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domingo, 17 de novembro de 2019

Evite sete erros de alimentação que prejudicam o crescimento dos músculos



Pular refeições e esquecer dos principais nutrientes são alguns dos deslizes mais comuns

Treinar horas e horas a fio é o seu forte, mas você sai correndo da academia e não come nada. Erro feio. "Para que haja ganho de massa muscular, duas coisas são fundamentais: o estímulo ao músculo e uma alimentação que contemple todos os nutrientes", explica o nutricionista Israel Adolpho, especialista em esporte. Carboidratos, proteínas e até as gorduras merecem importância redobrada para quem quer ver os músculos crescerem. Agora que você já sabe que não adianta só puxar ferro, mas que também é preciso compor bem o prato para formar a massa muscular, confira quais são os deslizes mais comuns da alimentação que impedem os músculos de crescerem e risque-os de uma vez por todas do seu cardápio.

Cortar o carboidrato e exagerar na proteína
O carboidrato é a primeira fonte de que o nosso corpo dispõe para gerar energia. Se a quantidade deste nutriente na alimentação não estiver adequada, o organismo lançará mão da proteína para exercer esse papel, impedindo que ela agregue à formação muscular. Ou seja, para que a proteína seja bem aproveitada, o carboidrato tem que estar presente.

"As proteínas, por sua vez, devem ser consumidas nas quantidades corretas, ou seja, sem ultrapassar o limite de dois gramas de proteína por quilo de peso ao dia", explica a nutricionista Leila Froeder, da clínica Vivid. Carne e ovos são fontes de proteína: um bife de contra filé de 100 gramas tem aproximadamente 30 gramas de proteínas e o ovo de galinha tem cerca de cinco gramas do nutriente. "O excesso desse nutriente pode gerar sobrecarga renal e perda óssea".

Pensar mais na quantidade que na qualidade das calorias
Ficar atento à quantidade de calorias ingeridas é importante não só para quem quer emagrecer, mas para qualquer pessoa que mantenha uma dieta equilibrada. Mas ainda mais indispensável é prestar atenção na qualidade das calorias. Todos os nutrientes merecem destaque no seu prato. Israel Adolpho explica que as proteínas são fundamentais para a construção de massa muscular, mas os carboidratos também ajudam no processo, uma vez que irão liberar energia para a atividade, poupando as proteínas para atuar na construção dos músculos. Gorduras, vitaminas, fibras e outros componentes também têm que estar presentes. Para um efetivo ganho de massa muscular é preciso que sua alimentação seja balanceada e contemple todos os grupos da pirâmide alimentar.

Todo cuidado é pouco: a nutricionista Leila Froeder, da clínica Vivid, chama atenção para os transtornos alimentares que a preocupação excessiva com o consumo de calorias, gorduras, proteínas e carboidratos pode gerar. "Para evitar erros, consulte um nutricionista, que elaborará um cardápio capaz de gerar ganho de massa muscular sem riscos à saúde".

Pular refeições
O praticante de musculação deve se alimentar, no mínimo, a cada três horas. "Para que a massa muscular seja desenvolvida, em nenhum momento o organismo pode ficar sem a disponibilidade de nutrientes", conta o nutricionista Israel Adolpho. Fazer apenas três refeições por dia pode determinar a falta de combustível para a hipertrofia muscular, impedindo que o ganho de músculos atinja seus níveis ideais.

Não comer antes e depois do treino
A nutricionista Leila Froeder explica que consumir pequenos lanches, um antes e outro depois do treino, são indispensáveis não só para o ganho de massa muscular, como também para um bom desempenho durante a atividade física. "Esse aporte energético permite níveis adequados de glicose sanguínea durante o treino, melhorando o desempenho e evitando fadiga", conta a nutricionista, que recomenda o consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico, que liberam a glicose de forma constante, evitando picos. Uma pera, por exemplo, contém esse tipo do nutriente. "Logo após o treino, o lanche deve conter carboidratos de alto índice glicêmico e proteínas, que ajudarão na recuperação da energia e formação dos músculos". A combinação de banana e mel, a vitamina de frutas e as barrinhas de cereais são boas opções.

Retirar toda a gordura da alimentação
A nutricionista Roseli Ueno, da Unifesp, explica que, de acordo com a American Heart Association, até 30% das calorias da dieta devem ser provenientes de gorduras para que o organismo funcione perfeitamente. Vale dar preferência às gorduras boas, chamadas de poli e monoinsaturadas, que fornecem energia e saciedade, presentes nas castanhas, nozes, linhaça e azeite de oliva. Vale lembrar que as gorduras monoinsaturadas e polifenóis, presentes no azeite, por exemplo, impedem a oxidação de tecidos, processo que leva ao envelhecimento dos músculos e diminui os níveis de colesterol ruim, o LDL, na corrente sanguínea.

Apostar só no suplemento alimentar
Os suplementos alimentares podem ser bons aliados inicialmente - desde que indicados por um profissional -, mas o que deve predominar sempre é o consumo equilibrado de nutrientes. A nutricionista Leila Froeder explica que o consumo excessivo de proteínas por meio de suplementos leva o organismo a usar este nutriente como fonte energética, se não houver a quantidade necessária de carboidratos na dieta, gerando toxinas que sobrecarregam os rins e causam perda óssea.

Consumir bebidas alcoólicas
Israel Adolpho explica que o álcool causa desidratação, sobrecarrega órgãos como rins, fígado e cérebro, afeta a força e o equilíbrio e ainda faz com que a reserva de glicogênio hepático, matéria prima da formação dos músculos, seja comprometida, levando a uma diminuição do rendimento do treino. "Se o objetivo for o ganho de massa muscular, o praticante deve evitar o consumo de álcool pelo menos entre as sessões de treino", explica Israel Adolpho.


sexta-feira, 12 de junho de 2015

3 razões para existirem tantos casos de câncer

“Por que eu?” é certamente um questionamento comum para pessoas diagnosticadas com câncer. Além desse sentimento individual, há uma ideia geral de que cada vez mais pessoas são abatidas com a doença, o que não parece fazer sentido considerando os avanços na prevenção e no tratamento da condição.

A boa notícia é que hoje nós temos de fato mais chance de sobreviver a um diagnóstico de câncer do que em qualquer outro momento da história. No entanto, os casos da doença parecem aumentar devido principalmente a esses três fatores, conforme explica o Dr. Bhavesh Balar, hematologista e oncologista do CentraState Medical Center em Freehold, Nova Jersey (EUA).

1. Pessoas mais velhas têm mais câncer, e estamos ficando mais velhos
Como as doenças cardíacas, o câncer afeta principalmente a população mais velha. Cerca de 77% de todos os cânceres são diagnosticados em pessoas com mais de 55 anos de idade, um segmento da população que deve dobrar até 2060, só nos EUA. No Brasil, segundo dados do IBGE de 2010, pouco mais de 15% da população têm mais que 55 anos.
A probabilidade é que a expectativa de vida continue crescendo, e mais idosos significa mais casos de câncer. Hoje, as pessoas vivem décadas mais do que apenas um século atrás, quando não costumavam passar dos 50, por isso é normal que os casos de câncer tenham aumentado.

2. A obesidade abre a porta para vários tipos de câncer
Um segundo fator-chave para o aumento das taxas de câncer é a epidemia de obesidade e a contínua falta de uma dieta adequada, exercício e controle de peso. Dados de agosto de 2010 da Pesquisa de Orçamentos Familiares mostram que o Brasil está ficando mais gordinho. O excesso de peso em homens adultos saltou de 18,5% para 50,1% nos últimos anos, enquanto em mulheres saltou de 28,7% para 48%.
Em 2014, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica divulgou um relatório alertando que a obesidade deve ultrapassar o tabaco como o fator de risco número 1 para o câncer. A condição está associada a uma maior probabilidade dos seguintes tipos de câncer: de mama (após a menopausa), do cólon e do reto, do esôfago, do endométrio, do pâncreas, do rim, da tiroide e da vesícula biliar.

3. Certos tipos de câncer estão em ascensão
Como já falamos, fatores como a obesidade causam um aumento de cânceres como os gastrointestinais, que afetam o sistema digestivo – estômago, vesícula biliar, fígado, pâncreas e intestino (intestino delgado, intestino grosso ou cólon, e reto). Além disso, cerca de metade dos cânceres de fígado nos Estados Unidos ocorrem em pessoas com hepatite C crônica, e o aumento da incidência da doença é consistente com o envelhecimento da população com hepatite C. Cânceres nessa região do corpo podem ser particularmente difíceis de diagnosticar, já que os sintomas imitam outras doenças menos graves, como síndrome do intestino irritável ou refluxo ácido, o que permite que o câncer se espalhe sem ser tratado.
Outra coisa que tem aumentado o número de pessoas com câncer é o vírus HPV. Sexualmente transmissível, ele tem 40 mutações diferentes e milhões de pessoas infectadas não têm sintomas externos, de forma que continuam passando o vírus adiante. Geralmente, ele não causa muitos problemas, mas quando o organismo não consegue combatê-lo, o HPV pode causar alterações celulares com o potencial de transformarem-se em câncer. Os tipos mais comuns associados com o HPV são o de cabeça e pescoço, incluindo a base da língua e as amígdalas. Os mais graves são câncer do colo do útero, vagina, vulva, ânus e pênis.
Por fim, a incidência de câncer de pele – que já é o mais comum entre todos – tem aumentado, apesar de ser uma doença bastante evitável. A falta de proteção solar e comportamentos intencionais de bronzeamento são alguns dos fatores que aumentam as taxas de câncer de pele, mas a consciência disso não parece ser suficiente para as pessoas se protegerem. Os dois tipos mais comuns de câncer de pele são nas células basais e nas células escamosas, geralmente na cabeça, face, pescoço, mãos e braços. O melanoma representa menos de 2% dos casos de câncer de pele, mas é o tipo que resulta em mais mortes. [LiveScienceInfoEscolaGovBR]

Fonte: http://hypescience.com/as-tres-razoes-pelas-quais-tantas-pessoas-desenvolvem-cancer/  - Autor: Natasha Romanzoti

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como fazer o cabelo crescer mais rápido

Cortar os fios é importante para acabar com as pontas duplas, dar mais vida as madeixas e também é uma boa opção para mudar e adotar as novas tendências do momento. Mas se você cansou dos fios curtinhos e quer aumentar os cabelos, nós selecionamos importantes dicas de como fazer o cabelo crescer mais rápido.

Truques e segredos que toda mulher precisa saber para manter os fios mais hidratados, bonitos e com muito brilho. Veja a seguir e coloque em prática para conseguir acelerar o crescimento.

Dicas para estimular o crescimento dos fios

Para fazer o cabelo crescer mais rápido é importante descobrir o que pode estar desestimulando o crescimento. Para isso, fique atenta aos seus hábitos alimentares e também aos seus vícios, como beber ou fumar, que podem impedir o crescimento.

Um dos fatores que mais impede a renovação dos fios é a oleosidade. Portanto, nada de condicionador na raiz. Se você já tem essa característica por natureza, lave as madeixas todos os dias com produtos próprios para o seu tipo de fio.

Procurar uma dermatologista para que ela possa avaliar seu caso fio e indicar cremes que ajudam nesse fortalecimento é uma boa dica. A alimentação também é outro fator que deve ser discutido e reavaliado quando o assunto é aumentar o crescimento do cabelo: Procure ingerir frutas, legumes e outros tipos que sejam ricos em vitaminas que os fios precisam, como ferro, proteína e cálcio.

Massagear o couro cabeludo é outro conselho para conseguir um cabelo mais longo, então reserve um tempinho do seu dia e faça pequenos movimentos circulares em toda a região.


sábado, 20 de outubro de 2012

Aprender outro idioma faz o cérebro crescer

Cérebro e idiomas

Estudos já demonstraram que falar dois idiomas aguça o cérebro e melhora a atenção e até que falar dois idiomas retarda os sintomas do Mal de Alzheimer.

Mas um grupo de pesquisadores suecos queria saber o que acontece no "hardware", ou seja, na fisiologia do cérebro.

Eles encontraram um laboratório perfeito na Academia de Intérpretes das Forças Armadas da Suécia, onde jovens recrutas aprendem um novo idioma em um ritmo muito rápido - 13 meses.

Estudando os cérebros desses recrutas antes e depois do treinamento de idiomas, eles tiveram uma oportunidade sem precedentes para observar o que acontece com o cérebro quando aprendemos um novo idioma.

Curso super intensivo

Ao entrar na Academia de Uppsala, os jovens suecos com talento para línguas vão de um conhecimento zero de línguas como árabe ou russo, a falá-las fluentemente, em um período de 13 meses.

De manhã à noite, durante a semana e os fins de semana, os recrutas estudam em um ritmo diferente do encontrado em qualquer outro curso de idiomas.

Como grupo de controle, os pesquisadores usaram estudantes de medicina e de ciências cognitivas da Universidade de Umea - também estudantes que estudam muito, mas não línguas.

Os dois grupos passaram por exames de ressonância magnética antes e depois de um período de três meses de estudos intensivos.

Crescimento do cérebro

Enquanto a estrutura do cérebro do grupo de controle permaneceu inalterada, partes específicas do cérebro dos estudantes de língua cresceram.

As partes que aumentaram de tamanho foram o hipocampo, uma estrutura cerebral profunda, envolvida na aprendizagem de novos materiais e na navegação espacial, e três áreas no córtex cerebral.

"Ficamos surpresos que diferentes partes do cérebro desenvolveram-se em diferentes graus, dependendo do desempenho dos alunos e de quanto esforço eles tiveram que despender para levar adiante seu curso," disse Johan Martensson, pesquisador em psicologia da Universidade de Lund.

Alunos com maior crescimento no hipocampo e de uma área do córtex cerebral relacionada ao aprendizagem de línguas - o giro temporal superior - alcançaram maiores habilidades de linguagem do que os outros estudantes.

"Ainda que não possamos comparar três meses de estudo intensivo de línguas com uma vida inteira sendo bilíngue, há bastante fundamento para sugerir que a aprendizagem de línguas é uma boa maneira de manter o cérebro em forma," concluiu Martensson.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aprender-outro-idioma-faz-cerebro-crescer&id=8249&nl=nlds