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domingo, 24 de março de 2024

6 doenças respiratórias comuns durante o outono


Médica explica como saber diferenciar os sintomas e como se prevenir

 

Com a chegada do outono, a mudança de temperatura e o tempo mais seco podem favorecer o surgimento de diversas doenças respiratórias. Entre elas, gripe, resfriado, pneumonia, COVID-19 e viroses são algumas das mais comuns. Mas você sabe distinguir uma da outra? Cada uma dessas enfermidades tem suas particularidades, sintomas e formas de prevenção.

 

Por isso, a pneumologista Dra. Maria Vera Cruz, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), diferencia as principais doenças e esclarece quais são as mais comuns neste período. Confira!

 

1. Alergias e crises de rinite, sinusite e faringite

Por conta da maior concentração de poeira e poluentes no ar, ocorrem com mais frequência os quadros alérgicos neste período do ano. As mucosas ficam ressecadas e há aumento de crises de rinite, sinusite, faringite e asma.

O que difere as doenças é que a rinite é uma inflamação de crises alérgicas e que acomete o nariz. A asma é uma doença inflamatória crônica que ataca o sistema respiratório, especialmente os brônquios. A faringite e a sinusite são infecções causadas por vírus e bactérias, e não só simples alergias, inflamando a faringe e os seios da face, respectivamente.

 

2. Resfriados e pneumonias

A baixa umidade durante os meses de outono irrita as mucosas das vias aéreas e aumenta a probabilidade de infecções por diversos vírus como rinovírus e adenovírus, responsáveis pelos resfriados e pneumonias.

O que pode contribuir para o aparecimento dessas doenças são as mudanças bruscas de temperatura, como é possível ver neste ano, saindo de um calor intenso de verão para uma frente fria que atinge o Brasil na mesma semana que o outono chega. O brusco resfriamento das vias aéreas aumenta o risco de infecções virais. Isso também pode acontecer com o uso de ar-condicionado, devido ao possível acúmulo de bactérias e outros agentes.

 

3. Gripe/Influenza

Com a queda de temperatura, normalmente as pessoas tendem a ficar mais tempo em locais fechados. Isso ajuda a proliferar doenças respiratórias, uma vez que o vírus Influenza tem alta transmissibilidade por espirro e tosse, além do contato direto das mãos e objetos comuns como corrimões e maçanetas.

 

4. Viroses

O mesmo explicado no caso de gripe acontece em quadros de virose, pois o tempo seco de outono favorece a colonização de vírus e infecções respiratórias, que têm rápida transmissão entre as pessoas. É comum as viroses causarem diarreia, febre, vômito, enjoo, dor muscular, dor na barriga, dor de cabeça, secreção nasal e entre outros sintomas.

 

5. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

É um grupo de doenças respiratórias muito relacionadas ao tabagismo. Com o ar seco e a inflamação de mucosas entre os meses março e junho, há maior incidência da bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas) e do enfisema (danos irreversíveis nos alvéolos).

 

6. COVID-19

Além de todas as doenças do outono, após a pandemia iniciada em 2020, é possível ainda confundir os sintomas provocados pelo coronavírus. Para diferenciar, normalmente, há o aparecimento de quadro inflamatório da garganta, evoluindo para tosse seca, seguida de espirros, coriza, mal-estar, febre, bem como fraqueza. É possível, ainda, identificar diminuição do olfato e paladar.

 

Resfriados podem ser diagnosticados com sintomas de mal-estar, espirros, coriza e obstrução nasal, febre, mas que, em geral, se tornam leves depois de 48 horas. Já o quadro inicial da gripe se assemelha ao do resfriado, porém o tempo do paciente sintomático é maior, tendo duração em torno de uma semana, podendo até levar à falta de apetite e à perda de peso.

 

Prevenindo as doenças respiratórias de outono

Conforme a pneumologista Dra. Maria Vera Cruz, a boa hidratação é o ponto-chave, bem como manter a imunidade alta. É possível repor líquidos com água, chás e sucos e se alimentar adequadamente com alimentos leves, sem deixar o estômago vazio por muitas horas.

 

“É bom evitar a aglomeração de pessoas em locais fechados, manter os ambientes arejados e umidificados para não facilitar a transmissão dos agentes infecciosos, além de se preocupar com a higiene das mãos”, acrescenta.

 

A especialista também enfatiza a importância de manter a vacinação em dia. A vacina bivalente protege o agravamento tanto da COVID-19 quanto do vírus Influenza da gripe, indicada para todas as pessoas com mais de 60 anos e de qualquer idade com comorbidades e fatores de risco.

 

“Hidratação e lavagem nasal com soro também ajudam nessa época”, explica. Vale lembrar que a vacina contra a gripe protege contra o vírus H1N1, que é a infecção respiratória em humanos causada por uma cepa de Influenza que surgiu pela primeira vez nos porcos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-22/6-doencas-respiratorias-comuns-durante-o-outono.html - Por Bernadete Druzian - Imagem: Wat cartoon | Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


domingo, 2 de julho de 2023

Doenças respiratórias são mais frequentes no inverno; entenda o motivo


As baixas temperaturas e o clima seco aumentam os casos de doenças respiratórias nesta época do ano. Saiba como prevenir

 

O inverno é a estação do ano que causa mais preocupação com a imunidade e a saúde. Isso porque diversas doenças respiratórias se tornam mais frequentes, como gripe, resfriado, rinite alérgica, asma, bronquiolite e pneumonia.

 

Isso ocorre porque o tempo seco e a instabilidade climática acabam favorecendo a disseminação de doenças virais e o desencadeamento das crises alérgicas, explica a otorrinolaringologista Dra. Renata Moura.

 

Segundo ela, nesta época do ano é importante evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente bebês e idosos, que são as faixas etárias mais propensas a essas enfermidades.

 

Doenças respiratórias mais frequentes no inverno

O resfriado e a gripe são as doenças mais comuns no inverno, indica Renata. As duas são causadas por vírus, mas a gripe causa um quadro mais grave e duradouro que o resfriado. Em ambos os casos também, é comum a presença de tosse, fraqueza, congestão nasal, espirro e coriza. No entanto, apenas a gripe evolui com febre e dor de cabeça.

 

Se esse quadro não receber o tratamento adequado, pode evoluir com uma infecção bacteriana secundária, como sinusite, otite ou pneumonia, alerta a especialista.        

 

No caso de bebês, o cuidado maior deve ser com o Vírus Sincicial Respiratório, causador da bronquiolite, que provoca tosse, febre, chiado no peito e respiração rápida. Além disso, as rinites também se intensificam porque alguns quadros pioram com a variação da temperatura, causando congestão nasal importante, espirro, coriza e tosse.

 

A otorrinolaringologista alerta ainda para o caso da asma, doença crônica dos pulmões, que causa um estreitamento da via respiratória e produção de muco. Se o paciente não estiver com o quadro sob controle, haverá tosse, chiado no peito e falta de ar.

 

Renata lembra que os pacientes que apresentam rinite e asma podem e devem fazer o controle das doenças. Em alguns casos, é recomendável fazer tratamento e acompanhamentos preventivos durante o outono e inverno.

 

Como evitar essas enfermidades

A médica enumera algumas dicas para se evitar a transmissão dessas doenças respiratórias. Confira:

 

1 – Beba bastante água, pois a hidratação melhora a atuação do sistema imunológico, combate a febre e deixa a secreção mais fluida, facilitando a eliminação. Além disso, melhora a absorção dos nutrientes importantes para a recuperação.

 

2- Tenha uma alimentação de qualidade, o que ajuda o sistema imunológico a se fortalecer, evitando a piora do quadro clínico;

 

3 – Faça repouso, e durma pelo menos de 7 à 9 horas, além de evitar atividade física para que a energia gerada no organismo sirva apenas para recuperação da doença;

 

4 – Faça lavagem nasal, pois, além de hidratar a mucosa, ela retira o muco evitando proliferação bacteriana, e consequente complicação para uma sinusite ou otite, por exemplo;

 

5 – Utilize a máscara caso esteja com sintomas virais, evitando assim a proliferação do vírus para outras pessoas;

 

6 – Lave sempre as mãos.

Renata lembra que o uso de máscara e a lavagem das mãos é um grande legado deixado pela pandemia e que não deveríamos esquecer, principalmente entre crianças e idosos com comorbidades.

 

“É importante sempre ter esse hábito de higiene das mãos ao chegar da rua, pois muitas bactérias, fungos e outros vírus são transmitidos quando coçamos os olhos ou colocamos a mão suja na boca”, alerta.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/entenda-porque-as-doencas-respiratorias-sao-mais-frequentes-no-inverno.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis. Marcos 10:27


segunda-feira, 19 de junho de 2023

Veja como se proteger de doenças respiratórias nos dias frios


Elas são muito comuns nesta época do ano, mas podem ser evitadas com algumas atitudes

 

Os dias frios trazem, entre outras coisas, diversas doenças como gripe, resfriado, sinusite, amigdalite, entre outras. Segundo Leandra Carbonari Bolsoni, enfermeira e diretora da Le Care Consultoria, o tempo seco e a menor dispersão dos poluentes pioram a qualidade do ar, ambos fatores que irritam as mucosas respiratórias. “Além disso, a queda das temperaturas externas faz com que nosso corpo também sofra diminuição de temperatura interna, o que favorece a replicação de vírus”, explica a profissional.

 

Porta de entrada

Leandra Carbonari Bolsoni também explica que as narinas, principais fontes de entrada e contágio dos microrganismos causadores de afecções respiratórias, ficam mais frias, favorecendo a entrada, a permanência e a replicação de microrganismos.

 

Por que os dias frios pioram as doenças respiratórias?

Além do frio, a tendência de aglomeração em locais fechados faz com que as infecções respiratórias aumentem nesse período. “Vírus e bactérias acabam se transmitindo de pessoa para pessoa com maior facilidade, causando alguns surtos e até epidemias”, aponta a enfermeira.

 

Fora isso, conforme explica Leandra Carbonari Bolsoni, pessoas que possuem algum tipo de doenças respiratórias crônicas, como a asma, a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ou a rinite alérgica, têm maior tendência a apresentar crises nos dias frios. Logo, o ideal é manter a casa e demais locais sempre ventilados.

 

Cuidado com os hábitos

Os hábitos do dia a dia também podem interferir na saúde durante os dias frios. “Existe a tendência de tomar menos água, o que pode levar a uma desidratação leve, fazendo com que as secreções fiquem mais espessas e podem predispor às infecções. Portanto, a dica é tomar água mesmo sem sentir sede”, recomenda o médico e especialista em Otorrinolaringologia Dr. Jamal Azzam.

 

É preciso tomar cuidado também com alimentos gelados. “Nas épocas de clima frio, o gelado pode, sim, criar processos inflamatórios com muito mais facilidade do que no clima quente”, alerta o Dr. Jamal Azzam. Além disso, é fundamental prestar atenção à qualidade do sono e à alimentação.

 

Grupos de risco

Alguns grupos precisam tomar cuidado redobrado, pois são mais afetados. “Crianças e idosos ficam mais suscetíveis a tais afecções pela fragilidade maior de seu sistema imunológico, bem como gestantes, portadores de doenças crônicas respiratórias, usuários contínuos de corticoideterapia, qualquer pessoa que esteja com deficiência imunológica crônica ou aguda”, analisa Leandra Carbonari Bolsoni.

 

Formas de evitar as doenças respiratórias

Você pode tomar algumas atitudes para evitar as principais doenças desse período. Veja as sugestões da enfermeira Leandra Carbonari Bolsoni:

 

A melhor maneira de prevenir o agravamento de doenças crônicas (asma, bronquite, DPOCs) é a continuidade do uso das medicações de controle;

A vacinação antigripal também é uma importante ferramenta de prevenção do agravamento e internação, visto que o principal mecanismo desencadeador das crises em estações frias são as infecções por vírus respiratórios;

Deve-se evitar aglomerações em lugares fechados e mal ventilados, mudanças bruscas de temperatura, contato com fumaça de cigarro e pelos de animais;

Realizar frequentemente a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-06-16/veja-como-se-proteger-de-doencas-respiratorias-nos-dias-frios.html - Por EdiCase - Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock


Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)


quarta-feira, 17 de maio de 2023

Saiba como prevenir doenças respiratórias no outono e no inverno


Especialistas dão dicas de como cuidar da saúde e evitar doenças típicas da estação

 

As doenças respiratórias são mais comuns no outono e no inverno. Durante essas estações, as temperaturas caem e as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados, onde o ar é menos ventilado e a circulação de germes é mais intensa. Além disso, o ar frio e seco do outono e do inverno pode irritar as vias respiratórias, tornando-as mais propensas a infecções. Por isso, de acordo com especialistas, a prevenção e a realização de check-ups são fundamentais para evitar problemas de saúde.

 

Asma nessa época do ano

Entre as doenças respiratórias que mais apresentam piora do quadro nessa época do ano, está a asma. Segundo dados da Fundação ProAR, que reúne profissionais da saúde, pacientes e entusiastas, cujo objetivo é expandir o acesso ao diagnóstico e tratamento das doenças respiratórias crônicas, mais de 20 milhões de pessoas são asmáticas no Brasil, sendo 52,1% sem controle da doença. A asma é hoje a quarta maior causa de internações no SUS, de acordo com a entidade.

 

Cuidado com a imunidade

A Dra. Juliana Morata, alergista e imunologista do Eco Medical Center (centro médico em Curitiba, que conta com mais de 30 especialidades e exames), destaca a importância de manter a imunidade em dia, com alimentação de qualidade e vacinas em dia, e alerta sobre a importância de evitar os serviços de pronto-atendimentos.

 

“Na medida do possível, evitar os pronto-atendimentos é uma dica importante nesta época do ano. Se não for nada urgente, o ideal é agendar uma consulta com um médico. Isso diminui as chances de ter contato com outras infecções respiratórias e gastrointestinais, por exemplo”, explica.

 

Check-up médico para prevenir doenças respiratórias

Para quem sofre com doenças respiratórias de repetição, a alergista e imunologista recomenda a realização de uma avaliação médica. “Para essas pessoas, é importante fazer uma avaliação médica antes do inverno para evitar uma piora do quadro nesta época do ano. Vamos fazer uma avaliação da imunidade, alergias respiratórias e uma avaliação nutricional”, explica.

 

A médica clínica geral Dra. Juliana Verassin também destaca a importância do check-up para evitar as manifestações de doenças respiratórias durante a estação. “Nós estamos no outono, uma época em que começamos a ter um clima mais úmido. Por isso a importância dos exames de check-up para que não haja manifestações de doenças respiratórias”, afirma a médica.

 

Cuidado especial com crianças

A pediatra Dra. Fabiana Bernieri destaca a importância do acompanhamento periódico das crianças nas consultas de rotina na pediatria. “O objetivo é identificar precocemente os potenciais riscos de desenvolver doenças, mas, uma vez que essa criança apresente sintomas iniciais de doença leve, nada impede de procurar a consulta no consultório pediátrico e não correr para o pronto-socorro”, afirma.

 

Segundo a pediatra, os casos que podem ser atendidos em consultório são de sintomas iniciais, como resfriado, viroses gastrointestinais, dor de cabeça e dor de barriga. “O atendimento ambulatorial é muito mais benéfico por não expor a criança a outras infecções”, ressalta.

 

“[É preciso] deixar para ir ao pronto-socorro naqueles casos em que realmente é necessário, que precisem de intervenção imediata, como febre muito alta, crise convulsiva, vários episódios de vômito, falta de ar com cansaço, esses casos que não adianta levar ao consultório”, complementa a Fabiana.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-16/saiba-como-prevenir-doencas-respiratorias-no-outono-e-no-inverno.html - Por Fernando Garcel - (Imagem: fizkes | ShutterStock)


Quanto mais próximos estamos de Nossa Senhora, mais próximos estamos de Deus.


sexta-feira, 14 de abril de 2023

Doenças respiratórias são frequentes no outono; saiba porquê


Na estação, a temperatura e a umidade tendem a cair, o que proporciona o cenário perfeito para a proliferação de doenças respiratórias

 

O outono chegou e, com ele, alguns problemas de saúde se tornam mais frequentes. Isso porque, com a queda das temperaturas e o clima seco, a imunidade pode ficar mais frágil. Com isso, o organismo fica mais vulnerável para algumas doenças, principalmente, alergias e síndromes respiratórias, como gripes e resfriados.

 

O infectologista e diretor médico da Hilab, Dr. Bernardo de Almeida, explica que o outono é um período de transição entre as doenças mais prevalentes do verão e as do inverno. “Desta forma, vemos ainda casos de arboviroses na fase final de sua onda sazonal e o início das doenças respiratórias virais. Porém, há uma série de fatores a serem considerados”, pontua.

 

O perfil epidemiológico do Brasil mudou

O especialista lembra que o Brasil é um país continental, com regiões situadas em latitudes diferentes, que criam padrões climáticos distintos. “Não podemos negligenciar também as mudanças climáticas que fazem com que os patógenos se proliferem em ambientes onde não eram endêmicos anteriormente. Por exemplo, o Rio Grande do Sul está vivenciando um aumento nos casos de dengue sem precedentes”, destaca.

 

Outro aspecto que impacta é a introdução do SARS-CoV-2 ao rol dos vírus respiratórios em 2020, acrescenta o médico. Segundo ele, as iniciativas adotadas para controlar a pandemia de Covid-19 acabou alterando significativamente a epidemiologia de outras várias doenças infectocontagiosas.

 

 

“A redução das interações sociais – mais intensa entre 2020 e 2021 – também causou uma redução nos casos de influenza e vírus sincicial respiratório. Por consequência, quando ocorreu a volta à normalidade, entre 2021 e 2022, esses vírus encontraram um contexto maior de susceptibilidade, provocando ondas epidemiológicas fora de época, como o surto de influenza H3N2, cepa Darwin, que ocorreu em pleno verão”, justifica Bernardo.

 

Ele esclarece ainda que esse padrão ocorreu com os demais vírus respiratórios que causam resfriado, como o rinovírus. As arboviroses também sofreram alterações no seu padrão, com ondas atípicas quanto ao início, fim e intensidade.

 

Doenças respiratórias

As doenças respiratórias se tornam mais comuns no outono por conta da queda na temperatura média, com as chegadas das primeiras frentes frias do ano, associada à queda da umidade relativa do ar e redução do índice pluviométrico, explica o infectologista.

 

“Há outras doenças típicas, não infecciosas, mas que geram impacto devido à queda da umidade relativa que são agressivas às mucosas e aumentam a incidência de alergias e intensificam os sintomas das infecções respiratórias em geral. Há aumento na incidência de sinusite, por exemplo”, acrescenta.

 

Prevenção

As arboviroses são mitigadas principalmente no enfrentamento ao vetor, o Aedes Aegypti Portanto, a maneira de evitar a contaminação é evitar que a água parada sirva de local para reprodução do mosquito. “A redução das chuvas naturalmente são catalisadores positivos na redução do índice de infestação do Aedes”, tranquiliza o médico — lembrando que, com o fim do verão, é comum que as chuvas diminuam.

 

O infectologista aponta as principais formas de prevenção:

 

Higienização das mãos;

Etiqueta da tosse (tecido ou braço à frente da boa durante tosse ou espirro);

Uso de máscaras por sintomáticos respiratórios;

Manter o ambiente bem ventilado.

“Idealmente, deve ser realizado teste para afastar a possibilidade de COVID-19 e influenza, que possuem maior impacto”, destaca.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/doencas-respiratorias-sao-frequentes-no-outono-saiba-porque.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Ouve, Senhor, e tem misericórdia de mim; Senhor, ajuda-me.” Você transformou meu lamento em dança; você removeu meu saco e me vestiu de alegria. (Salmos 30: 10-11)


segunda-feira, 19 de abril de 2021

Atividade física ajuda na melhora dos sintomas de doenças respiratórias


Fazer uma atividade física também otimiza a saúde de quem sofre com as doenças respiratórias crônicas

 

Manter uma rotina de exercícios durante o período de isolamento exigido por causa da pandemia do coronavírus tem sido desafiador. Porém, tentar manter a disciplina é importante para promover benefícios à saúde. Manter o corpo ativo melhora a qualidade de vida, além de fortalecer os músculos, ajudar na prevenção da obesidade e no cuidado com o coração. Fazer uma atividade física também otimiza a saúde de quem sofre com as doenças respiratórias crônicas, como a bronquite crônica, a rinite, a asma e as condições mais graves, como o enfisema pulmonar. "Fortalecer os músculos beneficia o fluxo de oxigênio no organismo e o condicionamento cardiorrespiratório, promovendo assim bem-estar para quem sofre com problemas respiratórios, como asma, por exemplo", explica Guilherme Reis, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.

 

Pessoas que sofrem com doenças respiratórias acreditam que o esforço provocado pela dança, a prática de um esporte, ou a ida à academia vai dificultar a respiração, mas na verdade é o contrário: eles melhoram a saúde. No mundo, mais de 235 milhões de pessoas sofrem com a asma, de acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Os exercícios apresentam efeitos práticos no dia a dia, já que ajudam na rotina, como: subir e descer escadas, correr e caminhar. "Ter um estilo de vida sedentário, sem nenhuma atividade que fortaleça o corpo, é o que realmente pode agravar as doenças respiratórias crônicas. Quem não se exercita, não fortalece os músculos, e músculos mais fortes são essenciais para o bom funcionamento do organismo. O início da prática da atividade escolhida pode até ser um desafio para quem não está acostumado, mas depois que o corpo se habitua, a melhora da respiração é nítida", explica o especialista.

 

Antes de começar a praticar alguma atividade, porém, é necessário consultar um especialista, para saber quais modalidades são mais indicadas para seu caso e o nível de intensidade que poderá atingir durante a prática. "Seguindo a orientação adequada, a pessoa poderá realizar exercícios até que consiga conviver melhor com o problema", finaliza Guilherme.

 

Informações: Musicaemais

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/atividade-fisica-ajuda-na-melhora-dos-sintomas-de-doencas-respiratorias - Redação - Foto : Reprodução

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Doenças respiratórias: aprenda a melhorá-las com o esporte

Pneumologista dá dicas certeiras de como melhorar consideravelmente, doenças respiratórias através da prática esportiva! Confira essas sugestões e aprove!

A prática de exercícios físicos é importante para fortalecer a musculatura, aumentar a resistência física e melhorar a postura corporal. Além disso, também é essencial no tratamento de doenças crônicas como depressão, diabetes e asma. De acordo com o pneumologista Clystenes Odyr Soares, a prática de atividades físicas regulares traz inúmeras vantagens, inclusive para quem sofre de doenças respiratórias.

“Na maioria dos casos, as atividades físicas são indicadas como parte do tratamento para melhorar o condicionamento físico e a capacidade respiratória. A prática de exercícios físicos pode ser uma grande aliada para diminuir os riscos de complicações, crises e internações de pacientes com doenças respiratórias”, afirma Soares.

O que é ASMA?
A asma caracteriza-se pela inflamação crônica dos brônquios de causa alérgica e leva à falta de ar e chiado no peito. É uma doença crônica, comumente diagnosticada na infância, mas que pode afetar pessoas de todas as idades. Quando tratada adequadamente, seus sintomas podem ser controlados e não ocasionam impactos na rotina do paciente. Porém, é comum que os asmáticos considerem que a doença está sob controle, ainda que sintam limitações ao realizar atividades no dia a dia.

Mas como saber se asma está controlada? Veja abaixo quando ela a asma não está controlada:
Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana;
Qualquer despertar noturno causado pela doença;
Uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes por semana;
Se a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas.

O que é DPOC? (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)

Causada principalmente pelo tabagismo, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, ou DPOC, é o termo usado para denominar o conjunto de duas doenças que causam a obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões: a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

Segundo o programa mundial Gold, existem cinco características básicas que ajudam o profissional de saúde a identificar pacientes que podem ter a doença:

Ter mais de 40 anos;
Ser fumante ou ex-fumante;
Tosses frequentes;
Expectoração ou “catarro” constante;
Cansaço ou dificuldade para respirar (ao subir escadas ou caminhar).

Agora, veja as dicas do especialista para quem tem doenças respiratórias ter uma boa experiência com as atividades físicas!

Doenças respiratórias e esportes: cuidados

CENTROS URBANOS: não é recomendado realizar exercícios em avenidas movimentadas onde há grandes índices de poluição.

PARQUES: evite se expor a altas temperaturas, principalmente nos meses de verão e em horários entre 10 h e 14h.

ACADEMIA: atente-se para o ar condicionado com temperaturas muito baixas, que diminuem a umidade.


Fonte: https://sportlife.com.br/doencas-respiratorias-melhorar-esporte/ - Brenda Prestes -    Foto: Reprodução/Pexels - Dr. Clystenes Odyr Soares, pneumologista e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mande para longe dificuldades respiratórias com hábitos diários

Rinite, sinusite e bronquite atrapalham a respiração, mas é possível combatê-las

Quem tem alguma doença respiratória sabe como um ato tão natural quanto respirar pode se tornar penoso. Em boa parte dos casos, a pessoa respira pela boca, pois o nariz está obstruído demais. No entanto, esse hábito pode se tornar um problema e até levar à rinite crônica. "O nariz tem sistemas de defesa. Quem respira muito pela boca está suscetível a mais infecções", explica o pneumologista Igor Bastos Polonio, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

O ato de respirar pela boca traz reflexos até mesmo na postura do indivíduo. A fisioterapeuta respiratória Tânia Lucia Nen, presidente da Associação Brasileira de Asmáticos (ABRA), afirma que esse tipo de respiração incorreta leva a alterações na coluna, como escoliose e postura cifótica (ombros caídos para frente). "Crianças que dormem de boca aberta e respiram por ela podem ter deformidades no tórax e postura da coluna alterada", pontua. Essas alterações também acontecem no céu da boca, o que pode resultar em um quadro de apneia do sono.

Afaste-se dos causadores desses problemas

É possível respirar bem e pelo nariz, mesmo tendo rinite, sinusite ou outro mal respiratório. Em casos de rinite alérgica, segundo o pneumologista Igor, a primeira atitude é se afastar do agente causador da alergia, seja ele ácaro, pêlo de animais, pólen, carpete, cortina, fumaça de cigarro, entre outros.

De imediato, já poderá haver uma melhora - e essa é a hora do médico associar medicação, caso seja necessário. "O tratamento é a medicação nasal e, em casos sem resposta, cirurgia pelo otorrino", explica o especialista.

Reeduque sua respiração

Outros auxiliadores também podem ser associados em busca de melhorias na respiração. A fisioterapia respiratória se destaca e, em casos de alterações na postura, une-se ao RPG (reeducação postural global). Essa fisioterapia, conta Tânia, corrige os padrões respiratórios, aumenta capacidade respiratória, ventilação e oxigenação pulmonar e, com isso, torna o pulmão mais resistente a crises de asma, além de diminuir a secreção.

O primeiro passo é o profissional de fisioterapia auxiliar o paciente a limpar as vias aéreas. Na desobstrução nasal, a pessoa inclina o rosto para trás para que o fisioterapeuta coloque soro fisiológico em suas narinas. Depois de receber uma massagem nos seios da face, ele estará apto para expelir a secreção para frente.

A terapia também trabalha com o relaxamento da musculatura superior do ombro, que está "bloqueada", aumentando a mobilidade do tórax. "As pessoas que tem problemas respiratórios têm muita tensão nessa musculatura e o diafragma fica bloqueado, é como se desse um nó na gravata", explica a fisioterapeuta.

Apesar de esses processos deverem ser realizados por um profissional, há exercícios que podem ser feitos em casa para melhorar sua respiração. Confira alguns exemplos, ensinados pela fisioterapeuta respiratório Tânia:

Sente-se em uma cadeira e coloque uma mão em cima do umbigo. Respire pelo nariz e solte pela boca, fazendo biquinho pra soprar. Quando for encher os pulmões, mantenha os ombros soltos e a coluna reta. "O paciente vai respirar com a 'barriga', vai relaxar o ombro e crescer a 'barriga', soltar o ar e encolher a barriga, para ajudar a liberar o ar que está preso e renovar a respiração", explica a fisioterapeuta.

Na verdade, a barriga não se encherá de ar, mas sim a parte inferior de seus pulmões que, geralmente, é pouco usada na hora de respirar. Para variar esse exercício, você pode, em vez de deixar seus braços repousados, levantá-los conforme os pulmões se enchem. Ao soltar o ar, solte também seus braços.

Mudar de posição também é válido. Se preferir fazê-lo deitado, de barriga para cima, dobre as pernas pra relaxar a musculatura lombar e, da mesma forma, coloque a mão no abdômen. Depois, tente com as mãos elevadas: levante-as ao inspirar e, ao expirar, abaixe. Tente, ainda, deitando de lado, com as pernas flexionadas - sempre tomando cuidado para manter a coluna reta e os músculos relaxados.

Pratique esportes

O esporte também pode ser um grande aliado. Práticas esportivas, como natação, caminhada, futebol e pilates respiratório (uma modalidade que trabalha especialmente padrões respiratórios) podem até diminuir a inflamação, desde que sejam tomados certos cuidados.

Quem resolve fazer natação, por exemplo, pode ser alérgico ao cloro da piscina. Há, ainda, a questão do ambiente a se praticar a atividade. Se isso acontecer em um ambiente poluído, o quadro respiratório pode piorar. Por todos esses motivos, é importante procurar um médico antes de qualquer prática esportiva - e isso vale para qualquer idade, como ressalta Polonio.

Hidrate-se!

Os líquidos têm importante papel na eliminação da secreção e, logo, na qualidade da respiração. "O pulmão precisa ficar hidratado pra ajudar na eliminação do catarro", alerta ela, que explica que, diante da desidratação, a crise pode piorar.

Inalações também são bem-vindas. Quando feitas da maneira correta, elas hidratam os pulmões e dilatam os brônquios, facilitando o respirar. O ideal, apenas, é que seja feita com orientação de um profissional da saúde.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/13379-mande-para-longe-dificuldades-respiratorias-com-habitos-diarios?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Alergia - POR ANA PAULA DE ARAUJO