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segunda-feira, 18 de março de 2024

Vacina da gripe: quando tomar e efeitos colaterais


A vacina da gripe é indicada para prevenir o desenvolvimento de complicações da gripe, como pneumonia e outros problemas respiratórios, além de hospitalização e morte, podendo ser tomada por adultos, idosos ou crianças a partir dos 6 meses.

 

Essa vacina ajuda o corpo a desenvolver imunidade contra os principais vírus causadores da gripe, como o Influenza A, incluindo os subtipos H1N1 e H3N2, e Influenza B, sendo atualizada todos os anos para proteger contra as novas formas dos vírus.

 

A vacina da gripe é disponibilizada gratuitamente pelo SUS para toda a população com mais de 6 meses de idade, mas também pode ser encontrada em clínicas particulares de vacinação.

 

Quando é indicada

Durante a campanha de vacinação, a vacina contra a gripe é indicada principalmente para pessoas com maior probabilidade de entrar em contato com o vírus da gripe ou de desenvolver sintomas e/ou complicações graves, como:

 

Crianças entre os 6 meses e 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias);

Idosos com mais de 60 anos;

Mulheres grávidas ou em pós-parto de até 45 dias;

Profissionais de saúde;

Professores;

População indígena;

Pessoas com sistema imune comprometido, como HIV ou câncer;

Pessoas com doença crônica, como diabetes, bronquite ou asma;

Portadores de trissomia, como síndrome de Down;

Profissionais da marinha, exército e aeronáutica;

Policiais civis, militares, rodoviários e federais, guardas municipais e bombeiros.

Além disso, profissionais do sistema prisional, presidiários e outras pessoas privadas de liberdade, e adolescentes que vivem em instituições socioeducativas também devem ser vacinadas, especialmente devido às condições do local onde se encontram, que facilita a transmissão de doenças.

 

Após terminar a campanha de vacinação contra a gripe, que normalmente vai até o final de maio, a vacina da gripe é liberada para todas as idades, incluindo bebês e crianças com idade superior a 6 meses, independente de terem fatores de risco ou não.

 

Tipos de vacina da gripe

Existem dois tipos de vacina da gripe que são:

 

1. Vacina da gripe trivalente

A vacina da gripe trivalente é uma vacina fragmentada e inativada que protege contra os vírus Influenza A, subtipos H1N1 e H3N2, e Influenza B.

Essa vacina é oferecida gratuitamente pelo SUS e faz parte do calendário de vacinação da criança, adulto e idoso. Confira outras vacinas do calendário de vacinação da criança e do idoso.

 

2. Vacina da gripe tetravalente

A vacina da gripe tetravalente também é uma vacina fragmentada e inativada, porém protege contra 2 subtipos de Influenza A (H1N1 e H3N2) e 2 linhagens de influenza B o que varia de acordo com a linhagem de vírus circulante no ano anterior.

Essa vacina só é encontrada em clínicas particulares, não sendo oferecida pelo SUS.

 

Quando tomar

A vacina da gripe é indicada para ser tomada de acordo com o seguinte esquema:

 

Adultos: 1 dose, 1 vez por ano;

Bebês com mais de 6 meses e crianças até 9 anos: 2 doses iniciais, sendo a primeira dose na data escolhida pelo médico e a segunda dose 30 dias depois da primeira dose. Depois das doses iniciais, é recomendado 1 dose, 1 vez por ano.

O local do corpo para a aplicação da vacina da gripe pode variar de acordo com a idade. Em crianças menores de 18 meses, a vacina deve ser aplicada na coxa esquerda, enquanto que nos maiores de 18 meses a vacina é aplicada no braço esquerdo.

 

Onde tomar

A vacina trivalente da gripe oferecida pelo SUS a toda a população a partir dos 6 meses de idade e principalmente para os grupos de risco e, normalmente, é administrada em postos de saúde, durante campanhas de vacinação.

No entanto, a vacina tetravalente da gripe também pode ser feita em clínicas privadas.

 

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns após a aplicação da vacina da gripe são:

 

1. Dor de cabeça, nos músculos ou articulações

Algumas pessoas podem sentir fadiga, dor no corpo e dor de cabeça, que podem surgir cerca de 6 a 12 horas após a vacinação.

O que fazer: deve-se ficar de repouso e beber muitos líquidos. Caso a dor seja intensa, pode-se tomar analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona, desde que indicados por um médico.

 

2. Febre, calafrios e transpiração excessiva

Algumas pessoas podem também sentir febre, calafrios e transpirar mais que o normal depois da vacinação, mas geralmente são sintomas transitórios, que surgem 6 a 12 horas após a vacinação, e desaparecem em cerca de 2 dias.

O que fazer: se causarem muito desconforto, pode-se tomar analgésicos e antipiréticos, como o paracetamol ou a dipirona, desde que orientados por um médico.

 

3. Reações no local de administração

Outra das reações adversas mais comuns é o aparecimento de alterações no local da administração da vacina, como dor, vermelhidão, endurecimento ou ligeiro inchaço.

O que fazer: pode-se aplicar um pouco de gelo na região protegido com um pano limpo. Porém, caso se verifiquem lesões muito extensas ou limitação dos movimentos, deve-se ir imediatamente ao médico.

 

Quem não deve tomar

A vacina da gripe é contraindicada para pessoas com alergia ao ovo ou ao látex, assim como para pessoas que tiveram alguma reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina. Em qualquer caso, sempre que existe dúvida sobre a vacinação é recomendado consultar o médico.

Além disso, pessoas com doença febril aguda moderada ou severa não devem tomar a vacina da gripe, sendo recomendado aguardar até que os sintomas tenham desaparecido.

 

Dúvidas comuns

Algumas dúvidas comuns em relação à vacina da gripe são:

 

1. A vacina protege contra o H3N2, H1N1 ou COVID?

A vacina da gripe administrada pelo SUS protege contra 3 tipos do vírus Influenza: gripe A (H1N1), A (H3N2) e Influenza tipo B, sendo conhecida como trivalente. Já a vacina que pode ser comprada e administrada nas clínicas privadas geralmente é tetravalente, protegendo também contra mais uma linhagem do vírus Influenza B.

Em qualquer caso, a vacina não protege contra nenhum tipo de coronavírus, incluindo o causador da infecção COVID-19.

 

2. É preciso tomar todos os anos?

A vacina da gripe tem uma duração que pode variar entre 6 a 12 meses e, por isso, deve ser administrada todos os anos, especialmente durante o outono.

Além disso, como os vírus da gripe sofrem rápidas mutações, a nova vacina serve para garantir que o corpo fica protegido contra os novos tipos que foram surgindo ao longo do ano.

Após administrada, a vacina da gripe começa a fazer efeito em 2 a 4 semanas e, por isso, não é capaz de impedir uma gripe que já esteja se desenvolvendo.

 

3. Posso tomar a vacina gripado?

Idealmente a vacina deve ser feita até 4 semanas antes do surgimento de qualquer sintoma da gripe. Porém, caso a pessoa já esteja gripada é aconselhado esperar o desaparecimento dos sintomas antes de fazer a vacinação, para evitar que os sintomas naturais da gripe sejam confundidos com uma reação à vacina, por exemplo.

A vacinação irá proteger o organismo contra outra possível infecção com o vírus da gripe.

 

4. Posso tomar a vacina da gripe e da COVID juntas?

O Ministério da Saúde do Brasil indica que a vacina da gripe e da COVID-19 podem ser aplicadas no mesmo dia, desde que em grupos musculares diferentes, não havendo interferência na eficácia das vacinas.

Caso as vacinas sejam aplicadas no mesmo grupo muscular, a recomendação é a de que sejam aplicadas com uma distância e 2,5 cm para que seja possível diferenciar os efeitos colaterais, caso aconteçam. Confira o esquema de doses da vacina contra COVID-19.

 

5. Grávidas podem tomar a vacina da gripe?

Durante a gravidez o corpo da mulher fica mais vulnerável a infecções e, por isso, existem grandes chances de pegar gripe. Dessa forma, a grávida faz parte dos grupos de risco para gripe e, por isso, deve fazer a vacinação de forma gratuita nos postos de saúde do SUS.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/agriflu-vacina-da-gripe/ - Imagem ilustrativa


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. Êxodo 23:25


domingo, 17 de março de 2024

Veja como se proteger da onda de calor que afeta o país


Fatores etários e até de renda tornam pessoas mais vulneráveis aos riscos das altas temperaturas

 

Meteorologistas do portal MetSul advertem para temperaturas extremas de até 45°C no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, parte de Goiás, parte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo nos últimos dias do verão de 2024.

 

Os perigos do calor excessivo vão além do desconforto, podendo resultar em danos sérios à saúde quando a temperatura ambiente ultrapassa a corporal humana, cerca de 36,5°C. O corpo humano regula a temperatura por meio da dilatação dos vasos sanguíneos para liberar calor e do suor para resfriamento. Em situações de calor extremo, a insolação e a desidratação tornam-se preocupações graves.

 

Grupos mais vulneráveis incluem obesos, mulheres, crianças, idosos, diabéticos, cardíacos, pacientes renais e trabalhadores ao ar livre. Questões socioeconômicas também influenciam o risco de estresse térmico, com aqueles sem acesso a ar condicionado, morando em residências mal ventiladas ou viajando em transporte público lotado sendo mais suscetíveis.

 

Durante períodos de calor intenso, como o que afeta o Brasil nesta semana, especialistas recomendam evitar a exposição ao sol e ao calor ao máximo, especialmente entre 10h e 16h. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o período mais crítico ocorre das 14h às 16h, quando as temperaturas atingem o pico do dia.

 

Embora possa parecer tentador buscar locais para se refrescar em temperaturas elevadas, como piscinas, praias e cachoeiras, esses ambientes não são considerados seguros quando o termômetro sobe. A orientação é evitar esses locais durante os horários de maior calor para prevenir problemas relacionados ao excesso de calor.

 

 Veja como se proteger do calor intenso:

Evite exposição ao sol entre 10h e 16h, especialmente das 14h às 16h, quando as temperaturas são mais altas;

Evite atividades ao ar livre durante o calor extremo;

Use roupas leves e claras para facilitar a evaporação do suor;

Hidrate-se regularmente ao longo do dia, verificando a cor da urina para avaliar a hidratação;

Busque locais com ar condicionado, mantenha as janelas dos veículos abertas e use protetor solar, chapéus e óculos escuros;

Diminua a atividade física e descanse em áreas sombreadas e ventiladas;

Não deixe crianças ou animais em veículos estacionados;

Evite bebidas alcoólicas e açucaradas, optando por refeições leves e frequentes;

Mantenha ambientes frescos e úmidos;

Procure ajuda médica se necessário ao sentir sintomas de mal-estar relacionados ao calor.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-03-17/veja-como-se-proteger-da-onda-de-calor-que-afeta-o-pais.html - Por iG Último Segundo


Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.

2 Coríntios 5:7


sábado, 16 de março de 2024

Nutricionista sugere 5 alimentos para reduzir o colesterol


Essas iguarias precisam fazer parte de uma dieta equilibrada

 

Indubitavelmente, o colesterol ruim é um grande “vilão” de um sujeito que preza pelo seu bem-estar diário, não é mesmo? Sendo assim, cada dica nutricional torna-se importante e dessa maneira o nutricionista clínico e esportivo Dereck Oak vai sugerir cinco alimentos para reduzir o colesterol.

 

Veja os cinco alimentos para reduzir o colesterol

Aveia

“Rica em fibras solúveis, que ajudam a diminuir o colesterol LDL (Lipoproteína de baixa densidade), fornece ácidos graxos saudáveis, antioxidantes e fibras”, comentou Dereck em entrevista exclusiva para o Sport Life.

 

Ômega 3

Reconhecida como gordura poli-insaturada, que é capaz de manter o colesterol com o “poder” anti-inflamatório. Além disso, também ajuda nas questões cognitivas, cardíacas e oculares. “Peixes ricos em ácidos graxos ômega-3, como salmão e sardinha, que auxiliam na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total”, recomendou.

 

Nozes e amêndoas

Opções que também servem para o emagrecimento e, inclusive, eliminam os radicais livres. “São as fontes de ácidos graxos mono e poli-insaturados, que contribuem para a saúde cardiovascular”, garantiu o profissional.

 

Azeite de oliva extra virgem

Opção “completa”, ou seja, reduz o colesterol, diminui o peso, atua na prevenção de diabetes, controla a imunidade, impacta positivamente o coração, contém antioxidantes e ácidos graxos saudáveis.

 

Abacate

“Por último, mas não menos importante, alimentos ricos em fitoesteróis, como abacate, que ajudam a bloquear a absorção de colesterol no intestino”, explicou o nutricionista.

 

Como deve ser o consumo desses alimentos?

“A melhor forma de consumir esses alimentos para reduzir o colesterol envolve incorporá-los em uma dieta equilibrada, priorizando a ingestão regular de aveia, peixes, nozes, amêndoas, azeite de oliva e abacate. A moderação é essencial. A diversificação da dieta contribui para garantir uma ampla gama de nutrientes benéficos”, concluiu Dereck Oak.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/nutricionista-sugere-5-alimentos-para-reduzir-o-colesterol/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


sexta-feira, 15 de março de 2024

Especialistas apontam 6 aeróbicos que turbinam o treino e a saúde


Veja como a prática de atividade física pode ir muito além da esteira na academia

 

Resumidamente, o aeróbico é famoso por contribuir para perda de peso, ou seja, opções que não faltam para serem inseridos no seu treinamento e dessa forma uma equipe de especialistas vai indicar seis aeróbicos que turbinam o treino e saúde.

 

Os seis aeróbicos que turbinam o treino e saúde

Corrida

Na rua ou na esteira da academia. O exercício promove a ativação de diferentes músculos do corpo no movimento, aumenta o gasto energético e diminui a gordura corporal, conforme explicação da professora de educação física Ingrid Dias.

 

Ciclismo

A atividade estimula o sistema cardiovascular, melhora a coordenação motora, fortalece os músculos e as articulações. “Ao pedalar, o coração bombeia mais sangue para os músculos, aumentando a circulação sanguínea e a oxigenação do corpo”, alega o ortopedista Daniel Oliveira.

 

Natação

O profissional de educação física Fernando Alde destaca que a água tem capacidade de reduzir o peso corporal, ajuda no alívio de dores e reduz a pressão nas articulações.

 

Dança

A queima de calorias é um dos principais benefícios, mas depende da intensidade da aula. Estima-se em média que em uma hora de dança é possível perder de 200 a 600 kcal.

 

Pular corda

Pode potencializar a resistência nos ombros, melhorar o fôlego, favorecer a coordenação motora e o preparo físico de modo geral. “É um exercício considerado de alta intensidade, diz a fisiologista Heather Milton.

 

Subir e descer escadas

Atividades simples para abandonar o sedentarismo. Ainda assim, especialistas ponderam que não há espaço na agenda para exercícios intensos.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/especialistas-apontam-6-aerobicos-que-turbinam-o-treino-e-a-saude/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Ao que lhe disse Jesus: Se podes! – tudo é possível ao que crê. Mateus 21:21


quinta-feira, 14 de março de 2024

Nutróloga aponta 5 suplementos que deixam a pele mais bonita


Ainda assim, é recomendada a consulta com um especialista antes do uso

 

Encontrar suplementos que deixam a pele mais bonita, sem sempre, é uma tarefa simples. Afinal, o que não faltam são opções que prometem diversos resultados milagrosos. Mas a verdade é que a escolha tem que ser embasada e cuidadosa. Por isso, com a ajuda da médica nutróloga, Dra. Esthela Oliveira separamos opções que realmente funcionam. Confira:

 

5 suplementos que deixam a pele mais bonita

Vitamina A

“Necessária na suplementação para renovação celular, a vitamina A é uma aliada poderosa na estimulação da produção de colágeno, que promove uma pele mais firme e saudável “, destaca Esthela.

 

Vitamina E

“Combate o ressecamento e linhas finas. Além disso, é um dos mais poderosos antioxidantes, protege a pele contra danos causados pelos radicais livres, proporciona um escudo contra o envelhecimento precoce e mantém a elasticidade cutânea”, afirma.

 

Resveratrol

“É um composto natural encontrado principalmente na casca e nas sementes das uvas vermelhas ou pretas. É reconhecidamente anti-inflamatório e cardioprotetor, além de ajudar na prevenção de diabetes e no emagrecimento. Para a pele, é antioxidante e tem ação protetora contra radiação ultravioleta, o que ajuda a manter a pele radiante e revitalizada”, enfatiza.

 

Zinco

“Desempenha um papel crucial na manutenção da saúde da pele, auxilia na regulação da produção da oleosidade e na prevenção de problemas cutâneos”, confirma.

 

Biotina

“A ‘vitamina da beleza’ fortalece unhas e cabelos, contribui indiretamente para uma pele mais vibrante e com aspecto saudável”, termina a Dra. Esthela Oliveira.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/nutrologa-aponta-5-suplementos-que-deixam-a-pele-mais-bonita/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

Salmos 23:4


quarta-feira, 13 de março de 2024

Como os alimentos ultraprocessados podem se tornar o novo assassino silencioso


Acúmulo de substâncias nocivas

 

Embora a obesidade e a falta de atividade física sejam contribuintes bem reconhecidos para a morbidade e a mortalidade evitáveis, outro perigo emergente nos ronda: O consumo sem precedentes de alimentos ultraprocessados.

 

Este pode ser o novo "assassino silencioso", assim como o foram o tabagismo e a pressão arterial elevada não reconhecida nas décadas anteriores.

 

Dawn Sherling e colegas da Universidade Atlântica da Flórida (EUA) afirmam que isso pode se dever ao acúmulo no organismo humano de compostos químicos ingeridos através de uma dieta rica em alimentos ultraprocessados.

 

Dos refrigerantes aos cereais em caixinhas, dos salgadinhos embalados às carnes processadas, os alimentos ultraprocessados são repletos de aditivos. Óleo, gordura, açúcar, amido e sódio, bem como emulsionantes como carragenina, mono e diglicerídeos, carboximetilcelulose, polissorbato e lecitina de soja continuam a retirar nutrientes saudáveis dos alimentos, ao mesmo tempo que introduzem outros ingredientes que também podem ser prejudiciais para a saúde humana.

 

O resultado é que centenas de novos ingredientes nunca encontrados pela fisiologia humana são agora encontrados em quase 60% da dieta do adulto médio e em quase 70% da dieta das crianças (essas medições foram feitas nos EUA).

 

"Quando os componentes de um alimento estão contidos em uma matriz alimentar natural e integral, eles são digeridos mais lentamente e de forma mais ineficiente, resultando em menos extração de calorias, menores cargas glicêmicas em geral e menor aumento de lipoproteínas ricas em triglicerídeos após a ingestão, o que poderia resultar em placa aterosclerótica," explicou o professor Allison Ferris, coordenador do estudo. "Portanto, mesmo que os aditivos problemáticos fossem removidos dos alimentos ultraprocessados, ainda haveria preocupação com um consumo excessivo destes produtos, possivelmente levando à obesidade, diabetes e doenças cardíacas."

 

Atuando contra a microbiota saudável

 

Segundo os pesquisadores, um mecanismo plausível para explicar os perigos à saúde é que os alimentos ultraprocessados contêm emulsificantes e outros aditivos que o trato gastrointestinal dos mamíferos em sua maioria não digere. Eles podem atuar como fonte de alimento para a nossa microbiota e, dessa forma, podem estar criando um microbioma disbiótico que pode promover doenças.

 

"Aditivos, como a maltodextrina, podem promover uma camada mucosa amigável a certas espécies de bactérias encontradas em maior abundância em pacientes com doença inflamatória intestinal," disse Sherling. "Quando a camada mucosa não é mantida adequadamente, a camada de células epiteliais pode tornar-se vulnerável a lesões, como foi demonstrado em estudos de alimentação utilizando carragenina em humanos e outros estudos em modelos de camundongos, utilizando polissorbato-80 e goma de celulose, desencadeando respostas imunológicas no hospedeiro."

 

A equipe também opina que, tal como os perigos do tabaco começaram a surgir em meados do século passado, passaram-se décadas antes que a preponderância das evidências e os esforços das autoridades de saúde levassem a mudanças políticas para desencorajar o uso dos cigarros. Eles afirmam que é provável que iremos percorrer um caminho semelhante no caso dos alimentos ultraprocessados.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Newest updates to health providers on the hazards of ultra-processed foods and proposed solutions

Autores: Dawn Harris Sherling, Charles H. Hennekens, Allison H. Ferris

Publicação: The American Journal of Medicine

DOI: 10.1016/j.amjmed.2024.02.001

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=como-alimentos-ultraprocessados-se-tornar-novo-assassino-silencioso&id=16409&nl=nlds#google_vignette - Redação do Diário da Saúde


Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

João 3:16


domingo, 10 de março de 2024

Obesidade aumenta riscos de AVC; veja como prevenir


Neurocirurgião explica como a doença crônica sobrecarrega o sistema cardiovascular

 

O controle de peso é essencial para a saúde, uma vez que a obesidade e o excesso de gordura corporal eleva os riscos de uma série de doenças – principalmente aquelas que atingem o sistema cardiovascular, como o AVC.

 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola, essa sobrecarga que a obesidade promove na saúde vascular ocorre de diversas maneiras.

 

“O excesso de peso aumenta a demanda metabólica, elevando a pressão arterial, sobrecarregando o coração e aumentando a resistência à insulina”, explica o médico.

 

Conforme o especialista, a relação entre obesidade e AVC está ligada, principalmente, ao aumento do risco de hipertensão, diabetes e dislipidemia associados ao excesso de peso.

 

“Esses fatores contribuem para a formação de placas nas artérias, aumentando as chances de um evento vascular cerebral”, salienta o neurocirurgião.

 

Vale lembrar que, além do AVC, a obesidade está associada a doenças coronárias, insuficiência cardíaca, arritmias e agravamento de outras condições cardiovasculares. A razão é a inflamação crônica e desequilíbrios metabólicos do organismo.

 

Prevenção

No entanto, Victor Hugo destaca que a obesidade é um fator de risco modificável. “O tratamento precoce e a manutenção de hábitos saudáveis não apenas reduzem o risco de AVC, mas também melhoram a saúde cardiovascular global e a qualidade de vida”, destaca o especialista.

 

Segundo o médico, a prevenção envolve a adoção de um estilo de vida saudável. Isso inclui dieta equilibrada, atividade física regular, controle do peso, monitoramento da pressão arterial e glicose.

 

 “A abordagem multidisciplinar, com acompanhamento médico e nutricional, é crucial”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/obesidade-aumenta-riscos-de-avc-veja-como-prevenir.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


sábado, 9 de março de 2024

Combate ao câncer: 5 alimentos para incluir na dieta


A alimentação tem relação direta com a saúde, especialmente no combate ao câncer. Conheça 5 alimentos para evitar a doença

 

A alimentação é fundamental na prevenção de inúmeras doenças, inclusive do câncer. E, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), até 2025 o Brasil deve registrar até 704 mil novos casos desse tipo de patologia.

 

Além disso, dados divulgados recentemente pela OMS estimam que o número de novos casos de câncer detectados anualmente em 2050 aumentará para quase 35 milhões, o que representa uma alta de 77% em relação aos 20 milhões identificados em 2022.

 

O alerta faz parte das novas estimativas sobre a doença divulgadas no início do mês pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC, da sigla em inglês), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Segundo a nutricionista clínica e funcional Gisela Savioli, existem alguns alimentos cruciais para incluir na alimentação que vão ser determinantes para evitar o estágio inflamatório. Aliás, a condição é gatilho de muitas doenças, incluindo o câncer.

 

“A verdade é que a alimentação anticâncer é uma alimentação anti-inflamatória. Isto é, a mais natural possível, sem agrotóxicos, preferencialmente sazonal, com riqueza e variedade de nutrientes,  antioxidantes, e compostos bioativos. Isso vale para qualquer estágio: prevenção, tratamento e combate de doenças crônicas”, pontua Gisela.

 

De acordo com o médico Dr. Christian Aguiar, embora não haja uma garantia absoluta de que consumir esses alimentos previna o câncer, pesquisas sugerem que uma dieta rica em certos alimentos pode reduzir o risco de desenvolver certos tipos de câncer.

 

“Esses alimentos geralmente são ricos em antioxidantes, vitaminas, minerais e fitoquímicos que podem ter propriedades anticancerígenas. Portanto, incorporá-los em sua dieta pode ajudar a promover a saúde e reduzir o risco de desenvolver câncer”, explica o médico.

 

5 alimentos para incluir na dieta e combater o câncer

1. Couve

Para a Dra. Gisela, a couve é uma verdadeira ´farmácia´ viva, rica em componentes nutricionais. Ela agrega magnésio, que é o maestro do organismo às refeições, vitamina C, betacaroteno, Indol 3-carbinol, conhecido por sua ação em evitar a proliferação de células cancerígenas. Não à toa, os oncologistas costumam dizer que as células cancerígenas odeiam couve.

 

2. Brócolis

Da mesma família da couve, o brócolis é uma excelente fonte de vitaminas A, C, E e K, além de ser rico em ferro, potássio, cálcio e fósforo. No entanto, existe um segredo para preservar as propriedades nutricionais e protetoras contra as doenças deste alimento.

“O brócolis precisa ser cozido no vapor, por dois minutos no máximo, preservando sua crocância. A dica é mastigá-lo 30 vezes antes de engolir”, explica Gisela.

 

3. Couve de bruxelas

O terceiro alimento é a couve de bruxelas, pequena, mas rica em antioxidantes, como enxofre e magnésio. Essas substâncias auxiliam o fígado a fazer o detox das substâncias que adoecem e inflamam o nosso organismo. A orientação da nutricionista é comer algumas unidades no almoço ou no jantar.

Além desses alimentos, a nutricionista explica que é importante incluir na dieta uma variedade de frutas, legumes, verduras e leguminosas. “Não é exagero dizer que a cada garfada nós contribuímos para o nosso destino. É o fator que mais interfere na prevenção de doenças ou no aceleramento de quadros crônicos. E na cozinha temos uma farmácia natural, à nossa disposição Quanto mais colorida a refeição, mais protetora ela é”, orienta Dra. Gisela.

 

4. Alho

O alho contém compostos antioxidantes, como alicina, que ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres nas células. Isso pode ajudar a prevenir danos ao DNA, que é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer.

Além disso, ele possui propriedades anti-inflamatórias, que podem ajudar a reduzir a inflamação crônica, que tem sido associada ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

Segundo o Dr. Christian Aguiar, o alho também pode estimular o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater células cancerígenas e outras ameaças à saúde. Alguns estudos sugerem que o alho pode ajudar a inibir a formação de novos vasos sanguíneos em tumores (angiogênese), impedindo assim o crescimento e a disseminação do câncer.

“O alho demonstrou ter propriedades antimutagênicas, o que significa que pode ajudar a prevenir mutações genéticas que podem levar ao câncer”, pontua Christian Aguiar.

 

5. Gengibre

Assim como o alho e o chá-verde, o gengibre é outro alimento riquíssimo em antioxidantes, como gingeróis, shogaóis e gingerdiona, que ajudam a neutralizar os radicais livres no corpo. Esses radicais livres podem danificar as células e contribuir para o desenvolvimento do câncer, desta forma, os antioxidantes do gengibre podem ajudar a prevenir esse processo.

O gengibre também é muito conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, que reduzem a inflamação crônica no corpo. A inflamação crônica está associada ao desenvolvimento de várias doenças, incluindo o câncer.

“Alguns estudos sugerem que o gengibre pode ajudar a inibir a formação de novos vasos sanguíneos em tumores (angiogênese), o que pode retardar o crescimento e a disseminação do câncer. Além disso, o gengibre também mostrou ter efeitos inibitórios sobre a metástase, impedindo que as células cancerígenas se espalhem para outras partes do corpo”, reforça Christian Aguiar.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/combate-ao-cancer-5-alimentos-para-incluir-na-dieta.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:16-18


sexta-feira, 8 de março de 2024

Como controlar a obesidade: 10 dicas para se manter saudável


Condição é crônica, não tem cura, mas tem tratamento

 

Saber como controlar a obesidade é uma tarefa fundamental, não apenas para quem está acima do peso ideal, mas, principalmente, para quem já enfrentou a condição e conseguiu eliminar o excesso de gordura corporal. Talvez, algumas pessoas ainda não saibam, mas, a obesidade é uma doença crônica e, portanto, não tem cura. Mas, tem tratamento.

 

“Em primeiro lugar é importante entender que a obesidade é uma doença crônica multifatorial e, como todas as doenças crônicas, não tem cura, mas tem tratamento e controle”, reforça a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

“As estratégias para o controle da obesidade passam pela vontade e comprometimento para mudar o quadro com mudanças de hábitos alimentares, prática de atividades físicas, táticas para controle e estabilidade do estado emocional. Sempre pode ocorrer recidiva dos sintomas e a doença sair de controle”, completa a especialista.

 

Como controlar a obesidade

Dessa maneira, com a ajuda do também médico nutrólogo, Dr. Nataniel Viunisk, especialista em obesidade, separamos 10 maneiras simples para que você aprenda como controlar a obesidade e evitar recaídas da doença. Lembrando que essas dicas não descartam, em hipótese alguma, o acompanhamento e tratamento médico para a condição.

 

Não se concentre apenas na balança. Também é importante consumir alimentos saudáveis e praticar atividades físicas que favoreçam o ganho de massa muscular.

Aposte em lanches saudáveis. O ideal é escolher opções proteicas, como barras de proteína e iogurtes.

Cuidado com as dietas da moda. Lembre-se que o mais importante é focar no estilo de vida, com constância e paciência.

Não esqueça da proteína. O macronutriente é fundamental para manter a massa muscular e evitar problemas de saúde.

Trace pequenas metas e siga em frente. Para entender como controlar a obesidade é fundamental valorizar cada conquista alcançada.

Evite medidas drásticas e tenha constância. Cortar muitas calorias de uma vez e pular refeições são atitudes que podem atrapalhar o processo de emagrecimento.

Inclua atividades físicas na rotina. Com apenas 30 minutos de exercícios por dia já é possível acelerar a conquista dos objetivos traçados.

Aprenda a cozinhar. As chances de consumir algo fora da dieta quando não temos controle diante da preparação dos alimentos é bem alta. Portanto, faça você mesmo.

Cuidado com as porções. Evite realizar grandes refeições e prefira fracionar a comida ao longo do dia. Dessa maneira, você evita tanto a fome, como os exageros.

Leia atentamente os rótulos dos alimentos. Saber exatamente aquilo que se come é fundamental para evitar possíveis armadilhas e furar a dieta sem saber.

 

Dica final da nutróloga

“Quanto mais cedo uma doença crônica é desenvolvida na vida, maior o tempo de convívio com os sintomas. Porém, quanto antes a pessoa tiver consciência de seu estado de saúde e buscar estratégias para mudar e controlar essa realidade, maiores serão as chances de sucesso”, finaliza a Dra. Garcez.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-controlar-a-obesidade-10-dicas-para-se-manter-saudavel/ - Por Felipe Bomfim / Foto: Shutterstock


"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)


quinta-feira, 7 de março de 2024

Além da água: Alimentos para aliviar o calor durante os exercícios


Médico nutrólogo e do esporte destaca a importância da alimentação adequada e balanceada para reduzir os impactos do calor no corpo

 

As temperaturas globais não param de subir. Nem por isso os adeptos da atividade física abandonam a rotina de exercícios. No entanto, é preciso ter bastante cautela ao se exercitar no calor, pois a prática pode trazer riscos à saúde.

 

O Dr. Thiago Viana, médico do esporte e nutrólogo, ressalta que é crucial dar atenção aos sinais de alerta que nosso corpo emite quando está sob estresse térmico. Sintomas como tonturas, náuseas, sensação de fraqueza e aumento na frequência cardíaca são indicadores importantes de que as condições de calor podem estar afetando a nossa saúde.

 

Além disso, vale destacar que a forma como o calor afeta as pessoas pode variar significativamente com base em fatores como idade e sexo.

 

“Crianças e idosos, por exemplo, têm uma capacidade limitada de regular a temperatura corporal em comparação com adultos jovens. Além disso, as respostas ao calor podem diferir entre homens e mulheres, especialmente durante períodos como a menopausa”, comenta o profissional.

 

Como amenizar o impacto do calor durante os exercícios

Segundo o médico, a nutrição adequada é a chave para enfrentar esses desafios impostos pelo clima. “Incorporar alimentos ricos em eletrólitos, tais como bananas e laranjas em nossa dieta é crucial para repor os nutrientes que perdemos através do suor”, diz o especialista.

 

O especialista recomenda aumentar a ingestão de água antes, durante e após o exercício, complementando com alimentos ricos em água como frutas e vegetais.

 

“Optar por alimentos como melancia e pepino, além de praticar atividades físicas em horários mais amenos, são estratégias fundamentais para evitar a desidratação e o desgaste excessivo”, recomenda.

 

Ele também sugere a escolha de bebidas isotônicas que podem ser aliadas importantes para repor eletrólitos perdidos em exercícios intensos e duradouros. Além disso, a escolha adequada de nutrientes pode impactar positivamente na regulação térmica do corpo.

 

“Alimentos ricos em água, carboidratos complexos e proteínas magras são fundamentais para quem se exercita sob calor intenso. Por outro lado, evitar alimentos ricos em gordura e açúcares refinados antes do exercício pode também beneficiar a digestão e diminuir o desconforto térmico”, conclui o médico.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/alem-da-agua-alimentos-para-aliviar-o-calor-durante-os-exercicios.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá”.

Êxodo 20:12


terça-feira, 5 de março de 2024

5 impactos negativos do sedentarismo para a saúde do coração


A falta de atividade física regular está associada ao aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares

 

O sedentarismo é caracterizado pela falta ou redução significativa de atividade física na rotina diária de uma pessoa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 20% da população mundial adulta e 80% dos adolescentes são inativos fisicamente, ou seja, não praticam nenhum tipo de exercício físico regularmente.

 

Conforme o cardiologista Dr. Robеrto Yano, um dos maiores efeitos negativos do sedentarismo à saúde é seu impacto no coração e sistema cardiovascular. “A falta de atividade física regular compromete o coração como um todo, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares. Ela contribui para o acúmulo de gorduras nas artérias, aumenta a pressão arterial, reduz a capacidade do coração de bombear sangue eficientemente para o corpo”, alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

Outros prejuízos do sedentarismo

O sedentarismo é prejudicial para a saúde por diversos motivos. Ele causa o aumento dos riscos de doenças cardiovasculares, obesidade e problemas musculares. Além disso, também compromete o sistema cardiovascular e reduz a eficiência metabólica, o que contribui para o ganho de peso e a perda de massa muscular, afetando diretamente a qualidade de vida.

 

A seguir, o médico lista impactos negativos do sedentarismo na saúde cardiovascular:

 

1. Aumento do risco de doenças cardíacas

O sedentarismo está fortemente associado ao aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares como infarto, acidente cerebral vascular (AVC) e insuficiência cardíaca, pois acelera o processo da aterosclerose, da doença coronariana e aumenta as chances de evolução para a insuficiência cardíaca.

 

2. Acúmulo de gordura abdominal

A falta de exercício contribui para o ganho de peso, especialmente de gordura abdominal, que é um fator de risco para doenças cardiovasculares, pois está associada a níveis altos de colesterol, resistência à insulina e inflamação sistêmica.

 

3. Aumento do colesterol ruim e redução do colesterol bom

A falta de atividade física está relacionada ao aumento do colesterol LDL (ruim) e à redução do colesterol HDL (bom), criando um ambiente propício para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

 

4. Diabetes tipo 2

O sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, que, por sua vez, aumenta significativamente as chances de problemas cardiovasculares. A inatividade física contribui para a resistência à insulina e a má regulação dos níveis de glicose no sangue.

 

5. Pressão arterial alta

A falta de atividade física regular causa o enrijecimento das artérias e a redução da capacidade do sistema cardiovascular de regular a pressão arterial, o que aumenta o risco de hipertensão arterial. E sabemos que a pressão alta é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares.

 

Fugindo do sedentarismo

O ideal é que se realize pelo menos 150 minutos de exercício físico por semana e, segundo o Dr. Roberto Yano, não precisa ser necessariamente em academias; pode ser incorporando os exercícios no seu dia a dia. “Muitas pessoas acreditam que ser mais saudável é caro; que para praticar atividades físicas é preciso ir para academias, pagar um personal etc., mas já é possível deixar de ser sedentário incluindo algumas atividades no seu dia a dia e fazendo algumas modificações”.

 

É importante começar mesmo que seja aos poucos. “Por exemplo, trocar o carro, pela bicicleta em algum momento; trocar duas vezes na semana o elevador pelas escadas; passear você mesmo com seu cachorro, entre outros, que podem parecer simples, mas já são grandes avanços para quem está no total sedentarismo”, afirma Dr. Roberto Yano.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-05/5-impactos-negativos-do-sedentarismo-para-a-saude-do-coracao.html - Por Dr. Roberto Yano - Imagem: yabluko_draws | Shutterstock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13