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sexta-feira, 9 de junho de 2023

Confira cuidados importantes ao correr no frio


Especialista elenca dicas para se exercitar nos dias gelados e manter o condicionamento físico

 

Nos dias frios, a disposição para praticar atividades físicas costuma ser afetada, principalmente para quem é adepto das corridas. Seja em ambiente fechado ou na rua, o desconforto causado pelo ar gelado faz com que os praticantes do exercício evitem a sua execução. No entanto, o que muitos não sabem é que as temperaturas amenas favorecem o desempenho da prática.

 

Vanessa Furstenberger, educadora física especialista em treino para corredores, explica que estudos sobre a liberação do hormônio irisina, que ajuda no processo de emagrecimento, têm sido elaborados para comprovar se a substância seria liberada com a combinação de exercício e exposição ao frio. “Se aliarmos todo esse gasto calórico extra e mais as calorias gastas em uma corrida, podemos dizer que ela emagrece mais no frio, principalmente se for feita ao ar livre”, diz a profissional.

 

A seguir, a preparadora física explica os benefícios da corrida no frio e como evitar lesões ao praticá-la. Veja!

 

Benefícios de correr no frio

É normal sentir preguiça de correr no frio ou, até mesmo, cair em tentação com a alimentação mais gordurosa quando as temperaturas caem. Mas, não é porque esfriou que você pode – e não deve! – atrapalhar a sua rotina de treino. Muito menos, usar de desculpa para deixar a corrida e a dieta balanceada de lado.

 

Além de aumentar a energia e a disposição para aguentar todas as atividades do dia, correr no frio também aumenta a imunidade do corpo; além de ser mais confortável para suar a camisa do que quando as temperaturas estão mais quentes.

 

Dicas para correr nos dias gelados

Escolha horários mais quentes durante o dia para correr, como a hora do almoço;

Inicie a atividade com roupas mais quentes e tire as peças conforme o corpo for aquecendo;

Beba água, pois apesar da menor quantidade de suor aparente e a pouca sede, o corpo desidrata e devemos evitar qualquer contratempo devido à perda de água;

Alimente-se corretamente e de maneira equilibrada, assim você evitará uma queda da imunidade;

Trace objetivos para serem alcançados com a corrida (provas, superações de tempos, aumento de quilometragem) e, assim, você se sentirá estimulado a permanecer nos treinos e manterá a regularidade também durante o inverno.

 

Como prevenir lesões na atividade física?

Para prevenir lesões, Vanessa Furstenberger aconselha o aquecimento local das articulações para que elas se lubrifiquem e se preparem para o exercício. “Após essa preparação local, é bom fazer um aquecimento geral, como uma corrida leve, para começar a adaptação da parte cardiopulmonar – nada mais do que 10 minutos -, e só depois um alongamento breve para que a musculatura possa responder com maior flexibilidade antes da corrida em si.”

 

Atenção aos trajes

A roupa também requer atenção. Trajes térmicos e corta-vento são os mais indicados, por serem leves e fáceis de tirar conforme a temperatura corporal aumenta. “Não importa a opção: o importante é iniciar a corrida mais agasalhado e ir tirando a roupa aos poucos, mesmo porque após o exercício o corpo esfria muito rápido e você já terá uma blusa para se proteger rapidamente”, ensina a preparadora física.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-31/confira-cuidados-importantes-ao-correr-no-frio.html - Por Michelly Souza - Por EdiCase - Imagem: PeopleImages.com – Yuri A |Shutterstock


Estenda sua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome de seu santo servo Jesus.” Depois de orarem, o lugar onde se reuniam foi abalado. E todos foram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia. (Atos 4: 30-31)


segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Correr ou caminhar: descubra os benefícios e as diferenças entre cada um


Uma das questões mais comuns com relação a exercícios é sobre correr ou caminhar: qual é a melhor opção? Para ajudar você a tirar suas dúvidas sobre cada um, conversamos com Rodrigo Pereira (CREF: 006612-G/CE), profissional de educação física. Acompanhe:

 

Correr ou caminhar: benefícios e diferenças

Para começar, é importante conhecer as principais diferenças e os benefícios da corrida e da caminhada. Assim, fica mais fácil de entender qual é a melhor para o seu objetivo. Confira:

 

Benefícios da caminhada

Combate o estresse: a caminhada ajuda a combater o estresse, a ansiedade e a depressão. Isso porque ela libera uma substância que ajuda a aliviar a tensão.

Controle do colesterol e diabetes: aliada a uma dieta balanceada, a caminhada contribui para o controle do colesterol e da diabetes.

Melhora a qualidade do sono: caminhar ajuda a melhorar a sua noite, já que ajuda na respiração e isso impacta diretamente na qualidade do sono.

Prevenção de doenças cardiovasculares: a caminhada auxilia na melhora da circulação sanguínea, favorecendo a prevenção de doenças cardiovasculares.

Prática fácil: uma das características da caminhada é que ela é um exercício fácil de praticar.

Benefícios da corrida

Condicionamento físico: correr é uma ótima forma de melhorar o condicionamento físico.

Prevenção de doenças cardiovasculares: assim como a caminhada, a corrida também ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, melhorando a circulação sanguínea.

Fortalecimento da estrutura óssea: correr ajuda a evitar a osteoporose, fortalecendo os ossos devido ao impacto do movimento.

Queima de gordura: a corrida acelera o metabolismo, auxiliando na queima de gordura.

Melhora o humor: correr ajuda a liberar substâncias que melhoram o humor, promovendo bem-estar e sensação de realização.

Agora que você já conhece os principais benefícios que cada um dos exercícios proporcionam, acompanhe as diferenças fundamentais entre eles a seguir:

 

Correr ou caminhar: 3 diferenças cruciais entre os exercícios

A caminhada costuma ser indicada para atletas iniciantes na prática física, pois é a base para a corrida.

Por ser uma atividade mais intensa, correr promove um gasto calórico maior.

A corrida, ao contrário da caminhada, é uma atividade que exige mais planejamento de treino, pois precisa de um condicionamento físico maior.

Assim, fica mais fácil descobrir qual exercício se adapta mais ao seu objetivo, não é mesmo? Ao escolher entre correr ou caminhar, você vai estar escolhendo um estilo de vida mais saudável e logo perceberá os benefícios dos exercícios!

 

A caminhada

A caminhada é uma atividade física que exige menos que a corrida e, por isso, ela pode ser praticada de forma mais democrática, por quase todas as pessoas. Confira as dicas para começar a caminhar:

 

Quanto tempo devo caminhar?

Rodrigo explica que você pode começar a caminhar 30 minutos por dia, 3 vezes por semana. Por ser uma atividade mais simples, não é necessário um grande planejamento para iniciar.

 

O que devo vestir?

Use roupas leves, como shorts e leggings próprios para prática de exercício. Opte também por tênis mais confortáveis.

 

Quantas calorias vou queimar?

Segundo o profissional, o número de calorias perdidas durante a caminhada é bem relativo e varia bastante para cada pessoa. Mas, de acordo com o American Council of Exercise, uma pessoa que pesa cerca de 63,5 kg queima em torno de 228 calorias em uma caminhada de 30 minutos.

 

Em resumo, a caminhada é uma atividade física que exige menos esforço físico, mas que traz diversos benefícios se for praticada com frequência. É uma ótima opção de exercício para quem está sedentário e deseja mudar o estilo de vida!

 

A corrida

A corrida é uma atividade que exige um esforço físico maior e que deve ser feita com planejamento de treino. A seguir, conheça um pouco mais sobre esse exercício:

 

Quanto tempo devo correr?

Não há um tempo certo indicado para os iniciantes: é importante conhecer o seu tempo e os seus limites. Você pode determinar distâncias a serem batidas, calculando o tempo que você leva para percorrê-las.

 

O que devo vestir?

Roupas leves e práticas, mas que protejam o seu corpo do frio ou do calor. Opte por tênis com amortecedores mais eficientes, devido ao impacto causado pelo exercício.

 

Quantas calorias vou gastar?

O profissional afirma que a quantidade de calorias gastas nesse exercício vai depender de diversos fatores, como velocidade, distância e metabolismo do atleta. É importante entender que cada corpo reage de uma maneira diferente.

 

Uma dica especial para a corrida é escolher um tênis confortável, que se adeque ao formato do seu pé e à maneira como você pisa. Isso vai ajudar a trabalhar bem a sua postura durante a atividade.

 

Qual é a melhor?

Enfim, a pergunta mais popular: correr ou caminhar? Qual opção devo escolher? Rodrigo afirma que não existe atividade melhor ou pior. Ambas proporcionam saúde, condicionamento físico e outros benefícios. A melhor atividade física para você é a que melhor se adapta aos seus objetivos e que gera prazer.

 

Correr e caminhar são ótimas opções para quem está buscando uma vida mais saudável. É importante consultar um profissional para escolher a atividade física ideal para você. E, para ajudar você a começar, que tal aprender alguns exercícios de respiração? Isso vai auxiliar na hora da prática que você preferir!

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/o-que-e-melhor-para-emagrecer-correr-30-min-ou-caminhar-60-min/ - Escrito por Iara Avelino - ISTOCK


terça-feira, 5 de novembro de 2019

Correr aumenta o desejo sexual, diz estudo


Estudos mostram que praticar exercícios moderados diariamente por 15 ou 20 minutos pode aumentar significativamente a produção de testosterona no corpo

Estudo descobriu que aquelas pessoas que fazem exercício físico em uma média de 40 minutos por dia têm o dobro de atividade sexual que aqueles que gastam 20 minutos por dia.

São Paulo – Problemas com o desejo sexual, tanto em homens como em mulheres estão se tornando mais frequentes. Mas não há melhor remédio do que o “Viagra” natural: a corrida regular.

Das diferentes formas de disfunção sexual nas mulheres, o problema mais comum é chamado de ‘desejo sexual hipoativo’. Ainda temos de levar em conta que a fisiologia sexual feminina é, certamente, mais complexa do que a dos homens. Por isso é difícil saber exatamente o que afeta a libido do sexo feminino. Muitas vezes o problema é composto por um conjunto de causas.

Entre os homens sabemos que a testosterona desempenha um papel crucial e em um grande número de pacientes o sintoma de ‘baixa libido’ pode ser detectado quando os níveis deste hormônio não está adequado. Porém, nem sempre o problema é apenas de baixa hormonal.

Além da opção de vários diagnósticos diferentes, exames complementares e diversos tratamentos disponíveis em ambas as situações, não podemos esquecer do efeito benéfico de ‘coisas simples’ da vida como as mudanças no estilo de vida, que não nos custam muito.

Nesse sentido, vários estudos mostram que praticar exercícios moderados diariamente por 15 ou 20 minutos pode aumentar significativamente a produção de testosterona no corpo, enquanto a atividade física prolongada como uma maratona pode reduzi-la. Claramente, as alterações geradas pelo exercício podem afetar o interesse nas relações sexuais.

Um estudo entre 250 homens e mulheres feito pela Universidade da Califórnia descobriu que aquelas pessoas que fazem exercício físico em uma média de 40 minutos por dia têm o dobro de atividade sexual e cerca de duas vezes mais desejo sexual que aqueles que gastam 20 minutos por dia com os exercícios como a caminhada ou corrida. Imagine então se compararmos esse número com as pessoas sedentárias.

Não podemos deixar de falar no estresse que nos obriga a trabalhar mais e mais no nosso dia a dia. Esse elemento desempenha um papel central e claramente afeta o desejo sexual de homens e mulheres. O estresse que afeta a libido tem origem na depressão, ansiedade, um sentimento de culpa ou nas preocupações da pessoa com sua própria imagem, tanto intelectual como com o físico.

Estresse grave ou prolongado reduz a produção de testosterona. Isto pode explicar porque muitas pessoas experimentam uma diminuição no desejo sexual quando eles estão sob seus efeitos e, por outro lado, um aumento do mesmo com exercício físico regular para conseguir excluí-lo.

Portanto, propomos um bom remédio natural para combater tais problemas: fazer exercício físico regularmente. Além disso, como sabemos, é bom para perder os quilos extras para o verão e diminuir o colesterol que está sempre acima da linha

Fonte: https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/correr-aumenta-o-desejo-sexual-diz-estudo/ - Por Da Redação - Getty Images/John Gichigi/

sexta-feira, 18 de maio de 2018

A ciência comprova: correr faz as pessoas mais felizes

De acordo com pesquisa, praticar a modalidade regularmente traz benefícios ao corpo e à mente

Ao que tudo indica, calçar o tênis e sair correndo por aí traz muito mais do que apenas benefícios físicos. Cientistas da Universidade Caledônia de Glasgow, no Reino Unido, analisaram dados de mais de 8 mil corredores e concluíram que quem pratica a modalidade costuma ser mais feliz do que a população em geral.

De acordo com os pesquisadores, 89% dos entrevistados relataram que correr regularmente, além de deixá-los com um sorriso no rosto, traz um impacto positivo na saúde mental e na imagem corporal. Mais: o artigo ainda revela que a maioria dos corredores se sente motivada pelo senso de pertencimento gerado pelo esporte, já que, muitas vezes, a corrida é praticada em grupo – o que, de quebra, acaba contribuindo para melhorar a vida social.

Compartilhar o progresso nas redes sociais também contribui para a felicidade. Segundo a pesquisa, dividir com seus amigos cada km percorrido faz com que você sinta que não está sozinha, aumentando a chance de se comprometer com a prática no médio e no longo prazo.

Ah! Não podemos nos esquecer dos benefícios imediatos que a corrida proporciona, como a autoconfiança ao alcançar metas, superar limites e concluir desafios. Então, se você sente que precisa dar um up na vida, já sabe: saia correndo!


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/a-ciencia-comprova-correr-faz-as-pessoas-mais-felizes/ - Por Redação BOA FORMA - SolisImages/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

É seguro (e recomendável) correr

Há uma alta taxa de lesões entre quem sai dando passadas por aí. Mas dá pra baixar muito esse risco. Até porque o perigoso mesmo é ficar parado

A cada toque do pé com o chão, o corpo de um corredor recebe um impacto que varia de duas a quase cinco vezes o peso dele. Agora considere que, em uma única semana, ele dá milhares de passos acelerados durante seus treinamentos. É desgaste do joelho na certa… Só que não. “Correr de forma recreativa na verdade protege essa e outras articulações. O que faz mal para elas é o sedentarismo“, garante o ortopedista Eduard Alentorn-Geli, da Federação Espanhola de Futebol.

Apesar de vinculado a uma instituição focada na nossa paixão nacional, esse médico liderou um levantamento sobre o suposto elo entre a corrida e a artrose – chamada de osteoartrite pelos especialistas. Ele e seus colegas revisaram 17 estudos, que totalizaram dados de 114 829 indivíduos. Entre esse pessoal, alguns apertavam o passo por diversão, outros eram profissionais (ou quase) e ainda havia aqueles que gostavam mesmo é de pôr as pernas pro alto. Saiba mais: Correr não causa artrose nos joelhos e no quadril

Pois vamos ao que interessa: enquanto 10,2% dos amantes do sofá reclamaram de dores nos joelhos ou quadris ao longo dos anos, somente 3,5% dos corredores amadores manifestaram o problema. Contudo, o pior resultado foi o dos atletas. Não menos do que 13,3% ficaram com as juntas rangendo. “O recado é permanecer ativo sem se exceder”, conclui Alentorn-Geli.

Antes de falarmos em limites, cabe reconhecer os préstimos da corrida. “Ela promove adaptações positivas na cartilagem, nos ligamentos, nos tendões e nos ossos”, afirma a educadora física Carina Helena Wasem Fraga, professora de biomecânica da Universidade Federal do Maranhão. “É como se essas estruturas precisassem de movimento para se manter saudáveis”, traduz.

Dar umas voltas no quarteirão também fortalece os músculos dos membros inferiores, nossos amortecedores naturais. “Se um tênis esportivo absorve 3% do impacto de uma passada, o quadríceps, um músculo da coxa, segura 66%”, compara Carina. E, claro, suar a camisa queima calorias, o que afasta a obesidade, uma das principais causas da artrose. Mas então por que vemos tantos corredores arrebentados mundo afora?

Não vamos tapar o sol com a peneira. Estatísticas dão conta de que dois terços dos corredores se contundem em um ano. “Mas, se esse esporte é benéfico para várias estruturas do corpo, o que explica o paradoxo?”, questiona Carina. Ela mesma responde: “A completa falta de planejamento. Boa parte dos praticantes nem sequer pensa sobre frequência, intensidade e evolução dos treinos”.

De um jeito simplista, tem muito amador correndo que nem profissional. E, quando você queima a largada, seu organismo vai protestar – não importa a modalidade. “Os movimentos da corrida não são especialmente danosos, ao contrário do que se imagina. As lesões costumam vir de uma sobrecarga inadequada”, reforça o ortopedista Moisés Cohen, diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, em São Paulo. “É a pessoa que quer emagrecer para o verão ou se preparar para uma maratona da noite para o dia”, exemplifica.

Na maioria dos casos, portanto, não estamos falando de males irreversíveis e que aparecem após décadas de abuso, como a artrose. São as tendinites, os estiramentos musculares, os desgastes iniciais na cartilagem… Enfim, chateações contornáveis com um mínimo de cuidado.

Como já dissemos, o primeiro passo é começar com calma, manter a regularidade e não pular etapas. Se possível, trace seus treinamentos com um profissional de educação física para que ele ajuste a dose de esforço segundo suas características e metas. “Sugiro ainda complementar a modalidade com exercícios de força, principalmente para fortalecer as pernas e os quadris”, propõe Carina.

Outra coisa: valorize o repouso. “O descanso é o treino silencioso. Nesse período, o corpo repara seus tecidos e se adapta às demandas da atividade física”, destaca Tony Meireles, profissional de educação física da Universidade Federal de Pernambuco. E, quanto mais suor, mais sossego será necessário depois. Que fique claro, não se trata de proibir o indivíduo de correr uma maratona, até porque esses eventos motivam determinadas pessoas. “Basta entender que provas assim cansam demais e não devem ser feitas a todo momento, nem por praticantes condicionados”, arremata Meireles.

E como fica o coração?
Por mais que os exercícios físicos sejam aliados sacramentados do peito, o medo de sofrer um piripaque durante a corrida aterroriza muitos brasileiros. E lá vamos nós de novo prezar pela sinceridade: o Colégio Americano de Medicina do Esporte atesta que sujeitos ativos têm um risco duas vezes maior de infartar durante um treino intenso. Mas… a probabilidade de esse chabu grave acontecer em qualquer hora do dia é 50 vezes menor em comparação com os sedentários. Cinquenta vezes!

Entretanto, aqui também devemos discutir a quantidade e a intensidade das passadas. Em uma clássica pesquisa inglesa com 5 159 homens entre 40 e 59 anos que foram acompanhados por quase duas décadas, primeiro constatou-se o óbvio: os inativos possuíam o maior risco de sofrer uma pane cardíaca. Acontece que os mais resguardados contra essa encrenca eram os participantes que adotaram um ritmo moderado – quem apertou demais o passo até viu os benefícios se esvaírem um pouco.

“A corrida reduz a pressão, baixa o colesterol, controla a glicemia… São inúmeras vantagens para o sistema cardiovascular”, diz o médico Iran Castro, um dos autores da Diretriz de Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “Só é bom evitar extremos e consultar um médico para ver se há alguma condição que exija cuidados especiais”, pondera. Atenção: cuidados especiais não significam proibição, até porque, hoje em dia, a sala de ginástica integra o tratamento de várias doenças. Portador ou não de um problema de saúde, tenha certeza de uma coisa: seu sofá é bem menos confortável para o corpo do que parece.

Eu me machuquei. E agora?
“Uma lesão, mesmo se não tão grave, faz certas pessoas largarem o esporte. Daí porque é crucial preveni-la”, constata o educador físico Tony Meireles. Ainda assim, nunca dá para se blindar 100%. Se passar por um infortúnio, respeite o tempo de reabilitação e volte a malhar aos poucos – por mais que queira, no começo você não vai ter o condicionamento de antes.

Sinais amarelos
Se eles surgirem, pare e busque apoio médico
Dor súbita e persistente
Limitação de movimento
Cansaço desproporcional
Tontura ou desmaio
Dor no peito
Palpitação cardíaca
Extrema falta de ar
O coração pede agito

Estudo mostra, em homens acima dos 40 anos, o efeito protetor do esforço físico


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/e-seguro-e-recomendavel-correr/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Vasakna/iStock - Infográfico: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Corra e fique mais inteligente: estudo

Para fortalecer a sua mente, pode ser necessário primeiro exercitar os músculos das pernas, de acordo com uma nova experiência sofisticada que envolve exercícios com pessoas, ratos e macacos. Os resultados do estudo sugerem que o exercício de resistência de longo prazo, como a corrida, pode alterar os músculos de forma que, em seguida, eles iniciam mudanças no cérebro, ajudando a fortalecer a aprendizagem e a memória.

Os benefícios dos exercícios para o cérebro já foram relatados antes. Quando roedores de laboratório ou outros animais se exercitam, eles criam neurônios extras em seus cérebros, um processo conhecido como neurogênese. Estas novas células, então, agrupam-se em porções do cérebro críticas para o pensamento e para as lembranças.
Ainda mais reveladores, outros experimentos descobriram que os animais que vivem em gaiolas animadas com brinquedos coloridos, variedades de sabor de água e outros enriquecimentos acabam mostrando maior neurogênese do que os animais em gaiolas monótonas. Mas os animais que tenham acesso à uma roda de corrida, mesmo se não tiverem também todos os brinquedos e outros extras, desenvolvem mais células cerebrais novas entre todos.
Estas experiências sugerem fortemente que, embora a estimulação mental seja importante para a saúde do cérebro, a estimulação física é ainda mais potente.
Mas os cientistas até agora não haviam mostrado precisamente como o movimento físico “refaz” o cérebro, embora todos concordem que o processo seja complexo.

Estudo dos músculos
Fascinados por essa complexidade, os pesquisadores do National Institute of Health, nos EUA, recentemente começaram a se perguntar se alguns dos passos necessários poderiam estar ocorrendo muito longe do próprio cérebro e, especificamente, nos músculos, que são a parte do corpo mais afetada pelo exercício. Músculos exercitados se contraem, queimam combustível e bombam para fora uma grande variedade de proteínas e outras substâncias.
Os pesquisadores do N.I.H. suspeitaram que algumas dessas substâncias migram dos músculos para a corrente sanguínea e, em seguida, para o cérebro, onde provavelmente contribuem para a saúde do órgão. Mas o mistério está em quais substâncias estariam envolvidas.
Assim, para o novo estudo, que foi publicado no mês passado, os pesquisadores isolaram pela primeira vez células musculares de ratos em placas de Petri e encharcaram-nas com um peptídeo que afeta o metabolismo das células de formas que imitam o exercício aeróbico. Eles fizeram as células pensarem que estavam correndo.
Em seguida, utilizando uma técnica chamada de espectrometria de massa, os cientistas analisaram os diversos produtos químicos que as células musculares liberaram depois do pseudo-exercício, focando nas poucas que podem atravessar a barreira entre o sangue e o cérebro.

A proteína mágica
Eles focaram em uma substância em particular, uma proteína chamada catepsina B. Ela é conhecida por ajudar os músculos doloridos a se recuperarem, em parte, ajudando a limpar os detritos celulares, mas não tinha sido previamente considerada parte da cadeia que liga o exercício com a saúde do cérebro.
Para determinar se a catepsina B poderia, de fato, estar envolvida na saúde do cérebro, os pesquisadores adicionaram um pouco da proteína em neurônios vivos em outras placas de Petri. Eles descobriram que essas células cerebrais começaram a produzir mais proteínas relacionadas à neurogênese.
Os cientistas descobriram que a catepsina B também provou ser abundante na corrente sanguínea de ratos, macacos e pessoas que correm. Em experiências realizadas em colaboração com colegas na Alemanha, os pesquisadores fizeram ratos correrem por várias semanas, enquanto macacos rhesus e homens e mulheres jovens foram para as esteiras durante quatro meses, exercitando-se vigorosamente cerca de três vezes por semana durante cerca de uma hora, ou às vezes mais.
Durante esse tempo, as concentrações de catepsina B nos animais e nas pessoas aumentou constantemente, e todos os corredores começaram a ter um melhor desempenho em vários testes de memória e pensamento.
O mais impressionante é que os voluntários humanos que mais tinham melhorado sua parte física – o que sugere que eles tinham se exercitado de forma particularmente intensa – não só tinham os mais altos níveis de catepsina B no sangue, mas também os resultados dos testes que mais melhoraram.

Quanto exercício?
Finalmente, os cientistas criaram camundongos sem a capacidade de produzir catepsina B, inclusive após o exercício – nada como retirar algo para mostrar quão importante aquilo pode ser. Os pesquisadores fizeram esses ratos e outros animais normais se exercitarem por uma semana, então mediram sua capacidade de aprender e reter informações.

Dica de prova: fazer 20 minutos de exercício físico logo antes pode ajudar nos resultados
Após os exercícios, os ratos normais aprenderam mais rapidamente do que antes e também mantiveram essas novas memórias. Mas os animais que não podiam produzir catepsina B aprenderam de forma hesitante e logo esqueceram as suas novas competências. Correr não os tinha ajudado a se tornarem mais inteligentes.
A lição dessas experiências é que nossos cérebros parecem funcionar melhor quando estão repletos de catepsina B, e nós produzimos mais catepsina B quando nos exercitamos, diz Henriette van Praag, pesquisadora no Instituto Nacional sobre Envelhecimento na N.I.H., que supervisionou este estudo.
Naturalmente, o aumento da catepsina B explica apenas parte dos benefícios do exercício para o cérebro, disse ela. Praag e seus colegas planejam continuar procurando outros mecanismos em estudos futuros.
Eles também esperam aprender mais sobre quanto exercício é necessário para obter os benefícios cerebrais. O regime de exercícios que os corredores humanos seguiram neste estudo foi “bastante intenso”, disse ela, mas é possível que exercícios mais leves sejam quase tão eficazes.
“Há uma boa razão para pensar”, disse ela, “que qualquer quantidade de exercício vai ser melhor do que nenhum para a saúde do cérebro”. [NY Times]


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Qual e a diferença entre correr na praia, no parque e na esteira? Descubra!

Cada piso traz um impacto diferente ao corpo. O personal trainer das famosas Bruno D’Orleans explica as diferenças para você tirar o melhor de cada um
Qual é a diferença entre correr na praia, no parque e na esteira?

A esteira possui um sistema de amortecimento próprio, que evita problemas nas articulações, e oferece um monitoramento mais completo, sendo possível calcular tempo, distância percorrida, velocidade atual e a frequência cardíaca.

Para correr no parque, alguns cuidados devem ser tomados, começando pela escolha do tênis, que deve ser específico para seu tipo de pisada – esqueça esse detalhe e poderá se lesionar gravemente! Aconselho sempre meus alunos a correrem em horários em que o sol está mais fraco e a conhecerem o percurso com antecedência para garantir um bom rendimento.

Se você optar por correr na praia, é essencial comprar uma sapatilha de neoprene para evitar cortar o pé pisando em alguma lata, palito de churrasco ou até mesmo num anzol (sim, já aconteceu comigo!). Atenção especial também para a musculatura da panturrilha, muito exigida nesse terreno devido à areia. Reforce a musculatura na academia para que consiga suportar a sobrecarga.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

O que é melhor: Andar, correr ou pedalar?

Melhor exercício aeróbico

Ninguém nega os benefícios de se exercitar, se não para obter uma melhor forma física, ao menos para compensar um pouco os efeitos da vida sedentária.

Mas a primeira dúvida para o recém-decidido a mexer-se é: qual é o melhor exercício aeróbico?
A lista sempre começa com aqueles que são mais práticos: caminhar, andar de bicicleta e correr.
O fato é que cada um tem suas próprias vantagens e desvantagens.

A Dra. Pamela Hinton, da Universidade do Missouri, fez um comparativo, listando prós e contras, que podem ajudá-lo a se decidir.

Caminhada

Andar a pé é o mais fácil para o corpo, diz ela - entenda, você vai se cansar menos e exigir menos do seu organismo.

Contudo, dependendo da distância que você percorrer, a caminhada geralmente oferece menos benefícios metabólicos do que andar de bicicleta ou correr.

Isso não quer dizer que caminhar não seja benéfico. Estudos mostram que caminhar cerca de 30 minutos por dia reduz o risco de várias doenças crônicas.

Para as pessoas que não tenham se exercitado por muito tempo, caminhar é um excelente "exercício de entrada" para melhorar a circulação sanguínea e colocar os músculos em movimento.
A partir daí, a caminhada rápida é um próximo passo natural em busca de melhores resultados.

Ciclismo

Andar de bicicleta, outro exercício aeróbico muito popular, que também não força muito o corpo, faz bem à saúde, mas requer alguns cuidados.

As bicicletas estacionárias são uma ótima opção para pessoas que não querem enfrentar chuva, vento e buzinadas de carros atrapalhando seu treino.

A desvantagem de andar de bicicleta é que só o quadril e os músculos das pernas são normalmente utilizados - ou seja, ciclismo não é um exercício de corpo inteiro.

Segundo a Dra. Pamela, seus estudos mostram que a densidade óssea é menor entre os ciclistas regulares do que entre os corredores regulares.

Os ciclistas apresentam mais sinais de osteopenia do que os corredores, uma condição em que os ossos apresentam densidade mais baixa, o que pode levar à osteoporose. Ossos enfraquecidos também significam maior suscetibilidade a fraturas.

Entretanto, combinando exercícios de fortalecimento, como aeróbica rápida ou levantamento de peso, os ciclistas podem trabalhar mais músculos e diminuir a chance de desenvolver a osteopenia, diz a pesquisadora.

Corrida

Correr é o mais difícil para o corpo, especialmente para os joelhos.
Mas oferece os melhores benefícios dentre os três.

Progredindo da caminhada rápida para a corrida é algo que muitos médicos recomendam.

Tal como acontece com andar, correr pode ser uma atividade "interna", feita em uma esteira, para aqueles que não gostam de sair ou não têm locais adequados perto de casa - mas lembre-se que atividades físicas ao ar livre melhoram saúde mental em 5 minutos.

Os especialistas recomendam que, para não forçar muito o corpo, deve-se variar a velocidade da corrida, assim como andar um trecho, correr outro, e assim por diante.

Mas o mais importante é escolher o tipo de exercício com o qual você se dá melhor, ou gostar mais, depois de ter tentado os três.

Afinal, exercitar-se é algo que você deve se preparar para fazer por toda a sua vida.
Com informações da Univ.Missouri

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=qual-e-o-melhor-exercicio&id=7989&nl=nlds - [Imagem: Wikimedia/Henri Bergius]

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Corra para enxergar bem


É correr para ver!

Agora você tem mais um excelente motivo para fazer sua corrida matinal: incluir o treino na rotina é um ótimo jeito de manter a visão funcionando a mil

Muita gente já saiu correndo por aí em nome da boa forma, do coração, de uma vida menos estressante e até mesmo do controle do estresse. O que ninguém desconfiava é que os frequentadores das pistas de cooper, dos parques e de calçadões gozariam não apenas dos consagrados benefícios cardiorrespiratórios e psicoemocionais do exercício. Eles teriam um bônus — e, no caso, todos os créditos iriam para os olhos. É o que dá para ver com nitidez graças a duas pesquisas recém-publicadas na revista americana Investigative Ophthalmology and Visual Science.

Os estudos acompanharam quase 30 mil atletas durante mais de sete anos e fornecem evidências de que a prática regular de corrida reduz o perigo tanto de catarata quanto de degeneração macular, as duas principais causas de cegueira no mundo. O coordenador dos trabalhos, o epidemiologista Paul Willians, doLawrence Berkeley National Laboratory, vai além. Ele sugere que seria uma boa medida para os corredores incluir etapas mais vigorosas nos treinos — se estiverem bem condicionados, é claro. Isso porque pessoas que exigem mais dos pulmões e do coração obtêm ainda mais ganhos em termos de acuidade visual.

Na pesquisa que focou o impacto do esporte sobre a catarata, homens que corriam 64 quilômetros por semana — ou 9 por dia — apresentaram um risco 35% menor de ter a doença do que os que corriam só 16 quilômetros por semana ou pouco mais de 2 quilômetros diários. A investigação também concluiu que aqueles com melhor aptidão cardiorrespiratória tiveram risco significativamente menor de ter catarata.

No outro trabalho, o pesquisador comparou três grupos de corredores, conforme o percurso que perfaziam todo dia: até 2 quilômetros, de 2 a 4 quilômetros e mais de 4 quilômetros. Os que corriam mais apresentaram um risco de degeneração macular até 54% menor do que os que corriam menos. Já os que corriam na faixa de distância intermediária mostraram 19% menos probabilidade de desenvolver a doença.

O oftalmologista Nilton Kara José, professor da Universidade de São Paulo e da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, aprova a notícia dos trabalhos californianos. Para ele, o recado é claro. "Não podemos abrir mão de nossa natureza: somos animais caçadores e temos um organismo feito para se manter em movimento", diz ele. "Por isso é razoável imaginar que a corrida faça bem para o nosso corpo todo, incluindo os olhos."

O oftalmologista Marinho Jorge Sacarpi, chefe do Centro de Oftalmologia Esportiva do Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo, dá mais uma explicação para os benefícios da corrida: "O sedentarismo contribui para doenças como diabete e hipertensão, que provocam catarata e degeneração macular".

Essas doenças fragilizam os vasos e podem causar micro-hemorragias no fundo dos olhos, que liberam toxinas e prejudicam o fornecimento de nutrientes para as células do globo ocular. Na catarata, esses estragos se traduzem na opacidade do cristalino, uma das lentes dos olhos. Já na degeneração macular, células da retina que transmitiriam as informações de imagem para o cérebro morrem de uma espécie de inanição, já que o sangue com nutrientes deixa de circular a contento por ali.

As pesquisas americanas ainda precisam detalhar o mecanismo protetor da corrida. Enquanto isso, segundo os oftalmologistas, ninguém precisa encarar uma maratona por semana para enxergar mais. Até porque não são tantas pessoas que conseguem alcançar esse nível de desempenho. "E mesmo os atletas que cumprem 64 quilômetros semanalmente não suportam esse ritmo durante toda a vida", tranquiliza Marcos Paulo Reis, professor de educação física, ex-técnico da nossa seleção olímpica de triatlo e autor do livro Programa de Caminhada e Corrida, lançado por SAÚDE!. O conselho desse expert aos candidatos a atletas com olho de lince é procurar um médico e um preparador físico. E aí tirar o pó dos tênis.

Arme seus olhos

Exercícios ao ar livre exigem que você defenda seu olhar com alguns acessórios. Equipe-se no mínimo com boné ou viseira, que protegem contra a luz solar e retêm o suor. Seria bom que também usasse óculos escuros com filtro solar. Eles não só bloqueiam os raios de sol como minimizam o contato com poluição, pólen e insetos em geral. Se usar lentes, lance mão de lubrificantes específicos para evitar o ressecamento dos olhos e passe o protetor solar na testa com moderação — do contrário o creme poderá escorrer e causar irritação.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0310/corpo/conteudo_450320.shtml - por GIULIANO AGMONT -
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domingo, 12 de junho de 2011

11 motivos para correr

Uma das mais democráticas e queridas modalidades de exercícios, a corrida já faz parte da vida de quase 4,5 milhões de brasileiros. Independente da classe social, essa atividade física traz benefícios que vão além do emagrecer: ele combate diversas doenças, como hipertensão e diabetes, além de aumentar a autoestima e o bem-estar.

Contudo, apesar de todas as vantagens, especialistas lembram que antes de iniciar qualquer atividade física é preciso procurar orientação médica para realização de exames.

Confira os onze benefícios que a corrida traz para a saúde:

1. É um exercício democrático;
2. Emagrece;
3. Aumenta a força;
4. Melhora o condicionamento físico;
5. Controla doenças;
6. Controla o diabetes;
7. Previne a osteoporose;
8. Aumenta a sensação de bem-estar;
9. Melhora o humor;
10. Eleva a autoestima;
11. Aumenta o círculo de amizades.

Fonte: Blog Boa Saúde

terça-feira, 11 de maio de 2010

Quanto um jogador de futebol corre em uma partida?


Um atleta profissional corre entre 9 e 11 quilômetros durante os 90 minutos de uma partida de futebol. Esses números, publicados em estudos científicos pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros, da Unifesp e do São Paulo Futebol Clube, batem com as distâncias percorridas pelos jogadores dos grandes clubes europeus, que, nas partidas da Liga dos Campeões, têm a quilometragem medida em tempo real. Isso permite aos torcedores medir quem gasta a sola da chuteira e quem faz corpo mole. E foi justamente para coroar os “maratonistas” que em março de 2008 a liga inglesa organizou uma rodada beneficente em que cada quilômetro percorrido pelos jogadores valia o equivalente a 60 reais, doados para uma instituição de caridade. O meio-campista francês Mathieu Flamini, do Arsenal, foi o que mais se doou, correndo cerca de 13 quilômetros e gerando, sozinho, 800 reais para a campanha. Em geral, os meias são mesmo os maiores corredores. Laterais e alas são os que mais correm com a bola nos pés e atacantes correm as menores distâncias, mas chegam a dar 50 piques de até 15 metros em altíssima velocidade – o atacante Wayne Rooney, por exemplo, atinge quase 35 km/h. Mas o mais curioso é que em muitas partidas quem mais corre é o árbitro: no campeonato italiano, a movimentação deles foi medida e se chegou a até 14 quilômetros em uma partida.

Fonte: Revista Mundo Estranho