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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Conheça os 10 hábitos mais comuns após o sexo, segundo pesquisa


Pedir ou fazer comida estão entre os hábitos mais comuns dos casais após a transa

 

Você já pensou no que costumamos fazer depois de transar? Para mapear os hábitos mais comuns após o sexo, a loja Pure Romance entrevistou duas mil pessoas, e descobriu os dez comportamentos mais comuns que sucedem a transa.

 

1 - Usar as redes sociais

Após o sexo, é comum que a primeira coisa que as pessoas façam seja mexer no celular e abrir as redes sociais. Além disso, alguns casais ainda aproveitam esse tempo para responder e-mails ou mensagens relacionadas ao trabalho.

 

2 - Pedir comida

Depois de gastar energia após o sexo, as pessoas costumam sair da cama e pedir comida por telefone ou via aplicativos. Segundo dados da pesquisa, 10% dos casais fazem isso.

 

3 - Cozinhar

Ao invés de comer pizza, alguns casais preferem juntar-se na cozinha e preparar uma refeição juntos, o que pode ser igualmente romântico.

 

4 - Conversar profundamente

Este hábito é mais comum no início dos relacionamentos. Para os pesquisadores, uma conversa complexa pode acontecer na cama por motivos banais, como o avistamento de uma cicatriz por um dos parceiros, seguido do questionamento da origem da marca.

Mas não se engane, casais que estão juntos a longo prazo também podem ter grandes conversas. Entretanto, essas podem ser guiadas por um caminho mais humorístico. O comportamento foi apontado como o mais corriqueiro entre 32% dos participantes.

 

5 - Não fazer nada

Muitas vezes, o cansaço provocado pelo sexo faz com que não queiramos fazer nada após a transa.

 

6 - Deitar abraçados ou trocar carícias

Abraçar-se na cama pode ser uma forma de manter o carinho e o afeto após a transa. 74% dos participantes da pesquisa afirmam fazer isto.

 

7 - Vestir roupas

Isto pode acontecer principalmente se o sexo acontecer durante a manhã ou antes de compromissos importantes.

 

8 - Beber água

O gasto de energia durante o sexo pode nos desidratar. Por isso, muitas pessoas podem beber um grande copo d’água para repor as forças.

 

9 - Assistir televisão

O casal também pode assistir a um filme ou série no notebook. Após o sexo, pode ocorrer a vontade de se distrair com algo, ou apenas entreter-se.

 

10 - Dormir

65% dos casais dormem após a transa. O cansaço pode ocorrer devido a um gasto de energia, acoplado a uma necessidade de descansar, pois o sexo também relaxa a musculatura, trazendo sonolência.

 

Hábitos menos comuns

13% dos participantes também alegam que a primeira coisa que fazem após o sexo é tomar um banho, e 4% afirmam rezar.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-17832?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9764452 - Escrito por Redação Minha vida – foto Shutterstock

sábado, 15 de junho de 2019

Educação e cidadania

  
      A criança desde os primeiros anos de escolaridade aprende com os professores algumas regras básicas de comportamentos e valores morais que devem norteá-la até a idade adulta como: respeitar o outro, ser justo com o colega, compartilhar tudo com os amigos, não bater nos outros, pedir desculpas quando machucar alguém, não mentir, não pegar as coisas alheias e se pegar, devolvê-las; mas parece que algumas autoridades brasileiras não passaram por esta etapa de aprendizagem na escola, porque o que mais vemos e ouvimos são essas pessoas desrespeitarem o povo a todo o momento com atos de corrupção, falcatruas, mentiras, subornos e fraudes.

     Mesmo com tantas operações da Polícia Federal, investigações da Controladoria Geral da União e do Ministério Público e denúncias através da imprensa, a impunidade no Brasil é gritante e revoltante, transparecendo ao cidadão comum que o errado é o certo; é a inversão dos valores morais e éticos de uma sociedade corrompida.

     Há mais de 500 anos que o Brasil vem sendo lesado. No início, pelos estrangeiros que levaram o nosso ouro e as madeiras de lei; e ao longo dos séculos, por algumas autoridades brasileiras antipatriotas que sugam e roubam o dinheiro suado do trabalhador honesto, que paga seus impostos em dia, para mantê-los no poder contra o próprio povo.

     O país vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes e o povo precisa mudar sua consciência política, exigindo das autoridades atitudes concretas que visem o bem-estar da sociedade e não apenas deles, e que tenham compromisso com o desenvolvimento do seu município, estado e país. Precisamos valorizar os políticos sérios e honestos em detrimento dos desonestos, mentirosos e corruptos, ficando a favor da ética e da decência nos poderes constituídos do Brasil.

     As futuras autoridades estão, neste momento, estudando nas escolas espalhadas por todo o Brasil e cabe aos professores, independentemente da disciplina e do nível de ensino que estão atuando, terem a responsabilidade e até a obrigação de transmitir valores morais e éticos aos alunos, para que eles aprendam a respeitar a dignidade do outro e conheçam seus deveres e direitos civis e políticos. O professor deve ensinar valores fundamentais à sociedade como: a honestidade, decência, justiça, responsabilidade, respeito, gratidão e a generosidade; educando através de palavras, ações e bons exemplos e assim contribuir na formação integral do seu aluno e quem sabe de uma futura autoridade como cidadão.

     Os professores devem refletir sobre a importância de sua profissão para o bem do ser humano, desenvolvendo nos alunos o senso crítico, consciência moral, responsabilidade social e a inteligência, a favor da construção de uma sociedade mais humana, justa e igualitária. Os jovens precisam de modelos, mas se o professor, sendo ele um formador de opinião, ficar alienado as transformações sociais, políticas e econômicas do país e preocupado apenas em informar conteúdos e não formar cidadãos de bem, não merecerá o honroso título de educador, porque não teremos alunos críticos e conscientes de suas responsabilidades na sociedade, e sim, pessoas egoístas e individualistas que buscam o poder, a felicidade e o sucesso profissional em caminhos contaminados de desrespeito para com o próximo.

     É imprescindível a presença, participação, envolvimento e comprometimento dos pais na educação do seu filho em parceria com a escola e os professores, ensinando-o valores e princípios morais em casa, através de exemplos, cobranças e atitudes, com o objetivo de formá-lo um cidadão digno.

     Por ser, a profissão de educador tão magnífica, especial e decisiva para o futuro da humanidade, cabe em parte ao professor, a responsabilidade sobre o que a criança e o adolescente vão ser quando crescer: um homem íntegro ou um parasita da sociedade.

Por Professor José Costa

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Os sinais de ansiedade no dia a dia


Sintomas físicos e mentais desse transtorno psiquiátrico costumam aparecer no cotidiano (ou diante de alguns desafios). Veja como identificá-los

A diferença entre uma preocupação normal e a ansiedade muitas vezes está na intensidade dos sintomas e sinais. Até pensando nisso, a Associação Americana de Depressão e Ansiedade listou exemplos de como uma pessoa com esse transtorno psiquiátrico se comporta frente a situações comuns no dia a dia, em comparação com outra sem ele.

Claro que não dá para diagnosticar o problema só com base nas pistas abaixo. Mas elas podem levantar a suspeita para o quadro e agilizar a busca por um profissional de saúde, que cravará a presença de ansiedade ou não.

Preocupações
Sem ansiedade: ficar preocupado com o pagamento das contas do mês, com o risco de ser demitido, com o término de um relacionamento amoroso…

Com ansiedade: Pensar constantemente que essas possibilidades (falta de dinheiro, demissão, pé na bunda, entre outros) vão ocorrer a qualquer segundo.

Medos
Sem ansiedade: medo realista de algum objeto, lugar ou situação que podem ferir ou matar.

Com ansiedade: temor irracional de algo que, na verdade, não representa grande perigo.

Traumas
Sem ansiedade: se sentir triste ou não conseguir dormir direito depois de passar por um evento traumático.

Com ansiedade: pesadelos recorrentes e incapacidade de tirar da cabeça essa sensação desagradável.

Festas e reuniões
Sem ansiedade: se sentir estranho ou ligeiramente desconfortável em ocasiões sociais, como festas e reuniões.

Com ansiedade: fugir dessas situações a todo custo pelo medo de ser julgado, constrangido ou humilhado por estranhos.

Provas ou apresentações no trabalho
Sem ansiedade: ficar nervoso ou suar bastante durante uma prova ou uma apresentação no trabalho.

Com ansiedade: dificuldades para respirar ou falar e ficar com o coração acelerado, a ponto de não cumprir a tarefa.

Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/os-sinais-de-ansiedade-no-dia-a-dia/ - Por André Biernath - Foto: Khosrork/iStock

sábado, 28 de julho de 2018

19 maneiras que homens podem ficar mais atraentes para as mulheres, apoiadas pela ciência


Quer ficar mais atraente aos olhos das mulheres? Não é preciso fazer cirurgias estéticas, nem mudar radicalmente de personalidade.

Embora a atração não seja uma equação que pode ser resolvida pela ciência, diversos experimentos e estudos descobriram dados convincentes sobre os traços e comportamentos que podem tornar os homens mais charmosos para as mulheres.

Não custa tentar, não é mesmo?

1. Procure pelo sinal universal da paquera
A antropóloga Helen E. Fisher, da Universidade Rutgers (EUA), explica que mulheres em todo o mundo demonstram interesse através de uma sequência de gestos universais.
“Primeiro a mulher sorri para [quem está paquerando] e ergue as sobrancelhas num movimento brusco e abrupto enquanto abre os olhos para olhar para ele. Então, abaixa as pálpebras, inclina a cabeça para baixo e para o lado, e desvia o olhar. Frequentemente também cobre o rosto com as mãos, rindo nervosamente enquanto se esconde atrás das palmas”, Fisher contou ao portal Psychology Today.
Estes gestos de paquera sequenciais são tão distintos que o etólogo alemão Irenaus Eibl-Eibesfeldt acredita que são inatos, ou seja, um “movimento de flerte” feminino que evoluiu há muitos anos para sinalizar interesse sexual.

2. Procure por alguém dentro da sua “liga”
Um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) descobriu que homens e mulheres se sentem atraídos por pessoas que são tão atraentes quanto eles.
Os pesquisadores analisaram o comportamento de 60 homens e 60 mulheres heterossexuais em um site de namoro online. Embora a maioria dos usuários estivesse inclinada a procurar pessoas altamente atraentes, eles recebiam uma resposta mais frequentemente quando tentavam puxar papo com alguém que fosse igualmente atraente (o nível de atração foi julgado por avaliadores independentes).

3. Apresente-se como tendo alto status
De acordo com um estudo feito em 2010 por pesquisadores da Universidade do Instituto de Wales (País de Gales), homens retratados com um Silver Bentley Continental GT são vistos como muito mais atraentes do que homens em fotos com um Red Ford Fiesta ST.
Outro estudo de 2014 da Universidade Metropolitana de Cardiff (País de Gales) também descobriu que homens retratados em um apartamento de luxo eram classificados como mais atraentes do que aqueles em um grupo de controle.
Curiosamente, os homens não parecem mais atraídos pelas mulheres quando elas são retratadas em um contexto de alto status.

4. Pareça mais velho
Os psicólogos chamam isso de “efeito George Clooney”: um estudo de 2010 com 3.770 adultos heterossexuais sugeriu que as mulheres preferem frequentemente homens mais velhos. Conforme se tornam mais independentes financeiramente, as mulheres inclusive dizem abertamente gostar mais de caras mais velhos.
“Achamos que isso indica que uma maior independência financeira dá às mulheres mais confiança nas escolhas dos parceiros e as atrai para homens poderosos”, disse Fhionna Moore, psicóloga da Universidade de Dundee (Escócia).
Os psicólogos evolucionistas creem que mulheres mais jovens e homens mais velhos frequentemente se unem porque, embora a fertilidade só dure da puberdade à menopausa nas mulheres, pode prolongar-se para muitos homens. A sociedade também oferece aos homens maior oportunidade de acumular status e recursos à medida que envelhecem.

5. Tenha uma barba média
Em um estudo de 2013 feito por pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), 177 homens heterossexuais e 351 mulheres heterossexuais olharam imagens de 10 homens em uma de quatro condições: sem barba, barba por fazer, barba média ou barba cheia. Depois, classificaram os homens em vários traços, incluindo atratividade.
Para as mulheres, o comprimento de barba mais atraente era barba por fazer ou média. “O pelo facial se correlaciona não apenas com a maturidade e a masculinidade, mas também com domínio e agressividade”, explicaram os autores do estudo, Barnaby J. Dixson e Robert C. Brooks. “Um nível intermediário de barba é o mais atraente”.

6. Tenha músculos, mas não muito
Em um estudo de 2007 feito por cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), 286 mulheres analisaram fotos de homens sem camisa e indicaram quais pareciam ser os melhores parceiros de longo e de curto prazo.
Os resultados mostraram que as mulheres eram mais propensas a querer relacionamentos de curto prazo com caras musculosos. Isso talvez ocorra porque características como a musculosidade são “pistas de genes que aumentam a viabilidade da descendência ou o sucesso reprodutivo”, conforme explicam os autores do estudo David A. Frederick e Martie G. Haselton.
Mas os homens menos musculosos eram considerados melhores para relacionamentos de longo prazo. Então, se você quiser não somente chamar a atenção de uma mulher, mas prender essa atenção, talvez seja melhor não exagerar na academia.

7. Seja um “bom garoto”
Uma das descobertas mais bem documentadas em psicologia é o “efeito halo”, uma tendência inconsciente que as pessoas têm de tomar um aspecto de alguém como “prova” de seu caráter geral. É por isso que achamos que pessoas bonitas são boas em seus empregos, mesmo quando não são, por exemplo.
Em um estudo chinês de 2014, mais de 100 jovens analisaram imagens de homens e mulheres e as classificaram quanto à atratividade. Cada rosto retratado foi emparelhado com uma palavra que descrevia um traço de personalidade positivo – como bondade ou honestidade – ou um traço de personalidade negativo, como rudeza ou maldade. Os resultados mostraram que as pessoas descritas com características positivas foram classificadas como mais atraentes.
“Mesmo que a beleza seja uma avaliação de aparência, não há razão para que precise ser puramente física”, explica o psicólogo Scott Barry Kaufman.
Em outras palavras, seja um cara legal.

8. Use vermelho
Um estudo transcultural de 2010, com participantes da China, Inglaterra, Alemanha e EUA, descobriu que as mulheres são mais atraídas por homens vestindo vermelho.
55 estudantes universitárias analisaram uma foto de um homem com uma camisa vermelha ou verde e, em seguida, avaliaram sua atratividade. O mesmo homem foi avaliado como significativamente mais atraente quando estava vestindo uma camisa vermelha. Os resultados foram semelhantes quando os pesquisadores compararam a camisa vermelha com outras cores.

9. Faça ela rir
Vários estudos indicam que as mulheres são mais atraídas por homens que podem fazê-las rir. Curiosamente, os homens geralmente não são mais atraídos por mulheres engraçadas.
Em um estudo de 2006 publicado na revista Evolution and Human Behavior, os pesquisadores perguntaram a universitários o quanto eles valorizavam a habilidade de um parceiro de fazê-los rir, e sua própria habilidade de fazer seu parceiro rir.
Os resultados mostraram que as mulheres valorizavam tanto o senso de humor do parceiro quanto o seu próprio, mas os homens valorizavam apenas sua capacidade de fazer sua parceira rir.

10. Tenha um cachorro
Em um experimento de 2014 feito em conjunto pelo Centro Acadêmico Ruppin (Israel) e pela Universidade de Michigan (EUA), 100 mulheres israelenses leram histórias sobre homens classificados como um de dois tipos: os “idiotas”, que traíram suas parceiras e entravam em brigas, ou “paizões” estereotipados, que trabalhavam duro e cuidavam bem de seus filhos.
Sempre que a história apresentava um “idiota” que possuía um cachorro, as mulheres classificavam esse homem como um melhor parceiro de longo prazo do que um “idiota” sem cachorro. “Idiotas” com cães foram até mesmo classificados como um pouco mais atraentes do que “paizões” com cães.
Os pesquisadores concluíram que possuir um animal de estimação provavelmente indica que o homem é capaz de cuidar de alguém e assumir compromissos de longo prazo. Também pode ajudá-lo a parecer mais descontraído, acessível e feliz.

11. Curta músicas boas
Em um estudo de 2014, pesquisadores da Universidade de Sussex (Reino Unido) pediram a cerca de 1.500 mulheres com idade média de 28 anos para ouvir pedaços de músicas simples e complexas, e avaliar a atratividade do compositor.
Além de preferir as músicas mais complexas, as mulheres disseram que escolheriam o compositor dessas músicas como parceiro de longo prazo.

12. Seja uma pessoa consciente, inclusive emocionalmente
Pesquisadores australianos descobriram que homens conscientes tendem a receber classificações mais altas de atratividade.
91 homens foram solicitados a preencher um questionário no qual indicavam o quanto concordavam com declarações como “Eu percebo meus sentimentos e emoções sem ter que reagir a eles”, “Eu noto mudanças no meu corpo, por exemplo, se a minha respiração diminui ou acelera”, e “Eu sou bom em encontrar palavras para descrever meus sentimentos”.
Depois de sessões rápidas de interações com mulheres, foi a vez de elas responderem questionários indicando quão “sexy” acharam o homem, e o quanto gostariam de sair com ele.
Os resultados mostraram que os homens geralmente eram mais atraídos simplesmente por mulheres bonitas; já as mulheres geralmente eram mais atraídas por homens conscientes.

13. Pratique esportes radicais
Um estudo de 2014 conduzido por pesquisadores da Universidade do Alasca (EUA) descobriu que as mulheres são atraídas por homens que assumem o que os pesquisadores chamam de “riscos de caçadores-coletores”.
Mais de 230 estudantes preencheram questionários sobre o quão atraentes achavam um parceiro que se envolvia em certos comportamentos de risco. Por exemplo, comportamentos de risco do tipo “caçador-coletor” incluíam mountain bike e mergulho em águas profundas. Riscos do tipo “homem moderno” incluíam plagiar um artigo acadêmico e manusear produtos químicos casualmente em um laboratório. Comportamentos de baixo ou nenhum risco incluíam andar de bicicleta por caminhos pavimentados e manusear químicos com muito cuidado em um laboratório, por exemplo.
Os resultados mostraram que as mulheres eram mais atraídas por homens que se envolviam em riscos do tipo caçador-coletor, aqueles semelhantes aos riscos enfrentados por seres humanos ancestrais. Elas também eram menos atraídas por homens que se envolviam em riscos modernos, pois são atitudes que podem parecer simplesmente estúpidas.

14. Use um novo desodorante perfumado
Simplesmente saber que você está usando uma nova fragrância pode fazer você agir de forma mais confiante, tornando-o mais atraente para outras pessoas.
Em um pequeno estudo de 2009 publicado na revista científica International Journal of Cosmetic Science, os pesquisadores deram a um grupo de estudantes universitários um desodorante spray com ingredientes antimicrobianos e óleo de fragrância, e a um outro grupo um spray sem cheiro e sem ingredientes antimicrobianos. Nos dias que se seguiram, os homens que usaram o spray perfumado relataram maior autoconfiança e se sentiram mais atraentes.
O mais incrível, no entanto, é que quando um grupo de mulheres assistiu a vídeos silenciosos dos homens, consideraram aqueles que estavam usando o spray perfumado como mais atraentes, embora obviamente não pudessem sentir o cheiro deles. Os pesquisadores determinaram que os homens que usavam o spray perfumado exibiam um comportamento mais confiante, o que os tornava mais atraentes.

15. Coma alho
Bafo de alho é geralmente considerado como a morte instantânea da atração. Mas uma série recente de estudos da Universidade Charles, do Instituto Nacional de Saúde Mental (ambos da República Tcheca) e da Universidade de Stirling (Reino Unido) sugere uma história diferente quando se trata de odor corporal.
No experimento, oito homens comeram uma fatia de pão com queijo e 12 gramas de alho fresco; outros oito comeram pão com queijo, mas sem alho. Durante as próximas 12 horas, os homens usaram algodão nas axilas e foram instruídos a não usar desodorantes ou fragrâncias.
No dia seguinte, todos retornaram ao laboratório, onde 40 mulheres cheiraram os algodões e classificaram o odor em agrado, atratividade, masculinidade e intensidade. Os resultados mostraram que o grupo do alho foi avaliado como mais agradável e mais atraente, bem como menos masculino e intenso.

16. Faça trabalho voluntário
Um estudo de 2013 feito por pesquisadores do Reino Unido descobriu que as mulheres acham os homens mais atraentes quando eles fazem algum tipo de trabalho voluntário.
Cerca de 30 mulheres olharam para uma foto de um homem com uma breve descrição de seus hobbies, que às vezes incluíam trabalho voluntário. O mesmo procedimento foi repetido com cerca de 30 homens olhando para a foto de uma mulher.
Ambos os sexos classificaram a pessoa como mais atraente para um relacionamento de longo prazo quando ela foi descrita como voluntária, mas o efeito foi mais forte para mulheres avaliando homens.

17. Mostre suas cicatrizes
Em um estudo de 2009, pesquisadores da Universidade de Liverpool (Inglaterra) e da Universidade de Stirling (Escócia) tiraram fotos de 24 estudantes do sexo masculino e 24 do sexo feminino. Eles manipularam digitalmente metade das imagens para que os sujeitos parecessem ter cicatrizes faciais – por exemplo, uma linha na testa que parecia o resultado de uma lesão.
Em seguida, cerca de 200 outros estudantes classificaram todas as fotos com base na atratividade para relacionamentos de curto e longo prazo.
Os resultados mostraram que homens com cicatrizes pareciam um pouco mais atraentes para relacionamentos de curto prazo do que homens sem cicatrizes. As mulheres, por outro lado, eram vistas como igualmente atraentes, independentemente de terem cicatrizes ou não.

18. Use linguagem corporal aberta
Um estudo de 2016 feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade de Stanford, Universidade do Texas e Universidade Northwestern (todas nos EUA) sugeriu que as pessoas são mais atraídas por quem exibe linguagem corporal expansiva.
Em um experimento, os pesquisadores criaram perfis para três homens e três mulheres em um aplicativo de encontros. Em algumas, os homens e mulheres foram retratados em posições contrativas (por exemplo, cruzando os braços ou curvando os ombros). Em outras, os mesmos homens e mulheres foram retratados em posições expansivas (com os braços para cima em um “V”, ou estendendo a mão para pegar alguma coisa, por exemplo).
Os resultados mostraram que as pessoas em posturas expansivas foram mais selecionadas como potenciais parceiros mais frequentemente do que as em posturas contrativas. Este efeito foi ligeiramente maior para as mulheres escolhendo homens.

19. Pareça orgulhoso de si
Um estudo de 2011 da Universidade da Columbia Britânica (Canadá) revelou que homens e mulheres heterossexuais se sentem atraídos por diferentes expressões emocionais em parceiros em potencial.
Em um experimento, cerca de 900 adultos norte-americanos olharam fotos de indivíduos do sexo oposto online. Os pesquisadores compararam especificamente as percepções das pessoas sobre expressões de orgulho, felicidade, vergonha e neutralidade (outro estudo já havia identificado a emoção por trás da expressão de cada foto).
Para as mulheres que avaliavam os homens, a expressão mais atraente era o orgulho, e a menos atraente a felicidade. Ainda mais estranho, a expressão de vergonha era relativamente atraente tanto para homens quanto para mulheres. [IFLS]


segunda-feira, 9 de abril de 2018

Os 8 tipos de bullying

A agressão tem várias formas e nem sempre é evidente. Conheça as diferentes versões do bullying e os efeitos na vítima e também no autor

Alguns comportamentos parecem, mas não são. Outros não parecem, mas são. Enfrentar as agressões físicas e verbais do bullying pode se transformar num jogo de encaixar peças, que requer a participação das crianças, dos pais e da escola. De olho nisso, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou um guia para dar os caminhos da prevenção e do controle desse problema.

Em primeiro lugar, vale dizer que o bullying se caracteriza pela repetição de atitudes agressivas e de intimidação entre estudantes. Uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países que mais abrigam esse comportamento.

Para ter ideia, 43% das crianças e dos jovens estão passando por apuros do tipo. Essa hostilidade tem impacto na saúde mental de todos os envolvidos, sobretudo das vítimas. Mas não há só um tipo de bullying, não. A seguir, conheça as diferentes versões do problema.

Os 8 tipos de bullying

1- Físico
Inclui beliscões, socos, chutes, empurrões e afins. Aproximadamente 3% dos mais jovens pelo mundo passam por ele.

2- Verbal
É o mais comum: relatado por 13% dos estudantes. É composto de apelidos, xingamentos e provocações.

3- Escrito
Quando bilhetes, cartas, pichações, cartazes, faixas e desenhos depreciativos são usados para atacar os colegas.

4- Material
Ter seus pertences danificados, furtados ou atirados contra si faz parte da rotina de cerca de 5% das vítimas.

5- Cyberbullying
A agressão se dá por meios digitais, como e-mail, fotos, vídeos e posts e, em pouco tempo, alcança muita gente. Devido à sua rápida disseminação, hoje a ofensa online chega a ser mais impactante nos círculos escolares.

6- Moral
A tática aqui é difamar, intimidar ou caluniar imitando ou usando trejeitos próprios do alvo como armas.

7- Social
Criar rumores, ignorar, fazer pouco caso, excluir ou incentivar a exclusão com objetivo de humilhar estão entre as artimanhas.

8- Psicológico
Todos os tipos têm um componente que afeta a saúde mental, mas aqui se destaca a pressão na psique induzida por diversos meios.

Os protagonistas
Até quem fica de fora, só olhando o bullying acontecer, tem papel nessa história. Veja:

Espectador
O silêncio ou as risadas dos que estão em volta reforçam, ainda que sem intenção, ataques físicos ou verbais. Muitas vezes, essa conduta é fruto do medo de se tornar o próximo alvo.
O clima de insegurança também é prejudicial para quem está na plateia. Por outro lado, seu suporte ajuda a frustrar o bullying e coibir ações semelhantes. Afinal, quando as pessoas ao redor deixam de apoiar o bullying, o autor tende a ficar sozinho e parar de constranger os alvos.

Alvo
As marcas da perseguição podem ser tão profundas em quem está no olho do furacão que os traumas reverberam para o resto da vida. Diante da coação, alguns se manifestam de forma insegura e não se defendem.
Outros mostram um temperamento mais exaltado e revidam. Tem gente que se sente culpada por sofrer, enquanto outros descontam a frustração nos colegas.

Autor
No bullying, o autor sabe que sua ação poderá machucar o outro, mas faz mesmo assim, sem pesar consequências. Tanto quanto o alvo, quem pratica o bullying precisa de atenção e, em alguns casos, tratamento.
O autor também apresenta um risco maior de desenvolver adversidades mentais. É importante buscar respostas sobre a origem do comportamento hostil. Baixa estima e depressão podem ser tanto causa como consequência do bullying.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/os-8-tipos-de-bullying/ - Por Karolina Bergamo - Ilustração: Bruno Nunes/SAÚDE é Vital

terça-feira, 20 de março de 2018

O que drogas, games e redes sociais têm em comum

Nosso colunista faz uma viagem cérebro adentro para explicar como surgem e se perpetuam os mais diversos vícios

“Ficar sem poder utilizar (…) pode fazer com que certas pessoas se sintam ansiosas ou em pânico, com abstinência e sensação de vazio. Indivíduos dizem sentir uma vontade cada vez maior (e às vezes inconsciente) de usar (…) novamente, não importa onde. Na fila do banco, na sala de espera de uma consulta ou em casa, podendo ocorrer inclusive na presença de familiares. Diferentemente dos primeiros dias, mais horas são dedicadas a (…) para obter o mesmo nível de prazer. Pessoas são avistadas fazendo uso (…) ao ar livre, sem que ocorra interação com os usuários que estão ao lado…”

O trecho acima pode ser a descrição de um viciado em drogas. Mas será que você se encaixa nesse perfil se trocarmos “drogas” por “redes sociais“, “celular” ou “jogos eletrônicos”. Leia novamente o texto e insira qualquer uma dessas palavras logo após os trechos em negrito. Podem cair como uma luva, não?

A GlobalWebIndex, empresa que compila dados de comportamento do consumidor pelo mundo, revelou que, em 2015, os brasileiros já ficavam aproximadamente três horas e 40 minutos conectados a internet por meio do celular. Isso dá cerca de 26 horas por semana. As redes sociais são os produtos mais consumidos na telinha do smartphone.

Outro levantamento, este feito em 2015 pela National Purchase Diary Panel, companhia americana de pesquisas de mercado, descobriu que 82% dos brasileiros entre 13 e 59 anos jogam algum tipo de game, seja no computador, seja no videogame, seja no celular… O estudo aponta que essa recreação consome, em média, 15 horas semanais dos jogadores.

Olhando esses números parece que somos uma nação de viciados em games e redes sociais, né? Mas o que é realmente considerado um vício? Será que existe semelhança entre a sede incontrolável por drogas, a vontade de passar horas e horas jogando e a compulsão por saber o que está acontecendo na vida das outras pessoas? Vamos entender como nosso cérebro percebe essas situações e ver o que está por trás das cortinas desses comportamentos.

Conversa de neurônio
Antes de entrarmos nos redutos cerebrais do vício e da compulsão, precisamos entender de uma maneira rápida e simples como os neurônios se comunicam.

Existem duas maneiras de as células nervosas conversarem: por sinais elétricos, transmitidos diretamente entre os neurônios, e por um sinal químico, obra dos neurotransmissores. O sinal elétrico é bem mais rápido, enquanto o químico pode ser regulado com muito mais precisão.

Tá, e as drogas com isso? Então, substâncias lícitas e ilícitas atuam muitas vezes se disfarçando de neurotransmissores. Vamos nos aprofundar um pouco mais sobre esses mensageiros químicos.

Imagine aquele brinquedo de criança de encaixar os blocos em formato de círculo, quadrado ou triângulo no buraco correspondente. Agora faça de conta que os blocos são os neurotransmissores, a criança é o neurônio que libera os neurotransmissores e a caixa é o outro neurônio que absorve os neurotransmissores por meio dos seus neuroreceptores, os buraquinhos com as formas geométricas correspondentes.

Nesse mesmo brinquedo, hoje mais moderno, soam barulhos diferentes para cada bloco encaixado com sucesso. Pois bem, você acaba de entender como funciona uma sinapse química.

No nosso cérebro, ocorrem milhões de sinapses químicas o tempo todo. Nesse bate-papo entre neurônios, eles ficam a uma distância de cerca de 40 nanômetros um do outro e não se tocam fisicamente. Para ter uma noção desse espaço, um fio de cabelo tem 75 mil nanômetros de diâmetro. Sim, é muuuito pequeno. Nesse minúsculo pedaço neurotransmissores são liberados por um neurônio e assimilados pelos neuroreceptores do outro neurônio.

Voltemos ao nosso brinquedo de encaixar. Assim que uma criança pega um bloco (círculo, triângulo…), existem quatro possíveis destinos no jogo:
O bloco é colocado no lugar certo e a música toca;
O bloco não encaixa e vai parar junto com os outros blocos;
A criança pega o bloco de volta e esquece do jogo;
A mãe dá um sumiço no bloco porque quer que a criança faça outra coisa (tipo comer a papinha!)

No paralelo, quatro cenários são vislumbrados para o neurotransmissor:
Ele pode ser absorvido pelo neurônio seguinte;
Pode se acumular no espaço entre os neurônios;
Pode ser reabsorvido pelo neurônio que o liberou;
Pode ser degradado
Pronto! Depois de uma breve aula sobre os neurotransmissores, vamos lançar nossos holofotes para um deles, a famosa dopamina.

Esse neurotransmissor atua em diversas frentes: está envolvido com a memória, a regulação do sono, a motivação e o sistema de recompensa. Sistema de recompensa é o circuito ativado toda vez que você faz sexo, foge de algo perigoso, sobrevive a um susto. Nessas horas é como se nosso cérebro nos desse um prêmio e declarasse: “Parabéns, isso foi bom! Faça de novo! Inclusive vou ajudá-lo a se lembrar dessa sua atitude para repetir a dose em breve”.

Essa recompensa pode vir de situações muito diferentes: saltar de paraquedas, por exemplo. Caso você tenha coragem de pular e o dispositivo abrir — isto é, nada trágico lhe acontecer —, um caminhão de dopamina poderá ser liberado durante a queda e o pouso. Isso ativará regiões do cérebro associadas ao bem-estar e, bingo!, você se sentirá o máximo. E o máximo mesmo, porque você acabou de sobreviver a uma situação que seu cérebro insistia em considerar perigosa. Não é à toa que uma porção de gente fica viciada em saltar de paraquedas ou praticar outros esportes radicais.

A recompensa vem de formas menos radicais também. Comida com muita caloria faz seu cérebro se sentir feliz e julgar esses alimentos como algo muito bom e necessário. De batata frita em batata frita, nossa cabeça passa a interpretar o seguinte: “Por que você não come mais? Por que não dá sempre preferência a esse tipo de comida? Vai que não temos mais essa delícia amanhã…” A indústria alimentícia sabe disso. Por que você acha que temos tantos produtos altamente calóricos e com pouco valor nutricional na prateleira do mercado e no balcão das lanchonetes?

Comida calórica, quedas vertiginosas pelo céu, drogas… Eis a dopamina em ação. Tudo que nos dá muito prazer induz liberação de dopamina e estimula o pedido de “quero mais!”. Parece a receita da felicidade, certo? Será? Hora de ver o outro lado da moeda: o vício.

Que vício foi esse?
Nosso cérebro é tão fantástico que equilibra a liberação de dopamina e outros neurotransmissores. Sim, não se vive só de prazer. Como explicamos, neurotransmissores podem ser reabsorvidos pelo próprio neurônio que o liberou e, assim, a massa cinzenta tem um controle mais preciso para estimular determinada cadeia de células nervosas.

O vício acontece quando esse equilíbrio é quebrado. Um neurotransmissor não volta para onde devia ou é liberado numa proporção muito maior que o normal. São coisas que podem acontecer inclusive em razão de uma predisposição genética.

Os vícios por drogas e por certos comportamentos são fisiologicamente parecidos, ou seja, ocorrem no mesmo lugar do cérebro e ambos se sustentam em uma dependência bioquímica. A grande diferença é que o vício comportamental faz com que o cérebro tenha um desequilíbrio químico momentâneo. Como consequência, você terá vontade de sentir de novo aquela sensação um tempo depois. E isso pode acontecer até o ponto de o cérebro perder o comando e não conseguir mais cortar tal estímulo, o que atrapalha a vida e suas obrigações.

Com as drogas, há uma mudança química no cérebro. As substâncias podem agir diretamente no mecanismo de reabsorção da dopamina ou até mesmo se disfarçar de neurotransmissor. É como se passassem a ter certo domínio sobre a nossa cuca. Quer um exemplo de quem faz uma coisa dessas? Vou soprar a resposta: a nicotina.

Obrigado por fumar
Dos inúmeros componentes do cigarro, a nicotina é, com certeza, o pior elemento em matéria de vício. Ela se passa por um neurotransmissor, a acetilcolina, para enganar o cérebro. A acetilcolina é uma espécie de gerente de fábrica e controla a linha de montagem da dopamina. Quanto mais acetilcolina houver monitorando a fábrica, mais dopamina será produzida.

Quando um fumante dá uma tragada, é como se um bando de gerentes mandasse todo mundo fazer hora extra. Resultado: uma enxurrada de dopamina se espraia pelo cérebro. Vem uma sensação prazerosa, uma vontade de vestir o chapéu de caubói, montar um cavalo e sair galopando e soltando fumaça pelo campo. O cérebro adorou e registra: “Isso foi bom! Lembre-se disso! Repita mais vezes!”

Mas digamos que a nicotina é tão insidiosa que, além de se disfarçar de gerentona, ainda impede que a dopamina volte para o neurônio que a liberou (uma maneira de botar um ponto final no prazer). Isso permite com que a região entre os dois neurônios fique inundada de dopamina. Agora dá para entender por que o cigarro vicia tanto e muita gente sofre para abandoná-lo. Quando o sujeito para de fumar, os níveis de nicotina desabam e, por consequência, os de dopamina também caem. Aí nasce a abstinência. O que, bioquimicamente, significa: “Por favor, quero mais dopamina… Me encha de dopamina!”

Como a acetilcolina tem outras funções — participa da memória, do aprendizado, da respiração, do ritmo cardíaco, dos movimentos musculares… —, a nicotina bagunça muito o organismo.

Falamos de cigarro, mas a tal dopamina é o mesmo neurotransmissor excitado por drogas como cocaína e heroína. Existem substâncias que causam um desequilíbrio ainda maior entre os mensageiros químicos, mas digamos que a nicotina faz um trabalho bem sujo.

Seu cérebro já curtiu hoje?
Diferentemente das drogas, nas redes sociais (Facebook, Instagram…) sentimos prazer por fazer parte de um grupo, especialmente se ele tem pessoas com pensamentos parecidos com os nossos. Ao compartilhar uma notícia, ideia ou prato de comida, esperamos que nossos amigos virtuais curtam e comentem a postagem.

Quando nossos posts recebem um monte de curtidas e visualizações, nosso cérebro entende que essa atitude é digna de recompensa e sentimos prazer. Tome dopamina! Caso o post não tenha sucesso, ficamos frustrados.

Além disso, as redes podem gerar aquela compulsão por atualizar a página a cada cinco minutos. Sentimos que precisamos acompanhar tudo o que acontece. O que nossos amigos andam fazendo, por onde estão viajando, o que comem e curtem… E, claro, lá vem a necessidade de se expor e fazer o mesmo. Caso contrário, você fica fora da conversa… Fora do grupo.

Uso a palavra “compulsão” para me referir a comportamentos excessivos diante das mídias sociais porque ainda não há estudos suficientes para bater o martelo quanto a um “vício”. No vício, as pessoas perdem o controle. Não conseguem parar de usar uma droga ou repetir certo comportamento. E ainda não foi reportado um caso de um indivíduo que deixou de comer ou fazer outras atividades para viver exclusivamente nas redes sociais.

Já no caso dos jogos eletrônicos a coisa muda de figura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) passará a classificar o vício em games como um transtorno psiquiátrico a partir deste ano. Já existem diversos relatos e estudos comprovando que pessoas deixam de comer para jogar. Sites de notícias internacionais já divulgaram casos de mortes por parada cardíaca causadas pela exaustão de dias de game sem comer e dormir.

Jogos eletrônicos, particularmente os online, ativam o sistema de recompensa rapidamente. No começo, o jogo é tranquilo e fica fácil obter as vitórias. Mas, conforme as fases avançam, torna-se mais difícil cumprir as missões. Isso demanda horas extras destinadas ao jogo. Além do êxito individual (“fechei mais um!”), há o sentimento de ser reconhecido na comunidade online que também joga. É evidente que a maioria dos jogadores não se vicia e corre riscos de saúde por causa dos games, mas cabe uma reflexão se você passa horas no computador, videogame ou smartphone.

Você no comando
Como pisar no freio de vícios e compulsões? Como deixar de ser refém das redes sociais? Bom, se a situação fugiu de controle, melhor procurar um profissional de saúde. Mas saiba que, por mais contraditório que pareça, existem aplicativos de celular, caso do Forest: Stay Focused (para Android) e do Moment (iOS), que nos incentivam a deixar o smartphone de lado por alguns minutos e nos dão recompensas virtuais por isso. O Forest planta uma árvore para cada período longe de outros apps. O Moment avisa se você passou tempo demais olhando para o celular.

Outra dica: se você sente que abusa, torne o acesso às mídias sociais mais difícil. Desabilite as notificações que pipocam na parte superior da tela o tempo inteiro. Desinstale os aplicativos que ficam apitando. Busque diminuir, aos poucos, quanto tempo você passa nas redes. Se você olha sua timeline 20 vezes por dia, reduza para 15 na primeira semana e por aí vai.

O mesmo conselho se aplica aos games. É complicado parar de jogar de uma vez. Limite a quantidade de horas de jogo e o número de partidas, intercalando com outras atividades que drenam as forças da compulsão.

E, agora, por favor, curtam e compartilhem (com moderação!) este artigo para meu cérebro receber uma pequena dose de dopamina.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cientistas-explicam/o-que-drogas-games-e-redes-sociais-tem-em-comum/ - Por Luiz Gustavo de Almeida -Ilustração: Pedro Hamdan/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 12 de março de 2018

5 atitudes típicas de pessoas falsas

É muito importante aprender a reconhecer quem são nossos verdadeiros amigos, e mais importante ainda é perceber os sinais de quem são os amigos falsos.

Eles não desejam nosso bem e acabam sugando nossas energias.

Veja a seguir alguns comportamentos comuns a essas pessoas.

Comportamento passivo-agressivo.
Antes mesmo de você conseguir entender o que está acontecendo, um falso amigo vai agir de forma passivo-agressivo para conseguir as coisas do seu jeito. Normalmente isso acontece na forma de um insulto disfarçado de elogio.

Te deixam na mão constantemente.
Amigos falsos farão planos e promessas que não cumprirão. Suas palavras não significam nada, e se você os confrontar sobre as suas mancadas, eles te atacarão verbalmente. Normalmente eles não sentem culpa nenhuma por agirem assim.

Querem ser o centro da sua vida.
Eles esperam ser colocados como prioridade na sua vida, mesmo que isso não seja algo que eles fariam por você.

Fofoca. Muita fofoca.
Um dos sinais mais evidentes é a fofoca. Se eles falam pelas costas de ‘amigos’, o que você imagina que eles não falam de você? Há um ditado que diz: o que Paulo diz sobre Pedro nos diz mais a respeito de Paulo do que de Pedro.

Eles se fazem mais importantes.
Tudo é motivo para uma competição. Ao invés de te apoiarem, os falsos amigos farão de tudo para te superar. Seja em uma promoção no emprego, no custo de algo que foi comprado ou quem tirou a maior pontuação. Eles precisam ser melhores e fazer melhor.


Fonte: https://www.bemmaismulher.com/5-atitudes-tipicas-de-pessoas-falsas/ - Texto originalmente publicado no Mystical Raven, livremente traduzido e adaptado pelo Site da Bem Mais Mulher

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

6 hábitos que são tão prejudiciais à saúde quanto fumar

Ficar longe do cigarro é o primeiro passo para ter uma boa saúde, mas isso não é o suficiente

Fumar é um hábito que oferece prejuízos a praticamente todos os nossos órgãos e, como você bem sabe, aumenta o risco do surgimento de várias doenças, desde hipertensão até enfisema pulmonar e diversos tipos de câncer.

Não é à toa que o cigarro reduz a vida das mulheres em 11 anos e a dos homens em 12 – afinal, estima-se que 1 em cada 2 fumantes acaba morrendo por causas relacionadas a esse hábito. Contudo, ele não é o único a prejudicar severamente a nossa saúde. Confira outros seis comportamentos tão perigosos quanto o fumo, mesmo que alguns deles pareçam inofensivos:

1. Tomar refrigerante em excesso
Os refrigerantes contêm altas doses de açúcar, o principal culpado pelo aumento dos casos de obesidade, diabetes, problemas cardíacos e outras doenças crônicas. Estima-se que o consumo de uma latinha por dia possa resultar em um aumento de 7 kg ao fim de um ano.
Mesmo os refrigerantes light oferecem riscos, pois todas as bebidas industrializadas contêm aditivos como corantes, aromatizantes e conservantes, que sobrecarregam o fígado.

2. Dormir menos que 6 ou mais que 10 horas por dia
Tanto o excesso quanto a falta de horas de sono aumentam os riscos de doenças como depressão, obesidade, diabetes e problemas cardíacos. Por isso, o ideal é dormir entre 7 a 9 horas todos os dias, conforme a sua necessidade pessoal.
Além disso, recomenda-se evitar a popular função “soneca”, pois os períodos de sono interrompidos nos deixam ainda mais cansadas do que se nos levantarmos assim que o primeiro alerta tocar.

3. Passar muito tempo sentada
De acordo com uma pesquisa australiana, adultos que passam mais de 11 horas sentados por dia têm um risco 40% maior de morrer nos próximos 3 anos do que pessoas que permanecem nessa posição por menos de 4 horas.
Ainda, esse hábito aumenta os riscos de doenças cardíacas, diabetes e câncer, mesmo que você pratique exercícios com frequência. Por isso, é essencial se levantar a cada hora para se movimentar.

4. Tomar muito café
Tomar café é uma excelente forma de se sentir mais disposta pela manhã. Contudo, segundo uma pesquisa feita nos EUA, consumir mais do que 4 xícaras de café por dia pode aumentar o risco de morte em pessoas com menos de 55 anos.
As hipóteses que explicam esse efeito estão relacionadas ao fato de a cafeína estimular a liberação de adrenalina, reduzir a ação da insulina e aumentar a pressão arterial. Além disso, parece haver um fator genético envolvido nesse mecanismo, aumentando a mortalidade principalmente entre os homens.

5. Cruzar as pernas
Esse pode parecer um hábito inofensivo; entretanto, permanecer muito tempo com as pernas cruzadas pode ter complicações como o surgimento de veias varicosas, aumento da pressão arterial, tensão nos quadris, problemas posturais e até mesmo trombose.

6. Ter uma alimentação inadequada
Não adianta achar que você tem um estilo de vida saudável porque você não fuma se a sua dieta não é lá muito equilibrada. Uma alimentação rica em fast food e alimentos industrializados pode oferecer tantos conservantes e outros aditivos químicos quanto o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas.
E você já conhece bem as consequências de uma dieta inadequada: anemia, obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, aterosclerose e vários tipos de câncer, entre outras doenças.
Isso tudo quer dizer que o cigarro não é tão ruim assim? É claro que não! O tabagismo continua sendo um hábito muito perigoso, mas é essencial ter em mente que apenas ficar longe do cigarro não é suficiente. Para realmente conservar a nossa saúde, é necessário seguir uma rotina global de cuidados, procurando fazer boas escolhas também em relação à alimentação, ao descanso e à atividade física.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/habitos-tao-prejudiciais-quanto-fumar/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK