quarta-feira, 29 de junho de 2016

Gordura abdominal: o que a causa e como eliminá-la

Mesclar exercícios cardiovasculares com a musculação e evitar alimentos com açúcar são orientações fundamentais

Se você não sofre com este problema, já deve, ao menos, ter ouvido alguém reclamar da “barriguinha”, geralmente, difícil de eliminar! Até mesmo algumas pessoas que passam por um emagrecimento, muitas vezes, se queixam que perderam medidas em todas as partes do corpo, mas ainda gostariam de perder mais um pouco de “barriga”.

A temida gordura abdominal pode incomodar qualquer pessoa, independentemente da idade. Costuma gerar um desconforto um pouco maior nas pessoas mais vaidosas.

Algumas pessoas acreditam que as mulheres têm mais “tendência” a acumular este tipo de gordura do que os homens. Mas, de acordo com Felipe Rocha, profissional de educação física da Just Fit, isto não é verdade. “Tanto no homem quanto na mulher existe o acúmulo de gordura abdominal por causa dos maus hábitos alimentares e sedentarismo. O homem, por ter uma característica androide, pode localizar mais a gordura no abdômen; e a mulher, por ter a característica ginoide, pode localizar mais a gordura na região do quadril e membros inferiores. Mas a variedade dos biótipos do ser humano pode inverter ou mesclar tais fatores”, destaca.

Causas do acúmulo de gordura no abdômen
A nutricionista funcional Helouse Odebrecht ressalta que, fisiologicamente, o corpo feminino tem um percentual de gordura superior ao corpo masculino. “Mas isso é uma questão biológica natural. Isso porque a mulher tem depósitos de gordura, por exemplo, para produção de leite, devido a suas estruturas corporais, hormônios, gestação e outras particularidades que diferem o homem da mulher. Mas o que define o acúmulo de gordura abdominal são os hábitos e alterações metabólicas”, diz.

Helouse frisa que o acúmulo de gordura visceral/abdominal está ligado a maus hábitos de vida, como os citados abaixo:

Sedentarismo;
Consumo excessivo de carboidrato, açúcar;
Consumo calórico maior do que o gasto calórico;
Má qualidade da dieta;
Desequilíbrio metabólico (alterações hormonais, falha no sono, estresse);
Desequilíbrio da bioquímica do corpo (colesterol alterado, diabetes, ou glicose alta, triglicerídeos alto).

A boa notícia, porém, é que, melhorando tais hábitos e estando sempre atenta à sua saúde, é possível diminuir a gordura abdominal e/ou evitar seu acúmulo. Abaixo você confere uma série de dicas dos profissionais para alcançar estes objetivos.

8 passos para eliminar a gordura abdominal

1. Mesclar exercícios cardiovasculares com a musculação: Rocha destaca que mesclar a rotina de exercícios cardiovasculares com a musculação potencializará o gasto calórico e otimizará o metabolismo do indivíduo.

2. Fracionar a alimentação: “ou seja, fazer as três refeições principais, café da manhã, almoço e jantar e lanches intermediários, não ficando mais de quatro horas em jejum. Assim, o seu organismo recebe nutrientes necessários para atividades diárias e não armazena gordura. Porém, as refeições devem ser equilibradas e atender às necessidades”, destaca Helouse.

3. Evitar produtos industrializados: a nutricionista explica que eles são ricos em gordura vegetal e/ou açúcar e/ou adoçante e aditivos químicos, como conservantes e corantes, que são toxinas ambientais e podem desregular o metabolismo.

4. Evitar açúcar: Helouse lembra que é fundamental evitar a adição de açúcar e também alimentos que o contenham em sua composição.

5. Consumir fibras: “elas reduzem a absorção de glicose. Como aveia, chia, amaranto, quinoa, linhaça, arroz integral, frutas e vegetais variados”, diz a nutricionista.

6. Evitar bebidas alcoólicas e refrigerantes: Helouse lembra que é fundamental evitar estes tipos de bebida.

7. Dormir bem: “ter boa noite de sono e não dormir muito tarde (até 23h é o recomendado)”, destaca Helouse.

8. Ingerir líquido: “de preferência, água ou chás sem adoçar”, diz a nutricionista.
“Para reduzir o acúmulo e excesso de gordura abdominal são necessários: uma alimentação equilibrada, com cereais integrais, frutas e vegetais distribuídos ao longo do dia; consumo de fibras como aveia, linhaça, chia nas preparações; ingestão de água, boa noite de sono e prática de exercícios físicos frequentes”, resume Helouse.


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