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segunda-feira, 9 de março de 2020

Dicas científicas para desenvolver confiança e autoestima


Baixa autoestima e falta de confiança são sentimentos que podem atrapalhar muito a vida das pessoas.

Indivíduos que se sentem frequentemente inúteis também podem se sentir pouco amados, pouco queridos e incompetentes.

Além disso, baixa autoestima já foi diretamente ligada a agressão, distúrbios de humor como ansiedade e depressão, distúrbios de alimentação, comportamento criminoso e baixa qualidade de vida.

Por fim, de acordo com pesquisas realizadas por Morris Rosenberg e Timothy J. Owens, pessoas com baixa autoestima tendem a ser hipersensíveis ao mundo ao redor delas, o que pode engatilhar uma depressão profunda a partir de eventos únicos que não desencadeariam a mesma resposta em outros indivíduos.

Como descobrir se você possui baixa autoestima?

Será que você possui baixa autoestima? Abaixo, confira uma lista de “sintomas” e veja se você se identifica com eles:
Ser incapaz de confiar em sua própria opinião, sempre pensando que a opinião dos outros é melhor;
Nunca dar sua opinião ou se sentir confiante o suficiente para compartilhar suas ideias;
Ter medo de aceitar desafios por pensar que não é capaz de superá-los;
Pensar que irá falhar ou ser um fracasso caso não complete algum objetivo, mesmo que irrealista;
Ser muito duro consigo mesmo, mas brando com os outros, mesmo em situações similares à sua;
Ter ansiedade ou ataques de pânico, ou sentir-se emocionalmente desgastado;
Ir a extremos (seja esforçar-se absurdamente e fazer muito mais do que o necessário quanto nunca se esforçar e sempre fazer menos do que o necessário);
Se jogar no trabalho para evitar a tensão e o medo que vêm com situações mais sociais, como relacionamentos e amizades.

Como melhorar sua autoestima
Os resultados dos estudos sobre autoestima indicam que esse sentimento é muito importante e pode prever o sucesso de uma pessoa na educação e no trabalho, seu estilo de vida e sua saúde em geral.
Talvez você precise de ajuda profissional e, se este for o caso, deve buscar o apoio de psicólogos ou psiquiatras.
No entanto, também pode aproveitar algumas dicas científicas para tentar desenvolver mais confiança e níveis maiores de autovalorização. Por exemplo:

Vista-bem e passe perfume
Estudos indicam a forma como você se veste, bem como o seu cheiro, podem fazer a diferença na sua autoestima.
Uma pesquisa de 2015, por exemplo, analisou quais cores estariam ligadas à confiança e concluiu que o preto era a mais votada no que diz respeito à atratividade, Inteligência e confiança.
Já uma pesquisa de 2014 com 128 homens divididos em três grupos (um vestido com terno, um vestido de forma casual e um vestido com um conjunto de moletom) pediu que eles participassem de uma negociação simulada na qual pediam um aumento de salário.
Os resultados indicaram que os homens de terno pontuaram mais alto em termos de dominância, performance e confiança, o que os levou a melhores habilidades de negociação na cena simulada.
Por fim, um estudo de 2009 da Universidade de Liverpool (Reino Unido) concluiu que nosso cheiro pode ter um impacto na nossa autoestima, além de afetar a forma como outras pessoas nos veem e nos tratam.
Em resumo: vista-se para o sucesso, e use perfume.

Escute música com muito baixo

Uma pesquisa de 2014 realizada pela Universidade Northern (EUA) descobriu que o tipo de música que ouvimos pode afetar nossa confiança em um nível subconsciente.
Por exemplo, canções com mais sons graves e bastante baixo podem fazer você se sentir mais poderoso, dominante, determinado e motivado.

Tire mais fotos, principalmente de si mesmo
Um estudo da Universidade da Califórnia em Irvine (EUA) descobriu que tirar fotos de si mesmo ou se olhar no espelho pode aumentar a autoestima.
Um grupo de 41 estudantes tirou três tipos de fotos todos os dias: uma selfie, uma foto de algo que tornou seu dia feliz e uma foto de algo que eles pensavam que faria outra pessoa feliz.
Todas tiveram efeitos positivos na autoestima dos participantes, mas as selfies foram as mais associadas com maiores níveis de autoestima.

Converse com si mesmo em terceira pessoa

Um estudo de 2014 publicado na revista científica European Journal of Social Psychology descobriu que conversar consigo mesmo de maneira positiva ajuda na autoestima.
No experimento, metade das pessoas conversaram consigo mesmas em primeira pessoa, e metade em terceira pessoa (usando frases como “você consegue!”).
As pessoas que falaram consigo mesmas em terceira pessoa relataram os maiores níveis de motivação e confiança.
Os pesquisadores creem que isso ocorre porque o uso de “você” lembra as pessoas de uma situação na qual estão recebendo conselho, elogios e encorajamento a partir de outros além de si mesmas. Às vezes, a forma como você espera que os outros te vejam importa para seus níveis de confiança.

Preste atenção em si mesmo e faça afirmações positivas

Vale observar que autoconsciência e afirmações positivas em primeira pessoa também ajudam.
A confiança pode vir de ser honesto consigo mesmo, o que é difícil de alcançar quando estamos nos sentindo inúteis ou falhando em ver qualidades em nós mesmos.
Um estudo que analisou os cérebros de pessoas praticando autoafirmações positivas descobriu que áreas de autoprocessamento e avaliação são ativadas, como o córtex pré-frontal medial, o córtex posterior, o estriado ventral e o córtex pré-frontal medial ventral.
Esses resultados destacam os processos neurais positivos que acontecem quando falamos de maneira positiva com nós mesmos (como “eu consigo”, “eu posso”, “eu sou” etc). [BigThink]


domingo, 3 de junho de 2018

10 coisas assustadoras que possuem explicações bem racionais


Fantasmas, casas mal-assombradas, demônios possuidores de corpos. Há quem diga que isso não passa de ficção, de histórias para assustar crianças ou coisa de filme. Mas há gente que jura que estas coisas existem e que já viu, ou ouviu, acontecer um contato com estes seres. Se os fantasmas e outras coisas do gênero não são reais, por que tantas pessoas têm tanta certeza de que as viram?

A resposta pode estar na própria mente humana. Nosso cérebro adora pregar peças em nós mesmos, nos fazendo acreditar em coisas que não estão realmente lá. Há uma explicação científica para quase todas as coisas estranhas que alguém já viu – e algumas delas são às vezes mais impressionantes do que os mitos.

10. O Efeito Ideomotor – Como funciona uma placa Ouija
Quando as pessoas colocam os dedos em um tabuleiro Ouija e veem aquela pequena seta plástica se mexer, elas não estão vendo coisas: ela realmente se mexe, mesmo que não haja nenhum brincalhão na roda que a esteja empurrando para alguma direção. As pessoas que a tocam ficam sem entender e realmente acreditam que não estão fazendo nenhum movimento.
Mas elas estão, sem perceber. Isso é fruto de algo chamado “efeito ideomotor” e há um experimento interessante que é possível fazer em casa para testá-lo: coloque um peso em uma corda, balance-a e tente manter o braço completamente imóvel. Em seguida, faça a si mesmo perguntas e diga a si mesmo que o peso girará no sentido horário se a resposta for “sim” e no sentido anti-horário se “não”. Como por mágica, o peso deve mudar de direção para responder às suas perguntas – e você realmente acreditará que você não é a causa do movimento.
Isso acontece porque nossos corpos fazem pequenos movimentos subconscientes. Quando você se faz uma pergunta, sua mente subconsciente responde e sutilmente move seus músculos sem que você perceba. Músculos pequenos se moverão em seus dedos para responder às suas perguntas, e parecerá que o peso está se movendo por conta própria.
A mesma coisa acontece quando você usa um tabuleiro Ouija. Seu subconsciente move sutilmente aquela pequena seta de plástico e, para você, parece que ela está se movendo sozinha.

9. O experimento de Philip – Por que sessões espíritas são tão intensas
Em 1972, uma equipe de psicólogos reuniu oito pessoas, contou-lhes a história de vida de um homem chamado Philip Aylesford e tentou convencê-los a convocá-lo através de uma sessão espírita. Eles diminuíram as luzes, cantavam músicas e faziam perguntas – e, para sua surpresa, algumas coisas estranhas aconteceram.
A mesa começou a se mexer, as luzes pareciam cintilar e eles começaram a ouvir ruídos que eles acreditavam ser Philip respondendo suas perguntas, e ele acertou todas as respostas. Teria sido uma prova definitiva de que aquelas pessoas haviam invocado o fantasma de um homem morto se não fosse por um pequeno detalhe: não existia nenhum Philip Aylesford. Os psicólogos haviam criado Philip. Cada detalhe sobre sua vida era fictício, e ainda assim o grupo foi capaz de se convencer de que eles invocaram seu fantasma.
Alguns truques psicológicos estavam em jogo, mas muito do que aconteceu foi também causado pelo efeito ideomotor. O grupo havia movido a mesa por pura força de vontade subconsciente.
Este foi um experimento replicável. Os psicólogos publicaram seus resultados e outros laboratórios em outros países os copiaram, e eles também conseguiram fazer sessões completas com uma sala cheia de pessoas convencidas de que haviam invocado um fantasma inventado.

8. O Placebo de Henri IV – Como funcionam os exorcismos
Durante anos, as pessoas interpretaram males como a esquizofrenia, a epilepsia e uma infinidade de outros problemas mentais como casos de possessão demoníaca. Mas se esse é o caso, como explicar os exorcismos? Se todas essas pessoas possuídas eram apenas esquizofrênicas, por que sacerdotes falando palavras em latim eram capazes de curá-las?
Parece que a resposta também está na mente humana. No final do século 16, o rei Henri IV contratou uma comissão de pessoas para fazer uma experiência com uma mulher que afirmava estar possuída por demônios. Disseram a ela que eram padres que lhe dariam um exorcismo. Então os sacerdotes fingiram – e funcionou.
Primeiro, eles lhe deram água benta de uma igreja. Eles colocaram em um frasco normal e deram a ela, fingindo que era apenas água normal. A verdadeira água benta não teve efeito sobre ela. Mas quando eles derramaram água comum sobre a mulher e lhe disseram que era água benta da igreja, a mulher convulsionou de dor.
Então eles colocaram um pedaço de ferro nela e disseram que era uma relíquia da verdadeira cruz. Ela começou a rolar no chão em agonia. Eles também leram um livro em latim e fingiram que era a Bíblia. Mais uma vez, eles fizeram com que ela surtasse, mesmo que eles estivessem lendo a Eneida de Virgil.
A mulher não estava necessariamente fingindo suas reações. Estava tudo em sua mente. E quase qualquer um pode estar convencido de que esse tipo de coisa está causando algum efeito sobre si. Mais recentemente, um grupo de psicólogos sentou-se com os céticos e tentou convencê-los de que a possessão demoníaca era real. No final, 18% dos participantes não apenas acreditavam em demônios, mas estavam convencidos de que haviam sido possuídos.

7. O efeito Forer – Por que as pessoas acreditam em seus horóscopos
Um homem chamado Michael Gauquelin uma vez publicou um anúncio que oferecia uma análise individual e gratuita da personalidade de qualquer pessoa baseada apenas em seu signo astrológico. Tudo o que você tinha que fazer era enviar sua data de nascimento, e ele retornaria uma análise completa da pessoa que você realmente era. Inacreditavelmente, 94% das pessoas que se inscreveram disseram que ele as descreveu perfeitamente.
O curioso é que Gauquelin enviou exatamente a mesma análise para todas as pessoas que entraram em contato. Seus insights sobre personalidades não eram realmente baseados em seus horóscopos. Ele usou apenas algumas linhas vagas e genéricas, e foi o suficiente para impressionar quase todos que escreveram.
A disposição da mente humana para acreditar que dois eventos não relacionados estão relacionados é chamada de “efeito Forer”. O nome vem de Bertram R. Forer, um psicólogo que conduziu um experimento semelhante. Em 1948, Forer deu um teste de personalidade para cada um de seus alunos. Ele disse a eles que cada um receberia uma análise de personalidade única, baseada nos resultados do teste, e deveria classificar esta análise em uma escala de 0 (muito ruim) a 5 (excelente), medindo quão bem ela se aplicava a eles.
Na realidade, cada aluno recebeu exatamente a mesma análise. Em média, a classificação que eles deram para essa mesma análise genérica foi de 4,26 em 5 (ou seja, os alunos consideraram sua análise “pessoal” como 85% precisa).
A análise de personalidade dizia coisas como: “Você tem uma grande necessidade de que outras pessoas gostem e admirem você” e “Disciplinado e autocontrolado por fora, você tende a ser preocupado e inseguro por dentro”.

6. O Paradigma da Falsa Fama – Por que as pessoas acreditam em vidas passadas
A razão pela qual algumas pessoas estão convencidas de que podem lembrar-se de ser Joana d’Arc ou de um antigo trabalhador egípcio pode ser algo incrivelmente simples: elas só têm memórias bem ruins.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, aplicou um teste chamado “paradigma da falsa fama” a um grupo de pessoas que estavam convencidas de que podiam se lembrar de suas vidas passadas. Os participantes precisavam ler uma lista de nomes inventados. Então, no dia seguinte, eles leram uma nova lista com uma mistura de nomes de pessoas famosas e os nomes que tinham lido anteriormente. As pessoas que acreditavam poder lembrar-se de vidas passadas insistiam que esses nomes inventados eram apelidos de celebridades famosas.

Em outras palavras, as lembranças desses participantes foram facilmente confundidas. Quando eles não conseguiam se lembrar de onde tinham visto um nome que parecia familiar, seus cérebros inventavam histórias para explicar quem eram essas pessoas falsas. Acredita-se que a mesma coisa aconteça quando eles inventam histórias sobre vidas passadas.

5. A Experiência do Sentimento de Presença – Por que as pessoas sentem as más presenças?
Aqui está um bom exemplo de uma experiência estranha com resultados ainda mais estranhos. Um grupo de cientistas vendou algumas pessoas e colocou-as entre dois robôs. Os dedos das pessoas estavam presos ao robô na frente delas. As máquinas eram montadas de modo que sempre que os humanos moviam as mãos, os robôs atrás delas imitavam seus movimentos.
No começo, a experiência não teve muitos resultados. As pessoas mexiam seus dedos e sentiam um dedo de robô batendo da mesma maneira em suas costas, mas isso não os assustou.
Algo realmente estranho aconteceu, no entanto, quando os pesquisadores adicionaram um atraso ao sistema. Quando fizeram o dedo do robô esperar meio segundo antes de copiar os movimentos humanos nas costas da pessoa, a pessoa começou a sentir que havia uma estranha presença atrás de si. Alguns até se sentiram cercados por pessoas invisíveis, e alguns ficaram tão assustados que pediram para deixar o experimento.
Os pesquisadores acreditam que isso aconteceu porque eles quebraram o senso de controle dos participantes. Quando eles adicionaram o atraso, as pessoas não se sentiam mais responsáveis ​​pelos movimentos. Em nossos cérebros assustados, essa incapacidade de ter o controle dos nossos movimentos nos faz sentir como se houvesse uma presença estranha por perto.
Os pesquisadores acham que isso é o que acontece com pessoas esquizofrênicas e com pessoas que estão sob extremo estresse ou exaustão. Elas perdem a capacidade de rastrear os elos entre suas mentes e seus movimentos, e isso os faz sentir como se alguém estivesse na sala.

4. O experimento de identificação do alvo – Por que as pessoas têm experiências fora do corpo?
Há muitos relatos na medicina de pessoas que tiveram uma experiência fora do corpo – aquela sensação estranha de que você está flutuando acima de você mesmo, olhando para baixo. É especialmente comum durante uma experiência de quase morte. Mas isso está realmente acontecendo, ou está tudo apenas em nossas imaginações?
Para descobrir, um grupo de pesquisadores escreveu uma mensagem em um cartão e colocou-a em cima de uma máquina em um quarto de hospital. Então, sempre que um paciente era liberado e deixava o quarto, eles perguntavam a essa pessoa se ela tinha tido uma experiência fora do corpo e, em caso afirmativo, o que o cartão dizia. Três pessoas relataram que tiveram experiências fora do corpo, mas nenhuma delas viu o cartão.
O estranho é que as pessoas não estão fingindo essas coisas. Outro grupo recebeu uma mulher que alegou ser capaz de ter “viagens astrais” fora do corpo à vontade. Eles a conectaram a uma máquina para estudar sua atividade cerebral e pediram que ela deixasse seu corpo para ver como isso afetava seu cérebro.
Seu córtex visual foi quase completamente desativado, e as partes do cérebro associadas a imagens mentais surgiram – o que significa que ela não estava exatamente mentindo. Ela realmente começou a se ver do lado de fora de seu corpo. Mas, com base em suas ondas cerebrais, seu poder real não era a capacidade de fazer viagens astrais, mas sim a capacidade de se fazer alucinar à vontade.

3. As viúvas de luto – Por que as pessoas vêem fantasmas?
Nem todo mundo que diz ter visto um fantasma está mentindo. Algumas pessoas realmente acham que viram pessoas mortas de pé em frente a elas ou viram Deus descer e falar com elas – e nem sempre são esquizofrênicas.
É algo um pouco difícil de explicar, mas os psicólogos que investigam as pessoas que tiveram essas experiências descobriram algo muito esclarecedor. Na maioria dos grupos de pessoas, encontrar alguém que tenha visto um fantasma é raro – a menos que você converse com viúvas idosas. De acordo com uma pesquisa, quase 50% dos americanos idosos viúvos tiveram uma alucinação do cônjuge morto.
Essas viúvas estão geralmente isoladas em um ambiente incomum quando isso acontece, e elas estão passando por um período de estresse extremo. Aliás, esse é geralmente o caso quando outras pessoas também vêem fantasmas. Elas estão quase sempre sozinhas em um ambiente incomum e sob estresse extremo.
Os psicólogos pensam que essa é a verdadeira razão pela qual essas pessoas vêem fantasmas. Não é que os maridos mortos passem para ver suas esposas, mas sim o estresse extremo e a solidão provocando alucinações.

2. O teste do sonho lúcido – Por que as pessoas pensam que foram abduzidas
A razão pela qual tantas pessoas pensam que foram abduzidas por alienígenas durante a noite pode ser muito mais simples do que você imagina. De acordo com um experimento, elas apenas sonharam.
Em um estudo, pesquisadores reuniram um grupo de 20 pessoas que dominavam o sonho lúcido (a capacidade real de controlar seus sonhos) e disseram-lhes para realizar uma experiência enquanto dormiam. Quando elas tomavam o controle de seus sonhos, elas deveriam procurar por OVNIs.
10 mistérios aterrorizantes que você não conhecia
Dessas pessoas, 35% viram aliens chegando a suas camas e tentando abduzi-las. Tudo o que tinham que fazer era pensar em alienígenas, e seus cérebros associavam isso a uma história de abdução alienígena.
Acredita-se que isso seja provavelmente o que acontece com as pessoas que acreditam que foram abduzidas: elas estão sonhando. Outra possível razão em muitos casos é que as abduções sejam apenas pessoas que sofrem de paralisia do sono, uma condição ligada à capacidade de ter sonhos lúcidos e que, além de impedir seus movimentos, faz com que você tenha alucinações de que intrusos estão chegando à sua cama.
Algumas centenas de anos atrás, pessoas com paralisia do sono relatavam ter visto demônios católicos atacando-as durante a noite. Hoje, os demônios estão fora de moda, então as pessoas vêem extraterrestres.

1. Infra-sons – Por que as casas parecem estar assombradas?
Um cientista chamado Vic Tandy teve uma experiência estranha enquanto trabalhava em uma fábrica que se dizia ser assombrada. Ele foi dominado por um súbito frio e uma sensação de tristeza. Então, com o canto do olho, ele viu uma figura cinzenta olhando para ele. Toda a experiência foi tão estranha que levou algum tempo para criar coragem e olhar diretamente para a figura. Quando ele finalmente fez isso, a aparição desapareceu.
A maioria das pessoas teria corrido do lugar, mas Tandy é um cientista, então ele testou uma teoria. Ele tinha quase certeza de que sua estranha experiência havia sido causada por infra-sons, sons com frequência menor do que a que o ouvido humano pode ouvir.
Ele procurou a possível fonte do barulho e desligou um ventilador suspeito. Depois que o ventilador estava desligado, todas as estranhas experiências paranormais na fábrica pararam.
Alguns anos mais tarde, alguns pesquisadores seguiram a teoria de Tandy fazendo com que as pessoas passassem por passagens sinuosas, algumas delas enquanto um infra-som tocava e outras sem o ruído. As pessoas que ouviram o infra-som sentiram a mudança de temperatura e, em alguns casos, viram aparições estranhas, mas aqueles que não ouviram o barulho não viram nada.
Isso é pelo menos parte do motivo. A razão mais provável pela qual Tandy viu um fantasma é que as pessoas disseram que a fábrica era assombrada. De todas as causas que já foram relacionadas a uma experiência estranha e paranormal, a explicação mais comum é que as pessoas estavam esperando pelos sustos. [Listverse]


quinta-feira, 15 de março de 2018

Descubra 4 razões científicas para você dormir cedo

A ciência ajuda a mostrar – e convencer – que dormir cedo traz benefícios para a saúde do corpo e da mente! Veja o que acontece quando você dorme mais cedo

Você é daquelas pessoas que gostam de dormir cedo ou que aproveitam a madrugada? Se você prefere a primeira opção, boas notícias: existem teorias comprovadas pela ciência que mostram benefícios incríveis desse hábito. Algumas horas a mais de sono podem ser importantes para o peso e a aparência – e, é claro, para uma boa disposição.

Confira algumas razões importantes para você começar a dormir cedo hoje mesmo:

1 - AJUDA A MANTER O PESO: inúmeros estudos já apontaram que quanto menos sono você tem, maiores as chances de ganhar peso. Um deles aponta, por exemplo, que nosso relógio interno parece estar programado para que queiramos comer comidas gordurosas e açucaradas depois das 8 da noite. Isso explica por que pessoas que ficam acordadas até as 2 da madrugada ingerem 550 cal a mais do que os que vão deitar até as 22h.

2 - MELHORA A APARÊNCIA DA PELE: com poucas horas de sono, é difícil ficar com uma cara boa no outro dia. Um estudo sueco já comprovou que dormir pouco torna as pessoas menos atraentes e saudáveis aos outros.

3 - AUMENTA A PRODUTIVIDADE NO TRABALHO: segundo mostrou um estudo, falta de sono afeta a cognição, tornando mais difícil nos concentrarmos e nos lembrarmos de tarefas durante o trabalho.

4 - MAIS SAÚDE: dormir ao menos sete horas por noite – estudos já comprovaram – reduz as chances de doenças crônicas tais como diabetes e hipertensão. É durante o sono que o corpo repara coração, vasos sanguíneos e outros tecidos, contribuindo para afastar as chances de desenvolver algumas doenças.


Fonte: https://sportlife.com.br/razoes-dormir-cedo/ - Redação Sport Life - Foto: iStock/Getty Images

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

18 dicas científicas para criar crianças saudáveis e felizes

Criar os filhos é sempre um desafio, e certamente cada criança terá uma necessidade diferente que exigirá certos tipos de cuidados e atenção. No entanto, ao longo dos anos, a ciência reuniu algumas dicas que, no geral, podem te ajudar a educar crianças felizes e saudáveis. Veja:

1. Não se deixe enganar pela sua altura
Não importa quão altas as crianças sejam ou quão crescidas elas pareçam, elas são ainda apenas crianças. E os pais de crianças mais velhas, especialmente, precisam de se lembrar deste fato, de acordo com Sara Johnson, professora de saúde pública da Universidade Johns Hopkins, nos EUA.
O período de desenvolvimento conhecido como adolescência dura cerca de dez anos, dos 11 aos 19, e é considerado um período crítico para o desenvolvimento do cérebro. Portanto, é importante ter em mente que, mesmo que as crianças lembrem jovens adultos, elas ainda estão em um período de desenvolvimento que vai afetar o resto de sua vida.

2. Apoie as crianças tímidas
Um pouco de timidez é uma coisa, mas crianças com inibição comportamental – uma característica que se refere a timidez severa e também extrema cautela em face de situações novas – podem estar em maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade. Os pais que “protegem” crianças que demonstram inibição comportamental (em última análise, incentivando esta inibição) podem piorar a situação.
Segundo a psicóloga Sandee McClowry, da Universidade de Nova York, nos EUA, a chave para ajudar crianças tímidas é tirá-las de suas zonas de conforto, sem tentar mudar suas naturezas. Ou seja, quebrar certos hábitos tímidos das crianças, sem obrigá-las a não ser tímidas.

3. Dê instruções claras a crianças pequenas
Adultos tendem a pensar constantemente sobre o futuro, mas crianças, especialmente as em idade pré-escolar (entre 2 a 5 anos), vivem o aqui e agora. Por isso, os pais dessas crianças precisam aprender a viver no momento, também, conforme explica Tovah Klein, diretora do centro para o desenvolvimento da criança da Barnard College, nos EUA. Isto é especialmente verdadeiro quando se trata de se comunicar verbalmente com crianças pequenas.
Em vez de dizer que é hora de elas se prepararem para alguma ação futura, como ir à escola, os pais devem dar às crianças um conjunto de instruções claras. Por exemplo, substitua declarações ambíguas como “Já está quase hora de ir para a escola” com simples orientações tais como “Nós precisamos ir para a escola. Pegue seu casaco”.

4. Ajude crianças pequenas a saber como elas se sentem
Enquanto crianças mais velhas são reis e rainhas da autoexpressão, sempre dizendo como se sentem, as menores muitas vezes não têm vocabulário para rotular adequadamente suas próprias emoções, de acordo com pesquisadores que estudam o desenvolvimento das crianças.
As com idades entre 2 a 5 estão apenas começando a entender emoções como medo, frustração ou decepção, segundo Klein. Você pode ajudar seu filho a expressar-se, explicando tais emoções quando as vê. Por exemplo, um pai pode dizer: “É decepcionante que está chovendo lá fora, e você não pode sair para brincar”, diz Klein.

5. Desacelere
A agitada agenda dos adultos nem sempre combina com o ritmo mais lento da infância.
Segundo Klein, os pais devem tentar igualar esse compasso. Ao agendar tempo extra para as pequenas coisas, como uma rotina da hora de dormir (como contar uma história), ou uma ida para o supermercado, os pais podem transformar tarefas agitadas em um tempo mais significativo com seus filhos.

6. Limite as distrações
Você verifica seus e-mails ou navega em mídias sociais enquanto passa tempo com seus filhos? Pois não deveria.
Se você estiver distraído por um monte de outras coisas, esta “presença ausente” pode afetar negativamente as crianças, que podem sentir como se você não estivesse realmente lá por elas. “As crianças não precisam de sua atenção 100% do tempo, mas, quando a pedem, você deve dá-la a eles sem quaisquer ressalvas”, explica Klein.

7. Seja educado
Quer criar filhos educados? Dê o exemplo. Tente adicionar as palavras “por favor” e “obrigado” para o seu próprio vocabulário. Crianças aprendem a interagir com os outros principalmente ao observar como os adultos fazem isso.
Então, se você tratar a todos – de caixas de supermercado a motoristas de ônibus a professores e membros da família – com respeito e delicadeza, é provável que seus filhos farão o mesmo.

8. Birras adolescentes são reais – não grite de volta com as crianças
Quando as birras dos anos de criança de seu filho parecem história antiga, tais explosões emocionais retornam na adolescência. Os adolescentes lidam com muito estresse social, emocional e mental, que eles ainda não têm a capacidade de processar ou enfrentar adequadamente. Isso pode resultar em algumas birras graves, que podem surpreender pais incautos.
Em tais situações, é melhor manter a calma e escutar seus filhos, afirma Sheryl Feinstein, autora de “Dentro do Cérebro Adolescente: Ser Pai, um Trabalho em Progresso”. Mostrar um comportamento sensato é uma boa maneira de ensinar a seu filho como lidar com todo o estresse.
Em hipótese alguma grite com seu filho adolescente. Quanto mais você grita com um adolescente, pior ele é propenso a se comportar, de acordo com um estudo publicado em 2013 na revista Child Development.

9. O rigor tem consequências graves
Ser um pai muito rigoroso ou controlador pode ter consequências negativas na saúde de seus filhos, incluindo a física. Especificamente, crianças de pais rigorosos são mais propensas a ser obesas.
Em 2014, pesquisadores descobriram que crianças com idades entre 2 a 5 anos cujos pais estabeleciam limites estritos sobre atividades, não se comunicavam muito bem e não mostravam muito carinho eram 30% mais propensas a ser obesas.

10. Pais: se envolvam mais
Culturalmente, muitos papéis acabam ficando só com as mães e elas se tornam responsáveis por muitos aspectos da educação dos filhos. No entanto, pais influenciam fortemente a vida de seus filhos de várias maneiras, de acordo com W. Brad Wilcox, sociólogo da Universidade da Virgínia, nos EUA.
Em primeiro lugar, os pais tendem a ser mais duros com as crianças do que as mães, o que as ajuda a aprender a controlar suas emoções. O estilo mais direto dos pais também incentiva as crianças a correrem mais riscos de uma forma saudável, o que pode influenciar suas ambições a longo prazo. A forte relação paterna também traz consigo um certo nível de proteção, já que estudos descobriram que crianças com pais envolvidos são menos propensas a se tornarem vítimas de abuso sexual ou agressão.

11. Seja firme
Quer evitar que seu filho adolescente tenha más experiências com drogas e álcool? A maneira mais eficaz de fazer isso é ser firme, mas carinhoso.
Um estudo de 2012 descobriu que os adolescentes cujos pais tinham autoridade (o estudo definiu isso como pais que estavam no controle, mas com uma atitude carinhosa) foram significativamente menos propensos a beber, fumar cigarros ou usar maconha do que adolescentes cujos pais eram negligentes (ou seja, não estavam no controle e eram pouco carinhosos).

12. Seja brincalhão
Brincar com seu filho ajuda a prepará-lo para o sucesso social, de acordo com uma pesquisa de 2011. Quando os pais façam piadas ou imitações, isso dá a crianças pequenas as ferramentas para pensar criativamente, fazer amigos e gerenciar estresse.

13. Não seja irritadiço
Não é nenhuma surpresa que pais que expressam emoções negativas em relação a seus filhos pequenos ou são grosseiros com eles podem acabar com crianças agressivas. Isso é má notícia, porque a agressão comportamental na idade de 5 anos está ligada à agressão mais tarde na vida, mesmo em relação a futuros parceiros românticos. Então, se você se encontra em um ciclo de pai irritado, criança irritada, pai ainda mais irritado, tente quebrar o círculo.

14. Tenha autocompaixão
Pesquisas sugerem que a autocompaixão é uma habilidade muito importante para se ter na vida, ajudando as pessoas a ser resilientes em face dos desafios. Isso inclui autoconsciência, capacidade de gerenciar pensamentos e emoções sem reprimi-los, empatia com o sofrimento dos outros e um reconhecimento do seu próprio sofrimento, entre outras coisas.
Ao invés de se culpar por seus erros, os pais podem usar autocompaixão ao lidar com dificuldades na criação dos filhos. Ao fazer isso, eles podem servir de exemplo para as crianças.

15. Deixe seu filho se virar um pouco
Pais que interferem muito na vida de seus filhos na verdade atrapalham as crianças, que ficam mais propensas à ansiedade e menos abertas a novas experiências que filhos de pais mais tranquilos. Isso não significa que você não deve ajudar seu filho se ele te pedir algo, mas se você é do tipo que procura os professores da criança para discutir suas notas, pode ser hora de sair de cena um pouco.

16. Tenha uma relação estreita com seus filhos
Uma relação amorosa com a mãe parece importante na prevenção de problemas de comportamento em meninos, mais do que em meninas. Os resultados de uma pesquisa publicados na revista Child Development destacam a necessidade de um relacionamento no qual as crianças podem se voltar para seus pais como uma base segura e reconfortante.
O vínculo com a mãe em especial pode ajudar a criança no quesito romance mais tarde na vida. Um outro estudo publicado em 2010 mostrou que uma relação estreita com a mãe na adolescência (aos 14 anos) foi associada a relacionamentos românticos de melhor qualidade em jovens adultos. Isso porque as crianças desenvolvem a capacidade de ter relacionamentos bem sucedidos como adultos a partir de seus pais.

17. Não queria ser um pai perfeito
Ninguém é perfeito, então não se torture com metas impossivelmente altas de sucesso. De acordo com um estudo publicado em 2011 na revista Personality and Individual Differences, os novos pais que acreditam que a sociedade espera perfeição deles são mais estressados e menos confiantes em suas habilidades. Faça um esforço para ignorar a pressão.

18. Não existe a melhor maneira de criar uma criança
Todo mundo pensa que sabe a melhor maneira de criar uma criança. Só que não existe apenas uma. Na verdade, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Washington, nos EUA, as crianças cujos pais adaptam seu estilo de paternidade a personalidade das crianças têm filhos com menos ansiedade e depressão do que crianças com pais mais rígidos.
Algumas crianças, especialmente aquelas com problemas para regular suas emoções, podem precisar de um pouco de ajuda extra da mãe ou do pai. Por outro lado, os pais podem inadvertidamente prejudicar crianças bem-ajustadas querendo ajudá-las demais. A chave é prestar atenção na personalidade e nos sinais das crianças, e atender as suas necessidades de acordo. [LiveScience]


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

5 tipos de “evidência” científica que você não vai acreditar que são baboseiras

Supostamente a justiça deve ser cega, de modo a não ser perturbada por detalhes superficiais. Ela paira acima de todos, pesando de forma imparcial as acusações contra as evidências, e descobrindo a verdade. Ou pelo menos é como deveria ser em um mundo ideal.
O problema com a máquina da justiça é que tem suas engrenagens emperradas por nós, humanos. E a evidência que parece ser a mais sólida pode acabar se revelando cheia de problemas.

5. Impressões digitais não são cientificamente confiáveis
As digitais parecem ser uma evidência sólida. Elas têm sido usadas desde o século 19 por que, até onde sabemos, elas são únicas, e servem para identificar quem tocou alguma coisa.
O problema é que as digitais podem não ser tão únicas. E mesmo que forem, existem muitas variáveis que podem fazer com que digitais diferentes se pareçam. O primeiro problema é a coleta – dificilmente se obtém uma digital bonitinha, geralmente ela é só parcial, e aí começam os problemas de identificação errada (você pode ter um conjunto de similaridades, e a chance é maior se o criminoso é alguém da tua família).
Mas mesmo que a digital obtida seja razoável, ainda tem o problema do profissional que faz o reconhecimento. Ele pode olhar para a tua foto e decidir que você tem cara de culpado. E digital de culpado também.

4. Registros de celulares são praticamente inúteis
No mundo real, rastrear pessoas pelos telefones tem menos a ver com triangular sinais antes que o assassino desligue, e mais com examinar os registros de ligação durante a fase de investigação.
Torres de transmissão podem rastrear a localização do seu celular dentro de um raio de 3 km. O que pode não ser suficiente para iniciar uma perseguição, mas é mais que suficiente para potencialmente arruinar um álibi.
Só que rastrear o telefone pelas torres é bastante impreciso. O celular nem sempre se conecta com a torre mais próxima, e as torres nem sempre tem o mesmo alcance, e há muita sobreposição.
Com isso, pessoas tem sido presas, principalmente nos Estados Unidos, sob a alegação de que os registros telefônicos colocavam ela “exatamente” em um lugar próximo da cena do crime, poucas horas antes ou depois do crime.

3. Análise de fios de cabelos é muito subjetiva
A análise de fios de cabelos encontrados na cena do crime parece ser uma ciência exata: compare a amostra com uma amostra retirada do suspeito e pronto, mais uma vitória para os nerds do laboratório!
O problema é que comparar amostras de cabelo é altamente subjetivo. Uma análise feita em 2012 sobre 268 casos de condenação baseada em amostras de cabelo descobriu que 95% das comparações tinham falhas graves.
Mesmo o FBI admitiu em 2015 que a grane maioria dos analistas na sua equipe de elite de investigadores forenses exageraram suas descobertas para ajudar os promotores a conseguir condenações – em centenas de casos por 46 estados do EUA, com dezenas dos condenados terminando no corredor da morte.

2. A ciência da investigação de incêndio é basicamente errada
Incêndios criminosos custam bilhões de dólares e ceifam centenas de vidas, anualmente, nos EUA. Os peritos que examinam os restos do incêndio têm um aparato de metodologias complexas e um vasto conhecimento de química, e parecem capazes de descobrir coisas incríveis com os menores indícios.
Só que a vida real é um pouco diferente. A ciência na qual se baseia a análise de cenas de incêndio é muito falha, e baseada em bobagens, em vez de conhecimento científico. Pior, alguns investigadores fazem de tudo para não se atualizar com as descobertas científicas. Um estudo de 2004, feito por pesquisadores da Universidade de Cambridge, estimou que milhares de pessoas foram falsamente condenadas nos últimos 50 anos pelos peritos em incêndios.
Alguns investigadores baseiam seus métodos em uma coleção de regrinhas, alguns tipos de danos ou padrões de queima que eles acham que significam automaticamente um incêndio criminoso. Só que as pesquisas científicas recentes mostram que estes sinais que antes eram tidos como indícios seguros de um incêndio criminoso podem também acontecer durante incêndios acidentais.
Um destes sinais “seguros” é um padrão de rachaduras em vidraças, que está associado à um incêndio que aquece muito rápido, o que pode indicar o uso de um acelerador. Só que foi descoberto que se a janela for resfriada rapidamente, como quando a água da mangueira de incêndio atinge uma vidraça quente, o mesmo padrão de rachaduras aparece.

1. Testemunhas especialistas não são isentas e frequentemente entram em contradição
O sistema judicial americano se baseia muito no testemunho de especialistas. Afinal de contas, eles podem retirar sentido de uma situação complicada, e fazer alguma declaração apoiada na autoridade profissional. Só que eles nem sempre (quase nunca?) dão uma opinião honesta baseada apenas em fatos e na ciência.
E este é um fato tão sabido que o sistema judicial de lá já conta com isto. Se defesa e acusação apresentam seus próprios especialistas, e eles não concordam em alguma coisa, o juiz pode convocar seu próprio especialista para escolher qual dos especialistas deve ser levado em conta.
E os especialistas não respondem por suas afirmações. Eles estão apenas dando sua opinião e se ela estiver errada, bom, estar errado não é crime. E na maioria das vezes os especialistas sequer estão cientes do erro, já que ele é resultado de um viés inconsciente. A opinião do especialista acaba distorcida por que ele acaba tentando agradar a parte que o contratou, e isto geralmente é inconsciente. [Cracked]


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

25 maneiras (científicas) de buscar a felicidade

Algumas pessoas parecem simplesmente derramar felicidade por onde passam: estão sempre sorrindo e se divertindo, deixando que as emoções e experiências negativas passem despercebidas. Se você acha que não há nenhuma maneira de ser assim também, está errado. Ninguém precisa estar feliz o tempo todo – isso talvez seja um problema, na verdade, mas a ciência prova que você tem o poder de mudar sua perspectiva em relação à vida. E não é difícil: a maioria das dicas são tão simples quanto abrir um sorriso de vez em quando.

Faça exercícios
O bombeamento constante de sangue libera endorfinas ao longo de todo o seu corpo, criando sentimentos de felicidade que combatem o mau humor. Estudos têm demonstrado que os exercícios podem ajudar a aliviar até mesmo sintomas da depressão. Qualquer atividade física conta – ciclismo indoor, yoga, dança – contanto que você sue a camisa. Mesmo uma caminhada de 20 a 30 minutos ajuda.

Relaxe, faça yoga
Quando você estiver com muita raiva, talvez seja bom separar um momento do dia e fluir através de uma saudação ao sol ou duas. A yoga pode ajudar a aliviar os sintomas depressivos, bem como a ansiedade, o que lhe permite desacelerar e se concentrar na sua respiração, em vez de suas preocupações, frustrações e problemas.

Coma folhas verdes
Folhas verdes escuras, tais como espinafre e couve, são ricas em ácido fólico, fornecendo 33% da dose diária recomendada. Este nutriente está ligado a uma diminuição do humor negativo e da depressão, porque ajuda a produzir dopamina no cérebro. Um estudo de 2012 descobriu que pessoas de meia-idade que consumiam mais ácido fólico tinham um menor risco de sintomas de depressão do que aqueles que comiam menos.

Tente fazer terapia cognitivo-comportamental
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é um tratamento comprovado para a depressão e ansiedade clínicas. Também pode ajudar alguém que simplesmente precisa aprender a combater os pensamentos negativos. A TCC ajuda os pacientes a reconhecer e, em seguida, reverter padrões de pensamento prejudiciais ao testar a sua validade e, em seguida, substituí-los por pensamentos positivos, deixando-os mais felizes, saudáveis ​​e de melhor humor.

Compre flores para si mesmo
Uma equipe de pesquisadores de Harvard descobriu que manter flores frescas em casa faz maravilhas. Elas mantêm afastados a ansiedade e o humor negativo. As pessoas no estudo também sentiam mais compaixão para com os outros e um impulso de energia e entusiasmo no trabalho.

Sorria
Você pode pensar que sorrir é uma reação ao fato de sentir felicidade, mas alguns pesquisadores sugerem que o inverso pode ser verdadeiro também: sorrir pode levar à alegria. O simples ato de sorrir, mesmo não sendo espontâneo, pode ajudar a ativar os centros de felicidade em seu cérebro, deixando-o com um humor melhor.

Ligue uma caixa de luz
A terapia da luz é um tratamento eficaz para o transtorno afetivo sazonal, mas os especialistas concordam que funciona para tratar sintomas de transtorno depressivo também. Está sentindo-se triste? Você pode ligar uma caixa de luz (aparelhos que imitam os comprimentos de onda de luz solar e são mais brilhantes do que as lâmpadas normais; emitem um feixe de pelo menos 10.000 lux, uma medida da intensidade da luz. Em comparação, a luz do sol varia de 32.000 a 100.000 lux em um dia médio). Deixe-a ligada de 30 minutos a uma hora quando você está pra baixo. Para sentir os seus efeitos completos, é bom usá-la como parte de uma rotina diária.

Abra as janelas
Se você não tem acesso a uma caixa de luz, o simples ato de deixar entrar alguma luz solar pode iluminar o seu humor e trazer felicidade. Quando o seu espaço de trabalho ou sala de estar fica mais brilhante, você tende a se sentir mais feliz também.

Vá para fora
Começando a se sentir para baixo? Ponha a cabeça para fora para absorver um pouco de sol. O corpo humano produz vitamina D quando exposto aos raios do sol, e as pesquisas sugerem que as pessoas que são deficientes nesta vitamina estão mais propensas a ficar deprimidas, ansiosas e cansadas. Passeie no sol por 20 a 25 minutos para iluminar o seu humor da forma mais natural possível.

Coma alguns cogumelos
Cogumelos são uma fonte surpreendente de vitamina D. Eles são a única fonte vegetal de vitamina D natural. Alimentos que contenham vitamina D dão um impulso de serotonina no cérebro, colocando-o em um humor melhor.

Medite
Boa notícia: a meditação é uma espécie de aniquiladora comprovada do estresse, sem efeitos secundários nocivos. Estudos têm mostrado que seus benefícios vão desde a redução da dor e da pressão arterial até um aumento na libido. A melhor parte? Meditar libera substâncias químicas “felizes” no cérebro – serotonina, dopamina e endorfina -, as quais trabalham juntas para nos deixar mais bem humorados. Se você não sabe por onde começar, tente uma meditação guiada para começar a sua manhã.

Cheire laranjas
Aromas cítricos, como os que são emanados por laranjas e limões, desencadeiam reações químicas positivas em seu cérebro, bem como trabalham para aliviar o estresse. Se você quiser se sentir para cima, use algumas gotas de óleo de essência cítrica em seus pontos de pressão. Você também pode misturar o perfume com um aroma floral como o jasmim para aumentar os efeitos positivos.

Coma carboidratos no lanche da tarde
Sabe aquela queda de humor na parte da tarde que nos atinge justamente no pior momento? Bem, acontece que comer pode ser o caminho para uma tarde mais feliz e energizada, através da ingestão de carboidratos. Durante anos temos ouvido que devemos evitar carboidratos, mas, na realidade, uma dieta com poucos carboidratos pode nos fazer sentir tristes e estressados. Carboidratos impulsionam reações químicas que aumentam o humor no cérebro. Obviamente, o mais recomendado é se concentrar em fontes de grãos integrais saudáveis ​​em vez de carboidratos refinados para colher os benefícios. Cerca de 25 a 30 gramas durante a tarde já são suficientes para nos animar.

Brinque com seu animal de estimação
Ter um cão ou um gato pode melhorar seriamente a sua qualidade de vida. Seu entusiasmo ao ver você chegar em casa e a sua lealdade inabalável os tornam grandes companheiros. Há uma série de razões pelas quais animais de estimação melhoram sua saúde, mas eles também podem reverter nosso mau humor e nos tornar mais felizes a qualquer momento. Um estudo descobriu que acariciar um cão por apenas 15 minutos libera serotonina, prolactina e ocitocina – hormônios que melhoram o humor, enquanto reduz o cortisol, o hormônio do estresse.

Faça mini pausas no trabalho
Pesquisas mostram que as pessoas que optam por pausas rápidas durante sua jornada de trabalho para assistir a vídeos engraçados online obtêm uma recompensa emocional alta e relatam se sentir mais enérgicas e felizes, com menos emoções negativas. Fazer mini pausas não vai apenas melhorar a sua saúde mental em geral; esta é uma maneira fácil de se livrar de um mau humor em menos de um minuto – além disso, você pode obter um aumento no metabolismo, também.

Adicione açafrão à sua refeição
O composto ativo no açafrão, a curcumina, tem qualidades antidepressivas naturais. Você pode adicionar açafrão nas suas refeições também por causa de seus vastos benefícios para a saúde de todo o corpo, como diminuir os efeitos da artrite reumatóide, osteoartrite e outras condições inflamatórias, bem como lutar contra a doença de Alzheimer e a diabetes. Os estudos em animais também têm ligado a curcumina a um aumento da serotonina e dopamina, por isso é uma poderosa forma de impulsionar o seu humor.

Escute música…
Alguma vez você já ouviu uma canção no rádio que te deixou se sentindo bem? Ou já devorou um CD velho só para encontrar uma enxurrada de lembranças felizes fluindo de volta? Bem, isso é devido ao fato de que a música é um reforço para a melhora do nosso estado de espírito. Ela libera a dopamina no nosso sistema e traz nostalgia.

…E cante junto
Você também pode ficar feliz ao cantar. Pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra, descobriram que um pequeno órgão no ouvido interno (chamado sacculus) é conectado a uma parte do seu cérebro que registra o prazer. O sacculus registra notas de frequências que estão associadas a cantar quase que instantaneamente, dando-lhe um sentimento aconchegante. Então vá em frente e cante no chuveiro, em seu carro ou em um palco de karaokê.

Coma chocolate
Você pode nem sequer precisar de uma desculpa para comer mais chocolate, mas aqui vai uma mesmo assim: isso nos faz mais felizes. Chocolate contém triptofano, que aumenta a produção de serotonina no cérebro, levando a um melhor humor. Este truque também funciona com outros alimentos que contêm triptofano, tais como aves e ovos.

Beba café
Este impulso de energia matinal funciona como um energizador do nosso estado de espírito. Um estudo da Universidade de Harvard descobriu que as mulheres que bebiam pelo menos duas xícaras de café regularmente tinham um risco 15% menor de depressão do que as mulheres que não bebiam. Basta ter em mente que bebidas com café podem ter toneladas de açúcar e calorias ocultas. É melhor ficar com um bom e simples café preto (e um pouco de leite desnatado).

Beba um pouco de chá verde
O chá verde já possui um currículo invejável de benefícios à saúde. Graças aos polifenóis que contém, ajuda na perda de peso, aumentando o metabolismo, bem como proporcionando uma redução do risco de doença cardíaca, pressão arterial elevada, certos tipos de câncer e osteoporose. Mas como ele influencia a nossa felicidade? O chá verde também está relacionado com a redução dos níveis de estresse. Um estudo descobriu que as pessoas que bebiam cinco ou mais xícaras de chá verde por dia apresentavam um nível 20% inferior de estresse do que aquelas que bebiam menos de um.

Invista nas suas conexões humanas
Ponha o seu smartphone de lado e se afaste um pouco de sua tela de computador. Se você quiser sentir felicidade rápido, procure um amigo ou membro da família para algum alívio. Um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, descobriu que o toque humano libera os hormônios da felicidade, como a serotonina, bem como reduz a pressão arterial e a frequência cardíaca, fazendo você se sentir mais relaxado.

Consuma gorduras saudáveis
Pesquisas sugerem que o teor de gordura do abacate é o motivo pelo qual ele melhora o nosso humor quando o comemos. Isto porque a gordura retarda a digestão e equilibra os níveis de açúcar no sangue, deixando-nos mais calmos e satisfeitos. Então vá em frente e coma abacate ou nozes da próxima vez que estiver se sentindo ansioso.

Coma mais salmão
Os peixes gordurosos, como o salmão, são ricos em ácidos graxos ômega-3, que podem ajudar a evitar a depressão (ômega-3 também está presentes no abacate e nas nozes, assim como na carne e no frango alimentados com capim). Isso acontece porque eles ajudam a manter a função cerebral nas áreas que regulam o humor e a emoção – um estudo descobriu que mulheres que comiam peixe duas vezes por semana tinham um risco 25% menor de depressão do que as mulheres que comiam com menos frequência. Se você não gosta de comer peixe, tente suplementos de óleo de peixe com ômega-3 em vez disso.

Prove a erva de São João
Este suplemento de ervas é à base de plantas bem estudadas para combater a depressão. Pesquisas mostram que pode ser tão benéfico quanto antidepressivos no tratamento de condições não graves. Mas cuidado: embora algo natural possa parecer garantia de saúde, a erva de São João já teve registros de interações medicamentosas graves, incluindo a redução na eficácia do controle de natalidade. Além disso, quando tomada em conjunto com antidepressivos, o suplemento pode criar altos níveis de serotonina, que podem levar a problemas cardíacos. Portanto, antes de tentar, certifique-se com o seu médico de que é uma boa escolha para você. [CNN]