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quinta-feira, 17 de março de 2022

Como ensinar uma criança a ler: 7 dicas importantes


Claro que o trabalho de um alfabetizador não se resume a sete dicas simples e rápidas. Mas, para os pais e cuidadores, são ótimas estratégias!

 

Faz tanto tempo que a maioria de nós foi alfabetizado, que não nos lembramos das técnicas que a professora usava para ensinar a ler. Então, se você estiver querendo aprender como ensinar uma criança a ler, veja algumas dicas simples para colocar em prática no dia a dia, mesmo na hora das brincadeiras.

 

1. Letras, desenhos e símbolos: mostre as diferenças

Para a criança que não é alfabetizada, ainda não existe diferença entre letras, desenhos e símbolos. Então, cabe a você começar a mostrar as diferenças.

É como quando você precisa entender o que está escrito em um idioma completamente diferente, com outro alfabeto, tipo o japonês ou russo. Você não conseguirá entender porque nem sabe diferenciar o que são letras, desenhos ou símbolos ali no meio.

A lógica para a criança não alfabetizada é a mesma. Use figuras (desenhos, fotos) para explicar o significado das palavras e mostre com quais letras elas são escritas. Pode fazer isso de forma lúdica, quando surgir a oportunidade e a criança estiver interessada.

 

2. Mostre a ordem da leitura

Para quem já é alfabetizado há tantos anos, parece óbvio começar uma leitura da esquerda para a direita. Mas, como ensinar uma criança a ler sem dizer a ela que a leitura de uma palavra começa da esquerda e vai para a direita? Lembre-se disso.

 

3. Ensine o alfabeto

Essa dica é fácil porque as músicas infantis que ensinam o alfabeto costumam estar presentes desde os primeiros meses do bebê.

Mas, quando a criança estiver perto da idade escolar, você já pode ensinar a ela o alfabeto escrito, não apenas falado. Mostre as letras na ordem certa e use as músicas para ajudar a criança a memorizar.

Mais uma dica é usar aquelas réguas com letras vazadas e outros materiais didáticos que ajudam a desenhar as letras para a criança praticar e ir acostumando sua memória muscular para a escrita.

 

4. Ensine as vogais e os fonemas de forma lógica

Comece com sílabas que possuam consoantes fáceis de serem pronunciadas, como “F, L, M e S”. Explique à criança que, quando unimos as letras “F” e “A”, formamos “FA”. Se unirmos “F” com “E”, formamos “FE”, e assim por diante:

FA – FE – FI – FO – FU

Em seguida, apresente palavras formadas por essas sílabas (FACA, FOCA, FOTO…) e explore-as por meio de jogos, exercícios escritos e orais.

Quando você estiver dizendo as palavras, sempre deixe claro o som de cada letra e peça que a criança repita esses sons e a escrita das letras correspondentes.

A ideia é que a criança entenda que o objetivo das sílabas é servir como base de “blocos” para a formação de palavras.

 

5. Ensine a escrever o nome

A criança já vai ficar bem confiante com o exercício de aprendizado das vogais e dos fonemas, entendendo a formação das sílabas. O próximo passo para deixá-la ainda mais interessada é ensiná-la a escrever o próprio nome.

Você pode apenas ditar as palavras ou escrever o nome numa folha e pedir que a criança escreva igual logo abaixo, mostrando a ela quais são aquelas letras e o som de cada uma.

 

6. Incentive a leitura

Fica mais fácil saber como ensinar uma criança a ler quando você se dá conta que é o maior exemplo dela. Se você deixar a criança ver seu interesse pela leitura, há grandes chances de ela se interessar também. Além de deixar a criança conhecer e explorar os livros físicos, incentive a leitura em todo lugar, em casa e na rua, nas placas, propagandas, etiquetas, em tudo.

 

7. Incentive a escrita

Quando a criança já estiver conseguindo formar algumas palavras de forma consciente, sabendo o que está escrevendo, incentive a produção de histórias que a criança pode inventar e depois contar, ou uma troca de vários bilhetes entre vocês para treinar a escrita.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/como-ensinar-crianca-a-ler/ - por Priscilla Riscarolli


Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Provérbios 22:6


segunda-feira, 17 de junho de 2019

7 mitos e verdades sobre o uso da cadeirinha infantil no carro


Especialistas esclarecem as principais dúvidas sobre dispositivos de segurança automotiva para crianças, do bebê conforto ao assento de elevação.

Eles salvam vidas: segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso de dispositivos de segurança infantis – bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação, dependendo da faixa etária (confira abaixo o detalhamento) – dentro de carros e caminhonetes reduz em até 60% o número de mortes de crianças e adolescentes em acidentes de trânsito.

No Brasil, desde que o uso desses equipamentos passou a ser obrigatório e passível de multa (R$ 293,47 – valor em junho de 2019), de perda de pontos na carteira de habilitação (infração gravíssima, 7 pontos) e de retenção do veículo até a situação ser regularizada, as hospitalizações infantis decorrentes de lesões de acidentes de trânsito diminuíram em 37%. Fazemos parte de um grupo de 84 países com legislação nacional de retenção para crianças, o que nos colocou no relatório para segurança viária da OMS de 2018.

Depois de o presidente Jair Bolsonaro enviar à Câmara dos Deputados um projeto de lei que, entre outros pontos, propõe o fim das multas para quem não utilizar esses dispositivos – a perda de pontos na carteira seria mantida –, o debate ficou acalorado. Afinal, é preciso ou não obrigar os adultos a proporcionar essa segurança às crianças?

Para o médico ortopedista Sandro Reginaldo, presidente da Comissão de Campanhas Públicas da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), é preciso manter a obrigatoriedade, sim.

“É importante penalizar porque muitas pessoas, infelizmente, só sentem necessidade de fazer algo relacionado à segurança se houver ameaça ao bolso. Tem que ter consequências. O bebê e a criança, que não têm discernimento para saber o que é necessário para estarem seguros dentro do carro, não podem ser penalizados com lesões e até a morte por causa da irresponsabilidade de adultos”, diz o médico.

Os números mostram que ele está certo: mesmo com a multa, apenas 36% das crianças são transportadas nos equipamentos adequados de segunda a sexta-feira – o número aumenta para 56% nos finais de semana. Imagine se não houvesse o risco de perda financeira…

Conscientes da necessidade do uso de bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação, contamos com a ajuda de Sandro Reginaldo e de José Roberto da Silva, advogado especializado em direito do trânsito, para listar os principais mitos e verdades sobre o uso desses dispositivos.

Os pais podem decidir em que momento trocar do bebê conforto para a cadeirinha e dela para o assento de elevação
MITO. Existem parâmetros de segurança determinados por lei. De acordo com a resolução 277 do Conatran (Conselho Nacional de Trânsito), deve-se seguir o seguinte:

– Até um ano: bebê conforto (conhecido como “conversível” em alguns lugares)

– De um a quatro anos: cadeirinha

– De quatro a sete anos e meio: assento de elevação

– De sete anos e meio a dez anos: cinto de segurança, sempre no banco traseiro

– Dos dez anos em diante: pode ir no banco dianteiro, sempre com cinto de segurança.

Se um carro não tiver dispositivo de segurança, tudo bem colocar o cinto de segurança convencional em uma criança
MITO. O cinto de segurança foi projetado para o tamanho de adulto pequeno ou de uma criança já maior, a partir dos dez anos. Por causa das dimensões corporais das crianças menores, o cinto de segurança pode até enforcá-la em caso de freada brusca ou batida.

A altura é mais importante que o peso na hora de mudar para a cadeirinha ou para o assento de elevação
VERDADE. Embora a resolução do Conatran não fale nada sobre peso, muitos fabricantes de cadeirinhas fazem essa indicação. E aí começa o dilema: muitas crianças têm a altura necessária, mas são magrinhas e não atingiram o peso; outras são mais baixinhas, porém são robustas e têm o peso. O que fazer? De acordo com o ortopedista Sandro Reginaldo, a altura é o parâmetro mais importante. “Por uma questão de ajuste dos cintos e ergonomia, a altura deve ser preponderante. Principalmente na fase de passar do assento de elevação para o cinto de segurança: os joelhos têm que dobrar em 90° no banco para ser seguro”.

O bebê conforto sempre deve ficar virado de costas para o banco da frente do carro
VERDADE. Além de ser determinado por lei, desta forma o “chicote” no corpo do bebê é mais fraco em caso de batida e o risco de lesão na coluna e no pescoço, consideravelmente menor.

Cadeirinhas infantis para carro são todas iguais, a escolha pode ser estética
MITO. Tem muita cadeirinha fora dos padrões de segurança sendo vendida por aí. As cadeirinhas infantis para carro confiáveis têm selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Não tem problema levar a criança no colo em um passeio curto de carro
MITO. Em primeiro lugar, a lei não determina distâncias mínimas percorridas para que o dispositivo de segurança seja usado: quando o carro der a partida, a criança já deve estar presa nele. Além disso, um acidente pode ocorrer em qualquer lugar, e o fato de o passeio ser curto não diminui esse risco. Por fim, a criança tem que ser acostumada a estar sempre segura, sem exceções. A segurança também é um hábito.

Usar uma faixa para segurar a cabeça da criança erguida quando ela dormir no carro auxilia na segurança
VERDADE. Essa faixa faz bem, evita dores de pescoço (as crianças “caem” para a frente e para os lados quando dormem no carro, já notou?) e diminui o “chicote” em caso de batida ou freada brusca, reduzindo o risco de dores no pescoço posteriormente. Apenas fique atenta para que a faixa seja acolchoada e confortável.


segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Qual é a melhor escola para seu filho?

A educação é a base para a formação de todos os seres humanos e ela deve ser ancorada na família e na escola.

     Final de ano, e uma das tarefas que os pais terão que enfrentar é a escolha da escola na qual o filho vai estudar em 2018, seja para o primeiro ano letivo na educação infantil ou decidir pela continuação ou não na escola que já estuda. Escolher a escola em que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois, dependendo da situação financeira, terão que decidir matriculá-lo na escola pública ou particular, porque podem existir diferenças não apenas na cobrança de mensalidades, mas também na estrutura física e no projeto pedagógico.

     A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e outdoors tentando convencê-los de que é a melhor opção com relação a aprovação dos alunos no ENEM para adentrar a universidade, além da infraestrutura e projeto pedagógico. Os pais, então, ficam com dúvidas de qual é a melhor escola para seu filho.

     Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho. Se a criança iniciará seus estudos em 2018, deve-se procurar informações, visitar a mesma para conhecê-la, conversar com os diretores e coordenadores para tirar as dúvidas e observar criteriosamente se ela tem:

- História e tradição na cidade; propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida; boa aprovação nos vestibulares; mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
- Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; bom espaço físico para os alunos passarem o recreio e com parque para as crianças da educação infantil; cantina que ofereça alimentos saudáveis; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acervo atualizado de livros, revistas e jornais; acesso a internet;  equipamentos de segurança; acessibilidade ao espaço escolar para pessoas com deficiência física;  laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
- Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; passeios e atividades fora da escola; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos.
- Professores e coordenadores qualificados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

     Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola em que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

     Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, quanto maior for, ela estará correspondendo.

     Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho, e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

     Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma. A educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

Professor José Costa

CREF 000245-G/SE

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

8 maneiras de ajudar seu filho a perder peso e ficar mais saudável

Mudar os hábitos de toda família é essencial para ajudar as crianças nesse processo

Todo pai quer o melhor para seu filho, por isso as mudanças de hábito são tão importantes quando há um diagnóstico de sobrepeso ou mesmo de obesidade infantil. Mas quando isso acontece, é difícil parar e pensar por onde começar. O que fazer para ajudar uma criança nessa situação?
Para auxiliar, reunimos dicas de especialistas no assunto. Confira, abaixo, 8 maneiras de ajudar a criança a perder peso e ganhar saúde:

1. Reveja seus próprios hábitos
Na maioria dos casos de obesidade infantil, a família toda costuma estar acima do peso. Isso ocorre não só por uma questão de genética, mas pelos hábitos da casa. Portanto, antes de pensar em mudar a alimentação da criança, que tal implementar transformações na sua rotina primeiro?
"Tudo o que os pais fazem serve de exemplo para os pequenos, por isso não basta só a criança começar a comer saudável enquanto os adultos continuam com os antigos hábitos", explica a endocrinologista Cintia Cercato, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO).
Portanto, embarque nessa jornada de hábitos saudáveis junto com seu filho.

2. Controle a geladeira e a despensa
Não esqueça que uma criança nunca é responsável por suas escolhas. "São os pais que compram e preparam os alimentos, que orientam e conversam com as crianças e seus cuidadores sobre a mudança da rotina", considera a pediatra Flávia Bello, diretora da HomePed (RJ).
Portanto, que tal dar espaço para mais alimentos saudáveis na sua casa? "Essa é a base da reeducação alimentar das crianças. Elas precisam aprender ou reaprender o sabor dos alimentos sem tanta gordura, sódio ou açúcar", lembra a endocrinologista Cristina Blankenburg, do Hospital Santa Luzia (DF).
Experimente ter mais frutas e verduras à mão e deixe os salgadinhos e doces para oportunidades esporádicas. Dessa forma, você insere mais fibras e vitaminas na alimentação da criança, trazendo saciedade e os nutrientes que ela precisa para crescer saudável.
Os alimentos calóricos também podem ser ofertados, mas em quantidades menores e com menos frequência - sempre com a orientação de um nutricionista. Cortar esses itens de vez pode trazer mais frustação e menos aceitação para a criança.

3. Coloque limites
Mudar os hábitos da casa de repente pode ser difícil para a criança inicialmente. Se ela foi acostumada com o chocolate, é pouco comum ela se contentar com a maça de imediato. No entanto, cabe aos pais colocar limites nessa situação.
"A criança não toma decisões baseada em consequências para a sua saúde, não tem consciência dos riscos a longo prazo de uma alimentação ruim", explica Flávia. Portanto, os pais devem entender que a responsabilidade pelas escolhas é deles e tentar não ceder às manhas.
Se a criança faz birra, o importante é desestimular essa atitude. "Não reforce este comportamento, por exemplo, deixando a criança sozinha no momento da birra e só conversando com ela quando parar", orienta a psicóloga Ana Rosa Gliber, psicóloga clínica e responsável por um estudo sobre a personalidade de crianças obesas, realizado no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).

4. Estabeleça horários de refeições
Dentro dos limites explicados acima está a importância de criar horários para as refeições. Isso faz com que a criança saiba quando deve comer e incentiva que ela pare de beliscar alimentos ao longo do dia.
Por mais que, muitas vezes, o hábito de comer entre as refeições seja um reflexo de uma alimentação pobre em fibras, também pode ser uma questão de hábito. E ele é muito comum entre pessoas acima do peso.

5. Foque no que será adicionado à dieta
Diversas vezes são os próprios pais que fazem as crianças darem um valor negativo aos alimentos saudáveis. "Quando você diz que está deixando o doce para um dia especial porque ele é mais gostoso, você automaticamente torna a fruta um alimento menos saboroso", considera Cintia.
Pensando por esse lado, uma boa estratégia é focar em quantos alimentos novos e gostosos serão inseridos nessa rotina da criança, em vez de se lamentar pelas guloseimas que deverão ser reduzidas.
Inclusive, porque não incluir seu filho na montagem do novo cardápio? "Devemos levar as crianças para as compras, mostrar os alimentos e levá-las para a cozinha para ajudarem no preparo. Tudo isso ensina a importância da alimentação", ressalta Cristina.

6. Pare de comer vendo TV
Muitas famílias têm o hábito de fazer as refeições em frente a uma televisão, o que atrapalha bastante o relacionamento com o alimento, já que nem você e nem a criança prestam atenção no que é levado à boca.
"Distraídos, costumamos ingerir uma maior quantidade de alimento do que a necessária para ficarmos satisfeitos", ressalta a pediatra Flávia.
Em vez disso, experimente sentar-se em família e conversar sobre o dia. Além de trazer uma forma de comer mais saudável, você pode acabar criando um vínculo maior com a criança.

7. Incentive atividades ao ar livre
Além de comer bem, é importante gastar as calorias do dia a dia. Hoje, as crianças costumam ficar mais em casa, com seus jogos, TVs e celulares. "É muito importante reduzir o tempo diante das telas para no máximo três horas por dia", ressalta a endocrinologista Cintia.
E nada melhor do que afastar a criança do mundo virtual levando-as para atividades ao ar livre. "Isso cria o hábito de fazer atividade física, e pessoas que as praticam controlam mais a ansiedade e o apetite", considera Cristina.
Além disso, a atividade ao ar livre ajuda as crianças a gastarem as calorias ingeridas nos alimentos, deixando menos margem para serem estocadas em forma de gordura.

8. Converse com seu filho
O diálogo é uma parte vital na relação entre pais e filhos, ainda mais em momentos de mudanças como o começo de uma reeducação alimentar.
"Faça uma conversa de forma lúdica, ajudando seu filho a entender que hábitos saudáveis fazem parte do dia a dia", aconselha Cristina.
Para a especialista, é importante nunca demonstrar pena da criança pelas restrições e, sim, explicar que essas mudanças são para a vida toda e para o bem dela, reforçando sempre que a mudança de peso vai influir na saúde da criança.
Flávia indica que crianças mais velhas devem ser alertadas sobre as consequências negativas do excesso de peso para a saúde, mas alerta: "É preciso ouvir as questões e angústias trazidas pela criança e demonstrar afeto, carinho e amor para melhorar a autoestima e confiança dela", finaliza a especialista.


terça-feira, 12 de julho de 2016

7 dicas para prevenir a obesidade infantil

7 dicas para prevenir a obesidade infantil

As nutricionistas Patrícia Modesto e Ana Paula Alves Silva, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), dão orientações para diminuir a chance de seu filho tornar-se obeso. Confira agora 7 dicas para prevenir a obesidade infantil!

1. Deixe a criança participar da elaboração do prato ou escolha dos seus alimentos.

2. Dê bons exemplos consumindo alimentos saudáveis. Se ela não vir os pais adotando tal conduta, dificilmente o fará no dia a dia.

3. Explique a importância que os alimentos têm para o bom funcionamento do organismo.

4. Sempre que possível, adote novos temperos ou molhos nas preparações de saladas.

5. Evite que assistam propagandas de TV que incentivam o consumo de produtos industrializados.

6. Para que a criança coma de tudo, disfarce os alimentos. Misture verdura na receita, como, panqueca de ricota com espinafre  e molho branco.

7. Elabore pratos coloridos, atrativos ou lúdicos, com bichinhos e carinhas para as crianças menores. 

Fonte: http://dietaja.uol.com.br/7-dicas-para-prevenir-a-obesidade-infantil/ - Por Ivonete Lucirio | Adaptação Web Evelyn Cristine


sábado, 12 de outubro de 2013

Mensagem da criança

Dizes que sou o futuro: não me desampares no presente.

Dizes que sou a esperança da paz: não me induzas à guerra.

Não desejo tão só a festa de teu carinho: suplico-te que com amor me eduques.

Não te rogo apenas brinquedos: peço-te bons exemplos, boas palavras.

Ensina-me o trabalho e a bondade, a honestidade e o perdão.

Orienta-me para o caminho da justiça.

Corrige-me enquanto é tempo, mesmo que eu sofra.

Ajuda-me hoje, para que amanhã eu não te faça chorar.

Autor desconhecido

Uma homenagem do blog a todas crianças do mundo!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Música acelera o aprendizado das crianças

Além de divertir, a musicalidade é importante para a memorização e incentiva a criatividade

A música, parte integrante das manifestações culturais de todos os povos, ajuda as pessoas a expressarem seus sentimentos e emoções e é capaz de facilitar a comunicação interpessoal até entre quem não fala o mesmo idioma. Para as crianças, a música pode ser uma grande aliada no processo de aprendizado, ajudando-as a fixar o conhecimento com mais facilidade e rapidez. A música na educação infantil é uma verdadeira fonte de diversão, descontração e estímulos sensoriais.

Segundo a educadora Norma Viscardi, profissional da rede FasTracKids, a melodia e a ordem rítmica de uma música fazem o cérebro registrar a informação de várias maneiras e em diferentes áreas, o que estimula a fixação e a memorização e incentiva a criatividade. “É por isso que cada vez mais instituições de ensino infantil apostam no uso da música como uma ferramenta educacional“, diz.

Ela explica que a música é capaz de estimular também a percepção das crianças, aumentar a capacidade de diferenciação auditiva, a criatividade, a memória, e a maneira de expressar suas emoções. “Criar ou acompanhar e curtir uma sequência de sons harmoniosos é uma das atividades mais relaxantes e prazerosas para o cérebro humano.

Se uma informação a ser aprendida está sintonizada com a música, as habilidades de decodificação e recodificação necessárias para o aprendizado tornam-se mais rápidas e eficazes. A memória é uma das funções cerebrais mais estimuladas pela música”, afirma.

O professor de música Robson Menezes, do Colégio Itatiaia, diz que a música é uma ferramenta que pode ser utilizada em qualquer tema ou matéria, aumentando a atenção e a concentração da criança. “Acredito que ajuda tanto no lógico como no humano. Para uma criança que tem dificuldades lógicas, a música irá ajudar este aspecto, pois seu lado humano está mais ‘tranquilo’, e vice-versa. Mas pensando na maioria das crianças, a música irá ser um componente muito importante para o desenvolvimento global”, explica.

No Brasil, a utilização da música em sala de aula tornou-se obrigatório em escolas públicas e privadas desde 2008, de acordo com a lei nº 11.769. O objetivo de incentivar e acelerar o desenvolvimento das crianças. Mas na maioria das escolas essa lei ainda não é cumprida.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Os sete principais cuidados com a criança na piscina

Especialistas alertam que uso de boias pode passar falsa impressão de segurança

Por volta dos seis meses de vida, o bebê já pode ser estimulado na piscina e aproveitar muitos benefícios. Um estudo recentemente divulgado por pesquisadores do Griffith Institute for Educational Research, na Austrália, aponta que quanto mais cedo a criança aprende a nadar melhor é o seu desenvolvimento intelectual. No entanto, pais e responsáveis precisam ter muito cuidado para evitar acidentes.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 1184 crianças e adolescentes de até 14 anos morreram vítimas de afogamento no Brasil, o que representa quase três óbitos por dia. Para acertar nas medidas protetoras e garantir um verão divertido e seguro para o pequeno, confira os maiores cuidados que os especialistas recomendam.

Uso de boias
A necessidade de usar boias vai depender muito de quanto a criança está acostumada a nadar. Um profissional especializado em natação infantil poderá ajudar a determinar isso. "Nas aulas de natação, fazemos uma ambientação aquática de modo que a criança tenha segurança e capacidade de nadar sem a boia, mas isso só acontece com o tempo", conta a professora e especialista em natação infantil Mari Ferreira, da Escola Mundo Azul, em São Paulo.

Usando ou não as boias, é fundamental que os pais fiquem sempre atentos quando as crianças estiverem na praia ou na piscina. "As crianças devem ser supervisionadas a cada segundo e sempre por um adulto que não tenha medo da água e que saiba como proceder em casos de emergências", afirma a fisioterapeuta Paula Olinquevitch, especialista em estimulação pré-natal e infantil do Instituto Little Genius de Pesquisa e Estimulação. Há o risco, por exemplo, de a criança com boias nos braços se desequilibrar e ficar com o rosto na água, podendo se afogar.

Piscinas com grande profundidade
Não sustente a falsa impressão de que não há problemas quando a criança consegue ficar de pé - há risco de afogamento em qualquer área da piscina, mesmo na parte mais rasa. Mas é verdade também que nadar em piscinas de maior profundidade exige uma atenção ainda maior dos pais. "Preferimos fazer com que a criança se adapte primeiro ao ambiente aquático com auxílio dos pais até que consiga se descolocar sozinha para só então ir a uma piscina mais profunda", conta a professora Mari Ferreira. Para crianças que já sabem nadar bem, o cuidado é o mesmo do que o uso de boias: os pais devem estar por perto e sempre a postos para entrar na água a qualquer momento.

Pais e responsáveis precisam entrar na piscina?
Bebês com até dos dois anos sempre devem estar acompanhados, mesmo que estejam em uma piscina de 10 centímetros de profundidade. "Esse cuidado deve ser redobrado quando outras crianças estão compartilhando a piscina, já que podem afundar o bebê sem querer ou formar ondas na água que cubram o rosto dele", alerta a fisioterapeuta Paula.

Já as crianças mais velhas e acostumadas com a água podem ter a supervisão de fora - sempre com cuidado. Na praia, por exemplo, não adianta ficar sentado embaixo do guarda-sol observando a criança distante nadando no mar. "Fique atento para não cochilar, não dar as costas para a criança, evitar atender telefonemas que possam distraí-lo ou sair para buscar algo e deixá-la sem supervisão, mesmo que por alguns minutos", acrescenta Paula.

Brincadeiras na borda da piscina
Na escola que Mari Ferreira dá aula, são feitas algumas brincadeiras para conscientizar as crianças sobre o perigo que brincar na beira da piscina representa. "Pedimos, por exemplo, que elas tragam uma camiseta para sentirem como é difícil nadar de roupa e aprenderem a tirá-la se algum dia acontecer o acidente de caírem na piscina", conta a especialista.

Para os pais que não têm filhos matriculados em escolas de natação, vale a pena investir em uma conversa cuidadosa para que eles entendam quais são as regras ao usar a piscina. O cuidado é o mesmo para brincadeiras dentro da água: abraçar, afundar o amiguinho e outras atitudes não devem ser aceitas.

Deixar boias e pranchas espalhadas é mais seguro?
Na verdade, a principal forma de segurança é a atenção constante dos pais ou responsável. "Boias podem dar a falsa impressão de que a criança está segura e não precisa de supervisão, o que não é verdade", conta a professora Mari Ferreira. Se a criança engolir muita água e se afogar por conta de uma brincadeira ou um desequilíbrio, dificilmente conseguirá chegar até uma boia para se segurar.

Cloro da piscina
Apesar de a natação e as atividades aquáticas serem recomendadas para o desenvolvimento da criança, a água da piscina precisa ser adequadamente higienizada para preservar a saúde dela. "O cloro irrita a pele e as mucosas do nariz e dos olhos, podendo desencadear crises de asma, rinite alérgica e dermatite", explica a fisioterapeuta Paula. Bebês são ainda mais sensíveis ao cloro. Por isso, o ideal é procurar uma academia de natação ou uma piscina que tenha um tratamento menos agressivo, como:

- A radiação ultravioleta, que é capaz de inativar microrganismos;
- O uso de ozônio (gás natural) que combate bactérias, algas, fungos e vírus e é considerado o mais eficaz e seguro método de tratamento de água para crianças;
- Uma associação de vários métodos, com a aplicação mínima de cloro.

Brincadeiras com baldes e bacias
Essa é para os bebês: parece que não há perigo algum deixar a criança pequena brincando com um balde de água, mas muitos dos afogamentos nessas situações podem acontecer durante os poucos segundos que os pais se distraem para atender um telefonema. A ONG Criança Segura, que tem o objetivo de orientar os pais dos maiores acidentes dentro de casa com a criança, indica que a maioria desses acidentes ocorre por descuidos, como: deixar o portão da piscina destrancado, sair para atender a porta da frente ou pegar a toalha enquanto o bebê está sozinho brincando com baldes ou na piscina, deixar a porta do banheiro aberta e a tampa da privada destampada (na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários podem ser perigosos), entre outros.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/familia/galerias/15868-os-sete-principais-cuidados-com-a-crianca-na-piscina - POR LETÍCIA GONÇALVES

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Brincar torna a criança mais criativa e comunicativa


Pesquisa realizada no Instituto de Psicologia (IP) da Universidade de São Paulo (USP) comprova o que muitos já sentiam na prática: crianças têm contato com brinquedos e jogos educativos se desenvolvem melhor.

Realizada pela professora e psicóloga Paula Brichal, a pesquisa envolveu crianças de duas creches comunitárias de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e mostrou que mesmo os bebês podem se beneficiar desses jogos. “Quando o bebê aperta, morde, senta, joga, enfim, explora o brinquedo, desencadeia nele o prazer de estar com aquele objeto. Essas novas sensações e experiências são fundamentais para seu desenvolvimento”, descreve.

Os brinquedos e jogos educativos não são caros e atendem crianças de várias idades. Os usados por Paula em sua pesquisa foram: quatro bolas de tamanhos e cores diversos, caixa de encaixe, chocalho, livro de banho [de plástico, para ser usado por bebês durante o banho] e potes de empilhar.

Fonte: Blog de Boa Saúde – por Natália Barbosa

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A vovó estava certa: as crianças acordam maiores


Crescendo durante o sono

A ciência finalmente aceitou aquilo que todas as vovós já sabiam: as crianças realmente acordam maiores.

Os resultados do primeiro estudo a procurar uma ligação entre o crescimento diário de uma criança e o sono mostram que os dois estão inextricavelmente ligados.

Especificamente, os surtos de crescimento estão vinculados a um aumento no número total de horas diárias de sono e ao número de vezes que a criança dorme por dia.

Surtos de crescimento

"Pouco se sabe sobre a biologia dos surtos de crescimento," diz a Dra. Michelle Lampl, da Universidade Emory (EUA). "Nossos dados abrem o caminho para novos estudos científicos sobre os mecanismos que estão por trás dessas irrupções de crescimento".

Em termos práticos, o estudo ajuda os pais a compreenderem que o comportamento irregular do sono é uma parte normal do crescimento e desenvolvimento dos seus filhos.

"As irregularidades do sono podem ser angustiantes para os pais," diz Lampl. "No entanto, estes resultados dão uma voz aos bebês que ajuda os pais a entendê-los, mostrando que o comportamento aparentemente errático do sono é uma parte normal do desenvolvimento."

Crescimento amplo

Os pesquisadores também descobriram que sonos mais longos em meninas e em meninos antecedem um aumento no peso e na composição de gordura corporal ligada a um aumento da altura.

Em outras palavras, o sono não só prevê um surto de crescimento em altura, mas também prevê um aumento de peso e gordura abdominal, indicando um processo de crescimento anabólico.

Além disso, o estudo mostrou diferenças nos padrões de sono relacionados ao crescimento, dependendo do sexo do bebê.

"Os surtos de crescimento estão mais associados com o aumento da duração do sono nos meninos, e mais com o número de ataques de sono nas meninas," diz Lampl.

Amamentação

Nem o sexo da criança e nem o aleitamento materno tiveram qualquer impacto significativo sobre o tempo total de sono diário - quanto a criança dormiu no total ao longo de um dia.

Por outro lado, o aleitamento materno está associado a mais períodos de sono, cada um deles mais curto, em comparação com os padrões de sono experimentados por crianças que tomam mamadeira.

Ao contrário de estudos anteriores, este estudo não se baseou na lembrança dos pais sobre os padrões de sono dos bebês e do seu crescimento - as crianças foram monitoradas em tempo real ao longo de um período de quatro a 17 meses.

Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 17 de maio de 2011

A alimentação da criança influi diretamente no rendimento escolar


Falta de nutrientes prejudica o aprendizado infantil e preocupa os médicos. Comer bem é o segredo das crianças que apresentam o melhor desempenho escolar.

Cientistas das Universidades de Londres e Bristol, após realizar uma pesquisa com 14 mil crianças, comprovaram que a baixa quantidade de nutrientes causa atrasos no rendimento, prejudicando o aprendizado. Os pesquisadores também levaram em conta outros fatores, que poderiam interferir no desenvolvimento infantil (como a renda e as condições familiares). Mas nenhum deles teve papel tão impactante como a dieta.

E vale lembrar que não se trata de entupir a molecada de comida. Outra pesquisa, realizada este ano na Faculdade de Medicina Estadual do Rio de Janeiro, aponta que os índices de crianças obesas no Brasil não param de crescer.

O pediatra da clinica Faces, Carlos Brunini, afirma que os males causados pelo excesso de peso são enormes. Existem fatores determinantes para a obesidade infantil, entre eles, o desmame precoce, a introdução de alimentos inadequados e relação familiar conturbada. As causas também podem ser psicogenéticas, como rejeição materna e falta de afeto, depressão, culpa, angústias, pais superprotetores ou alcoólatras, diz.

Fonte: Minha Vida UOL

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quando a mentirinha do seu filho passa a ser preocupante?

A mentira faz parte da infância, mas é preciso observar atentamente o comportamento das crianças

“Mamãe, hoje eu não tenho aula”. A mentirinha, vinda de uma criança que não quer ir à escola, pode parecer inocente. Mas, quando os filhos descobrem essa artimanha, todo cuidado é pouco.“Todos nós mentimos, o tempo todo. As pequenas mentiras são necessárias para que possamos viver em um meio social”, reconhece Blenda Marcelletti, terapeuta especializada em família. “Você não fala a verdade sobre tudo e para todos, pois magoaria as pessoas".

A especialista explica que, aos quatro ou cinco anos, as crianças descobrem a mentira, que serve como exercício para a evolução cognitiva e intelectual delas. Na infância, é comum imaginar histórias que se misturam à realidade. “Fantasiar faz parte do universo infantil. Isso auxilia no desenvolvimento, na capacidade de comunicação e percepção do mundo”. Mas os pais devem estar alertas, avisa a Blenda, que aconselha a acompanhar de perto a rotina dos filhos e observar se há sinais de que a mentira está passando dos limites.

Para Maurício de Souza Lima, médico hebiatra (especialidade que trata de jovens) da unidade de adolescentes do Hospital das Clínicas da USP, existe uma fase em que as crianças percebem que podem tirar proveito da mentira, que é facilmente detectável. “Elas não sabem mentir, por isso, se entregam. São ingênuas e, geralmente, se contradizem. Mas, quando adolescentes, podem tirar mais vantagem e manipular os pais.”
A mentira pode ser uma maneira de esconder alguma fragilidade
Não existe uma fórmula que defina quando a mentira passa dos limites. Mas é fato que a influência dos pais é crucial. Maurício avisa que o hábito de mentir pode ter sido alimentado, sem intenção, em casa.

“O filho tem os pais como modelo. Se a referência é falha, não dá para cobrar um comportamento adequado”. Maurício usa como exemplo o comum hábito dos pais que pedem aos filhos que digam que eles não estão, quando não querem atender a um telefonema. “Isso é o suficiente para que a criança aprenda errado”, afirma Maurício.

Existem, ainda, os casos extremos: os das pessoas que mentem compulsivamente. Esse tipo de comportamento pode denunciar um transtorno psiquiátrico, a mitomania, que exige acompanhamento especializado -outra prova de que é importante observar as atitudes dos filhos.
Mauricio diz, também, que a mentira pode surgir como forma de autoafirmação: “Quando ela existe sem finalidade, sem um benefício, ela pode estar escondendo uma espécie de fragilidade, como se a criança quisesse mostrar o tempo todo aquilo que não é, como uma autodefesa inconsciente.”

Lá em casa...

Paulo Baptista, empresário, diz que sua tática para que o filho Marcelo não minta é simples: acompanhar a rotina dele de perto. “Para mim, ele não conta mentiras, porque a única vez que tentou [sobre ter terminado a lição de casa], tomou uma bronca tão grande, que aprendeu. Ele sabe que, quando eu pergunto, geralmente, já sei a resposta ou vou verificar depois”, conta.

A terapeuta Blenda não concorda com a estratégia. “Dar bronca pode ter o efeito contrário: alimentar a ideia errada de que é melhor mentir. O ideal é tentar conversar e, se o processo não for interrompido, é necessário procurar ajuda profissional”, encerra.

Fonte: UOL

domingo, 30 de janeiro de 2011

Volta às Aulas: Organizar o local de estudos estimula a criança a estudar


VOLTA ÀS AULAS: ORGANIZAR O LOCAL DE ESTUDOS ESTIMULA A CRIANÇA A ESTUDAR

Um bom local de estudos pode deixar as crianças mais dispostas a fazer as lições. É o que sugere o professor de ergonomia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Antônio Renato Pereira Moro. "Muitas vezes a criança não para quieta na cadeira porque está desconfortável", explica.

Alguns cuidados ajudam a tornar o canto de estudos adequado à faixa etária do filho e com menos chance de causar problemas de má postura.

É importante prestar atenção ao mobiliário. "Se o móvel for mal projetado, induzirá à má postura", diz Moro. Se a mesa for muito baixa, a pessoa é forçada a se debruçar. Se muito alta, o braço fica mais afastado do tronco, tencionando os músculos da escápula (osso que compõe a articulação do ombro).

Para fazer lição de casa, o ideal é uma mesa com tampo regulável (levemente levantado a 10º). "Cada grau que ele é levantado corresponde a um grau a menos que a coluna tem de se inclinar", comenta o ergonomista. A altura da mesa deve ser igual à do antebraço, quando o cotovelo está dobrado a 90º.

A fisioterapeuta Flora Maria Gomide Vezza, da Universidade Metodista de São Paulo, lembra que a profundidade da mesa deve ser suficiente para servir de apoio aos antebraços. Isso é importante para descarregar o peso dos braços e pescoço. "Não se deve ficar só com os punhos apoiados para escrever ou digitar. Isso pode causar uma série de distúrbios", alerta.

Escolher uma cadeira regulável é uma boa saída - ela poderá acompanhar o crescimento da criança. Segundo Vezza, os pés têm de ficar bem apoiados no chão e o assento não pode ser muito profundo.

"Se o joelho bate no assento, a criança joga o bumbum para frente e fica em uma posição que sobrecarrega demais as estruturas da coluna e acentua o esforço dos músculos do pescoço", explica. O assento da cadeira depende muito do que cada um considera confortável, mas os especialistas sugerem o revestimento de espuma, que ajuda a distribuir o peso do corpo.

É essencial que a região lombar fique bem apoiada no encosto. "Não adianta ficar muito no alto, porque não é a região que mais precisa de apoio", afirma Moro.

Alguns cuidados para quem usa computador também são importantes. Segundo Vezza e Moro, o topo do monitor deve ficar na altura dos olhos. É melhor olhar um pouco mais para baixo do que para cima. Vezza sugere que as crianças aprendam a não depender tanto do mouse: "Ele é prejudicial porque exige muita precisão de movimentos e essa estabilidade é conseguida à custa de muito esforço muscular".

Os especialistas são unânimes ao dizer que o corpo precisa de equilíbrio e variação de movimentos. "Qualquer atividade que tensione apenas uma parte do corpo é ruim", sentencia Vezza.

Para organizar bem o momento de fazer lição de casa, os pais podem combinar com as crianças para intercalar posições sentadas e de pé e horário de estudos com atividades físicas.

Fonte: UOL

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Oração da criança


Querido Deus, gosto muito de Você.

Gosto do papai, da mamãe, dos meus irmãos e de todos os meus amigos.

Deus, obrigado pelos brinquedos, pela escola, pelas flores, pelos bichinhos, e por todas as coisas boas que Você fez.

Quero que todas as crianças conheçam e gostem de Você.

Obrigado, Deus, porque Você é muito bom.

Autor desconhecido

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Criança e a audição


Criança que ouve direito...

…não sofre para se socializar e tem um melhor desempenho na escola. Detectar distúrbios de audição precocemente — de preferência, ainda na maternidade — é a chave para contornar a surdez e ajudar a meninada a se desenvolver numa boa

Vale desconfiar de problema auditivo quando a criança...

...demora a falar
...não reage bem a sons muito altos, como o barulho de uma porta batendo
...tem dificuldade para entender o que os outros falam
...não consegue se comunicar direito ao telefone
...aumenta frequentemente o volume do rádio e da televisão
...fala muito alto
...faz trocas ou comete muitos erros ao escrever
...tem problemas de compreensão
...é hiperativa
...é distraída e necessita que as ordens sejam repetidas

A história começa com as ondas de som de uma palavra penetrando no ouvido da criança. Orelha adentro, elas se transformam em impulsos elétricos que trafegam velozmente, de neurônio em neurônio, até alcançar uma área do cérebro chamada córtex auditivo. Lá, tudo é decodificado e essa complexa viagem se traduz, finalmente, na voz carinhosa da mãe ou na explicação da professora. Mas, quando algo dá errado durante o trajeto, uma porta de contato com o mundo exterior se fecha. O pior de tudo é que, sem ouvir, o pequeno tampouco aprende a falar direito. Mesmo assim, a surdez pode passar anos despercebida — aí, o silêncio só costuma ser quebrado com um susto diante do rendimento escolar.

Uma pesquisa realizada pela fonoaudióloga Ana Cláudia Frizzo, da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, no interior do estado, avaliou 25 crianças, entre 8 e 14 anos, com dificuldades na escola e constatou que todas elas apresentavam alguma deficiência de audição. É mais uma prova da conexão entre a capacidade de ouvir bem, o desenvolvimento da linguagem e a performance na sala de aula. “A aquisição da leitura e da escrita é baseada na correspondência do som com a letra”, justifica Ana Cláudia.

Não restam dúvidas de que a perda auditiva, ou surdez, atrapalha o aprendizado e a socialização dos pequenos. Eles podem vir ao mundo com o problema ou, então, adquiri-lo em alguma fase do seu crescimento. “Hoje, felizmente, há menos casos de bebês que nascem surdos porque a mãe teve, durante a gravidez, doenças que comprometem o sistema auditivo da criança, como rubéola e toxoplasmose”, conta o otorrinolaringologista Lauro Alcântara, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Mas o sofrimento durante o parto e infecções contraídas na maternidade também podem provocar a deficiência.
Mais de 90% dos episódios de surdez na infância são consequência de uma lesão na cóclea, a estrutura que transforma o som em impulso elétrico. “Aí, além do tratamento com o fonoaudiólogo, são indicados aparelhos auditivos ou o implante coclear”, diz Sirley Carvalho, professora de fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais. “Dessa forma, as vias auditivas da criança são estimuladas a se desenvolver e ela terá um aprendizado praticamente normal.”

Até os 3 anos de idade, o sistema auditivo é maleável e carece de estímulos para amadurecer. Portanto, quanto mais cedo for detectado algo de errado nele, maior a chance de reverter as falhas e evitar os prejuízos. Os especialistas defendem que o ideal seria o diagnóstico ser feito até os 3 meses de idade e a intervenção terapêutica, até os 6. “Detectar logo o problema nos ajuda a estimular quanto antes o tronco auditivo e o córtex cerebral”, diz Lauro Alcântara.

Nessa busca, um grande avanço é a triagem auditiva neonatal, que possibilita flagrar a deficiência no recém-nascido. O método acaba de ser instituído em todo o país por uma lei federal sancionada pelo presidente Lula. Ele fará a diferença porque, no primeiro ano de vida, a observação do pediatra e dos pais é insuficiente (veja O Teste da Orelhinha). E, quanto mais tempo a criança ficar sem ouvir, mais complicado será o tratamento.

Foi justamente para correr atrás do prejuízo que o pequeno paulista Theodoro Frisene Pimenta, de 2 anos, começou a usar um aparelho auditivo assim que sua surdez foi revelada. “Até os 6 meses nunca desconfiamos de nada”, recorda a mãe, a professora Laura Frisene Pimenta, que suspeitou de algo estranho quando seu filho estava no oitavo mês. “Quando passávamos atrás dele e falávamos alguma coisa, ele não respondia”, conta. O problema na cóclea foi identificado depois dos exames com o otorrino. Theo adotou, então, um aparelhinho e, há seis meses, recebeu o implante coclear — um dispositivo eletrônico instalado em uma cirurgia e que faz as vezes da estrutura do ouvido interno. “Como ele tem surdez severa, se não passasse por isso, também ficaria mudo”, diz Laura.

Mesmo a surdez leve ou a moderada emperram, mais tarde, o desenvolvimento da meninada, que demora para falar e fica com o vocabulário reduzido. “Às vezes, porém, o ouvido em si é saudável, mas há um problema no cérebro que dificulta a interpretação dos sons”, observa a fonoaudióloga Ana Cláudia. Nesse caso, não basta um aparelho ou um implante — é preciso fazer um treinamento auditivo para estabelecer associações entre as letras e os sons.

Na turma que vai mal na escola, no entanto, a perda auditiva é geralmente reparada com um aparelho acomodado na orelha. “As maiores causas de desatenção na sala de aula são distúrbios auditivos e visuais”, afirma o otorrinolaringologista Pedro Albernaz, que, no final dos anos 1990, coordenou uma campanha nacional contra a surdez. “Fizemos exames de audiometria em alunos da primeira série do ensino fundamental da rede pública em cidades com mais de 50 mil habitantes e verificamos que entre 12 e 14% deles tinham dificuldades de audição”, conta o médico, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A audiometria é, de fato, uma avaliação simples e crucial, que oferece a oportunidade de consertar o transtorno e permitir que a criança cresça com uma nova forma de ouvir o mundo. A mudança se reflete até no boletim.

OS TIPOS DE SURDEZ

›› Congênita genética: um defeito nos genes faz com que a criança nasça com um problema auditivo.
›› Congênita adquirida: a mãe tem infecções como rubéola ou toxoplasmose durante a gravidez, que repercutem no desenvolvimento do aparelho auditivo do feto.
›› Perinatal: um problema durante o parto causa a perda auditiva.
›› De transmissão: uma otite, a inflamação do ouvido, ou corpos estranhos provocam uma surdez temporária e reversível.
›› Pré-lingual: a deficiência aparece quando a criança ainda não sabe falar ou ler.
›› Perilingual: o problema se manifesta após o pequeno aprender a falar, mas antes de começar a ler.
›› Pós-lingual: a surdez dá as caras depois que se aprende a falar e a ler.

A DESCOBERTA DO SOM

Acompanhe nossa linha do tempo e veja o que acontece ao longo da maturação do sistema auditivo da criança

De 0 a 3 meses
O bebê se assusta, chora ou acorda com barulhos intensos e acalma-se diante dos sons mais brandos e das vozes familiares.

De 3 a 6 meses
Mexe a cabeça para a direita e para a esquerda à procura de sons, faz contato visual, emite ruídos sem significado e reconhece o próprio nome.

9 meses
O pequeno localiza os sons de acordo com a sua origem — procura embaixo, pelos lados e começa a olhar também para cima. Além disso, entende palavras simples e aumenta o balbucio.

1 ano
A criança entende algumas ordens, como dar tchau e mandar beijos, e reconhece rapidamente de onde vêm os sons. Também pronuncia as primeiras palavras.

2 anos
Localiza os sons provenientes de todas as direções de forma rápida, compreende bem a linguagem, combina as palavras e usa a fala para se comunicar.

O TESTE DA ORELHINHA

Realizado no recém-nascido, ainda no berçário, esse exame simples e rápido não requer anestesia nem exige que o bebê esteja dormindo. Em menos de cinco minutos, o médico examina os dois ouvidos da criança com um aparelho que emite sons puros. As ondas viajam até a cóclea, estrutura no ouvido interno, e retornam, fornecendo um gráfico da audição. O teste, usado na triagem auditiva neonatal, é importante. Afinal, nove entre dez casos de surdez na infância são ocasionados por um destrambelho na cóclea. Além dele, há outro exame, mais completo, conhecido pela sigla Peate, capaz de escanear todos os segmentos do trajeto da audição — só que a criança precisa tomar um sonífero antes de se submeter a essa avaliação mais minuciosa.
O teste da orelhinha é um exame singelo e indolor que identifica distúrbios auditivos em recém-nascidos. O método aponta o problema em uma fase da vida da criança em que os sinais comportamentais não são suficientes para acusá-lo.

A criança muda não fala porque não é capaz de escutar. Quando exposta aos sons desde cedo, por meio de aparelhos auditivos e de terapia com o fonoaudiólogo, seu sistema auditivo tende a se desenvolver. E a linguagem também.

Fonte: Revista Saúde - Por Camila Carvas

domingo, 4 de abril de 2010

MILHÕES DE CRIANÇAS E JOVENS FORA DA ESCOLA

4,1 milhões de crianças e jovens estão fora da escola, diz secretária da Educação Básica

Mais de 4,1 milhões de crianças e jovens em idade escolar (de 4 a 17 anos) estão fora das salas de aula. A informação é da secretária da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação), Maria do Pilar Lacerda, baseada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Deste total, 3,5 milhões têm 4 ou 5 anos ou já são adolescentes com 15 a 17 anos. A inclusão destas duas faixas etárias no sistema de ensino passou a ser obrigatória somente a partir do ano passado, com a aprovação da Emenda Constitucional 59 - que também determinou o fim gradual da DRU (Desvinculação das Receitas da União). Os Estados e municípios têm prazo até 2016 para fazer a inclusão destes potenciais alunos no sistema de ensino.
De acordo com Pilar, outros 680 mil jovens, com 7 a 14 anos, também não frequentam as salas de aula. "Eles são 2% das crianças nessa faixa etária, que o governo faz busca ativa para incluir", afirma. Esta faixa etária, no entanto, já deveria estar integralmente incluída nos colégios de todo o país.
A secretaria explica que estes 680 mil não matriculados são, em sua maioria, pessoas com deficiências, jovens do campo ou de populações ribeirinhas, com dificuldades de acesso à rede.
Novo levantamento de dados
Pilar afirma que um novo levantamento com os problemas na oferta de vagas em cada rede de ensino deverá ficar pronto até maio. Informações mais precisas são fundamentais porque, de acordo com ela, há muita diferença entre os municípios e Estados.
“A cidade de Pará de Minas tem 100% das crianças matriculadas em escolas de educação infantil, enquanto há estados ricos que não têm 50%”, disse.
A universalização do ensino foi um dos temas em debate na Conae (Conferência Nacional de Educação), realizada em Brasília. Uma das metas da reunião foi tirar as diretrizes para um sistema nacional de educação.

Simone Harnik – Brasília

Os políticos deveriam melhorar o sistema público de educação no país investindo mais recursos em novas escolas, reformas nas já existentes, melhoria do transporte escolar e merenda de qualidade; capacitar os profissionais da área e melhorar o salário dos professores, aí sim, teríamos uma educação pública de qualidade, mas ao invés disto, eles criaram um Sistema de Cotas para o ingresso dos alunos das escolas públicas, negros, pardos e índios nas Universidades, afirmando que estes alunos estão competindo de igualdade com os da escola particular, mesmo sem melhorar a qualidade do ensino público; eles estão querendo é tapar o sol com a peneira, é iludir a sociedade brasileira. Professor José Costa.