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sábado, 4 de novembro de 2023

5 hábitos que ajudam a evitar enxaqueca


Além dos medicamentos indicados por orientação médica, especialista cita alguns hábitos que podem ajudar a evitar as crises; confira!

 

A enxaqueca é uma doença que pode ser desencadeada por diversos motivos. Passar longos períodos do dia sem se alimentar ou se hidratar, dormir poucas horas de sono e consumir bebidas alcoólicas são exemplos nocivos para quem tem enxaqueca, segundo o neurologista Bruno de Mattos.

 

“Alguns desses hábitos são prejudiciais, no geral, possibilitando a chance do desenvolvimento de várias doenças. Além disso, alimentos como chocolates e queijos podem ser ‘gatilhos’ para piorar a crise”, pontua o especialista.

 

Durante o tratamento para enxaqueca, além dos medicamentos indicados por orientação médica, existem alguns hábitos que podem ser adotados para ajudar a evitar as crises. Confira quais são!

 

1. Manter a hidratação

Manter uma boa hidratação e beber a quantidade adequada de água ao longo do dia ajuda a evitar dores de cabeça. A desidratação é uma causa muito frequente de descompensação de crises de enxaqueca pois pode alterar o metabolismo.

 

2. Alimentar-se de forma regular

Manter uma alimentação regular evita não só a enxaqueca como também outras condições sérias, como a hipoglicemia. Ficar muito tempo sem comer faz com que o cérebro identifique a necessidade de alimentos e que o organismo gaste e diminua as reservas de açúcares.

 

3. Ter uma boa noite de sono

Ter uma boa noite de sono, com quantidade adequada de horas e um sono reparador, também é fundamental para evitar crises de enxaqueca, uma vez que é frequente sua ocorrência após noites de privação de sono.

 

4. Praticar atividades físicas regularmente

Praticar exercícios físicos de forma regular é benéfico e ajuda a prevenir dores de cabeça. Ajuda também a reduzir sua intensidade quando surgem, uma vez que favorecem a produção de endorfina e de serotonina pelo cérebro. As mais recomendadas são as práticas aeróbicas, como caminhada e pular corda.

 

5. Controlar os níveis de estresse e ansiedade

É possível reduzir os níveis de estresse e melhorar o humor e a qualidade do sono através de exercícios de relaxamento, como meditação e ioga, que podem ser fundamentais na prevenção de crises de enxaqueca.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23224 - Escrito por Ananda Silva - GettyImages/mixetto


Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém! Romanos 11:36


sexta-feira, 13 de agosto de 2021

5 Hábitos para diminuir as crises de refluxo – segundo estudo de Harvard


A pesquisa avaliou os dados de mais de 42 mil mulheres para chegar aos cuidados recomendados

 

O refluxo é quando o suco gástrico do estômago alcança o esôfago, que está mais acima, durante um período de tempo após as refeições. Isso acontece porque a válvula de proteção que existe entre o estômago e o esôfago não fica fechada como deveria. A sensação de queimação e mal estar são os principais sintomas, mas que a longo prazo podem resultar em aftas, úlceras, rouquidão e problemas respiratórios.

 

É muito importante consultar um médico gastroenterologista para saber qual é a causa do refluxo e determinar os melhores tratamentos. Mas, de acordo com um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, existem 5 hábitos que ajudam a reduzir em 37% os sintomas do refluxo em mulheres adultas. Esses hábitos são os seguintes:

 

1. Manter um peso normal

O peso normal é aquele que está dentro do considerado saudável para a estrutura corporal de cada pessoa, ou seja, sem prejudicar o funcionamento normal do seu organismo.

 

2. Manter uma alimentação equilibrada

Para prevenir doenças e para evitar o refluxo em si, já que as crises ocorrem muitas vezes depois de comer em excesso ou de comer alimentos muito gordurosos.

 

3. Não fumar

Não apenas esse, mas muitos estudos já comprovam que existe relação entre o tabagismo e problemas no sistema digestivo, incluindo o refluxo. Logo, deixar de fumar pode contribuir para evitar as crises.

 

4. Fazer pelo menos 30 minutos de atividade física por dia

Podem ser atividades moderadas ou vigorosas, desde que as faça, pois, segundo o gastroenterologista Andrew Chan, que é um dos autores do estudo, a atividade física ajuda na eliminação do ácido gástrico, que causa os sintomas de azia.

 

5. Reduzir o consumo de refrigerante, chá e café

Não precisa cortar totalmente o consumo dessas bebidas, mas o recomendado é não consumir mais do que dois copos por dia (de alguma delas, não de cada uma no mesmo dia). Refrigerantes, chá e café são ácidos e estimulam o refluxo.

 

Como foi feito o estudo

Para realizar a pesquisa que deu origem a esse estudo, os cientistas avaliaram dados do The Nurses’ Health Study II, que foi um levantamento realizado desde 1989 com 116.671 mulheres, respondendo periodicamente a perguntas sobre seu estado de saúde.

 

Desses dados, os cientistas avaliaram o acompanhamento de 42.955 mulheres com idade de 42 a 62 anos, falando especificamente sobre sintomas de refluxo.

 

Foram cruzadas informações sobre os hábitos e sintomas dessas mulheres com as dicas de cuidados mencionados no tópico anterior, além de fatores que poderiam influenciar no resultado, como uso de medicamentos e doenças crônicas.

 

A conclusão dos cientistas foi que os cuidados recomendados para diminuir as crises de refluxo funcionam porque podem favorecer estruturas como o esfíncter gastroesofágico, que impede a subida de ácidos estomacais de volta para o esôfago.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/habitos-diminuir-crises-refluxo/ - por Priscilla Riscarolli

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Crises de raiva e exercícios em excesso aumentam risco de infarto


Os dois fatores podem resultar no ataque cardíaco na hora seguinte a situação

 

Pessoas que passam por situações de irritação e se submetem a atividades físicas exageradas têm um risco dobrado de sofrerem um infarto na hora seguinte, de acordo com um estudo internacional publicado na revista "Circulation".

 

Estudos anteriores já haviam explorado essa teoria de que crises de raiva ou de esforço físico pode desencadear um ataque cardíaco, porém as amostras era pequenas e inconclusivas. Andrew Smyth, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade McMaster, no Canadá, comentou: "Estudos anteriores exploraram esses gatilhos para infarto; no entanto, tiveram menos participantes ou foram feitos em um único país e os dados eram limitados a muitas partes do mundo".

 

O novo estudo avaliou dados de 12.000 pacientes com idade média de 58 anos e que tiveram ataque cardíaco pela primeira vez. Eles responderam a um questionário sobre o que tinha acontecido na hora anterior ao infarto, ocorrência que poderia ser considerada um gatilho.

 

Os pesquisadores mostraram que viver emoções ou atividades intensas pode aumentar a pressão arterial e frequência cardíaca, fazendo com que os vasos sanguíneos se contraiam. Isso pode gerar "placas" que interrompe o fluxo de sangue para o coração, provocando um ataque cardíaco.

 

Além disso, quando o acontecimento de perturbação emocional ocorre ao mesmo tempo da atividade física pesada, o risco de infarto mais do que triplica. Os resultados mostraram que quase 14% dos participantes disseram que haviam se esforçado horas antes dos sintomas de ataque cardíaco começarem a surgir. E um número similar disse que tinham ficado com raiva ou chateado antes do infarto.

 

Apesar de as conclusões sobre os esforço físico pesado, o pesquisador Andrew Smyth lembra da importância dos exercícios regulares e dos benefícios que pode trazer a saúde a longo prazo, incluindo a diminuição dos riscos de doenças cardíacas.

 

Mesmo não estando envolvido na pesquisa, Barry Jacobs, porta-voz da Associação Americana do Coração revela que as pessoas precisam aprender a maneira adequada de lidar com suas emoções, mas que meditação, exercícios de relaxamento e respiração de forma correta podem ser fontes de ajuda.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/22652-crises-de-raiva-e-exercicios-em-excesso-aumentam-risco-de-infarto - Escrito por Redação Minha Vida

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Como acabar com as enxaquecas: esta mudança na dieta pode resolver


Quem tem crises de enxaqueca sabe: qualquer tipo de dica é bem-vinda para tentar escapar das crises. E um novo estudo, publicado no final de julho no periódico “Nutrients”, aponta que uma boa arma nessa luta pode ser uma dieta com baixos níveis de carboidratos.

Desde a década de 1920, há evidências de que a dieta cetogênica – com baixíssimos níveis de carboidratos – poderia ajudar a prevenir enxaquecas. No entanto, ainda não estava claro se esse efeito estava ligado aos carboidratos, em si, ou à perda de peso.

Para investigar, uma equipe de pesquisadores, liderada pelo italiano Cherubino Di Lorenzo, da Fundação Don Carlo Gnocchi, comparou os resultados da dieta cetogênica com outra dieta com poucas calorias, mas rica em carboidratos.

Para o estudo, foram monitorados 35 adultos com sobrepeso que sofriam com enxaquecas frequentes. Em ordem aleatória, cada um deles passou quatro semanas seguindo uma das duas dietas. Os participantes receberam refeições como smoothies e sopas que tinham a mesma quantidade de gordura e calorias, mas diferentes proporções de proteínas e carboidratos, dependendo da dieta.

Em geral, os participantes perderam a mesma quantidade de peso ao longo do estudo. No entanto, a dieta cetogênica foi muito mais eficaz na prevenção de enxaquecas. Quase 75% dos participantes que seguiram a dieta ceto tiveram seus dias de enxaqueca reduzidos pela metade, no mínimo. Enquanto isso, apenas 9% dos indivíduos experimentaram esse nível de melhoria na dieta que era rica em carboidratos.

Primeiro passo
Caso essa eficácia seja comprovada no longo prazo e com grupos de pacientes mais diversos, esse pode ser um avanço importante. Atualmente, os melhores medicamentos para prevenção de enxaqueca disponíveis – anticorpos monoclonais CGRP – reduzem os dias de enxaqueca em pelo menos metade para até 48% dos usuários.

À revista “New Scientist”, Di Lorenzo explicou que a dieta cetogênica pode funcionar porque o cérebro está usando cetonas (compostos orgânicos nas quais a dieta é rica) como combustível ao invés da glicose. Em estudos com animais, disse ele, corpos cetônicos reduziram a inflamação do cérebro e pararam a propagação das ondas elétricas que, acredita-se, causam a dor da enxaqueca.

A cientista Christina Sun-Edelstein, da Universidade de Melbourne, disse à revista que mais pesquisas são necessárias antes que a dieta cetogênica possa ser recomendada para a prevenção da enxaqueca. “Há muitos tratamentos de enxaqueca que parecem funcionar bem inicialmente, mas que acabam decepcionando”, afirmou. “Se for demonstrado que ela é efetiva e segura em estudos maiores, eu acredito que [a dieta] é algo que muitas pessoas estariam dispostas a tentar”.

A dieta cetogênica faz o corpo queimar gordura em vez de carboidratos. Além de ajudar na perda de peso, estudos já mostraram que ela parece aliviar condições neurológicas como epilepsia e esquizofrenia em algumas pessoas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% ou mais da população mundial entre 18 e 65 anos relatam ter enxaquecas. Por causa de influências hormonais, elas afetam três vezes mais as mulheres do que os homens.

Como alguém que tem enxaquecas mensais há anos, mas não vive sem batata e macarrão, eu, pessoalmente, só posso me comprometer a passar na farmácia e comprar mais analgésico. [New Scientist, Earth.com]


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

4 fatores que comprovadamente disparam crises de dor de cabeça

Pesquisa acusa os fatores que dificultam o controle das crises de cefaleia crônica, aquela que vive atrapalhando o dia a dia do cidadão

O poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920-1999), autor de Morte e Vida Severina, sofria tanto com a enxaqueca que chegou a dedicar um poema à aspirina, um dos analgésicos mais populares do planeta. Segundo o escritor, que também padecia de depressão, a medicação era uma musa inspiradora para suas obras.

O que o poeta provavelmente não sabia é que, se você pena com uma cefaleia crônica, não adianta apelar só para os fármacos. Muitas vezes, pelo contrário, o abuso de remédios vira parte do problema. Da mesma forma, o estado de humor – mais pra baixo, como no caso de Melo Neto – alimenta o suplício. Esses são alguns dos achados de uma extensa revisão de 27 estudos publicada no periódico científico Neurology. Ela elenca pelo menos quatro fatores que comprovadamente servem de combustível à dor de cabeça.

Além da depressão (ladeada pela ansiedade) e do uso inadequado de medicamentos, falta de sono e estresse figuram entre os principais estímulos. Eles não só pioram a frequência e a intensidade das crises como sinalizam maior risco de a condição consumir a qualidade de vida. Os pesquisadores ponderam, porém, que, embora tais fatores liderem o ranking, outras situações são suspeitas de jogar lenha na fogueira da cefaleia.

A boa notícia: enfrentar as atribulações mapeadas – você vai conhecê-las com detalhes – ajuda a passar mais tempo longe dos ataques dolorosos. “Após o diagnóstico correto do tipo de cefaleia e de seus gatilhos, precisamos criar alternativas e mudar o estilo de vida a fim de eliminá-los”, resume o neurologista Mauro Eduardo Jurno, presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

Os médicos listam ao redor de 150 variedades de dor de cabeça. As mais comuns são a enxaqueca e a tensional. Elas são tidas como crônicas quando se manifestam 15 ou mais dias do mês por pelo menos três meses.

“A tensional tende a ser mais branda e se caracteriza por uma pressão na cabeça, enquanto a enxaqueca é mais forte, latejante e pode vir acompanhada de náuseas e formigamento no corpo”, diferencia o neurologista Manuel Jacobsen Teixeira, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. O tratamento vai depender do tipo e das particularidades de cada indivíduo, sendo que analgésicos auxiliam a silenciar as crises, e outras medicações de uso contínuo podem ser recrutadas para prevenir o sofrimento.

O que o novo estudo colabora, independentemente do caso, é a visão de que, tão importante quanto remediar a dor, é impedir que ela apareça. E, para isso, a solução nem sempre é tão fácil e portátil: devemos rever a rotina e cuidar da saúde física e mental.

1) Ansiedade e depressão
A nova revisão é categórica: quem não está com o estado mental em equilíbrio – e há muita gente nessa situação! – terá mais dificuldade para controlar a dor de cabeça. “Existem alguns mecanismos no cérebro que suprimem a dor e são afetados tanto na depressão quanto na ansiedade. Desse modo, estímulos que antes não eram dolorosos passam a ser”, esclarece o psiquiatra Fernando Fernandes, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
De acordo com a investigação, pessoas ansiosas e deprimidas passam mais dias do mês com crises de enxaqueca, usam mais analgésicos e têm menor resposta a eles… Superar essas condições se torna, portanto, requisito básico para driblar a dor crônica. Nesse sentido, os especialistas recomendam a psicoterapia e, caso o médico julgue necessário, o uso de fármacos para balancear a bioquímica cerebral. Tudo isso aliado a um estilo de vida saudável.

2) Abuso de remédios
“O uso inadequado de analgésicos aumenta em 19 vezes o risco de uma dor episódica se tornar crônica”, alerta Teixeira. É que esse hábito – tomar algo mais de duas vezes na semana sem orientação, por exemplo – gera um efeito rebote.
“O abuso dos remédios chega a alterar o bom funcionamento do cérebro”, explica o especialista. A questão é que, segundo levantamento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), 80% das pessoas com dor de cabeça tomam remédio por conta própria. “É um absurdo termos esse nível de consumo sem o diagnóstico correto e, muitas vezes, sem necessidade”, avalia Jurno.
Não é que você não possa recorrer a um comprimido no meio de um sufoco. Mas, especialmente se a dor for recorrente, a consulta com um profissional capacitado vai discriminar o tipo de cefaleia e nortear a adoção de medicações para cortar ou mesmo prevenir as crises – e com o mínimo de efeitos colaterais.

3) Estresse diário
Praticamente tudo que está ligado ao comportamento e às emoções influencia o aparecimento da dor de cabeça quando há propensão a ela. E, nesse ponto, a tensão se sobressai.
Segundo a revisão, dois dias seguidos de muito estresse já lançam gasolina no fogaréu. “Nessas situações de alteração do humor, há um impacto na liberação de substâncias que o cérebro usa para minimizar a dor”, aponta Teixeira.
Para piorar, não é raro que se crie um círculo vicioso. “As crises frequentes têm um papel importante no comprometimento da qualidade de vida das pessoas com cefaleia. O indivíduo passa a ter receio da crise que está por vir e isso gera um estresse que retroalimenta o problema”, observa Jurno.
Não há segredo para resolver o dilema. É preciso investir numa rotina mais tranquila. Como? Reservando espaços na agenda para o lazer e atividades que lhe transmitam paz – vale meditar, pedalar, ir ao cinema…

4) Problema para dormir
Bastam duas noites maldormidas para catapultar o risco de um episódio de dor de cabeça. Eis outro aviso do megaestudo, que destaca que não apenas a privação de sono entra na história como também condições que atrapalham o poder reparador do repouso noturno. É o caso da apneia, marcada por roncos e interrupções temporárias na respiração – ela é até duas vezes mais presente entre quem sofre de cefaleia.
Troca a noite pelo dia? Cuidado. Quanto menos horas na cama, mais intensa a tortura. Com base em suas descobertas, os cientistas acreditam que descansar ao redor de oito horas por noite, assim como tratar apneia e insônia, afasta as manifestações dolorosas.
“Dormir bem, fazer atividade física regular e evitar jejum são orientações de adaptação na rotina tão importantes quanto o uso dos medicamentos”, afirma o neurologista Marcelo Ciciarelli, diretor da ABN.

Elementos suspeitos
De acordo com a revisão, os fatores abaixo podem levar a pioras, mas ainda faltam provas contra eles

Excesso de peso: a obesidade e o ganho de peso rápido seriam capazes de patrocinar as crises, por aumentar a inflamação no corpo.
Envelhecimento: a idade em si não teria impacto, mas idosos tendem a sofrer mais quando a dor aparece e se cronifica lá na frente.
Trabalho: empregos e profissões muito estressantes podem cooperar com o transtorno. A falta de trabalho também.
Baixa expectativa quanto ao tratamento: quando não se acredita que ele vá prover melhoras, o risco de o mal persistir tende a se elevar.

Os principais tratamentos contra a dor de cabeça crônica
Remédios: há duas vertentes. Os analgésicos para debelar as crises e outras classes de uso diário para preveni-las – aqui entram desde antidepressivos até fármacos contra convulsões.
Botox: as aplicações de toxina botulínica não servem só para rejuvenescer a pele. Em pontos certos do crânio, atuam na musculatura e no bloqueio dos sinais por trás da dor.
Psicoterapia: a terapia ajuda a lidar melhor com ansiedade, angústia e depressão, condições que estimulam as crises. Meditação e técnicas de relaxamento também são bem-vindas.
Acupuntura: existem evidências de que as agulhadas dão suporte ao tratamento por atuar no sistema nervoso e instigar a liberação dos nossos analgésicos naturais.
Estimulação eletromagnética: embora ainda sejam testadas em estudos, há indícios de que as ondas direcionadas por uma máquina ao cérebro modulam áreas e substâncias envolvidas com a dor.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/fatores-que-causam-dor-de-cabeca/ - Por Karolina Bergamo - Ilustração: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital

domingo, 16 de junho de 2013

6 maneiras naturais de diminuir as reações alérgicas

Algumas medidas simples e naturais garantem uma melhor qualidade de vida para quem sofre com as crises alérgicas

Quem sofre de distúrbios alérgicos sabe o quanto pode ser desagradável ter um corpo que reage às mais diversas substâncias de maneira tão incômoda. Pólen, poeira, diferentes odores, enfim, muitos fatores podem desencadear uma crise alérgica, mas é possível aumentar sua qualidade de vida por meio de algumas medidas simples e naturais.

1 – Use bactérias

Os probióticos são organismos vivos capazes de combater outros micro-organismos que estejam alojados em um determinado indivíduo. De acordo com uma pesquisa realizada na Escola de Medicina da Universidade de Osaka, os probióticos podem ser eficazes no tratamento de sintomas nasais e sinusites. O estudo, que foi publicado no International Archives of Allergy and Immunology, sugere que alguns tipos de probióticos são indicados, dentre eles os Lactobacilos casei, Lactobacillus paracasei, L. acidophilus e Bifidobacterium longum.

2 – Beba mais água

É impressionante a quantidade de funções benéficas que a água pode desempenhar sobre o organismo humano. Beber dois litros de água por dia estimula os sistemas de limpeza naturais do corpo e o mantém hidratado. Segundo alguns estudos, essa hidratação é fundamental para diminuir a incidência de alergias. Mas é importante salientar: a água precisa ser pura, o que quer dizer que deve ser alcalina ou, ao menos, ter sido filtrada.

3 – Beba chá verde

O fitonutriente presente no chá verde, chamado epigalocatequina galato (ou EGCG), é capaz de bloquear a ação de algumas substâncias responsáveis por desencadear as alergias, como a histamina e a imunoglobulina. A nutricionista Michelle Schoffro Cook indica de duas a três xícaras de chá verde por dia para quem quer se ver livre dos sintomas alérgicos.

4 – Aproveite as propriedades do abacaxi

O abacaxi contém uma enzima denominada bromelina que, quando extraída da fruta e ingerida, é eficaz no tratamento de sinusites, bronquites, pneumonias e outras doenças de ordem respiratória, além de atuar como anti-inflamatório e reduzir edemas pulmonares. Essa enzima pode ser encontrada em cápsulas e deve ser ingerida três vezes ao dia, segundo Cook.

5 – Purifique suas narinas

O “pote neti” ou “pote nasal” é um objeto especialmente desenvolvido para a limpeza das narinas. Ele se parece um pouco com um bule e pode ser usado na hora do banho ou sobre a pia do banheiro. Você vai precisar de cerca de 240ml de água morna e ¼ de colher de chá de sal não-iodado. Não acrescente muito sal, para não prejudicar a parte interna do nariz, e teste a temperatura da água antes de começar o procedimento. Incline a cabeça para um dos lados e introduza o pote nasal em uma narina, despejando a água de modo que ela escorra pela outra narina. Depois, repita o procedimento para o outro lado. Isso elimina micróbios e muco e é de grande ajuda, principalmente para quem sofre de congestão nasal.

6 – Consuma menos açúcar

Cook explica que o açúcar é altamente ácido e, por esse motivo, estimula a produção de muco pelo organismo, o que contribui para agravar quadros alérgicos. Infelizmente, diminuir o consumo de açúcar também significa não substitui-lo por adoçantes artificiais – então, um pouco de sacrifício será necessário. De acordo com a nutricionista, seus pacientes costumam notar melhoras após 30 dias com a nova dieta.