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domingo, 6 de julho de 2014

Saiba como acabar com o chulé

É só tirar o sapato que todo mundo já sente aquele cheiro desagradável? Chega de ficar com vergonha: entenda e saiba como acabar com o chulé

Tirar o sapato na frente dos outros nem pensar? É, sofrer com chulé não é fácil, além de fazer mal à saúde, o cheiro desagradável afasta qualquer pessoa. Mas este mau cheiro é um problema comum, e qualquer pessoa pode ter. O importante é saber por que ele surge e como se livrar.

O chulé entre mulheres, homens, adultos, crianças ou idosos, é uma combinação de suor excessivo com bactérias. Essa reação química ocorre da seguinte maneira: o corpo humano transpira para que a temperatura de dentro do organismo possa ser regulada, e com os pés não é diferente. No entanto, esta parte do corpo é geralmente coberta por tênis, sapatilhas, entre outros, o que faz com que o suor não tenha como se dissipar, e então ele é fermentado juntamente com as bactérias presentes na pele produzido o chulé.

A questão é que o calor e a umidade fazem com que essas bactérias se proliferem cada vez mais e aí quando não há uma frequência de troca de meia, de calçado, para deixar o pé respirar, acaba surgindo o mau cheiro, afirma João Paulo Junqueira Magalhães Afonso, dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Para se livrar do mal, o dermatologista João Paulo Junqueira Magalhães Afonso listou dicas preciosas para entender e evitar o aparecimento do chulé:

1- Limpe bem
Uma boa maneira de evitar o chulé é higienizando bem os pés. No entanto, o dermatologista não recomenda sabonetes antissépticos, porque eles podem causar outros tipos de irritação na pele, e, ainda, não matam apenas as bactérias ruins e podem causar um desequilíbrio no corpo humano. Um conselho é usar sabonetes comuns ou hidratantes.

2- Seque bem os pés
É importante sempre manter os pés bem secos, por isso ao sair do banho é necessário secar bem a planta dos pés e também entre os dedos, pois as bactérias tendem a se proliferar em lugares úmidos.

3- Prefira sapatos abertos
Facilitam a respiração dos pés, geralmente aqueles que vedam toda a entrada de ar tendem a causar mais chulé.

4- Nunca use o mesmo par de sapatos
Uma outra dica muito boa é trocar sempre os sapatos, o ideal é trocar durante o dia, mas se não for possível, é importante não usar o mesmo sapato no dia seguinte, deixando aquele par usado no dia anterior em algum lugar arejado e ensolarado.

5- Evite calçados de plástico
Plástico, borracha, materiais sintéticos são totalmente vedáveis o que auxilia na proliferação de bactérias, desta maneira, as pessoas ficam mais propensas a ter chulé.

6- Cuidado com o talco
De amigo a inimigo. Os talcos podem atrapalhar muito aquelas pessoas que têm suor excessivo nos pés, já que ao entrar em contato com eles uma "pasta" pode ser formada, assim, provocando inda mais a proliferação das bactérias já existentes.

7- Use meias de algodão
Elas são sempre as mais indicadas, já que esse material tem propriedades de absorver e de deixar o suor evaporar de uma maneira melhor. Diferente dos tecidos sintéticos, que não têm essa propriedade.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como se forma o chulé?


O chulé - ou bromidrose - é uma espécie de pum emitido por bactérias que se alojam nos nossos pés. Depois de se alimentarem de pedacinhos de pele morta e do suor acumulados no pé, as bactérias eliminam compostos químicos como ácido isovalérico e metanotiol, que causam o fedor característico. O cheirinho dequeijo do chulé não é mera coincidência: bactérias que atacam alguns tipos de queijos também liberam o gás metanotiol. "O ambiente quente, úmido e escuro que envolve os pés de quem usa calçado fechado é ideal para a ação e proliferação de microorganismos nocivos, como fungos e bactérias. E isso vale para a maioria das doenças que se manifestam nos pés", diz a podóloga Lilia Cordeiro, da Associação Brasileira de Podólogos. Portanto, para prevenir o chulé, os melhores meios são: secar bem os pés depois do banho, revezar o uso de tênis e sapatos, calçar meias de algodão, manter o interior dos calçados limpos e andar com os pés ventilados. Além de evitar o chulé esses cuidados podem evitar outras enfermidades nojentas.

Pé na cova
Além das bactérias do chulé, outros microorganismos atacam nossos pés

BICHO GEOGRÁFICO

1. Parasitas como o Ancylostoma brasiliense desenvolvem-se dentro de cães e gatos. Os ovos do verme pegam carona nas fezes dos bichinhos para chegar ao solo e entrar em contato com o ser humano.

2. A larva perfura a camada mais superficial da pele, mas não consegue penetrar mais fundo para colocar seus ovos. Por isso, circula desordenadamente, deixando rastro e causando coceira.

3. Para acabar com o rolê, é preciso aplicar pomadas à base de tiabendazol, que envenenam a larva até a morte.

FRIEIRA

1. Fungos dermatófitos - que se alimentam de pele - como os do gênero Tricophyton e Epidermaphyton adoram ambientes úmidos, como saunas, piscinas e vestiários.

2. Os fungos caem de boca na queratina - substância que forma a pele - provocando rachaduras, descamação, coceira, amolecimento da pele e outras feridas que servem como porta de entrada para infecções bacterianas.

3. Para atacar os fungos, há antifúngicos em creme, pó e spray. Esses medicamentos enfraquecem as membranas das células do fungo, que acabam explodindo.

MICOSE DE UNHA

1. A contaminação é parecida com a da frieira. Mas, além dos dermatófitos presentes em saunas e piscinas, a contaminação pode acontecer em salões de beleza, por fungos alojados em alicates e tesouras mal higienizados.

2. A abundância de alimento - queratina - estimula os fungos a instalar-se por baixo da unha que, enfraquecida, descama, muda de cor e pode até cair.

3. Quando a ferida é inacessível a pomadas e cremes, o jeito é apelar para remédios antifúngicos de uso oral e tentar matar o fungo "por dentro".

OLHO-DE-PEIXE

1. O HPV, vírus causador do olho-de-peixe, entra no organismo através de feridas na pele. A transmissão pode ser indireta, por objetos infectados, ou por contato direto.

2. O vírus faz crescer uma verruga interna (da sola para dentro da pele). Isso é o olho-de-peixe. Vasinhos de sangue dentro da verruga alimentam o vírus e o "olho" cresce.

3. Para exterminar o HPV, a saída é cauterizar (queimar) a pele com produtos químicos ou raio laser, tostando o vírus junto com o tecido.

BICHO-DE-PÉ

1. O "bicho" é, na verdade, uma pulga que vive no solo de pastos e chiqueiros e, de tempos em tempos, procura um hospedeiro para colocar seus ovos.

2. A pulguinha grávida penetra a pele da vítima e alimenta-se de sangue enquanto desova. Ela passa cerca de dez dias por ali. Nesse período, põe de 150 a 200 ovos.

3. Depois de desovar, a pulga mãe morre. Para evitar infecções, o ideal é que ela seja retirada por completo com uma agulha esterilizada, antes de morrer.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Tiago Jokura