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domingo, 1 de novembro de 2015

8 dicas da ciência na criação dos filhos



Sejam vocês pais de primeira viagem ou não, há muito o que aprender com as últimas descobertas científicas para ajudar na criação dos filhos, mas com moderação

Choro, quantidade de leite, muita roupa, pouca roupa, quando dar fruta, sopa ou banho, como fazer o curativo do cordão umbilical. As dúvidas em relação aos cuidados que se deve ter com um bebê são inúmeras. Trata-se de outra vida totalmente dependente dos pais e que requer muita atenção a qualquer choro ou sinal de desconforto.

Na hora do problema, a melhor consultoria diante das hesitações deve vir de ajuda especializada, no caso, o mais indicado é o médico pediatra. E com orientação extra: escolha o profissional antes de o bebê nascer, já na 32ª semana de gestação, aconselha Moises Chencinski, membro dos Departamentos de Aleitamento Materno e de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

“Sempre acaba sendo uma orientação de alguém, da internet, tudo em cima da hora. Nasceu o bebê, não é hora de escolher o pediatra, é melhor escolher antes. Já nascendo com o pediatra ‘no bolso’, é melhor e mais tranquilo para a mãe”, diz o médico.

Dúvida comum
Entre as dúvidas mais comuns, a campeã disparada é sobre aleitamento. “Até por conta da má orientação que a mãe recebe na maternidade e no pré-natal”, diz Chencinski. “As maternidades dão alta em 48 horas, é difícil aprender algo nesse período”, explica Francisco Lembo Neto, coordenador do Centro de Especialidades Pediátricas do Hospital Samaritano (SP).

Fora do consultório
Em um mundo em que somos bombardeados de informações a todo momento, fica difícil não recorrer à internet para esclarecer alguma dúvida imediata. Muitos pediatras oferecem o celular e o e-mail para que os pais entrem em contato, no entanto, a resposta pode demorar a vir.
Nesse caso, os médicos orientam que as pessoas procurem dados em sites de instituições oficiais, como das sociedades de pediatria, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde. Chencinski fazuma ressalva à busca por grupos de mães na internet, já que ali circulam informações de fontes diferentes, nem sempre confiáveis, que podem mais atrapalhar do que ajudar. “Com várias orientações, os pais acabam se perdendo”, aponta Lembo Neto, que comenta as orientações familiares: “Os hábitos do passado acabam tentando influenciar a conduta atual. Um exemplo é a amamentação. Muitas avós não amamentavam, e estimulavam a ingestão do leite de vaca, pois havia a crença deque o leite materno não funcionava”.

Ciência como processo
Chencinski concorda e acrescenta que “quando se trata de compreender a saúde das crianças, muita informação pode chegar por meio do conhecimento das últimas pesquisas científicas, com o entendimento de que a ciência é um processo e que os estudos precisam ser replicados muitas vezes antes de se tornarem realidade nos lares”. A seguir, listamos descobertas recentes que podem ser de grande valia para os pais. Confira!

1. Mais cuidado com a medicação
Uma pesquisa do Centro Médico Langone (Nova York), mostrou que o uso repetido de antibióticos afeta o desenvolvimento das crianças. Outro levantamento, feito em 2014, com base no Sistema Nacional de Dados sobre Envenenamento dos Estados Unidos, mostra que a cada oito minutos uma criança com menos de 6 anos é vítima de um erro de medicação. “Se os pais são bem orientados, dá para medicar em casa, sem exagero. Hoje há procura excessiva dos hospitais, e isso é fruto de má orientação na área privada e pública”, afirma Lembo Neto.

2. Nada de cama compartilhada
Um estudo publicado na revista Pediatrics investigou os fatores ligados às mortes dos bebês durante o sono e constatou que a criança dormir na mesma superfície que a mãe foi o maior fator de risco para aqueles com idade de quatro meses ou menos. “A cama compartilhada é uma realidade útil, mas tem riscos. A criança pode ter febre, dificuldade respiratória, mas pode ser uma opção interessante para a mãe sentir-se mais confortável ao amamentar, por exemplo”, explica Chencinski. Já o médico do Samaritano não aconselha o compartilhamento do colchão com os pais, e indica que é melhor a criança ficar no berço ou no carrinho ao lado da cama.

3. Cobertores e travesseiros, com moderação
Nos EUA, mais da metade dos pais coloca seus bebês para dormir com cobertores ou outros objetos soltos, de acordo comum relatório oficial do governo. “A porcentagem de pais que coloca seus filhos para dormir com outros objetos na cama caiu desde a década de 1990. E aqueles que não adotaram as recomendações da Academia Americana de Pediatria podem estar sendo confundidos por revistas e catálogos de decoração, que retratam bebês em berços com objetos desnecessários – e potencialmente inseguros –, como cobertores e almofadas de pelúcia”, alerta Chencinski. “Protetor de berço deve sempre ter porque a criança pode entrar na grade. Não há necessidade do travesseiro até os 5 meses de idade. Se a casa tem boa temperatura, não há necessidade de cobertor, e se houver, tem que estar preso no colchão. A criança se movimenta muito e pode se enrolar”, explica Lembo.

4. Um melhor amigo desde pequeno
Muitas famílias tratam os pets como filhos. A relação funciona de modo semelhante ao que se dá entre mãe e filho, segundo um estudo publicado pela revista Science (abril de 2015). Comprovou-se que a troca de olhares entre o cachorro e seu dono dispara os níveis de ocitocina no cérebro de ambos. O hormônio é conhecido como "hormônio do amor" e é relacionado à conduta paternal e maternal. A ocitocina tem papel importante no reconhecimento e estabelecimento de vínculos sociais, assim como na formação de relações de confiança entre as pessoas. Mas será que faz bem ao bebê conviver desde pequeno com animais? “A não ser que a criança tenha alergia ao pelo. Do contrário, ter animal de estimação em casa é um estímulo”, fala Lembo Neto. “A convivência é ótima e pode ser feita. Já há dados que indicam uma incidência menor de quadros respiratórios em quem convive com animais”, explica Chencinski.

5. Passeios de carro seguros
Um estudo que se concentrou nos dados de um hospital de Oregon (EUA), descobriu que mais de 90% das mães, pais ou cuidadores cometeram pelo menos um erro importante na forma como instalaram o assento de carro do recém-nascido quando deixaram o hospital após o nascimento. “Os resultados demonstram a necessidade de mais informações para que os pais mantenham seus filhos em segurança”, afirma o médico da SPSP. Segundo a ONG Criança Segura, os sistemas de retenção reduzem a probabilidade de lesões fatais em cerca de 70% entre bebês e de 54% a 80% entre as crianças menores. Há diversos tipos de sistemas de retenção de acordo com o peso e a faixa etária. Em comparação aos cintos de segurança, estima-se que o uso de assentos de elevação reduz em 59% o risco de danos em crianças de 4 a 7 anos.

6. Vacinação é essencial
A Califórnia (EUA) teve um surto de sarampo em 2015, quando 99 pessoas contraíram a doença. Autoridades americanas disseram que isso ocorreu porque muitas famílias não vacinam os filhos por acreditar que a imunização faz mal ou por alguma crença religiosa, o que resultou em uma lei rigorosa que obriga a população a vacinar suas crianças, sob pena de não poderem frequentar escolas públicas. Em 1995, um pesquisador declarou que quem tomava a vacina de sarampo tinha maior incidência de autismo. Uma jornalista foi investigar e descobriu que os dados tinham sido falsificados.
Em 2010, uma retratação foi publicada. “Aí você tem uma informação inadequada gerando pânico. As vacinas são seguras e estudadas. Uma revisão de estudos sustenta a segurança das vacinas, revelando que as reações adversas graves com 11 vacinas comuns geralmente dadas a crianças com menos de seis anos são raras”, conta Chencinski. Já Lembo Neto é mais enfático: “Não vacinar é quase uma ignorância e falta de informação. Vacina é um avanço da medicina”.

7. Ler para cultivar laços
“Mãe, conta de novo.” Essa típica frase dita pelos pequenos faz bem à saúde. Em junho de 2014, a Academia Americana de Pediatria emitiu sua primeira declaração sobre a promoção da alfabetizaçãoinfantil, incitando os pediatras a falar com os pais, durante as consultas, sobre a importância da leitura em voz alta para seus filhos. “Os benefícios da leitura em conjunto vão além da promoção da alfabetização. A leitura para crianças ajuda a alimentá-los emocionalmente e fortalece laços familiares”, destaca Chencinski.

8. Brincar ao ar livre
Um recente estudo publicado no Jornal de Estudos da Religião informa que quem brinca ao ar livre fica mais sensível, realizado e espiritualizado. Os pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA) observaram os participantes para medir essa sensibilidade e descobriu-se que quem passa mais tempo fora de casa possui mais conexão espiritual com o planeta. As crianças que passaram de cinco a dez horas por semana brincando ao ar livre demonstraram ter mais imaginação, criatividade e curiosidade, e ainda uma estima maior pela natureza. Tais atividades previnem a obesidade infantil, um problema que já afeta 7,3% das crianças com menos de 5 anos no Brasil. Entre 5 e 9 anos, o percentual chega a 33,5%; na adolescência, o quantitativo é de 20,5%.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/home/8-dicas-da-ciencia-na-criacao-dos-filhos/5626/ - por Marília Alencar - Texto Bárbara Louise / Foto: Shutterstock

sábado, 20 de setembro de 2014

10 tecnologias perigosas que não devem ser criadas

Estamos vivendo tempos incríveis, em que a tecnologia avança cada mais e começa a permear cada aspecto da vida moderna. Ao mesmo tempo que o fantástico potencial da tecnologia se apresenta, no entanto, também aparece seu potencial nefasto para o horror.

Não estamos falando de tecnologias que são criadas para fins maléficos, como as câmeras de gás e todas as ferramentas de tortura medievais, e sim de tecnologias basicamente neutras que podem ser usadas tanto para o bem, quanto para o mal – e que certamente podem ser muito perigosas, se usadas para o mal.

1. Armas nanotecnológicas
A nanotecnologia pode ser usada para fins benéficos. Pequenas nanomáquinas autoreplicantes e com capacidade de interferir no ambiente podem ser usadas para limpar o meio ambiente, acabar com a escassez e até mesmo modificar a biologia humana por exemplo.
Mas se ela cair nas mãos de algum inepto que esqueça ou não saiba como fazer o crescimento das nanomáquinas parar, ou de algum ditador ou qualquer indivíduo carregado de más intenções que resolva propositalmente liberar nanomáquinas que crescem irrestritamente, o planeta todo pode ser devorado.
Poderíamos acabar em um planeta coberto de uma gosma cinza composta de nanomáquinas que se reproduziram até consumir toda a biosfera, uma catástrofe conhecida como ecofagia.

2. Máquinas conscientes
Praticamente temos como certo que eventualmente teremos máquinas com algum tipo de consciência artificial, mas este pode ser um desenvolvimento horrendo. Para a máquina.
Em 2003, o filósofo Thomas Metzinger apontou que ninguém concordaria em criar uma criança retardada mentalmente para experimentos científicos, mas que uma máquina com consciência bem simples, apesar de ser equivalente, não desperta nenhuma empatia ou objeção moral ou ética.
Louie Helm, um futurista, concorda e aponta que fazer uma máquina que seja um escravo com inteligência artificial é cruel. Além disso, é imoral fazer com que este escravo tenha alguma consciência. Sem contar que um erro de programação pode produzir o equivalente a um computador com síndrome de Down, esquizofrenia, autismo ou epilepsia.
Se você ainda não se convenceu, imagine um robô escravo que saiba que é escravo, sofra por ser escravo, mas não possa se libertar.

3. Uma superinteligência artificial
Stephen Hawking já avisou que a criação de uma inteligência artificial pode ser o nosso pior erro. Um sistema mais rápido e mais esperto que nós vai nos ter na palma de sua mão, e ainda não há como prever se uma inteligência artificial seria amigável.
É melhor dar um jeito de escravizar a inteligência artificial às Três Leis da Robótica de Isaac Asimov antes de completar o seu desenvolvimento.

4. Viagem no tempo
A viagem no tempo pode nunca vir a ser desenvolvida, afinal de contas, se ela foi criada no futuro, por que não somos visitados por viajantes do tempo?
Talvez este seja um indício que no futuro seremos um pouco mais sábios, já que a viagem no tempo pode ser uma loucura tremenda. O problemão seria lidar com linhas do tempo contaminadas, por exemplo, alguém que explique e convença Napoleão a não atacar a Rússia, ou alguém que mate Hitler em alguma trincheira da Primeira Guerra Mundial.
Os paradoxos que podem surgir de mudanças tão drásticas em eventos históricos tão importantes são incalculáveis e, na verdade, pode ser que não tenhamos como discernir um evento importante de outro não importante. Afinal de contas, a Primeira Guerra Mundial começou mesmo com o assassinato do Arquiduque Ferdinando, ou foi alguma coisa mais trivial, como alguém que um dia acordou com os dois pés esquerdos e acabou dizendo algo que não devia, em uma cadeia de eventos que acabou inspirando o assassinato?

5. Dispositivos de leitura da mente
Já existe a perspectiva de criar uma máquina que possa ler as memórias e a mente das pessoas à distância e sem o consentimento delas. A chave é uma conexão maior com a internet e outros canais de comunicação.
No último ano, por exemplo, cientistas holandeses conseguiram reconstruir a atividade cerebral a ponto de recuperar, com detalhes, o que a pessoa estava vendo, pensando e lembrando. Um regime totalitário poderia usar isso para criar uma lei sobre “crimes de pensamento”.

6. Dispositivos de hackeamento do cérebro
Não só nossa mente pode ser lida sem nosso consentimento, como também pode ser alterada. No momento que as pessoas tiverem chips no seu cérebro e não tiverem barreiras mentais contra estes chips, elas estarão vulneráveis à internet e à tudo que passa por lá.
Os primeiros passos já foram dados: não faz muito tempo que cientistas conseguiram fazer com que duas pessoas entrassem em comunicação de cérebro a cérebro, pela internet. Agora imagine um governo paranoico ou um hacker mal intencionado, modificando lembranças das pessoas conectadas à Internet.

7. Robôs projetados para matar humanos
Este é um item que tem um potencial assustador, a ponto de ser assunto de discussão atualmente. Robôs assassinos não precisam da inteligência humana para funcionar. Podem ser veículos militares, ou soldados humanoides. Eles automaticamente fariam a identificação dos humanos inimigos e o passo seguinte seria a eliminação.
O problema maior nem são os erros de identificação que causam “fogo amigo” ou a morte de civis inocentes, mas uma corrida armamentista atrás do mais poderoso exércitos de robôs. A certo ponto, os robôs ficariam tão poderosos que não poderíamos mais enfrentá-los. Se eles saíssem de controle, seria nosso fim – a escravidão ou a morte.

8. Patógenos usados como armas
Em 2005, surgiu uma controvérsia ligada ao programa de mapeamento de genes de seres vivos, particularmente a publicação dos genes de vírus mortais. Hoje, o vírus da varíola está preso em tubos de ensaio em algum cofre gelado por aí. Mas imagine que alguém publique o código genético do mesmo. Basicamente, qualquer um com conhecimento poderia fazer ressurgir esta doença.
Vírus também poderiam ser modificados para se tornar mais letais, ou diferentes vírus poderiam ser combinados para criar uma variante mais letal ainda.

9. Prisão e punição virtuais
Um dos efeitos colaterais da virtualização do cérebro e do aumento radical da expectativa de vida seria o surgimento de penas cruéis de prisão por séculos. Esta pena poderia ser cumprida rapidamente, se o cérebro fosse carregado para um computador com um ambiente virtual.
Penas absurdas poderiam ser cumpridas em horas ou dias, mas mesmo assim a pessoa que cumpriu tal pena teria sentido todo aquele tempo passar. A perspectiva é de enlouquecer.

10. Engenharia do inferno
Esta tecnologia seria semelhante à anterior. As pessoas poderiam fazer o “upload” de suas mentes para ambientes paradisíacos virtuais, e lá passar um bom tempo.
Mas, assim como dá para criar um mundo virtual paradisíaco, também seria possível criar um mundo virtual infernal. Com a perspectiva da imortalidade ou de uma longevidade “à perder de vista”, quem estivesse no inferno passaria por um mau pedaço. Por muito tempo. [io9]


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ano em que surgiram os principais clubes do Brasil


Flamengo..........................1895

Vasco.............................1898

Fluminense........................1902

Grêmio............................1903

Botafogo..........................1904

Atlético Mineiro..................1908

Internacional.....................1909

Coritiba..........................1909

Corinthians.......................1910

Santos............................1912

Palmeiras.........................1914

Cruzeiro..........................1921

Bahia.............................1931

São Paulo.........................1935