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domingo, 1 de março de 2020

Nossas células também envelhecem? Veja quais nutrientes ajudam a minimizar o processo


Alguns aminoácidos podem ajudar na proteção contra os danos causados pelos radicais livres

Ao longos dos anos, nossas células passam por uma série de alterações que podem acelerar o processo de envelhecimento celular e predispor o aparecimento de algumas doenças. Diversos fatores estão por trás desse processo e podem acelerá-lo, como a poluição e o tabagismo que, por sua vez, podem causar o excesso dos tão conhecidos radicais livres1.

Ainda que envelhecer seja um processo natural, a boa nutrição é uma grande aliada na hora de proteger a saúde das células. Isso porque, durante o envelhecimento, a nutrição pode ficar prejudicada, já que a capacidade de ingerir, digerir, absorver e metabolizar os nutrientes diminui. Portanto, a atenção com a alimentação deve ser redobrada2.

Alguns nutrientes como as vitaminas C e E, por exemplo, são importantes antioxidantes para combater o excesso de radicais livres, reduzindo seu impacto negativo sobre a célula e contribuindo para a melhora do seu funcionamento3. Veja abaixo como funciona o processo de envelhecimento celular e como o adequado aporte nutricional pode ajudar a evitar doenças.

Glutationa, o antioxidante das células
Para entender melhor, os radicais livres são moléculas formadas durante os processos metabólicos que ocorrem naturalmente no nosso corpo, como a respiração celular, por exemplo. O problema é que, quando eles são produzidos em excesso, podem gerar o chamado estresse oxidativo, que está associado a inúmeras doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e até mesmo Alzheimer1.

O estresse oxidativo pode ser reduzido pela ação dos famosos antioxidantes, que reagem com os radicais livres, neutralizando essas moléculas. A glutationa, por exemplo, é o principal antioxidante natural das células e atua em diversos processos do corpo, tendo um papel chave na proteção celular4.

A glutationa é formada por três principais nutrientes: ácido glutâmico, cisteína e glicina, que são produzidos pelo corpo e também encontrados em alimentos fontes de proteínas5. Entretanto, a cisteína e a glicina podem se encontrar reduzidas em pessoas idosas e com doenças crônicas como diabetes, por exemplo. Quando deficientes no organismo, a produção de glutationa é prejudicada e, portanto, as células ficam menos protegidas e mais expostas à ação dos radicais livres, já que o efeito antioxidante fica comprometido6.

Outros nutrientes presentes nos alimentos que também participam da defesa antioxidante do organismo são as vitaminas B27, E e C, e os minerais zinco e selênio, todos antioxidantes que auxiliam nesse processo (ou mecanismo)8.

Como a alimentação pode ajudar a proteger as células?
Quando a alimentação é inadequada e deficiente em nutrientes importantes para o corpo, pode haver danos à saúde e piora na qualidade de vida. É por isso que é importante ter uma alimentação variada, com nutrientes que tenham propriedades antioxidantes e que ajudem a estimular o processo de proteção natural do organismo8.

Entre a população idosa há uma série de fatores que podem prejudicar a ingestão adequada de nutrientes, como: doenças crônicas, consequências do uso de medicamentos, alterações da mobilidade, dificuldades em se alimentar e até mesmo a depressão2. Portanto, é preciso encontrar soluções para auxiliar na promoção da qualidade de vida e envelhecimento saudável.

A Nestlé Health Science desenvolveu a primeira solução em nutrição celular que ajuda a manter as células protegidas à medida que envelhecemos. Nutren Celltrient Protect contém uma combinação exclusiva de glicina e cisteína, aminoácidos que compõem a glutationa, o principal antioxidante intracelular, além das Vitaminas C, E e B2 (riboflavina) e dos minerais zinco e selênio, antioxidantes que auxiliam na proteção dos danos causados pelos radicais livres.


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Maioria das brasileiras só descobre o câncer de mama no autoexame


Levantamento realizado no Rio de Janeiro mostra que mulheres flagram a doença apenas quando sentem caroços ou outras alterações nos seios. Por quê?

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou uma pesquisa com 405 pacientes cariocas com tumores nas mamas. Os dados apontam que 66,2% detectaram o problema sozinhas, ao perceber que algo não estava bem no peito. Os principais sintomas relatados foram presença de caroços (89,6% das vezes), seguido por dores (20,9%), alterações na pele (7,1%), saída de secreção no mamilo (5,6%), mudanças no formato da mama (3,7%) e outras alterações no mamilo (2,6%).

A mamografia e outros métodos de imagem só revelaram a enfermidade em 30,1% das mulheres, enquanto 3,7% receberam o diagnóstico na consulta com o médico. Se por um lado isso reforça a importância de ficar atento aos sinais que o corpo dá, por outro denuncia a falta de estrutura básica para atender a população no sistema público de saúde — mesmo que seja para realizar testes de checkup importantes para encontrar doenças em seus estágios iniciais. Veja: o autoexame geralmente só é capaz de notar nódulos e malformações que já ultrapassaram 1 centímetro de extensão, o que complica o tratamento e reduz as chances de sucesso.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) divulgou uma nota com uma análise dos achados desse estudo — segundo ela, a alta taxa de diagnósticos feitos pelo toque nos seios decorre do baixo acesso às mamografias. “Em seus estudos, a Rede Goiana de Pesquisa em Mastologia, em conjunto com a SBM, mostra que menos de 25% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram a mamografia pelo Sistema Único de Saúde em 2015”, afirma o informativo. “O Estado não pode repassar à brasileira o ônus de sua inoperância na realização de mamografias”. A entidade reforça ainda que passar pelo exame é um direito constitucional de todas aquelas que passaram dos 40 anos.


Atualmente, existe uma grande polêmica sobre a idade ideal para começar a se submeter a mamografia, o método mais indicado para diagnosticar a doença em sua fase inicial. Enquanto o Inca e a Organização Mundial da Saúde estabelecem que mulheres entre 50 e 69 anos precisam passar pelo checkup a cada dois anos, a SBM, a Sociedade Brasileira de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia acreditam que o teste deva ser iniciado antes, a partir dos 40 anos — e uma vez a cada 12 meses. As recomendações mudam se há histórico de câncer de mama na família: aí é importante passar pelo laboratório mais cedo. Diante da controvérsia, consulte seu médico para saber quando pedir a avaliação.

Confira abaixo a nota completa da Sociedade Brasileira de Mastologia

A Sociedade Brasileira de Mastologia reitera que a mamografia no Brasil é um direito de toda mulher acima dos 40 anos de idade. Deve ser lembrado que a mamografia não funciona isoladamente e, eventualmente, pode falhar. Ainda assim, é o único método que demonstrou reduzir a mortalidade por câncer de mama.

Os casos que acontecem no Brasil, nos quais a mulher descobre o seu próprio nódulo, se deve ao baixo índice de acessibilidade à mamografia pelo SUS. O Estado não pode repassar à mulher brasileira o ônus de sua inoperância na realização de mamografias. O baixo número desses exames realizado no Rio de Janeiro pelo SUS em 2015 (15,3%), em mulheres de 50 a 69 anos, demonstra que elas não estão tendo seu direito garantido, apesar da lei. É isso que reflete a pesquisa anunciada pelo INCA, ou seja, por não fazerem mamografia, as mulheres detectam o câncer pelo autoexame.

Em seus estudos, a Rede Goiana de Pesquisa em Mastologia, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Mastologia, mostra que menos de 25% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2015.
Os estudos também confirmam as pesquisas divulgadas no Canadá e no Reino Unido, que revelam que a mamografia realizada entre 40 e 49 anos pode reduzir a mortalidade, considerando que, se feita anualmente, pode oferecer maior chance de cura e maior sobrevida para as mulheres que tiveram o infortúnio de desenvolver câncer de mama.

Hoje, ¼ das 58 mil mulheres que desenvolverão o câncer de mama no Brasil neste ano estarão entre 40 e 49 anos. Considerando que é um direito constitucional da mulher brasileira fazer a mamografia, a SBM recomenda que o exame mamográfico seja feito anualmente a partir dos 40 anos. E mais. Recomenda que a mulher possa e deva se autoexaminar, uma vez que conhecer o próprio corpo faz parte da obrigação de cada indivíduo. Esses fatos mostram que é fundamental o estado prover mamografia para todas as mulheres acima de 40 anos e que pontes possam ser construídas evitando que o peso recaia sobre os ombros da mulher brasileira.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O que a língua diz sobre sua saúde

O músculo pode revelar sinais de que o organismo não está bem. Saiba quais são os mais comuns e previna-se!

O aspecto da língua pode indicar que o corpo não está tão saudável como parece. Fazer diagnósticos por meio dela é uma técnica milenar, mas continua sendo estudada em diversos países, inclusive no Brasil. “A língua identifica o processo, não necessariamente a doença, mas também pode fazê-lo, se o adoecimento estiver muito acentuado”, explica Gislaine Cristina Abe, neuropediatra e acupunturista (SP).

“Podemos diferenciar por meio do órgão se o processo é crônico ou agudo, identificar situações de risco iminente de vida, ou diferenciá-los de outros processos menos agressivos, ajudando na escolha da conduta terapêutica”. Para isso, são avaliados aspectos de cor, saburra, movimento, tamanho, presença de manchas e pontos vermelhos. Confira algumas situações fáceis de serem identificadas e que podem indicar a necessidade de uma consulta médica.

Saiba quais sinais o órgão dá

A alteração no aspecto da língua indica um processo, não necessariamente uma doença. Confira:

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/o-que-a-lingua-diz-sobre-sua-saude/5549/ - por Marília Alencar  - Texto Priscila Pegatin / Foto: Shutterstock 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

5 coisas que suas unhas te avisam sobre sua saúde

Unhas crescem a partir de uma raiz em sua cutícula. Quando esta raiz produz novas células, empurra as mortas para cima, formando as unhas.

Se você ver qualquer coisa anormal nas suas, como alteração de cor, por exemplo, isso pode significar que algo de errado está acontecendo em seu corpo.

Mas sem desespero. Afinal, como uma série de outros sintomas, alterações nas unhas podem ser devidas a muitos fatores. Não assuma o pior de cara. Se você está preocupado com algo, procure um médico.

Linhas de Beau
Linhas de Beau são sulcos horizontais em suas unhas, que parecem ondas. Elas se formam quando seu corpo para de produzir novas células por um tempo. Quando volta a produzi-las, a raiz volta a empurrar as unhas normalmente, mas deixa uma reentrância que marca o local onde “empacou” temporariamente.
Mas por que o corpo parou de produzir novas células na raiz da cutícula, em primeiro lugar? Provavelmente, porque não estava recebendo nutrientes suficientes de sua corrente sanguínea, o que pode indicar uma infecção ou doença. Nesses casos, o corpo muda seu fluxo de nutrientes, tirando-o de atividades de baixa prioridade (como o crescimento de unhas) para aumentá-lo em atividades de alta prioridade como… não morrer.

Psoríase de unha
A psoríase pode se manifestar em várias partes do corpo. No caso da ungueal, surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas nas unhas. Essa inflamação na raiz da cutícula faz com que novas células cresçam de forma irregular.
Além da psoríase, tais depressões e manchas podem ser um sinal de outras doenças de pele, como eczema.

Unha azul
Quando está frio, já reparou que sua unha fica azul? Isso é porque não tem oxigênio suficiente chegando a suas extremidades. Mas outras condições também podem deixar sua unha dessa cor. Doenças respiratórias, como asma, por exemplo, também reduzem o fluxo de oxigênio no corpo.
Unha azul ainda pode sugerir doença de Raynaud, uma condição que afeta o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo humano quando submetidas a uma mudança de temperatura ou estresse.

Onicomicose
As micoses das unhas ou onicomicose são causadas por infecção de fungos. Elas se desenvolvem principalmente em ambientes úmidos e quentes. Normalmente, tornam as unhas amareladas. Podem fazê-las cheirar mal também.
Unhas amareladas nem sempre significam micose, no entanto. A síndrome da unha amarela, por exemplo, é quando a raiz da cutícula produz novas células, mas muito devagar, então elas se empilham e ficam amareladas. Como no caso das linhas de Beau, essa disfunção na produção de células pode indicar algo de errado no corpo, como uma doença respiratória crônica ou problemas no sistema linfático (incluindo AIDS ou câncer).

Riscos marrons ou pretos
Riscos escuros na unha podem indicar problemas sérios, como melanoma subungueal, uma forma de câncer rara. Mas também pode não significar nada. Por exemplo, um estudo descobriu que 77% das pessoas com pele mais escura e mais de 20 anos têm um risco escuro na unha, o que sugere que isso é comum e nem sempre perigoso.
Por isso, vamos repetir: se você está preocupado com alguma coisa estranha que viu em suas unhas, não busque conselhos somente na internet. Nós não somos médicos. Para tirar dúvidas sérias, é melhor que você procure um. [LifeHacker]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-suas-unhas-podem-te-dizer-sobre-sua-saude/ - Autor: Natasha Romanzoti

domingo, 24 de maio de 2015

10 mudanças estranhas que ocorrem no corpo das grávidas

A gravidez muda bastante o corpo da mulher. Algumas dessas alterações físicas são óbvias, como o ganho de peso e a expansão da barriga, mas outras são menos conhecidas e podem pegar algumas de nós de surpresa. Conheça 10:

10. Tamanho e sensibilidade dos seios
Uma mudança que muitas vezes pega algumas mulheres grávidas de surpresa é o aumento no tamanho da mama. “O tamanho do peito de uma mulher e seu tamanho de sutiã podem mudar várias vezes durante a gravidez”, explica Kim Trout, parteira, enfermeira e professora de saúde da mulher da Universidade da Pensilvânia (EUA).
Os mamilos também podem ficar mais sensíveis ao toque. Para obter suporte adicional, algumas mulheres podem dormir com um sutiã de maternidade.
Além disso, as auréolas, a pele ao redor dos mamilos, podem escurecer e se ampliar no início da gravidez.
Por fim, os seios podem começar a vazar colostro, um líquido leitoso. Isto acontece normalmente durante o terceiro trimestre, mas pode ocorrer mais cedo.

9. Varizes nos genitais
Uma segunda mudança inesperada é varizes nos genitais. Geralmente, mulheres esperam varizes em suas pernas durante a gravidez, mas veias perto da vagina e vulva também podem inchar-se, geralmente no terceiro trimestre.
Embora veias inchadas nesta área possam ser desconfortáveis, elas tendem a desaparecer após o parto, segundo Trout.

8. Saúde bucal
Sangramento nas gengivas são uma queixa comum da gravidez, e podem deixar as mulheres abertas a infecções. Trout afirma que elas ficam mais suscetíveis durante a gravidez porque o sistema imunológico desacelera. “É muito importante manter a higiene bucal para evitar gengivite”, diz.
A enfermeira ainda explica que não é preciso ter medo de ir ao dentista durante a gravidez. Não há perigo em fazer raios-X dentais, desde que a barriga esteja devidamente protegida contra a radiação.

7. Cabelo e unhas
O estrogênio aumenta o comprimento da fase de crescimento dos folículos pilosos nas grávidas, muitas vezes resultando em um cabelo mais grosso e mais saudável.
Mas há uma desvantagem: o pelo não cresce mais só na cabeça. Ele pode aparecer em lugares indesejados também, tais como o lábio superior, estômago, costas e mamilos.
Como os níveis de estrogênio caem após o parto, as mulheres podem perder bastante cabelo, o que é normal. A maioria volta ao seu crescimento e textura de antes da gravidez dentro de quatro a seis meses após o parto.
Há também uma tendência das unhas de ficarem mais frágeis e macias, quebrando mais facilmente. Essas alterações podem ser resultado do aumento do fluxo sanguíneo para os dedos das mãos e pés, devido ao aumento dos níveis de estrogênio.
Mas não isso não representa um grande problema. Como o cabelo, as unhas também tendem a crescer mais rapidamente quando uma mulher está grávida.

6. Estrias
Alterações na pele são muito comuns durante a gravidez, mas as que tendem a ser mais incômodas para as mulheres são as estrias. Estas linhas arroxeadas ou rosadas são tipicamente vistas no abdômen, mamas ou coxas, e tendem a coçar.
Elas ocorrem mais frequentemente em mulheres obesas, que têm rápido ganho de peso durante a gravidez, ou que têm grandes fetos. Podem ser causadas por uma quebra de colágeno, tecido conjuntivo que suporta a pele, em áreas onde ela teve um crescimento rápido e esticou.
Trout recomenda a utilização de manteiga de cacau para ajudar a aliviar a coceira, mas observa que não há uma maneira conhecida de prevenir as estrias. A boa notícia é que elas normalmente encolhem após o parto, tornando-se menos perceptíveis.

5. Brilho da gravidez (e manchas da gravidez)
O “brilho da gravidez” é outra alteração de pele. A tez rosada pode ocorrer por causa do aumento da circulação sanguínea. Mas nem tudo é róseo quando se trata de alterações da pele durante a gravidez. Alterações pigmentares, como a “máscara da gravidez”, também conhecida como melasma ou cloasma, são uma ocorrência comum.
Essas manchas podem aparecer na face em volta dos olhos e sobre o nariz, devido a um aumento da melanina, um pigmento que dá cor à pele.
Além disso, a flutuação dos níveis hormonais podem produzir uma linha escura no meio do abdômen, do umbigo até o osso púbico. Conhecida como “linha nigra”, essa mudança é geralmente mais comum em mulheres com uma tez escura, e muitas vezes desaparece após o parto.
Alterações pigmentares também podem escurecer e ampliar sardas e verrugas durante a gravidez. Outra coisa que piora é a acne. Mudanças hormonais que fazem a pele secretar mais óleo são as responsáveis por isso.

4. Umbigo
Conforme o abdômen de uma mulher expande no final do segundo trimestre ou durante o terceiro, seu umbigo tende a “explodir”. Assim, um umbigo “para dentro” pode parecer um umbigo “para fora”, e um que já era mais externo salta ainda mais.

3. Temperatura corporal
As mulheres tendem a se sentir mais quentes e suar muito durante a gravidez, devido a um aumento da taxa metabólica e da atividade das glândulas sudoríparas. Trout recomenda que as mulheres usem roupas folgadas e bebam bastante água todos os dias.
Dá para saber se uma grávida está tomando água suficiente quando sua urina parece amarelo claro, mas não cor de chá. A enfermeira adverte que algumas vitaminas pré-natais podem deixar a urina com uma cor amarelo brilhante.

2. Articulações e ligamentos
Durante a primeira visita pré-natal de uma mulher, sua pélvis será examinada para decidir se é espaçosa o suficiente para deixar um bebê sair.
Mas a natureza também tem proporcionado uma maneira de ajudar a criar mais espaço dentro e ao redor da pelve de uma grávida, através da secreção de hormônios específicos da gravidez. Um deles, chamado de relaxina, também soltar as articulações e ligamentos. Isso pode levar a dor nas costas ou ao longo do nervo ciático.
A relaxina também é responsável pela caminhada alterada de uma grávida, resultante de uma barriga maior e um aumento da curvatura da coluna vertebral. Trout recomenda yoga para as mulheres grávidas, a fim de diminuir o desconforto corporal.

1. Pés
Algumas mulheres afirmam que seus pés chegam a crescer um tamanho de sapato durante a gravidez. O aumento de hormônios do crescimento pode ser a razão para isso.
Inchaço nos pés e tornozelos também pode ocorrer porque o corpo está produzindo fluidos extras que congregam nestes dois locais. [LiveScience]

domingo, 8 de fevereiro de 2015

7 alterações físicas que sua mente pode fazer em seu corpo

Não acredita no poder da mente sobre o corpo? É só pensar no efeito placebo. Ou todas as doenças estão na nossa cabeça, ou nossa cabeça é realmente capaz de curar doenças. De qualquer forma, esse é apenas um de muitíssimos fenômenos que provam que a mente é muito mais incrível que o corpo.

7. Se sua mente acreditar que você não está cansado, é como se você não estivesse cansado
Pesquisadores do Colorado College (EUA) mediram as ondas cerebrais de participantes enquanto eles dormiam. Também disseram aos participantes que a quantidade de tempo que eles gastavam em sono REM tinham um efeito enorme sobre seu descanso na manhã seguinte (o que não é verdade).
Em seguida, eles separaram aleatoriamente os participantes em grupos. Um grupo soube que tinha passado muito tempo no sono REM. O segundo grupo soube que teve uma má noite de sono, pois não passou muito tempo em REM (o que também não era verdade).
Devido ao efeito placebo, seria normal se as pessoas informadas de que não descansaram à noite começassem a bocejar imediatamente, independente da verdade. Mas o que realmente aconteceu foi mais surpreendente. Ambos os grupos fizeram testes cognitivos e os pesquisadores descobriram que, de alguma forma, o primeiro grupo teve um desempenho significativamente melhor. Só porque eles pensaram que tiveram um sono de qualidade, seus cérebros realmente começaram a trabalhar melhor.
Ou seja, não reclame de cansaço nas manhãs mais duras de trabalho. Tudo indica que você se sairá melhor se acreditar fielmente que dormiu bem.

6. Efeito placebo funciona até com animais
O ponto do efeito placebo parece ser a expectativa dos indivíduos – supor que o remédio vai funcionar é o que faz com que ele funcione.
Se o seu cão fica doente, você tem que enganá-lo para tomar remédio, geralmente escondendo-o em meio à comida. Por isso, pode-se presumir que a expectativa do cão é somente de comer algo incrível. Como poderia uma pílula de placebo funcionar para ele, se o bichinho nem sabe que está tomando uma?
A resposta é condicionamento. Aparentemente, a expectativa não precisa ser consciente. Um estudo feito com cães que apresentaram sinais de ansiedade de separação começou dando aos animais doses regulares de um medicamento real, o que foi eficaz. Quando os pesquisadores trocaram a medicação por um placebo, o tratamento continuou funcionando. Evidentemente, os pequenos cérebros dos cachorros ainda estavam fazendo uma espécie de conexão pavloviana entre o tratamento e o resultado, mesmo que os próprios cães não estivessem conscientes sequer de que estavam se tratando.

5. Pensamento positivo pode melhorar a sua visão
Muitos medicamentos placebo podem funcionar em condições um pouco nebulosas, por exemplo, um suplemento para reduzir a dor articular pode parecer eficaz simplesmente porque é difícil quantificar a dor. Mas como o efeito placebo poderia funcionar com coisas que são fáceis de quantificar, como a precisão da sua visão?
Quem tem uma visão normal provavelmente consegue ler os primeiros dois terços de um teste de visão (aqueles quadros com letras usados pelos oftalmologistas) muito bem.
Pesquisadores de Harvard resolveram criar novos testes de visão com letras ainda menores do que o usual e, em seguida, realizaram os testes em participantes que não sabiam disso. Como as pessoas esperavam ter dificuldade somente com o último terço do quadro, acabaram lendo corretamente as letras que eram muito pequenas até para uma pessoa com visão normal.
Os cientistas também descobriram que apenas inverter a ordem das letras no quadro, colocando as menores no topo e as maiores embaixo, teve um resultado semelhante, com mais pessoas sendo capazes de lê-las corretamente por causa da expectativa que já tinham de que o topo do quadro seria mais fácil de ler.
Mesmo o entorno das pessoas pode desempenhar um papel na precisão de sua visão. Em outro experimento, cadetes que associavam pilotos de caça com boa visão tiveram um desempenho substancialmente melhor em testes de visão quando estavam fingindo ser um em um simulador. Somente agir como alguém com boa visão foi o suficiente para enganar o cérebro dos cadetes a realmente ter boa visão.

4. Você pode enganar seu corpo a ficar em forma
Se você está tentando perder peso, sabe a importância de comer direito. Mas você tem um inimigo: um hormônio chamado grelina, que afeta sua fome e quão rápido seu metabolismo queima calorias. Quanto mais tempo você fica sem comer, mais os níveis de grelina aumentam, de forma que você fica com fome e seu metabolismo fica mais lento. Um combo Big Mac faz com que os níveis de grelina diminuam bastante rapidamente, mas uma maçã não. Então, uma das razões pelas quais pessoas obesas quase sempre ganham de volta o peso que perderam é que seus níveis de grelina nunca se ajustam.
Em um estudo, quando participantes beberam um milkshake com alto teor calórico, isso fez com que seus níveis de grelina caíssem mais do que quando receberam um milkshake de baixa caloria. Mas a boa notícia foi que o mesmo ocorreu quando os participantes apenas PENSARAM que tomaram o milkshake altamente calórico. O metabolismo acelerou e a fome foi embora. Do mesmo jeito, os participantes que acharam que estavam consumindo a opção mais saudável tiveram fome mais rápido e seus metabolismos ficaram mais lentos.
Ainda mais estranho foram os resultados de um estudo envolvendo grupos de empregadas de hotéis. Um grupo foi informado de que o seu trabalho no dia-a-dia servia como exercício físico. Só essa informação foi o suficiente para diminuir a pressão arterial, melhorar a gordura corporal e até mesmo ajudar as empregadas desse grupo a perder peso, apesar de nenhuma delas ter feito mais exercício do que o habitual. A única mudança foi mental.

3. Placebo pode funcionar mesmo que você saiba que é placebo
Um estudo que utilizou apenas placebos para tratar pacientes, informando-os do que eram, descobriu que o efeito pode funcionar mesmo que as pessoas saibam exatamente que não estão tomando um remédio real.
Os pesquisadores separaram dois grupos de pacientes com síndrome do intestino irritável e um deles recebeu um frasco de comprimidos nomeado “Placebo”, enquanto o outro não recebeu nada. O grupo do placebo ouviu uma explicação do médico de que aquilo não continha nenhum ingrediente ativo.
No grupo que não recebeu nenhum comprimido, apenas 35% dos pacientes relataram melhora após três semanas. No grupo que tomou conscientemente placebo, 60% relataram melhora.
Os pesquisadores acreditam que uma grande parte dos resultados se deveu ao fato de que os pacientes estavam bem informados sobre o próprio efeito placebo e o quão poderoso ele pode ser. Ou seja, sua crença no efeito placebo se tornou seu placebo.

2. Médicos prescrevem medicação real por seu efeito placebo
Se você ainda não está convencido de que o efeito placebo permeia todos os aspectos de sua vida cotidiana, considere isto: o efeito placebo não é causado apenas por placebos. De fato, alguns pesquisadores acham que ele tem um papel em praticamente todos os tratamentos médicos.
É difícil descobrir exatamente quanto benefício de um medicamento vem do seu efeito placebo, mas um estudo com a medicação para a dor Maxalt determinou que até metade do alívio sentido pelos pacientes foi, na verdade, resultado de suas expectativas e não do próprio medicamento. A eficácia de outros tratamentos, como os com antidepressivos, pode depender em até 80% do efeito placebo.
Os médicos sabem disso, e usam essa informação a seu favor. Um estudo de 2007 feito em Chicago, nos EUA, concluiu que cerca de metade dos médicos prescreviam tratamentos ou medicamentos inúteis na esperança de induzir um efeito placebo no paciente. Se o doente pensa que vai ajudar, o tratamento pode de fato ajudá-lo.
Isso funciona na direção contrária também. Uma pesquisa descobriu que pacientes que tomaram a medicação Finasteride e foram informados de que disfunção sexual era um possível efeito colateral tiveram duas vezes mais probabilidade de sofrer de impotência.
Ou seja, pode ser uma boa ideia pular a lista de possíveis efeitos colaterais dos remédios que você está tomando atualmente.

1. Quando mais caro é alguma coisa, melhor ela funciona
Uma medicação para a dor que custa R$ 50 a caixa é mais provável de ajudá-lo do que uma que custa apenas R$ 10, mesmo se ambos os comprimidos forem idênticos. Isso de acordo com um estudo feito pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) que concluiu que, como esperamos mais de coisas caras, nossos cérebros podem transformar essa expectativa em uma profecia autorrealizável.
Caso você esteja se perguntando, não, não funciona só com medicamentos. Um outro estudo descobriu que pessoas que pensaram que beberam uma bebida energética cara se sentiram mais alertas e desempenharam melhor em testes cognitivos do que aqueles que tomaram a mesma bebida, mas ficaram sabendo que ela estava com desconto.
E, enquanto não é nenhuma surpresa que as pessoas dizem preferir um vinho caro a um barato, mesmo que sequer saibam a diferença entre eles, quando pesquisadores mapearam cérebros de participantes de um estudo, verificou-se que os cérebros dos que tomaram o vinho que eles pensaram que era o mais caro de fato estavam “curtindo” mais a bebida. [Cracked]

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Problemas de pele? 5 sinais para você ficar alerta

O maior órgão do corpo, a pele, também costuma ser relacionado como uma vitrine da qualidade da saúde e do bem-estar geral de uma pessoa, uma vez que pode apresentar pistas sobre como vão os outros órgãos. De acordo com os dermatologistas, as alterações na pele, que são as mais variadas possíveis, às vezes podem ser os primeiros sinais de problemas mais sérios em outras partes do corpo.
Tanto que para Doris Day, dermatologista em um hospital de Nova York, nos Estados Unidos, os dermatologistas são como “detetives médicos” que estão sempre a procura de pistas do que está de fato acontecendo com um paciente.
Essencialmente, o que ela quis dizer é que problemas de pele geralmente não são simplesmente problemas de pele. Eles têm uma causa mais profunda e podem ser apenas um dos sintomas de casos médicos mais sérios.

Quando você detectar alguns desses sinais, talvez seja a hora de procurar um médico.

1. Erupções cutâneas e manchas na pele
Uma feridinha na pele pode ser uma problema maior que simplesmente estético. Em geral, uma erupção que não responde ao tratamento e é acompanhada de outros sintomas – como febre, dor nas articulações e dores musculares – pode ser um sinal de um problema interno ou infecção. Uma erupção também pode ocorrer devido a uma alergia ou sinalizar uma reação a um medicamento, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia (AAD).
Uma erupção na parte de trás do pescoço ou em torno dos braços, normalmente com uma cor ligeiramente mais escura do que o tom de pele normal da pessoa, é um sinal de que o paciente pode ter aumentado o risco de desenvolver diabetes do tipo 2, segundo a Dr. Day.
Menos comum, mas ainda preocupante, é a erupção aveludada – chamado acantose nigricans -, que pode ser um sinal de alerta de câncer em um órgão interno, como o estômago ou fígado, de acordo com a Mayo Clinic. Uma erupção roxa nas pernas que não responde à medicação também pode ser um sinal de infecção da hepatite C, alerta a Dr. Day.

2. Bronzeamento da pele e outras descolorações
Em pessoas com diabetes, um bronzeamento de pele pode ser um sinal de um problema com o metabolismo do ferro, de acordo com a dermatologista Doris Day. A coloração amarelada da pele, por outro lado, pode ser sinal de insuficiência hepática, e pode ocorrer junto com o amarelamento do branco dos olhos, conclui a médica.
Um escurecimento da pele – principalmente visível em cicatrizes e dobras da pele, bem como sobre as articulações, como cotovelos e joelhos – poderia ser um sinal de doença hormonal, como a doença de Addison, que afeta as glândulas supra-renais.

3. Novos crescimentos de pele
As pessoas que veem novos crescimentos de pele devem sempre prezar por um acompanhamento médico, uma vez que verrugas e coisas parecidas podem ser um sinal de câncer de pele, ou de alguma outra doença interna ou síndrome genética, de acordo com o AAD.
Por exemplo, formações amarelas nos braços, pernas ou nas costas poderiam ser uma consequência de altos níveis de triglicerídeos, sinalizando diabetes não controlada, dizem os especialistas.
O padrão de distribuição de espinhas também pode fornecer pistas sobre um problema de saúde subjacente. De acordo com a Dr. Day, nas mulheres, por exemplo, a acne que aparece principalmente ao longo da face inferior ou linha da mandíbula pode ser um sinal da síndrome do ovário policístico. Essa condição muitas vezes faz com que apareçam outros sintomas também, como alterações de peso, queda de cabelo e aumento do crescimento de pelos no rosto, conclui a médica.

4. Alterações nas unhas
Também de acordo com a dermatologista Doris Day, alterações na cor ou forma das unhas muitas vezes podem ser um sinal de problemas de deficiência de nutrientes ou no funcionamento dos órgãos. Por exemplo, alterações das unhas que se parecem com micose, na verdade, podem ser um resultado de psoríase nas unhas, mesmo que a condição afete tipicamente a pele. Pessoas que também têm dor nas articulações podem ter uma forma de artrite chamada artrite psoriática, alerta Day.
Além disso, problemas de fígado e problemas renais às vezes podem causar alterações na cor das unhas.

5. Mudanças na elasticidade da pele e ressecamento
Problemas de pressão arterial alta e rins, por vezes, acabam provocando um engrossamento da pela na perna, segundo a Dr. Day. Além disso, a pele muito seca, com coceira, pode ser um sinal de problemas hormonais, como uma disfunção da tiroide, completa ela.
Ainda de acordo com a Dr. Day, se você tiver mais de 30 ou 40 anos, não teve eczema quando criança e, de repente, sua pele ficou seca e com aspecto de quem está com eczema, isso poderia ser sinal de um problema hormonal como hipotiroidismo.
Pessoas com uma doença auto-imune chamada esclerose sistêmica podem sentir um inchaço e também endurecimento da pele. Em casos mais graves, isso pode resultar no endurecimento de órgãos internos, tais como os pulmões ou até o coração.
Por outro lado, a pele muito flácida e sedosa costuma ser um sintoma de uma doença rara do tecido conjuntivo, chamada cutis laxa, que por sua vez pode ser um sinal de cânceres no sangue, tais como o linfoma ou mieloma múltiplo, e pode progredir para afetar órgãos internos.
De qualquer forma, se você está com esse ou qualquer outro problema de pele, o melhor a fazer é procurar um especialista para avaliar seu caso. [LiveScience]

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Reconheça sete sinais inusitados para problemas cardíacos

Inchaço nas pernas, calvície e ganho de peso podem indicar alterações no coração

Se ele falhar, todo o resto imediatamente sentirá as consequências. Por isso o coração é o órgão mais nobre do corpo humano. Ele manda sangue para os tecidos do organismo, nutrindo, oxigenando e permitindo o bom funcionamento de todos eles. Mas os deslizes do dia a dia, mesmo que você nem perceba, geram uma sobrecarga ao coração e ele pode sentir as consequências do esforço em excesso.

Segundo dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis por, aproximadamente, 30% dos óbitos no Brasil, o que as torna a primeira causa de morte entre a população brasileira. Alguns fatores de risco como hereditariedade, doenças crônicas (obesidade, tabagismo) e maus hábitos, como sedentarismo e uma alimentação rica em gordura, favorecem as doenças do coração. Mas muita gente pensa que os sintomas de um problema cardíaco se resumem a dor no peito e falta de ar. Pelo contrário, uma lista de sinais inusitados pode indicar que algo não vem com o seu coração. Veja quais são eles:

Inchaço nas pernas e pés
"O enfraquecimento do músculo do coração, causado por uma insuficiência cardíaca, pode gerar o inchaço, principalmente nas pernas e nos pés", explica o cardiologista José Luiz Ferreira dos Santos, diretor de coordenação de Pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). O retorno de sangue das pernas e pés é dificultado pela gravidade, por isso esses membros costumam ser os mais acometidos. "O inchaço acontece porque o coração perde a força necessária para bombear o sangue adequadamente, o que acaba gerando a retenção de líquido", conta o especialista. Entretanto outras doenças como a insuficiência hepática, síndrome nefrótica (perda de proteína pelos rins), também podem causar inchaço.

Xantelasmas
Xantelasmas são depósitos de colesterol que aparecem com maior frequência nas pálpebras. O cardiologista José Luiz explica que essas pequenas bolsas amareladas podem estar associadas com anormalidades no metabolismo das gorduras, que acabam sendo depositadas na pele e na parede arterial. Assim, caso você tenha xantelasma, checar as taxas de colesterol é fundamental. "Níveis aumentados de colesterol são importante fator de risco para a doença das artérias do coração, chamadas de coronárias", explica.

Calvície
O cardiologista José Luiz Ferreira explica que já existem algumas publicações que relacionam a calvície com o risco cardíaco. A pesquisa de maior repercussão foi publicada em 2000 no periódico The Archives of Internal Medicine. O estudo analisou homens que estavam entre as idades de 40 e 84 anos de idade, seguindo-os por um período de 11 anos. Os homens portadores de calvície do tipo coroa (perda de cabelo no topo da cabeça) tinham risco de infarto maior e proporcional à evolução da calvície, ou seja quanto maior a progressão da calvície maior o risco para problemas nas artérias coronárias (os responsáveis por infartos). Mas o especialista afirma que é preciso cautela ao relacionar calvície e doença do coração, já que existem outros fatores que podem estar associados à perda de cabelo, como a própria genética.

Gengivite
Alguns estudos têm sugerido que a doença periodontal pode causar inflamação em todo o organismo, relacionando-se com o aparecimento da aterosclerose, o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos. "Porém, no momento, a consideração a ser feita é que alguém descuidado com sua saúde bucal, provavelmente também se descuida da sua saúde no geral", explica José Luiz. "A presença de fatores de risco como obesidade, alteração do colesterol, diabetes, pressão alta, sedentarismo e tabagismo, acabam por causar uma doença cardíaca".

Fazer mais xixi do que o normal durante a noite
Quem sofre com insuficiência cardíaca, cirrose ou qualquer outra doença que cause inchaço nas pernas, pode apresentar aumento da vontade de urinar a noite. "Isso acontece porque, ao se deitarem, a tendência é que o líquido em excesso nas pernas retorne ao sangue e esse excesso de água seja então eliminado pelos rins", explica José Luiz Ferreira. O cardiologista Luiz Castanho, do Spa Sorocaba, lembra que o aumento da frequência da micção também pode estar relacionado a problemas na próstata, desordens metabólicas - como diabetes - e até mesmo ao uso de medicação diurética.

Ganho de peso injustificado
"Os indivíduos portadores de cardiopatias graves - como a insuficiência cardíaca - sofrem retenção líquida, pois seus corações não conseguem manter o bombeamento de sangue adequado", explica o cardiologista Luiz Castanho, do Spa Sorocaba. Essa deficiência do músculo cardíaco dificulta a chegada normal do volume de sangue a ser filtrado pelos rins, o que causa o acúmulo de líquidos no corpo e, consequentemente o ganho de peso. Uma das maneiras de acompanhamento da doença para esses pacientes é a pesagem diária.

Tosse noturna
"O aparecimento de tosse no período noturno ocorre porque, se o coração não trabalhar direito, na posição horizontal, que tomamos ao nos deitar, haverá um aumento do retorno de sangue para os pulmões, o que aumenta a congestão pulmonar e estimula a tosse", explica o cardiologista José Luiz. Entretanto, não é só o coração que pode causar a tosse: alterações pulmonares, refluxo gastroesofágico e outras doenças também podem causar tosse.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/15644-reconheca-sete-sinais-inusitados-para-problemas-cardiacos - POR MANUELA PAGAN

sábado, 17 de março de 2012

Exercícios físicos alteram o DNA


Mutabilidade do DNA

Que os exercícios físicos ajudam a manter o corpo saudável já se sabe desde a Antiguidade.

Mas foi necessário um pouco mais de estudos para descobrir como os exercícios ativam o corpo para gerar esses benefícios.

E tudo parece começar em um lugar aparentemente insuspeito, normalmente tido como um código que nos torna o que somos, ao menos fisiologicamente - no DNA.

O fato é que fazer exercícios altera o DNA em poucos minutos.

Mutação instantânea

Embora o código genético básico permaneça o mesmo em reação às atividades físicas - você não sofrerá mutações anômalas por se exercitar -, as moléculas de DNA no interior das células musculares sofrem alterações não apenas químicas, mas também estruturais, de formas muito específicas.

Elas ganham ou perdem marcadores de grupos metil em sequências específicas e bem conhecidas do DNA.

As mutações no DNA induzidas pelos exercícios acontecem por meio das chamadas alterações epigenéticas.

E, segundo os pesquisadores, elas parecem estar na base de uma cadeia de eventos que responde pelos benefícios fisiológicos dos exercícios.

Metilação

Os experimentos mostraram que o DNA nas células musculares tem menos grupos metil - ou metilas - após os exercícios do que antes.

As alterações também envolvem áreas na superfície do DNA que funcionam como pontos de ancoragem para várias enzimas, os chamados fatores de transcrição.

"Já se sabia que os exercícios induzem alterações nos músculos, incluindo um incremento no metabolismo do açúcar e das gorduras. O que descobrimos é que a mudança na metilação vem primeiro," diz a Dra. Juleen Zierath, do Instituto Karolinska, na Suécia.

A metilação é um dos mecanismos da herança genética. As metilas funcionam como uma espécie de chave que ativa e desativa os genes.

As descobertas foram publicadas na revista Cell Metabolism.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicios-fisicos-alteram-dna&id=7540&nl=nlds

sábado, 14 de maio de 2011

Alterações do sono têm forte impacto no desempenho cognitivo


Sono e envelhecimento

Alterações do sono que ocorrem durante um período de cinco anos na idade adulta afetam fortemente a função cognitiva na terceira idade.

Homens e mulheres que tiveram variações no seu tempo de sono, passando a dormir menos do que 6 e mais do que 8 horas por noite, estão sujeitos a um declínio cognitivo acelerado.

Os efeitos verificados são equivalentes a um período de 4 a 7 anos de envelhecimento.

Dormir mais e dormir menos

As pessoas que passaram a dormir um adicional de 7 a 8 horas por semana tiveram menor pontuação em cinco de seis testes de função cognitiva, com a única exceção sendo o teste de memória verbal de curto prazo.

As pessoas que tiveram uma redução de 6 a 8 horas de sono por semana tiveram uma menor pontuação em três dos seis testes cognitivos - raciocínio, vocabulário e estado cognitivo global.

"O principal resultado do nosso estudo é que mudanças adversas na duração do sono parecem estar associadas com uma piora na função cognitiva em idade mais avançada," afirma a Dra. Jane Ferrie, da Universidade College London, no Reino Unido.

Sono de homens e mulheres

Os pesquisadores também descobriram que, nas mulheres, um sono de 7 horas de duração por noite esteve associado com a maior pontuação para cada teste cognitivo, seguido de perto por seis horas de sono noturno.

Entre os homens, a função cognitiva foi igual para aqueles que relataram dormir 6, 7 ou 8 horas por noite - somente durações menores do que 6 horas ou maiores do que 8 horas parecem estar associadas com menores notas nos testes cognitivos.
Embora os participantes em sua maioria fossem trabalhadores de escritório, o grupo de estudo abrangeu um amplo leque socioeconômico, com uma diferença de 10 vezes no salário.

Os pesquisadores ajustaram os efeitos da educação e da posição ocupacional devido à sua conhecida associação com o desempenho cognitivo.

O nível socioeconômico não responde por todas as associações observadas, indicando ou uma associação direta entre as alterações no sono e a função cognitiva, ou a uma associação mediada ou confundida por outros fatores além da educação e da posição ocupacional.

Importância do sono

Segundo os autores, um sono adequado e de boa qualidade é fundamental para a fisiologia humana e o bem-estar.

A privação do sono e a sonolência têm efeitos adversos sobre o desempenho, os tempos de reação, e problemas de atenção e concentração.

Além disso, a duração do sono está associada com uma vasta gama de medidas de qualidade de vida, tais como o relacionamento social, a saúde mental e física, e a morte precoce.

Fonte: Diário da Saúde