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sábado, 23 de julho de 2011

Proteja as crianças contra os acidentes domésticos


Crianças são verdadeiros seres exploradores. Curiosos, mexem em tudo, sobem, descem, pulam, experimentam, cheiram, espiam… e, muitas vezes, sem noção do perigo, acabam vítimas de acidentes. Pois pasme: esse tipo de lesão não-intencional representa, segundo dados da ONG Criança Segura, a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, no total, mais de 5 mil crianças morrem e cerca de 110 mil são hospitalizadas anualmente devido aos acidentes, sendo que pelo menos 90% poderiam ter sido evitados.

O problema é sério, não é mesmo? Então, não se pode bobear. Anote algumas medidas preventivas sugeridas pela ONG Criança Segura para que a molecada possa brincar sem perigo.

1. Como proteger as crianças do afogamento:

- Um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças e adolescentes, onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os lugares sejam considerados rasos;

- Esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guarde-os sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças;

- Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”;

- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos;

- Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes.
Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos;

- Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água.

2. Bicicleta, skate e patins:

- Compre um capacete para a criança. Ele deve ter o selo do Inmetro como garantia de que passou por testes como brinquedo, pois não existem normas brasileiras de certificação de capacetes de bicicleta;

- Tenha certeza de que a criança está usando o capacete corretamente: centrado na parte de cima da cabeça e com as tiras ajustadas e afiveladas sob o queixo;

- Se a criança está relutante em usar o produto, deixe que ela escolha o próprio capacete com a cor e o estilo que achar melhor, e converse com ela sobre a segurança que o capacete promove. Dessa forma, ela não vai tirar o capacete quando o adulto não estiver por perto;

- Para andar de bicicleta, as crianças devem sempre usar sapatos fechados e evitar cadarços folgados ou soltos;

- A brincadeira com a bicicleta deve acontecer em locais seguros, como parques, ciclovias e praças, fora do fluxo de carros e longe de piscinas e sacadas;

3. Envenenamento e intoxicação:

- Guarde todos os produtos de higiene e limpeza, venenos e medicamentos trancados, fora da vista e do alcance das crianças;

- Mantenha os produtos em suas embalagens originais. Nunca coloque um produto tóxico em outra embalagem que não a de origem. Isso pode confundir a criança;

- Saiba quais produtos domésticos são tóxicos. Produtos comuns, como enxaguantes bucais, podem ser nocivos se a criança engolir em grande quantidade;

- Dê preferência a embalagens com tampas a prova de abertura por crianças. Essas tampas de segurança não garantem que a criança não abrirá a embalagem, mas podem dificultar bastante, a tempo de que alguém intervenha;

- Nunca deixe produtos venenosos sem atenção enquanto os usa;

- Não crie novas soluções de limpeza misturando diferentes produtos designados para outro fim. Esta nova mistura pode ser nociva e mais tóxica;

- Sempre leia os rótulos e bulas e siga corretamente as instruções para dar remédios às crianças baseando-se no peso e idade. Use apenas o medidor que acompanha as embalagens de medicamentos infantis;

- Nunca se refira a um medicamento como doce. Isto pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer. Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomar medicamentos na frente delas.

Fonte: Revista Mães e Filhos