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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Descoberta peculiar: pança é mais sexy do que tanquinho


De acordo com um estudo encomendado pela franquia de academias americana Planet Fitness, o “corpinho de pai de família” não só é cada vez mais aceito, como é considerado até mais sexy do que um tanquinho para algumas pessoas.

Antes que você questione a “origem” deste estudo: a companhia pagou por uma pesquisa online conduzida pela Kelton Global que envolveu 2.217 americanos representativos do cenário nacional com 18 anos ou mais, com uma margem de erro de 2,1%.

E por que uma academia defenderia a famosa “pancinha de chope”? Porque o mundo está mudando e julgar as pessoas por sua aparência não é mais legal.

“Corpo de pai”
A Planet Fitness encomenda esta pesquisa há três anos.

De acordo com os resultados postados no website da empresa, mais homens com “corpo de pai” (isso seria uma pessoa que não é malhada, mas também não muito acima do peso) estão contentes com sua forma física este ano em comparação ao ano passado (79% versus 64%).

O que é mais importante é que os homens também responderam que ter esse tipo de corpo melhorou sua vida de alguma forma (72% versus 62%, em comparação com o ano passado) e que os deixou mais tranquilos (46% versus 37%).

Resultados
Entre os resultados mais interessantes, no entanto, estão aqueles sobre a “impressão” que a pança passa.

De acordo com a Planet Fitness, quase quatro a cada cinco homens e mulheres (78%) responderam que o “corpo de pai” era um sinal de um homem confiante em sua própria pele.

Mais surpreendentemente, talvez, 65% dos participantes disseram que o “corpo de pai” é atraente, 61% disseram que é sexy e 51% disseram que a pança é o novo tanquinho.

“Como sede da Zona Sem Julgamento, temos orgulho de oferecer um ambiente confortável para todos os nossos membros, independentemente do seu tipo de corpo”, disse Jamie Medeiros, vice-presidente de marketing da Planet Fitness ao Big Think. “A Planet Fitness está desafiando a todos, e não apenas aos pais, a ficarem confortáveis ​​em sua própria pele e aceitarem os outros por quem eles são”.

Saúde
Eu não participei da pesquisa, mas confirmo os resultados (se é que posso fazer isso): corpo de pai é ok, e em alguns casos é mais do que ok (se é que me entendem).

Vale lembrar, no entanto, que nem tudo é sobre aparência: o fator saúde precisa ser levado em conta.

Muitos estudos já mostraram que o formato do corpo, especificamente a quantidade de gordura na região da cintura, é um forte indicador do risco de mortalidade. Por exemplo, um estudo apontou que altos níveis de gordura na barriga, que é a gordura visceral, localizada entre os órgãos na cavidade abdominal, aumenta o risco de osteoporose.

Então, aceite-se e seja lindo como você é, mas lembre-se de consultar um médico e ter certeza de que tudo anda bem por debaixo de qualquer gordurinha que você tenha.


quinta-feira, 11 de abril de 2019

Padrão de beleza: está na hora de amar nosso corpo ao invés de escondê-lo


Quando uma mulher se olha por inteiro certamente ela reconhece suas próprias qualidades

Provavelmente você já deve ter vivido a experiência de observar seu corpo depois do banho ou numa troca de roupa diante do espelho. Nessa hora que você olha com mais atenção para a sua silhueta, suas características físicas e sinais, qual é a sua sensação? Você se sente satisfeita com o que vê ou se depara com um monte de defeitos?

Infelizmente grande parte das mulheres que estão lendo essa matéria devem ter se identificado com a segunda opção. Calma, você não está sozinha. O Relatório Global de Beleza e Confiança da Dove, feito em 2016, entrevistou cerca de 10.500 mulheres de 13 países. Dessas, apenas 4% se consideraram bonitas.

O estudo também mostrou que mais da metade das mulheres acreditam que são elas mesmas que fazem as maiores críticas à própria beleza. E 80% das entrevistadas concordam que toda mulher tem qualidades que a tornam bonita, mas têm dificuldade de enxergar a própria beleza.

A pesquisa mostra um número expressivo de mulheres descontentes com a própria aparência e, se formos olhar para as nossas vidas, podemos perceber que é muito comum que questões relacionadas à estética estejam presentes na vidas das mulheres. Mas você já se perguntou quando essas imposições estéticas começaram?

A resposta para a primeira pergunta é: elas sempre existiram. Para se ter uma ideia, já no período da pré-história, a escultura "Mulher de Willendorf" mostrava o corpo da mulher com formas robustas e arredondadas. Esse era o padrão de beleza da época, ele era valorizado porque passava a ideia de fertilidade. Como esse era o maior atributo que uma mulher podia ter, quem fosse assim era bonita.

No período da Grécia Antiga, o conceito de beleza tinha relação com a ideia de simetria e proporção. Sendo assim, de maneira simples, os corpos atléticos se encaixavam no padrão de beleza. O oposto disso se deu no período do Renascimento, no qual o padrão de beleza feminino consistia em apresentar cabelos compridos, seios fartos e curvas voluptuosas.

Dando um salto na história e indo para a segunda década do século 20, o sinônimo de sensualidade da época era justamente um visual mais minimalista, com cabelos curtos e curvas disfarçadas. Nas décadas seguintes, corpos curvilíneos, sarados, esguios, magro com curvas tiveram predominância no ideal de beleza feminino. A questão é que, por mais que o ideal de beleza tenha mudado ao longo da história, é bem verdade que nem todos se enquadravam nele e isso sempre trouxe consequências.

"De uma forma ou outra isso acaba afetando a todos, sendo que nós mulheres acabamos recebendo uma cobrança muito maior em corresponder a esse padrão. Ressaltando que esses padrões estabelecidos e cobrados se manifestam de diferentes formas e não se limitam a imagem corporal, mas também estão direcionados as vestimentas, comportamentos, aos modos de vida", explica a psicóloga clínica Bruna Morgana Giraldi Barão.

É importante dizer que a partir do século XX a cada mudança de década os padrões de beleza passaram por modificações expressivas. Por exemplo, no livro "Moda do Século", o autor François Baudot explica que na primeira década o ideal de corpo feminino eram as mulheres com quadris largos e cintura fina. Em 1920, a beleza estava nos corpos mais longilíneos e andróginos, quase sem curvas.

Logo, pode-se imaginar que uma mulher que estava dentro do que era considerado bonito por volta de 1910, provavelmente não se sentiria tão bem com seu corpo alguns anos para frente. E olha que nessa época não tinha Instagram ou Facebook para escancarar as tendências estéticas a todo momento.

Padrões não consideram a diversidade
Ao longo da história da humanidade, diferentes fatores influenciaram a criação de padrões estéticos. Por exemplo, no período da pré-história a figura de proporções avantajadas da ?Mulher de Willendorf? era valorizada devido a uma relação que aquele biotipo tinha com a fertilidade. Assim como nos anos 20 era comum que as mulheres que trabalhavam optassem pela praticidade e, com isso, foi atribuído a elas um visual mais próximo do masculino, com calças, camisas e casacos retos.
Além disso, a posição social, moda, mídia e até mesmo a religião já serviram de pilar para ditar padrões estéticos. O problema é que em nenhum ou em quase nenhum momento essa padronização levou em consideração os corpos das mulheres. Em outras palavras, durante todo tempo tentaram dizer às mulheres o que era ou não considerado belo, mas essa definição não ponderou a diversidade de biotipos, contextos sociais, culturais e gostos de cada uma. Sendo assim, como encaixar o corpo feminino em algo que não foi instituído a partir do corpo feminino?
No livro "O Mito da Beleza", Naomi Wolf explica que "o mito da beleza mutila o curso da vida de todas. E o que é mais instigante, a nossa identidade deve ter como base a nossa 'beleza', de tal forma que permaneçamos vulneráveis à aprovação externa, trazendo nosso amor-próprio, esse órgão sensível e vital, exposto a todos".
De acordo com a psicóloga clínica Eliza Guerra especializada na construção da autoestima e autoconhecimento, é como se nosso corpo fosse um objeto do olhar e do prazer do outro. ?Isso fez com que as mulheres não tivessem durante muito tempo autonomia em relação ao próprio corpo?, explica.

Padrão de beleza e consumo
É comum que as atrizes, modelos e influenciadoras digitais sejam vistas, muitas vezes, como parâmetro de beleza. Por trás de toda essa imagem é comum que hajam diferentes produtos, cirurgias, tratamentos estéticos e atividades físicas que contribuam para que elas alcancem esse ideal de beleza.
Sendo assim, quando uma mulher se identifica ou admira uma atriz, modelo ou influenciadora, ela se interessa pelas técnicas e procedimentos que foram usados pela famosa. Quem nunca copiou o estilo de uma atriz que admirava ou quis ter o mesmo corte de cabelo de uma cantora?
Com a ascensão das mídias sociais essa visibilidade passou a ser instantânea e acessível a todo momento. A psicóloga Bruna explica que toda essa exposição incita a mulher a se recriar de acordo com o modo ou estilo de vida que lhe é apresentado.
Logo, a ideia que se vende é que é possível ter ou ao menos se aproximar do padrão estético, contanto que se pague por isso.

Beleza editada
As redes sociais são meios de promover não apenas nossa autoimagem, mas sim a imagem que queremos passar aos outros. Sendo assim, é comum usar recursos como filtros, comandos que corrigem imperfeições e até dão a impressão de que se está maquiada. Dificilmente são publicadas na linha do tempo imagens que não valorizam a beleza de cada um.
A psicóloga clínica Eliza Guerra explica que é muito comum as pessoas se esquecerem do uso desses recursos quando veem as fotos de outras pessoas. Ou então, mesmo que a foto não tenha muitos retoques, pode-se acreditar que aquela pessoa com a foto perfeita, o corpo malhado e o cabelo sedoso é assim o tempo todo ou chegou a esse resultado sem nenhum esforço ou investimento financeiro.
A vida publicada nas redes sociais não necessariamente condiz com a realidade. Eliza conta que existe o ângulo da foto, sombra, luz, posição da câmera, maquiagem, filtros e outros recursos que possibilitam que se consiga imagens dignas de muitos likes e curtidas.
Querer tirar fotos bonitas não tem problema. A questão é que essa suposta perfeição das redes sociais de certa forma também aumenta a cobrança entre as mulheres no mundo real. "Gera um senso de insatisfação constante, pois não condiz com a realidade. É praticamente impossível atingir o padrão de corpo, imagem e cabelos que vemos nas redes sociais. A sensação que dá é a de que nunca vamos ser boas os bastante", explica.

Uma questão que não poupa ninguém
Talvez você pense que essas inseguranças em relação à própria beleza se manifestem apenas nas mulheres comuns. Na verdade, as famosas, muitas delas tidas como ícone de beleza, já declararam publicamente que também têm suas inseguranças.
Celebridades como Beyoncé, Kim Kardashian, Gisele Bündchen, Bruna Marquezine, Anitta entre outras já disseram que foram afetadas e se sentiram inseguras em relação à própria aparência. Não é à toa que tantas delas fazem plásticas, se submetem a tratamentos estéticos e dietas a fim de conquistar e manter um padrão estético.
Isso significa que nenhuma mulher deveria se preocupar com a vaidade e abandonar todo e qualquer atitude em relação à própria aparência? Claro que não. Mas é importante ter em mente que certos conceitos foram construídos e têm sido sustentados há anos. E que, na tentativa de pertencer a esses padrões, muitas mulheres têm sua autoestima abalada e sua autoimagem reduzida a defeitos estéticos. É tempo de apurarmos nossos filtros, não os de imagens nas redes sociais, mas nossos critérios, e vermos que nem tudo que é apresentado para nós em relação à beleza é real e nos convém.

Um preço caro às mulheres
Não é exagero dizer que os padrões estéticos podem ser ferramentas cruéis para as mulheres. Afinal, durante muito tempo fizeram com que o público feminino acreditasse que era necessário adequar o próprio corpo a modelos que não levavam em consideração as necessidades da mulher. Ao mesmo tempo também predominou a ideia de que para que a mulher merecesse ser amada ela precisaria atender aos requisitos de estética e comportamento de sua época.
"Em virtude de toda essa ditadura da beleza, a mulher vivenciou um vazio existencial, perdendo o que lhe é original e vivendo em torno daquilo que lhe é ditado", lembra Bruna. Segundo ela, isso resultou em inúmeras mulheres infelizes com o próprio corpo, com o reflexo que veem no espelho, não reconhecendo quais são suas verdadeiras necessidades e desejos, chegando ao ponto de não conseguir encontrar nenhuma característica positiva em si mesma.
E não para por aí, o fato de a mulher não conseguir ter um corpo dito como ideal, seja por motivos financeiros, genéticos ou pessoais, pode alcançar níveis extremos, como o desenvolvimento de uma bulimia ou anorexia.

Uma nova relação consigo mesma
A verdade é que ser mulher nunca foi algo fácil. Junto com as imposições estéticas há diversos acontecimentos que fizeram e ainda fazem com que as mulheres fossem menosprezadas na sociedade. A diferença de salários, a desconfiança dos outros em relação à capacidade de ocupar cargos de destaque, a ausência de oportunidade, o preconceito do mercado de trabalho com mulheres que são mães, o racismo que objetifica mulheres negras, indígenas e orientais e a violência física e psicológica que se manifesta em diferentes níveis, mas que traz consequências dolorosas.
É tempo de as mulheres olharem para si com mais compaixão, respeito e consideração por sua individualidade. Esse é o primeiro passo para construir uma relação saudável com a própria estética. Não tem a ver com cosméticos, medidas corporais, procedimentos milagrosos e sim com reconhecer o próprio valor de cara limpa e peito aberto.
Primeiramente é importante lembrar que cada mulher é única, tem sua própria história, repertório, desejos, genética e valor. Esses e tantos outros componentes fazem parte de uma mulher. Reduzir o corpo feminino a medidas e curvas é desumano.
"Somo capazes de deixar de lado as neuroses em relação ao tipo físico e parar de se comparar com esses padrões. Além disso, é preciso desenvolver o autoconhecimento e colocar em prática o amor próprio, ao invés de focar nas críticas e defeitos, buscar dar ênfase às qualidades, e admirar todas as coisas positivas", diz Bruna.

Um novo olhar para o corpo feminino
Ao conhecer os próprios gostos, valorizar a ancestralidade, entender o que faz bem e o que não faz, é possível que a mulher se sinta mais inteira, completa e capaz de tomar decisões que sejam benéficas para ela. Esses ganhos também podem se refletir na aparência, só que agora a motivação é outra. O que antes era busca por uma aprovação dos outros, agora é autocuidado e amor próprio.
"Com isso, no momento que a mulher ver sua imagem refletida no espelho, ela terá mais facilidade em se perceber, conhecer os aspectos que lhe fazem diferentes e, ao invés de tentar escondê-los, valorizá-los. Entender que por mais que os padrões estéticos se modifiquem, ela pode se sentir bonita em qualquer época", conta Eliza.
É claro que vão haver momentos em que a vaidade e a autoestima vão ser afetadas. Mulheres são seres humanos e nem todas as construções sociais são simples de serem derrubadas, mas têm muitas mulheres trabalhando para isso todos os dias e, por mais que às vezes a gente caia, ainda somos capazes de ficar de pé.


domingo, 12 de junho de 2016

5 passos para tornar seu organismo (e aparência) 5 anos mais jovem

Se você se preocupa demais com cremes e tratamentos de beleza para parecer mais jovem, mas ignora a importância de bons hábitos e alimentação equilibrada, saiba que, além de comprometer a saúde, ainda comete erros que tornam inúteis qualquer intervenção meramente estética.

Se você acredita que a verdadeira beleza vem de dentro para fora, precisa então saber como colocar a ideia em prática, seguindo 5 passos para tornar seu organismo (e aparência) 5 anos mais jovem, segundo especialistas ouvidos por uma reportagem publicada no site do jornal “Daily Mail”:

1. Evite o consumo excessivo de açúcar. Além de ter efeito viciante, ele atrapalha a dieta, é fonte de diversos problemas de saúde, como diabetes e obesidade, e ainda causa estragos na pele. Por aumentar o hormônio insulina, o alimento pode provocar aparecimento de espinhas e reduzir a elasticidade da pele.

2. Aposte em alimentos ricos em ômega-3 que, além de contribuírem para a saúde do cérebro, coração e olhos, ainda desempenham papel fundamental na estrutura e aparência da pele por proteger as células, controlar inflamação e minimizar os danos dos raios solares na cútis.

3. Antioxidantes funcionam como protetores da pele, limitando a produção de radicais livres, os principais culpados por danificar nossas células, provocando envelhecimento precoce. E saiba que pode garantir os benefícios consumindo alimentos ricos em vitamina C, um dos mais poderosos antioxidantes naturais.

4. O zinco desempenha diversas funções no corpo, está envolvido em muitos processos biológicos e, quando deficiente no organismo, pode até atrapalhar a saúde da pele, já que é necessário para o crescimento celular normal. O nutriente pode ser encontrado em alimentos como aveia, sementes de abóbora, ovos, ostras e ervilhas.

5. As proteínas são essenciais para a reparação de tecidos e para a construção de novas camadas de pele, além de serem necessárias para a substituição de as células mortas. Em média, uma mulher precisa de 1g de proteína por quilo de peso corporal por dia, então aposte em alimentos como carnes, ovos, lentilhas, entre outros.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O que torna uma pessoa atraente?

Um novo estudo garante: a atração que sentimos uns pelos outros depende mais do conjunto do que vemos do que de partes separadas. Mais do que isso: a forma como nos movimentamos é tão importante quanto a aparência. É o que diz o professor da Queen’s University do Canadá, Nikolaus Troje, especialista em Psicologia e Biologia. Ele acredita que é a coerência de toda a aparência em vez da atratividade das partes que nos seduz.

 “A maioria dos trabalhos anteriores sobre a atratividade focava no efeito de elementos isolados”, diz. “O presente estudo demonstra como é importante que essas características se encaixem bem”.

Os participantes do estudo foram apresentados a pontos de luz esquemáticos que retratavam uma pessoa usando 15 pontos em movimento. A representação transmitia tanto as características individuais dos movimentos de uma pessoa quanto sua forma corporal individual.

A equipe do Dr. Troje isolou estas duas áreas e, separadamente, mediu a atratividade dos estilos de movimento individuais, bem como as formas do corpo individuais com base nas classificações obtidas dos participantes da pesquisa. Os pesquisadores então combinaram o estilo de movimento de uma pessoa com as formas do corpo de outra pessoa e recolheram as classificações de atratividade destes “caminhantes híbridos”.

Atração = Movimento + aparência

Com base nesses dados, os pesquisadores fizeram uma pergunta a si mesmos: a capacidade de atração do movimento isolado e a atratividade da forma do corpo isolado seriam suficientes para prever a capacidade de atração dessa “mistura”?

A resposta é não; os caminhantes híbridos foram considerados menos atraentes do que o previsto pelo movimento e a forma usada para fazê-los.

 “Nós descobrimos que a atratividade depende de consistência interna – se o movimento e a forma combinam entre si ou não”, diz o Dr. Troje. “O nosso sistema visual é um detector de mentiras sensível que percebe até mesmo a menor inconsistência e responde negativamente a ela”.

Os resultados indicam a necessidade de um re-exame de pesquisas anteriores que olharam para a atratividade de uma forma fragmentada. “Eles também podem ser usados ​​para formular conselhos para as pessoas que estão trabalhando na melhoria da sua própria aparência”, diz Dr. Troje. “O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Em caso de dúvida, basta ser você mesmo”. [Science Daily]

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dicas caseiras de beleza

Manter a beleza em casa é mais fácil do que se imagina. Seguindo a dicas caseiras de beleza do IMulher, fica ainda mais fácil manter sua saúde e sua aparência em dia sem ter que recorrer aos salões de beleza. Vejamos algumas sugestões que você pode fazer quando bem entender e ter o cabelo, pele e corpo que sempre desejou.

Cuidados caseiros para sua beleza
Algumas receitinhas e vêm desde a época de nossas avós e continuam em alta. Quem nunca usou, por exemplo, rodelas de pepino sobre os olhos como truque para eliminar as olheiras depois de uma noite mal dormida?

Assim como essa, separamos outras dicas:

Máscara hidratante para peles ressecadas
Se você tem a pele ressecada, experimente bater um abacate com uma sopa de mel e aplicar essa mistura na pele do rosto. Deixe a máscara para o rosto por 20 minutos, enxague com água abundante e pronto!








Máscara adstringente para peles oleosas
Agora, se sua pele é oleosa, basta você pegar três aspirinas e dissolvê-las em um pouco de água. Adicione uma colher de chá de mel ou de iogurte natural e misture. Coloque a mistura na face e deixe pausar por aproximadamente dez minutos. Retire-a da pele, lavando o rosto com água abundante.





Creme esfoliante para evitar pêlos encravados
Toda vez que você faz depilação, você sofre com os pelinhos encravados? Utilizando um creme caseiro de esfoliação antes de realizar seu tipo de depilação favorito, a chance de isso ocorrer é bem menor. Primeiro, faça uma pasta misturando duas colheres de sopa de fubá fino a seis colheres de sopa de leite integral. Aplique a pasta na região que passará pela depilação com movimentos circulares por cerca de cinco minutos. Enxague a região com água fria para retirar a pasta e seque-a. Passe um talco comum na região e dê início à depilação.

Fonte: http://www.imulher.com/991/dicas-caseiras-de-beleza -   ISTOCKPHOTO/THINKSTOCK

domingo, 11 de agosto de 2013

Por que não se deve usar maquiagem todos os dias?

A dermatologista Helena Zantut esclarece as principais dúvidas a respeito do tema e dá dicas para não prejudicar a saúde da pele

Corretivo de alta cobertura, base em creme, pó compacto, rímel com efeito de volume triplicado, blush com coloração natural, quarteto de sombras, batom – todos esses itens se encaixam perfeitamente na descrição do arsenal ideal para esconder aqueles defeitinhos da aparência do rosto que tanto incomodam.

A maquiagem vem sendo usada ao longo dos séculos para tornar o rosto humano cada vez mais perfeito e, por isso, grande parte da população feminina mundial não consegue viver sem ela. Maquiar-se diariamente seria a solução ideal para uma aparência sempre impecável, não fosse um detalhe: dizem por aí que usar maquiagem com muita frequência pode ser prejudicial à saúde da pele, provocando acne, aumentando a oleosidade ou ressecando o rosto.

A dermatologista Helena Zantut esclarece as principais dúvidas a respeito do tema e dá dicas para evitar o problema.

A maquiagem é, de fato, prejudicial à saúde da pele?

Helena explica que, dependendo da qualidade dos produtos utilizados, a pele poderá sofrer mais ou menos danos. Entretanto, de acordo com a dermatologista, mesmo as marcas mais conceituadas prejudicam a saúde da pele e dos poros.

”Maquiagem tem que ser de boa qualidade. Hoje temos muitas, como a MAC, a Vichy, a La Roche Posay, por exemplo, mas infelizmente [essas marcas] são importadas e, às vezes, não são vendidas aqui no Brasil”, afirma a especialista.

Perguntada sobre que tipo de problemas de pele podem ser causados pelo uso contínuo de maquiagem, Helena diz que “o principal é dermatite de contato (alergias), e manchas na pele”.

Produtos de maquiagem desenvolvidos para tratar acne e outros problemas de pele realmente funcionam ou também são prejudiciais?

Diversos fabricantes anunciam, nas embalagens e mesmo na publicidade, que os produtos de maquiagem desenvolvidos por eles teriam também uma função de medicamento contra a acne, as manchas e outros problemas de pele. Helena defende a tese de que todo tipo de produto que prometa resultados miraculosos deve ser utilizado com a orientação de um dermatologista.

”Hoje em dia os laboratórios de dermocosméticos fazem estudos para juntar o tratamento [buscado pelo paciente] com a parte cosmética e estética”, explica ela, “tanto que já fazem protetores com base, despigmentantes, vitamina C, entre outros”. Esse fator, no entanto, não significa que o produto tratará o problema como prometido.

O ideal seria confrontar as informações fornecidas pelo fabricante com as orientações e a opinião de um especialista de sua confiança. O dermatologista saberá indicar os melhores produtos para cada tipo de pele, o que pode evitar problemas como alergias e irritações.

”Os [produtos desse tipo] mais modernos, hoje em dia, são os BB cream e os CC cream – já existem [alguns] da L’Oréal. Existem também tratamentos de acne junto com primer e base, entre outros”, diz.

Como evitar que o uso de maquiagem faça mal à pele?

Os cuidados para prevenir problemas de pele causados pelo excesso de maquiagem são bastante conhecidos do público feminino, mas não custa lembrar: “sempre retirar toda a maquiagem antes de dormir e sempre usar um protetor solar antes de passar a maquiagem”, finaliza Helena.

domingo, 13 de maio de 2012

Como a aparência reflete a sua saúde

Aproveite os primeiros minutos do seu dia para um autoexame rápido que ajudará a prevenir sérias complicações. Acredite: sinais bastante simples do corpo podem revelar várias doenças sistêmicas. Aprenda a interpretá-los!

O corpo fala. Mas é preciso saber ouvi-lo. E uma das formas de abrir esse canal de comunicação é observá-lo todos os dias. O aparecimento de manchas escuras no corpo pode indicar desde um descuido com o sol até um câncer de pele ou diabetes. "Já que não podemos consultar diariamente um médico, vale fazer essa autoavaliação. Como nos conhecemos bem, somos os mais indicados para notar as alterações, algo que fuja ao normal e que mereça ser investigado", diz o endocrinologista Tércio Rocha.

E essa é a grande sacada de se examinar regularmente: se não temos controle sobre a prevenção da maioria das doenças, podemos nos esforçar para descobri-las precocemente, o que aumentam as chances de cura no tratamento, independente da causa. "O médico deve ser procurado sempre", reforça a clínica geral Andrea Sette, do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). Manchas na pele, caroços ou erupções, inchaços e pequenas feridas já valem uma consulta.

A seguir, você confere uma lista de sintomas comuns, elencados com a ajuda dos profissionais ouvidos pela VivaSaúde, e que indicam desequilíbrios no organismo, responsáveis por um mal-estar temporário ou mesmo por problemas crônicos, bem como os de difícil tratamento. De quebra, você fica sabendo quais são as principais formas de atacar cada uma das disfunções e até como preveni-las. Confira!

PELE OLEOSA
O que pode indicar: o aumento da produção da glândula sebácea, que deixa a pele oleosa demais, pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal. Nesse caso, outros sintomas podem aparecer: aumento de peso e o crescimento anormal de pelos. "Alimentação desregrada, estresse e o uso de cosméticos inadequados provocam ou agravam o problema", diz a dermatologista Tatiana Jerez, da clínica Denise Steiner (SP).
O que fazer: um dermatologista, um ginecologista ou mesmo um endocrinologista devem ser consultados. A história clínica do paciente costuma ser suficiente para se chegar à causa do problema. Exames como as dosagens hormonais no sangue podem confirmar a suspeita médica.
Como se trata: para equilibrar a oleosidade da pele, o mais comum é usar produtos de uso tópico, como peróxido de benzoíla ou ácido retinoico, associados à terapia com anticoncepcionais. "Os efeitos somem quando se suspendem os remédios", diz a dermatologista Carla Bortoloto, do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele (IPTC).
Previna-se: produtos para limpar e tratar a pele sem a supervisão de um dermatologista podem agravar o problema. "Os que diminuem demais a oleosidade da pele podem provocar um efeito contrário, produzindo mais sebo", alerta Carla. Na higienização diária do rosto, de manhã e à noite, use água fria, para evitar o mesmo tipo de efeito rebote.

DESCAMAÇÃO
O que pode indicar: desde uma inflamação superficial da pele, conhecida entre os médicos como dermatite, até um quadro clínico mais sério, como a psoríase, que é um tipo de inflamação crônica. "Na psoríase, nota-se uma descamação de coloração prateada sobre uma pele vermelha", alerta a médica Carla.
O que fazer: um dermatologista tem condições de indicar o que está provocando o sintoma. Biópsia pode ser feita.
Como se trata: tudo depende da causa da descamação. Na maioria dos casos, um tratamento com cremes à base de corticoide ou outros medicamentos tópicos (imunomoduladores), já é suficiente para minimizar os sintomas.
Previna-se: as causas da psoríase ainda não são conhecidas, mas o aumento do colesterol, traumas na pele, excesso ou pouco sol favorecem as inflamações.

PÉS RACHADOS
O que pode indicar: desidratação, excesso de peso, uso inadequado de calçados e, mais raramente, um quadro de diabetes. "Neste caso, o que acontece é que as extremidades ficam muito desidratadas por causa da obstrução dos pequenos vasos nessas regiões", diz Bedin.
O que fazer: um dermatologista deve examiná-los. Ele colherá mais informações sobre o caso no exame físico e no bate-papo com o paciente. Quando há suspeita de diabetes, o próprio médico indicará um endocrinologista.
Como se trata: quando a hipótese de diabetes é afastada, o tratamento é feito com pastas ou ceras que proporcionam hidratação à base de ureia, dimeticone, ácido salicílico e lactato de amônio. O paciente deve usá-los com os pés envoltos em saco plástico. Isso melhora a absorção.
Previna-se: use um bom hidratante nos pés todos os dias, logo após o banho. Evitar sapatos apertados ou com salto muito alto também é uma excelente alternativa.

OLHEIRAS
O que pode indicar: a fragilidade dos vasos na região dos olhos, que leva a um escurecimento local pelo derrame pigmentar de melanina, o composto que dá cor à pele. "Por isso mesmo, elas podem sinalizar outras doenças vasculares", alerta o dermatologista, tricologista e nutrólogo Valcinir Bedin, diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE-SP). As olheiras também podem indicar alergia, inclusive ao glúten, característica da doença celíaca. "Nesse caso haverá outros sintomas associados, como perda de peso, distensão abdominal e diarreia crônica", explica a dermatologista Carolina Marçon, da clínica Denise Steiner. Alterações da suprarrenal, doenças do fígado e até diabetes podem agravar as olheiras.
O que fazer: um dermatologista avaliará os sintomas e poderá encaminhar o paciente a outro médico. Exame específico poderá confirmar a doença celíaca.
Como se trata: princípios ativos clareadores e vasoconstritores de uso tópico, laser, luz intensa pulsada e peelings.
Previna-se: como no caso da pele oleosa, a principal dica dos especialistas é não usar qualquer tipo de produto sem indicação médica. No caso das olheiras que aparecem em decorrência de uma alergia, compostos químicos inadequados para o tipo de pele poderão agravar ainda mais o problema.

LÁBIOS RACHADOS
O que pode indicar: o mais comum, nesse caso, é que os lábios estejam sinalizando uma desidratação brava, em tempos de frio e baixa umidade do ar. Medicamentos, como os usados em tratamentos psicológicos ou para a acne, também podem levar ao sintoma. Se as rachaduras forem no canto da boca, pode se desconfiar de uma eventual inflamação provocada por bactérias.
O que fazer: procure um dermatologista.
Como se trata: para tratar as inflamações, o uso de um creme com antibióticos é indispensável. "Já para os casos de desidratação, um hidratante potente, com vitamina D e filtro solar, costuma ser o bastante", indica o médico Bedin.
Previna-se: as mulheres devem usar, no dia a dia, um batom com hidratante e filtro solar, independentemente da estação do ano. Para os homens, manteiga de cacau ou vaselina podem funcionar. "Beber bastante líquido e evitar ficar passando a língua nos lábios o tempo todo também ajuda", fala a dermatologista Sara Bragança, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME).

MARCAS ESCURAS
O que pode indicar: pintas de coloração muito escura podem se transformar em um agressivo câncer de pele, o melanoma. "Toda pinta enegrecida, de bordas irregulares, que cresce rapidamente, merece mais atenção das pessoas", alerta a dermatologista Fernanda Sanchez, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O que fazer: o dermatologista é capaz de avaliar se há uma doença mais grave em curso fazendo uma simples observação da pele, durante o exame físico. Uma biópsia da região poderá ser pedida.
Como se trata: manchas que não são o sintoma de outra doença de base são amenizadas com cremes contendo agentes clareadores, como o ácido retinoico, que podem ser usados em casa. Pintas perigosas precisam ser retiradas. Já as manchas que são consequência do diabetes tendem a sumir com o uso de medicamentos hipoglicemiantes, dieta e exercícios.
Previna-se: além de usar protetor solar o ano inteiro antes de sair de casa, um cuidado é evitar o sol quando se está fazendo uso de pílulas ou de outros tratamentos à base de hormônios. Para evitar o diabetes, a dica é se manter saudável, ingerir alimentos com baixo índice glicêmico e praticar atividades físicas regularmente, para manutenção do peso ideal.

MANCHAS NAS MÃOS
O que pode indicar: em geral, são a resposta do organismo ao excesso de sol. "Estamos falando das manchas erroneamente denominadas de manchas senis, que não decorrem da idade, mas sim da exposição cumulativa aos raios solares. São manchas marrons arredondadas que se espalham principalmente pelo dorso das mãos", explica a dermatologista Lilian Estefan, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Apenas manchas enegrecidas, em forma de pintas, que podem ou não ter uma espessura maior, deverão ser pesquisadas com rigor, pois podem ser cancerígenas.
O que fazer: procure um dermatologista. Ele verificará o tipo de lesão e orientará o tratamento. A biópsia local é pedida na suspeita de tumor.
Como se trata: o mais comum é usar ácidos fortes sobre as lesões, fazer aplicações de laser ou mesmo criocirurgia com nitrogênio líquido.
Previna-se: basta usar filtro solar todos os dias, principalmente nas áreas mais expostas, caso da face e das mãos. "Para quem passa muito tempo ao volante, é bom usar luvas próprias, que bloqueiam a ação dos raios solares", diz a dermatologista Tatiana Jerez, da Clínica Denise Steiner.

UNHAS FRACAS E QUEBRADIÇAS
O que pode indicar: anemia, que é a deficiência de ferro, além de outras carências nutricionais, de vitaminas e minerais como zinco e cobre, que são elementos constituintes das unhas. "Elas também sinalizam que a tireoide não está funcionando adequadamente", afirma a dermatologista Juliana Neiva, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O que fazer: a primeira avaliação é do dermatologista. Se a alteração for metabólica, por exemplo, o paciente terá de ser examinado por um endocrinologista e até outro médico.
Como se trata: carências nutricionais são tratadas, em geral, com suplementação. Alterações da tireoide precisam de medicação via oral. Se a causa não for atacada, o problema continuará provocando os sintomas. Evite paliativos.
Previna-se: uma alimentação balanceada é recomendada. "Use luvas. Hidrate as unhas sempre, evite esmaltes que contenham formaldeído e removedores com acetona, e mantenha as unhas curtas, para evitar traumas, ensina a dermatologista Paula Pagliuso, da clínica Lígia Kogos.

PÉS E PERNAS INCHADOS
O que pode indicar: problemas de circulação: obstrução no fluxo de sangue nas veias, inflamação nas paredes dos vasos ou mesmo nas veias, e alterações no funcionamento da tireoide. "Esses inchaços também podem sinalizar a falta de proteínas no sangue. As proteínas, em especial a albumina, são as substâncias que mantêm o líquido dentro dos vasos, devido à pressão chamada oncótica. Quando há falta de proteínas, a pressão diminui e o líquido extravasa, causando o inchaço", explica o reumatologista Nilton Salles, do Hospital 9 de Julho (SP).
O que fazer: um clínico geral pode fazer o diagnóstico e o médico que conduzirá o tratamento dependerá da causa e da história do paciente. Problemas de rins, por exemplo, pedirão por um nefrologista, enquanto alterações na circulação serão tratadas por um vascular.
Como se trata: em geral, se recomenda elevação dos membros inferiores e o uso de meias elásticas. Alguns casos necessitam de medicação específica, via oral, ou mesmo de cirurgias.
Previna-se: o melhor é usar todas as medicações prescritas pelos médicos corretamente, não abusar de uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, reduzir o consumo de álcool e controlar adequadamente a pressão arterial. "Para quem tem propensão a varizes, o uso de meias elásticas pode ser uma medida profilática interessante", diz o reumatologista Salles.

SANGRAMENTO DAS GENGIVAS
O que pode indicar: o acúmulo de bactérias na região, que pode comprometer o tecido gengival e até mesmo a estrutura dos dentes. A gengivite ou a doença periodontal, que provocam o sintoma, podem cursar com baixa imunidade, falta de vitamina C e diabetes.
O que fazer: procure um dentista para que ele possa examiná-lo. O tratamento, em geral, é feito por um periodontista.
Como se trata: se há uma doença de base por trás do problema, como o diabetes, é importante atacar a causa. Carências nutricionais são minimizadas com a suplementação. Para tratar as lesões, a conduta do dentista dependerá da gravidade do quadro e pode ir de uma simples mudança nos hábitos alimentares, e também de higiene do paciente, a intervenções cirúrgicas.
Previna-se: intensificar a higiene bucal, escovando os dentes no mínimo três vezes ao dia, sem abrir mão do fio ou fita e do enxaguante. A visita ao dentista deve ser períodica. No mínimo, semestral.

ESCURECIMENTO DOS DENTES
O que pode indicar: algum tipo de trauma que os dentes estão sofrendo por cáries e/ou infiltrações. "O grande problema é que se essa infecção bacteriana evoluir e não for tratada adequadamente, esses micro-organismos poderão atingir a circulação linfática e causar danos a órgãos nobres, como o coração", adverte o dentista Marcelo Sarra Falsi, coordenador do Centro Internacional Odontológico Brasileiro (CIOB). A mudança na tonalidade normal dos dentes também pode sinalizar doença celíaca, se associada à diarreia crônica e distensão abdominal.
O que fazer: uma visita a um clínico geral ajudará a esclarecer a origem dos sintomas. O problema também pode ser percebido pelo dentista.
Como se trata: no caso de doença celíaca, é essencial excluir o glúten da alimentação. Para minimizar as infecções, podem ser usadas restaurações em resinas compostas e até coroas. Para restabelecer a cor dos dentes, os clareamentos são eficientes.
Previna-se: fique atento aos seus hábitos de higiene, pois é importante fazer a limpeza completa dos dentes, várias vezes ao dia, usando escova, creme dental, fio ou fita e enxaguante bucal. Além disso, é imprescindível visitar seu dentista pelo menos uma vez a cada seis meses.

RUGAS E MARCAS DE EXPRESSÃO
O que pode indicar: o excesso de exposição solar pode acelerar o processo de envelhecimento, do qual as rugas são um sintoma. O estresse crônico também estimula a produção de radicais livres, diretamente envolvidos no processo de perda de vitalidade e viço da pele. "Alguns estudos recentes associam o aparecimento de rugas à fragilidade óssea e à osteoporose, mas ainda não sabemos explicar os mecanismos que estão envolvidos nessa relação", diz a dermatologista Graziela Anguita, da clínica Monica Maluf.
O que fazer: consulte um dermatologista. O mais interessante é que, hoje em dia, é possível detectar a profundidade de cada ruga, dado que ajuda muito no momento de adotar o tratamento mais adequado. "Usamos equipamentos 3D para isso", esclarece a dermatologista Juliana Neiva.
Como se trata: cremes à base de ácidos retinoico, glicólico, alfa-hidroxiácidos e esfoliação cutânea por meio de peeling costumam ser eficientes para tratar o sintoma. "Também são usados alguns tipos específicos de lasers com essa finalidade, como o laser de resurfacing", explica Graziela.
Previna-se: o segredo é evitar a exposição solar sem proteção, limpar e hidratar a pele todos os dias com produtos específicos, indicados por um dermatologista de sua confiança. "Beber muita água, controlar o estresse e garantir um sono reparador também é essencial", completa Juliana.

PERDA EXCESSIVA DE PESO
O que pode indicar: alterações metabólicas importantes como o diabetes tipo 1 e 2 e o hipertireoidismo. "A probabilidade de perder peso por conta da alteração da tireoide se relaciona com a gravidade do problema - quanto mais severa a alteração dos níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4), maior a perda de peso, por causa da ativação do metabolismo. No diabetes, o organismo não consegue utilizar a glicose como fonte de energia, então usa as gorduras e as proteínas", explica Rocha. Além disso, há os problemas psicológicos, que muitas vezes também podem provocar o sintoma, como, por exemplo, quadros de depressão e anorexia.
O que fazer: visite um endocrinologista, ginecologista ou clínico geral. Exame físico e testes de sangue ajudarão no diagnóstico preciso.
Como se trata: é preciso controlar a doença de base. No caso do hipertireoidismo, por exemplo, a terapia aplicada é à base de hormônios.
Previna-se: o mais importante é investir naqueles hábitos de vida saudáveis, assim como fazer os exames de rotina com regularidade.

AUMENTO EXCESSIVO DE PESO
O que pode indicar: na maioria dos casos, uma compulsão alimentar, associada a maus hábitos e sedentarismo. "Em apenas 3% dos casos o sintoma indica hipotireoidismo e em 1% dos casos doença de cushing, uma desordem endócrina em que há um aumento dos níveis de cortisol no sangue", esclarece o endocrinologista Tércio Rocha. Quando o problema é a alteração da glândula tireoide, cansaço e a tendência à depressão são outros sintomas presentes.
O que fazer: um endocrinologista, um ginecologista ou clínico geral podem ajudar. Mediante exame físico e testes de sangue específicos para medir desequilíbrios metabólicos, como a avaliação do TSH e da antitireoglobulina.
Como se trata: alterações endócrinas são controladas com o uso de hormônios. "Para as compulsões indicamos dieta, exercícios, ativadores metabólicos e psicoterapia", diz Rocha.
Previna-se: adotar uma dieta saudável, praticar exercícios físicos e fazer check-ups regulares, pelo menos uma vez ao ano, ajudam na prevenção de todas as doenças citadas.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br//saude-nutricao/109/como-a-aparencia-reflete-a-sua-saude-aproveite-os-258060-1.asp - por Rita Trevisan e Louise Vernier

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Como um sorriso pode ajudá-lo a conseguir um emprego

Pesquisas científicas sobre o mundo do trabalho geralmente vêm confirmar hipóteses que as pessoas já comentam e imaginam. Uma delas, a de que uma aparência “boa” e enérgica pode ajudar na hora da entrevista, agora foi confirmada. Deixar as emoções negativas de lado é essencial.

O estudo foi realizado com 177 pessoas desempregadas, que estavam procurando um trabalho. A equipe de pesquisadores acompanhou a batalha semanalmente, realizando testes para verificar o nível de procura e a saúde mental.

No começo da procura, a média de busca por um emprego foi de 17 horas por dia, e a saúde mental estava em escalada – ou seja, as pessoas estavam na fase “esperançosa”. Entretanto, como acontece depois de esforços que não trazem retorno, no quarto mês a média caiu para 14 horas por semana, e a mente começou a decair.

“Esse estudo mostra que as estratégias de controle pessoal realmente são importantes”, afirma a coautora do estudo, Ruth Kanfer.

Claro que culpa desse desânimo é a típica frase que ouvimos no fim das entrevistas: “Entraremos em contato”. A espera é terrível e nunca sabemos realmente qual será o desfecho daquilo.

A pesquisadora sugere que aqueles que estão passando por esse tipo de situação mantenham o apoio do meio social e uma rotina que ajude na “boa vibração”. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/como-um-sorriso-pode-ajuda-lo-a-conseguir-um-emprego/ - por Bernardo Staut