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sábado, 27 de janeiro de 2024

Estudos revelam que casados são mais saudáveis e vivem mais


Pesquisadores indicam ainda que maiores níveis de estresse, ansiedade e depressão durante a pandemia são identificados em solteiros

 

De acordo com a 46º edição das Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o tempo médio de duração dos casamentos no Brasil reduziu de 17,5 anos para 13,8 anos, ou seja, cerca de quatro anos a menos, em dez anos (2009-2019). Quase metade dos casamentos que foram desfeitos em 2019 duraram menos de 10 anos.

 

Na contramão desses números, porém, um estudo publicado no Journal of Marriage and Family (JMF) sugere que pessoas em relacionamentos conjugais parecem ser mais saudáveis, tendem a procurar menos um serviço médico e, nos casos de internamento hospitalar, o tempo de permanência no hospital é menor.

 

A publicação americana mostra que pessoas divorciadas e separadas têm o pior estado de saúde. Pessoas viúvas estão em segundo lugar, seguidas pelas solteiras. Esse também é o tema de um estudo da psicóloga Janete Knapik, professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo.

 

“Relacionamentos de casal têm demonstrado benefícios como a melhora na saúde mental, na qualidade de vida, na saúde emocional e física”, afirma.

 

Segundo ela, esses resultados podem ser explicados pelos papéis conjugais assumidos e pelo estilo de vida dos casais.

 

Uma das hipóteses é de que existe uma seletividade na escolha do parceiro que leva a comportamentos mais saudáveis – isto é, indivíduos casados podem ser autosselecionados com base em características relacionadas à saúde, atitudes em relação à saúde ou fatores comportamentais – e outra hipótese é a de que casais passam adotar comportamentos mais regrados de atenção à saúde, ou seja, ao menor sinal de mal-estar ou adoecimento, as medidas de cuidado são tomadas antes de maiores agravamentos.

 

“Existe uma forte relação social entre o casal que pode resultar em melhor saúde, pois os cônjuges – principalmente as mulheres – atuam como cuidadores, fornecendo suporte físico e emocional”, revela.

 

A professora lista quatro fatores que podem justificar que pessoas em um relacionamento conjugal tendem a ser mais saudáveis: o aumento dos recursos materiais, que são somados; menores níveis de estresse; maior adesão a comportamentos seguros e saudáveis e não exposição a riscos; e maior apoio social.

 

“Os cônjuges podem atuar como zeladores domésticos, evitando assim a necessidade de assistência médica formal. Dessa forma, eles podem auxiliar na adesão à medicação, preparando e incentivando o consumo de refeições saudáveis ou garantindo o comparecimento às consultas médicas”, exemplifica.

 

Além disso, a professora explica que a união de casais pode suscitar uma “capacidade sobressalente”, que é a habilidade de dedicação de tempo, esforço e recursos de saúde disponíveis para melhorar a saúde, como resultado da divisão do trabalho e responsabilidades dentro de casa.

 

“Aumenta o envolvimento no compartilhamento de recursos e investimentos mútuos. Existem efeitos psicológicos e físicos para a saúde da coabitação conjugal”, ressalta.

 

A professora observa, no entanto, que os benefícios do relacionamento conjugal não são percebidos em relações abusivas, já que nesses casos existe uma relação de poder e não de partilha de cuidado.

 

Segundo a professora, idosos divorciados e viúvos apresentam maior chance de demência e maior chance de prejuízo nos domínios cognitivos; idosos que nunca foram casados têm maior chance de prejuízo na memória e adultos com mais de 40 anos e solteiros, especialmente aqueles que não estão em um relacionamento, tendem a ser menos ativos fisicamente do que pessoas casadas.

 

Outro dado interessante é que as mulheres solteiras experimentaram diminuição da qualidade de vida em relação à saúde e uma recuperação mais lenta no primeiro ano em casos de cirurgia cardíaca.

 

“Além disso, diversas pesquisas em diferentes países do mundo que estão avaliando a saúde mental das pessoas na pandemia da Covid-19 têm evidenciado que indivíduos solteiros estão experimentando maiores níveis de estresse, ansiedade e principalmente depressão durante a pandemia”, revela Janete.

 

Fonte: https://vidaplenaebemestar.com.br/qualidade-de-vida/amor/estudos-revelam-que-casados-sao-mais-saudaveis-e-vivem-mais


Tudo posso naquele que me fortalece.

Filipenses 4:13


quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Cientistas descrevem características de uma dieta da longevidade


Dieta da longevidade

 

Em busca de uma imagem mais clara de que tipo de nutrição pode oferecer a melhor chance de uma vida mais longa e saudável, cientistas decidiram examinar todo o saber científico envolvendo o assunto, desde estudos em animais de laboratório até pesquisas epidemiológicas em populações humanas.

 

Valter Longo e Rozalyn Anderson, da Universidade de Wisconsin (EUA), fizeram a chamada revisão da literatura sobre a "dieta da longevidade", uma abordagem ampla que tem procurado basear-se em estudos de vários aspectos da dieta, desde a composição dos alimentos e a ingestão calórica até a duração e a frequência dos períodos de jejum.

 

"Exploramos a ligação entre nutrientes, jejum, genes e longevidade em espécies de vida curta e conectamos essas ligações a estudos clínicos e epidemiológicos em primatas e humanos, incluindo centenários," disse Longo. "Ao adotar uma abordagem multissistêmica e multipilares baseada em mais de um século de pesquisa, podemos começar a definir uma dieta de longevidade que representa uma base sólida para recomendação nutricional e para pesquisas futuras."

 

Dietas para viver mais

 

Longo e Anderson revisaram centenas de estudos sobre nutrição, doenças e longevidade em animais de laboratório e humanos e os combinaram com seus próprios estudos sobre nutrientes e envelhecimento.

 

A análise incluiu dietas populares como a restrição de calorias totais, a dieta cetogênica hiperlipídica e pobre em carboidratos, dietas vegetarianas e veganas e a dieta mediterrânea.

 

Também foram analisados diferentes formas de jejum, incluindo uma dieta de curto prazo que imita a resposta do corpo ao jejum, jejum intermitente (frequente e de curto prazo) e jejum periódico (dois ou mais dias de jejum ou dietas que imitam o jejum mais de duas vezes por mês).

 

Dieta ideal

 

A conclusão é que a dieta ideal é caracterizada por uma ingestão moderada a alta de carboidratos de fontes não refinadas, proteínas apenas em quantidade suficiente, e principalmente de fontes vegetais, e gorduras vegetais suficientes para fornecer cerca de 30% das necessidades energéticas.

 

Idealmente, as refeições do dia devem ocorrer dentro de uma janela de 11 a 12 horas, permitindo um período diário de jejum.

 

Um ciclo de 5 dias de jejum ou dieta que imita o jejum a cada 3-4 meses também pode ajudar a reduzir a resistência à insulina e reduzir a pressão arterial e outros fatores de risco para indivíduos com maior risco de doenças.

 

Os pesquisadores também descreveram o que uma dieta para a longevidade pode ser na vida real, em contraposição aos estudos controlados de laboratório.

 

"Muitas leguminosas, grãos integrais e vegetais; alguns peixes; sem carne vermelha ou carne processada e muito pouca carne branca; baixo teor de açúcar e grãos refinados; bons níveis de nozes e azeite de oliva e um pouco de chocolate amargo," resumiu Longo.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Nutrition, longevity and disease: From molecular mechanisms to interventions

Autores: Valter D. Longo, Rozalyn M. Anderson

Publicação: Cell

Vol.: 185 (9): 1455

DOI: 10.1016/j.cell.2022.04.002

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cientistas-descrevem-caracteristicas-dieta-longevidade&id=15326 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Valter D. Longo et al. - 10.1016/j.cell.2022.04.002

 

Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!

Romanos 11:36

domingo, 31 de julho de 2022

Qual a relação entre higiene bucal e Covid-19? Estudos mostram


Sem dúvida para a prevenção da COVID-19, as melhores opções são as vacinas e a manutenção dos cuidados individuais (lavar as mãos com água e sabão, usar máscaras, álcool gel e distanciamento social).

 

Porém, além de prevenir a doença, existe uma busca constante de alternativas que possam contribuir para minimizar a ocorrência das formas graves e/ou auxiliar na recuperação dos doentes.

 

A saúde oral pode ter impacto direto sobre a infecção causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2). A inter-relação da cavidade oral com o sistema respiratório é enorme, e a boca tem sido apontada como uma das vias de entrada mais importantes para esse agente patógeno causador da COVID-19.

 

A MULTIPLICAÇÃO DO CORONAVÍRUS NAS GLÂNDULAS SALIVARES É UMA REALIDADE COMPROVADA CIENTIFICAMENTE

 

As glândulas salivares funcionam como verdadeiros reservatórios para os vírus, assim, a saliva é um ponto focal muito importante.

 

As gengivites e periodontite figuram entre as doenças orais mais prevalentes da atualidade, atingindo uma grande parte da população mundial. A periodontite ou doença periodontal, é uma infecção bacteriana caracterizada pela inflamação dos tecidos que envolvem os dentes, incluindo o osso de suporte. Em estado avançado, essa doença causa sangramentos gengivais, halitose, mobilidade dental, dores e, se não tratada a tempo, leva a perda dos dentes. Isso sem falar nos reflexos indesejados no organismo como um todo.

 

PROBLEMAS GENGIVAIS = MAIS CHANCES DE DOENÇA GRAVE

 

UM MAIOR ÍNDICE DE MORTALIDADE POR COVID-19 TEM SIDO OBSERVADO EM PACIENTES COM PROBLEMAS GENGIVAIS

 

Um maior índice de mortalidade por COVID-19 tem sido observado em pacientes com problemas gengivais, podendo-se concluir que existe um risco aumentado de morte pela infecção causada pelo Coronavírus em pacientes com doença periodontal.

 

Vários estudos demonstram que a liberação aumentada de citocinas pró-inflamatórias provocada pela doença periodontal, pode ter relação com a Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto, que, junto a outras desordens respiratórias severas, é a principal causa de morte entre pacientes com COVID-19. Além disso, as bactérias provenientes do periodonto doente aumentam a expressão de ACE2 (enzima conversora da angiotensina 2), que é uma proteína que atua como um receptor do SARS-CoV-2, facilitando a sua entrada no organismo.

 

Pesquisas ainda sugerem que as bolsas periodontais (localizadas entre os dentes e a gengiva) provocadas pelas bactérias causadoras da periodontite também são um ponto focal de infecção pelo Coronavírus.

 

ANXAGUANTES BUCAIS COMO PREVENÇÃO

 

Alguns estudos têm demonstrado que a utilização  de enxaguatórios que contenham Citrox®, ciclodextrina, clorexidina e ácido hialurônico, podem ter efeitos coadjuvantes positivos, pois, além de sua atividade antimicrobiana específica contra bactérias e vírus, também são capazes de reduzir as inflamações gengivais e a concentração dessas citocinas provenientes das gengivites e periodontites.

 

ESTUDOS MOSTRAM QUE USAR ENXAGUANTES BUCAIS DIMINUI AS CHANCES DE PEGAR COVID-19

 

Assim, a manutenção de uma boa saúde oral através de uma higiene oral adequada, somadas ao uso coadjuvante de alguns tipos de enxaguatórios, podem auxiliar no controle das doenças gengivais e, consequentemente, terem um impacto positivo nos casos de COVID-19.

 

O ácido hialurônico, por exemplo, é uma molécula encontrada naturalmente no organismo que atua em diferentes processos, incluindo a regeneração tecidual, cicatrização e regulação das respostas imunológicas e inflamatórios. Pesquisadores da universidade Lyon, na França, produziram um estudo, que foi publicado na revista médica Clinical Microbiology and Infection, para verificar se o uso de um enxaguatório oral seria eficaz na redução da carga viral do Coronavírus na saliva. No estudo, os pesquisadores concentraram-se principalmente em produtos que continham ação antiviral conhecidas, como por exemplo, o Citrox®  e a ciclodextrina. O Citrox® é composto por bioflavonóides e é um agente antimicrobiano com potente eficácia bactericida, antifúngica e antiviral. A ciclodextrina possui ação antiviral específica, já que é capaz de desestruturar as proteínas que revestem a parede celular dos vírus. Para validar a hipótese levantada, os pesquisadores incluíram no estudo participantes que testaram positivo para SARS-CoV-2 nos oito dias que antecederam o início da pesquisa. Esses indivíduos formam divididos em dois grupos e realizaram bochechos três vezes ao dia, durante uma semana.

 

Apenas um dos grupos utilizou o enxaguatório contendo Citrox® e ciclodextrina, enquanto o chamado grupo controle realizou bochechos com substância placebo. Ao longo desse período, amostras de saliva foram colhidas para comparação da carga viral entre o grupo que utilizou o enxaguatório antiviral e o grupo que utilizou o placebo. Os pesquisadores descobriram que um único bochecho com o enxaguatório foi capaz de reduzir a carga viral na saliva em 71% após 4 horas da utilização. Os bochechos subsequentes foram capazes de manter a baixa carga viral alcançada com o primeiro uso.

 

A descoberta foi realmente promissora, pois, esse estudo demonstrou “in vivo” o efeito do enxaguatório oral com esses componentes na redução do risco de transmissão pela saliva de agentes patogênicos, especificamente do vírus causador da Covid-19.

 

Nesse contexto, a utilização de um enxaguatório, por exemplo, como o PerioPlus+ Regenerate, pode ter uma ação coadjuvante importante, pois, além de ciclodextrina e Citrox®, ainda traz na composição a clorexidina a 0,09% (que é considerado um agente antimicrobiano padrão-ouro na Odontologia), e o ácido hialurônico (que acelera a regeneração dos tecidos orais).

 

A falta de cuidados com a higiene oral leva ao surgimento de doenças periodontais que, por sua vez, podem favorecer o surgimento e agravamento de condições sistêmicas que também figuram como fator de risco para casos graves de COVID-19. Como explicamos anteriormente, a presença de gengivas inflamadas, problemas periodontais e infecções orais promovem a liberação de citocinas na corrente sanguínea que causam um processo inflamatório até mesmo em órgãos distantes, agravando e/ou até promovendo o desenvolvimento de condições de risco para os pacientes (diabetes, doenças cardiovasculares, aterosclerose, doenças cerebrovasculares, AVC e até doença de Alzheimer).

 

Por esses motivos, a realização de cuidados diários com a saúde oral e uma boa higienização oral têm se mostrado cada vez mais importantes em meio a pandemia do Coronavírus. Quem já sofre com a doença periodontal, deve buscar auxílio de um cirurgião-dentista o quanto antes, pois, além de impedir a evolução da periodontite e a consequente perda dental, pode reduzir também o risco de infecção pela COVID-19 e, em caso de contágio, promover a diminuição da sua gravidade. Assim, para o tratamento da periodontite, além dos cuidados realizados em consultório, com a raspagem e remoção de cálculos dentais, deve-se incluir principalmente opções não medicamentosas, como higiene oral diária com escovas dentais de boa qualidade, uso de escovas interdentais e a utilização coadjuvante de enxaguatórios orais com eficácia antimicrobiana.

 

RESPONDIDO POR:

*HUGO ROBERTO LEWGOY: Especialista, Mestre e Doutor pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; Professor Colaborador do Instituto de Pesquisas Nucleares (IPEN); Pós-graduado em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Instrutor da filosofia individually Training Oral Prophylaxis (iTOP); Pós-graduado em Implantodontia pela Miami University e University of Berna; Membro do International Team of Implantology (ITI); Consultor Científico da Curaden Swiss.

 

Fonte: https://emagrecimento.wiy.com.br/qual-a-relacao-entre-higiene-bucal-e-covid-19-estudos-mostram/ - Por Jean Sobrinho


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

1 Coríntios 15:58


sábado, 25 de junho de 2022

Ainda não faz exercícios físicos? 5 estudos mostram por que você deve começar já


Está na hora de tirar do papel os planos de se exercitar. Cinco estudos recentes mostram grandes benefícios dos exercícios físicos para a saúde

 

Começar a praticar exercícios físicos sempre está entre as resoluções de ano novo, mas muitas vezes o plano não vai para a frente. Com foco absoluto na estética, o “projeto verão” deveria durar o ano inteiro para o bem da sua saúde. Isso porque a atividade física está envolvida em uma série de benefícios para a saúde humana, desde a prevenção de doenças hepáticas e metabólicas, até a melhora do humor e tratamento da ansiedade.

 

“A prática de exercícios físicos aumenta o fluxo da circulação do sangue e melhora o retorno venoso com a finalidade de levar oxigênio às células dos músculos e tecidos próximos. Além de contribuir para a queima de gordura, o exercício ajuda a desenvolver os músculos e fortalecer o sistema imunológico”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Recentemente, cinco grandes estudos revelaram os principais benefícios da prática de exercícios físicos. Confira!

 

Exercício físico previne o desenvolvimento de doenças hepáticas

Um estudo feito na Alemanha, e publicado na revista Molecular Metabolism, revelou que a prática de atividade física pode prevenir a concentração de gordura no fígado e o surgimento de doenças hepáticas.

 

 “O estudo demonstrou que o estímulo das mitocôndrias isoladas do fígado, que ocorre por meio dos exercícios físicos, é especialmente benéfico para reduzir o armazenamento de gordura no órgão, o que diminui os riscos de doenças hepáticas”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Protege contra consequências do envelhecimento no metabolismo

Pesquisadores australianos descobriram porque a prática de exercícios garante um envelhecimento mais saudável. Uma pesquisa publicada na revista Science Advances revelou que abandonar o sedentarismo pode nos proteger contra as consequências do envelhecimento na saúde metabólica.

 

“Os cientistas descobriram enzimas que podem evitar doenças metabólicas e elas são produzidas com o exercício físico. A descoberta abre a possibilidade do desenvolvimento de medicamentos para promover a mesma atividade dessa enzima”, conta o geneticista Dr. Marcelo Sady, Pós-Doutor em Genética e diretor geral Multigene.

 

Uma das principais doenças do metabolismo que podem ser evitadas com a prática de exercícios é o diabetes tipo 2. O estudo é extremamente importante, segundo o geneticista, uma vez que a proporção de pessoas em todo o mundo com mais de 60 anos dobrará nas próximas três décadas.

 

10 minutos de corrida moderada já beneficiam o cérebro

Um estudo da Universidade de Tsukuba (Japão) descobriu que apenas 10 minutos de corrida de intensidade moderada aumentam o fluxo sanguíneo no córtex pré-frontal bilateral – a parte do cérebro que desempenha um papel importante no controle do humor e das funções executivas. A descoberta pode trazer novas alternativas para o tratamento da saúde mental.

 

“O exercício melhora o fluxo sanguíneo e protege a memória; estimula mudanças químicas no cérebro que apuram o aprendizado, o humor e o pensamento.Também mantém suas habilidades de raciocínio afiadas e podem promover o crescimento de novas células cerebrais, além de preservar as células existentes”, diz o Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA).

 

Exercícios físicos ajudam a tratar a ansiedade, inclusive crônica

Tanto os exercícios moderados quanto os extenuantes aliviam os sintomas da ansiedade, mesmo nos casos crônicos. É o que revela um estudo da Universidade de Gotemburgo, Suécia.

 

“Os resultados mostram que seus sintomas de ansiedade foram significativamente aliviados, mesmo quando a ansiedade era uma condição crônica, em comparação com um grupo de controle que recebeu aconselhamento sobre atividade física de acordo com as recomendações de saúde pública”, esclarece a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

Como explicam os especialistas, a atividade física regular é capaz de diminuir o risco de vários distúrbios, dentre eles neurológicos. Além disso, a endorfina liberada com a prática de exercícios melhora o bem-estar e regula o humor.

 

6 semanas de exercícios físicos já podem causar mudanças no DNA

Cientistas da Universidade de Copenhague descobriram que os efeitos benéficos da prática de atividade física podem causar alterações na estrutura do nosso DNA. Como explica o geneticista Dr. Marcelo Sady, o DNA é o manual de instruções molecular encontrado em todas as nossas células. Algumas seções são os genes, instruções para construir proteínas – e, assim, nosso corpo – enquanto outras seções são chamadas de intensificadores, responsáveis por regular quais genes são ligados ou desligados, quando e em que tecido.

 

 “Essas alterações são chamadas de ‘epigenéticas’. Os cientistas descobriram, pela primeira vez, que os exercícios religam os intensificadores em regiões de nosso DNA que são conhecidas por estarem associadas ao risco de desenvolver doenças”, complementa o geneticista.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/ainda-nao-faz-exercicios-fisicos-estudos-mostram-porque-comecar-ja/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.

1 João 4:19


quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Veja o que se sabe sobre a 3ª dose e sobre perda de eficácia de vacinas


Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair

As vacinas contra Covid-19 continuam a conferir boa proteção contra a doença grave, hospitalização e morte, mas uma possível queda nos índices de imunidade levou recentemente ao debate sobre a necessidade de uma dose de reforço dos imunizantes.

Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair, mas isso não significa que as pessoas vão ficar vulneráveis à infecção, uma vez que organismo tem outras formas de defesa.

Embora uma dose de reforço seja uma estratégia já bem estabelecida para outros imunizantes, a questão principal hoje é qual seria a necessidade de começar a aplicação dessa injeção extra quando grande parte da população ainda está parcialmente imunizada ou não recebeu ainda nenhuma dose das vacinas, explica o pediatra e diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri.

A maioria dos países da África não vacinou nem 5% da população com a primeira dose. O Haiti, na América Central, só iniciou a campanha de vacinação contra o coronavírus no mês passado.

Além disso, os cientistas ainda estão começando a colher dados de estudos científicos controlados, randomizados e duplo-cegos (o chamado padrão-ouro em ensaios clínicos) sobre a eficácia de uma dose de reforço das vacinas.

Mesmo assim, diversos países já anunciaram ou até mesmo começaram a aplicação de uma terceira dose, contrariando o apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) por não fazê-lo até que a desigualdade da vacinação seja resolvida.


Veja abaixo o que se sabe sobre a dose de reforço e sobre a perda de eficácia das vacinas com duas doses ou dose única.

 

O que se sabe sobre a eficácia de uma terceira dose da vacina contra Covid-19?

Ainda não há estudos científicos demonstrando que a eficácia das vacinas aumenta com uma terceira dose. Algumas evidências, no entanto, já começam a se acumular.

O que se sabe até agora é que uma dose de reforço pode estimular o organismo a produzir mais anticorpos específicos contra o coronavírus Sars-CoV-2 e células do tipo B (produtoras de anticorpos) de memória, o que ajudaria a fornecer uma proteção imunológica mais duradoura.

Recentemente, o laboratório chinês Sinovac, fabricante da vacina Coronavac, divulgou dois estudos controlados, randomizados e duplo-cegos sugerindo que uma terceira dose da vacina de seis a oito meses após o esquema tradicional com duas doses pode aumentar em até sete vezes a taxa de anticorpos neutralizantes capazes de bloquear a entrada do vírus nas células.

Um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Oxford mostrou que o intervalo maior entre as duas doses da vacina AstraZeneca, de até 45 semanas, e a aplicação de uma terceira dose do imunizante tiveram sucesso em aumentar até 18 vezes a taxa de anticorpos contra o Sars-CoV-2 no organismo.

E, em Israel, dados do ministério da saúde apontam uma queda para um terço na taxa de casos da doença em pessoas com mais de 60 anos após a dose reforço.A proteção conferida pelas vacinas diminui com o tempo?

Ainda é cedo para saber por quanto tempo a resposta imune gerada pelas vacinas vai durar. Até o momento, dados de acompanhamento dos ensaios de fase 3 apontam para uma duração de pelo menos oito meses da proteção conferida por anticorpos neutralizantes para a maioria das vacinas. Contudo, a proteção dada por essas moléculas é uma, mas não a única, forma de defesa do organismo.

A imunidade conferida por infecção natural, segundo alguns estudos, pode durar anos, mas essa proteção tende a ser ligeiramente menor frente a novas variantes capazes de fugir dos anticorpos específicos contra a forma ancestral do vírus, como é o caso da delta.

Mesmo com uma melhor capacidade de induzir resposta imune do que a infecção natural, é natural que a taxa de anticorpos em circulação no sangue caia após alguns meses até um ano.As vacinas aplicadas no início do ano ainda podem prevenir infecções?

As vacinas contra Covid-19 foram desenvolvidas para proteger especialmente contra a hospitalização e morte, mas não têm o poder de conter totalmente o contágio em si. Assim, mesmo indivíduos vacinados com duas doses ainda podem se infectar e disseminar o vírus, embora em uma proporção menor do que os não vacinados.

Até o momento, estudos de efetividade em todo o mundo comprovaram que as vacinas reduzem novas hospitalizações e mortes, como ocorreu no Chile, que apresentou uma queda de mais de 80% das hospitalizações, 86% das mortes e quase 90% de internações por UTI com cerca de 75% da população vacinada. No entanto, o país enfrentou uma subida de casos recente, muito provavelmente devido a uma falsa sensação de proteção das pessoas após apenas uma dose das vacinas e ao relaxamento das medidas de distanciamento.

No final de julho, a Pfizer divulgou um estudo, ainda em formato de pré-print, indicando que a efetividade de sua vacina seis meses após a conclusão do ensaio clínico é de 91%, mas essa taxa cai para até 86% dependendo das variantes em circulação.

Também no último mês, um estudo conduzido em Israel apontou que há uma queda na efetividade da vacina da Pfizer de 64% para 39% contra infecções causadas pela variante delta. A proteção contra hospitalização e doença grave, no entanto, continua elevada, acima de 90%.

No Reino Unido, a proteção por resposta humoral (de anticorpos) dos imunizantes AstraZeneca ou Pfizer contra a delta caiu de 49% para 30,7%, após uma dose, e, com as duas doses, de 93,7% para 88%, no caso da Pfizer, e de 74,5% para 67% com a AstraZeneca.

Já uma pesquisa feita pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, centro de referência em estudos de medicina, apontou que a chegada da delta no estado de Minnesota reduziu a efetividade da vacina da Pfizer contra infecção de 76%, até julho, para 42% no último mês. Essa queda não foi tão pronunciada assim para a vacina da Moderna, cuja proteção era de 86% contra infecção e, em julho, esse índice chegava a 76%.

No Brasil, dados da pesquisa Vebra Covid-19 com as vacinas AstraZeneca e Coronavac apontam para uma proteção de 77,9% contra casos sintomáticos, no caso da primeira, e 50,7%, para o segundo fármaco em pessoas de 18 a 59 anos. A proteção para casos sintomáticos em indivíduos com idade acima de 60 anos da Coronavac, no entanto, varia de 28% a 62%.

E em relação às hospitalizações e mortes, o que sabemos sobre a proteção das vacinas de seis a oito meses após o seu uso?

No geral, apesar da leve queda de níveis de anticorpos que pode ocorrer alguns meses após a vacina, todas as vacinas contra Covid-19 têm se mostrado bem-sucedidas em proteger contra o agravamento do quadro, hospitalizações e morte.

Isso não significa, no entanto, que a eficácia dos imunizantes é de 100%, pois nenhuma vacina ou medicamento tem esse poder.

Nos países com alta de casos e já com elevada cobertura vacinal, a maioria das internações e mortes por Covid ocorre em indivíduos não vacinados. Nos EUA, 99% das mortes foram nas pessoas que não se vacinaram.

Uma pesquisa do grupo Vebra Covid com mais de 60 mil moradores do estado de São Paulo indicou uma proteção, de janeiro a julho, de 93,6% de duas doses da vacina AstraZeneca contra morte, e 87,6% para internações. A mesma efetividade foi encontrada no estudo feito com a Coronavac no município de Serrana, de 95% de proteção para mortes e 86% contra hospitalização pela doença do coronavírus.

E um levantamento do InfoTracker mostrou que pessoas completamente vacinadas representaram somente 3,68% das mortes por Covid que ocorreram no Brasil entre 28 de fevereiro e 27 de julho.A terceira dose será necessária para todos ou só para grupos específicos, como os mais velhos ou imunossuprimidos?

As vacinas contra Covid apresentam, em geral, uma eficácia mais baixa para pessoas imunossuprimidas, como aquelas com doenças autoimunes ou em tratamento contra câncer, por exemplo.

Esse público não foi inicialmente incluído nos ensaios clínicos, mas com o uso em massa dos imunizantes, dados sobre sua eficácia ou efetividade nesse grupo tendem a aparecer.

Um artigo publicado no dia 23 de julho na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association) mostrou que uma terceira dose da vacina da Moderna em pacientes com transplante de rim induz uma boa proteção em quase metade (49%) daqueles que não tiveram resposta imune após as duas doses.

Até então, apesar de as vacinas de RNA terem apresentado uma alta eficácia nos ensaios clínicos (acima de 95%), uma pesquisa mostrou que nesse grupo uma única dose não conferia proteção em quase 8 em cada 10 pacientes, mas aplicação de uma segunda dose das vacinas eleva a proteção para até 54% dos transplantados.

Já uma pesquisa do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, apontou que a vacinação contra a Covid-19 em pacientes imunossuprimidos é segura e produz boa resposta imune, chegando até 70,4% da chamada soroconversão (presença de anticorpos específicos contra o vírus no sangue) após duas doses da Coronavac.

Na quinta (12), a agência reguladora de medicamentos e vacinas norte-americana, FDA, aprovou uma terceira dose das vacinas de RNA em uso no país (Pfizer e Moderna) para pessoas imunossuprimidas. Essa seria uma necessidade para que essas pessoas sejam completamente imunizadas, e não é equivalente a uma dose reforço em pessoas saudáveis, explica Kfouri, da SBIm.

Em relação aos mais idosos, em geral as vacinas em uso apontam para uma diminuição da taxa de anticorpos induzidos pós-imunização nesse grupo.

A proteção de duas doses da Coronavac em pessoas com 70 a 74 anos é de cerca de 80% contra hospitalizações e 86% contra mortes. No entanto, a proteção cai na população com 80 anos ou mais, sendo de 43,4% contra hospitalizações e 49,9% contra mortes.

Esses valores podem indicar a necessidade de uma dose de reforço nas pessoas com mais de 80 anos.Quais países já começaram a aplicação de uma terceira dose? Em quais situações a recomendação faz sentido?

O governo de Israel passou a oferecer no final de julho uma dose reforço para pessoas com mais de 60 anos já vacinadas com duas doses da Pfizer no país. Recentemente, autoridades de saúde do país decidiram diminuir a faixa etária da terceira dose para aqueles com 50 anos ou mais.

Ja a Indonésia começou a aplicar uma dose reforço nos profissionais da saúde do país que foram vacinados com a Coronavac. A decisão veio após a morte de médicos no país alguns meses após terem recebido as duas doses do imunizante. O país asiático, no entanto, tem 19% da população vacinada com ao menos uma dose e apenas 10% com o esquema completo.

E, na quarta-feira (11), o Chile começou a aplicar uma dose extra da vacina AstraZeneca nos idosos que já receberam as duas doses da Coronavac.

O Uruguai, com 64% da população com esquema completo e 73% com pelo menos uma dose, aprovou uma dose reforço do imunizante da Pfizer para aqueles que já receberam duas injeções da Coronavac.

Outros países, como Inglaterra, França e Alemanha, pretendem começar a vacinação com uma dose reforço a partir de setembro, quando a maioria dos adultos já tiver recebido o esquema normal de imunização.O Brasil já está realizando estudos sobre a terceira dose?

Uma terceira dose da vacina da Pfizer está sendo testada com 1.160 voluntários, segundo a farmacêutica, Metade tomou a vacina, metade tomou placebo. A ideia é mostrar se a eficácia da vacina tomada na dose de reforço é significantemente maior do que naquelas pessoas que só tomaram duas doses.

O mesmo tem acontecido com a Oxford/Astrazeneca, que começou os testes com a terceira dose nas últimas semanas. O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan também já anunciaram estudos de doses de reforço com a Coronavac.

 

O surgimento de novas variantes reforça a necessidade de terceira dose?

Pelo o que se sabe até agora, as novas cepas do coronavírus não conseguiram driblar completamente o efeito das vacinas. Elas até podem diminuir um pouco a eficácia dos atuais imunizantes, mas não chegam a torná-los obsoletos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1833083/veja-o-que-se-sabe-sobre-a-3-dose-e-sobre-perda-de-eficacia-de-vacinas - ANA BOTTALLO E CLÁUDIA COLLUCCI - © Getty

sábado, 6 de março de 2021

Estudos comprovam benefícios da caminhada


Caminhar pode literalmente somar anos à nossa vida, além de prevenir e combater doenças crônicas

 

Pesquisadores reuniram um conjunto de estudos sobre os efeitos da caminhada e os resultados comprovam os efeitos positivos que a atividade traz. Caminhar pode literalmente somar anos à sua vida e, caminhar depois das refeições, em especial, é uma prática que ajuda a combater distúrbios metabólicos crônicos.

 

Pessoas que deram 8 mil passos por dia tiveram 51% menos risco de morte do que aquelas que deram 4 mil. Além disso, a pesquisa encontrou um efeito cumulativo e dependente da dose na pessoa, já que aqueles que caminharam 12 mil passos ou mais tiveram um risco de morte 65% reduzido.

 

O estudo envolveu cerca de 5 mil participantes que usaram pedômetros por três anos e tiveram as circunstâncias de morte foram monitoradas pelos cientistas.

 

Caminhar pela vida

 

O movimento físico, não o exercício no sentido mais tradicional associado a treinos e esportes, ajuda a garantir um corpo forte e saudável. Conclusões científicas sugerem fortemente que as pessoas se movimentem mais, pois uma pequena mudança de hábitos pode fazer toda a diferença. 

 

No caso dos participantes do estudo, os passos nem sempre ocorreram em longas caminhadas, mas também em atividades rotineiras como tarefas domésticas ou trocar o elevador pelas escadas quando possível. Outra dica é usar a caminhada como meio de transporte e, quando não for possível, estacionar o carro mais longe ou descer antes do ônibus ou do trem.

 

A taxa de mortalidade diminui, independente dos passos dados serem consecutivos ou intensos. Ou seja, é possível conquistar alguns benefícios da caminhada sem que seja necessário andar longas distâncias ou manter um ritmo acelerado.

 

Doenças crônicas

 

De acordo com a pesquisa, a caminhada pode ajudar a prevenir e amenizar sintomas de doenças crônicas, especialmente se a caminhada for feita depois das refeições. A caminhada após o jantar foi especialmente benéfica para melhorar todos os indicadores de doenças cardiometabólicas.

 

Um estudo chinês descobriu ainda que diabéticos do tipo 2 descobriu que a média e o pico de glicose no sangue pós-refeição caíram por 12 horas após refeição, depois que os pacientes passaram a caminhar em uma esteira a 60% da frequência cardíaca máxima por apenas 20 minutos após o jantar.

 

Já pessoas com doença de gastrite e refluxo que incluíram a caminhada após o jantar ao invés de sentar, tiveram uma diminuição de sintomas de aproximadamente 12%. Em outro estudo, 64 pacientes apresentaram bons resultados no tratamento da função hepática com caminhadas após as refeições.

 

Bem estar físico e mental

 

Além de ser uma atividade física que traz benefícios diretos à saúde do corpo, caminhar é uma oportunidade de conhecer novos lugares, entrar em contato com a natureza e interagir com as pessoas de quem gostamos.

 

Uma boa caminhada pode somar anos à vida das pessoas, como demonstrado no estudo, e também tornar estes anos mais prazerosos.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/estudos-comprovam-beneficios-da-caminhada - Redação - Foto : Reprodução

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Praticar atividades físicas melhora a capacidade cognitiva


Sono e disposição também podem ser afetados, levando à piora no rendimento no trabalho ou estudos

 

Quando temos uma importante tarefa intelectual a cumprir, um concurso, vestibular, teses a serem defendidas, que demandam tempo de pesquisa e estudo além do habitual, outras atividades serão sacrificadas e a primeira delas geralmente são os exercícios semanais.

 

Tempo e a energia serão dedicados à nova tarefa e horas sentadas se somarão a tantas outras já dedicadas ao trabalho, condução, convívio familiar. O produto final, o aumento do sedentarismo, é o que transformará a ladeira a ser subida, da nova tarefa, em escalada de paredão da Pedra da Gávea.

 

A atividade física regular semanal traz ao organismo uma dose de energia a mais para vencer todas as tarefas. Não só as tarefas que dependem da atividade muscular voluntária, mas também as cognitivas são melhor executadas por aqueles que mantém um treino regular.

 

No início, parar com os exercícios pode parecer uma boa solução, mesmo porque a perda do condicionamento se fará lenta e gradualmente, quase imperceptível. O mesmo ritmo para as atividades será mantido, sem que você se dê conta de que a perda de rendimento físico e intelectual já começou.

 

Sua percepção de mudança de disposição no cotidiano estará encoberta pelo aumento de horas de trabalho no dia a dia. O primeiro sinal de que tudo será diferente: transtornos no sono, passará despercebido e será atribuído ao novo projeto e a preocupação por ele gerada.

 

Notando que o cansaço já é desproporcional, você irá se culpar por não conseguir se concentrar, irá gradativamente se privando de outras atividades para vencer a nova atribuição. É a ladeira transformando-se em escalada.

 

Atribuir o aumento de sensação de cansaço e noites mal dormidas à maior carga de trabalho é mais fácil. Verdade, mas sua capacidade de enfrentá-la também já está diminuindo pois você vem perdendo capacidade de produção e seu cérebro é o primeiro a dar o alerta para a transformação.

 

Sem considerar o sinal amarelo que se acendeu, você mergulha na disciplina rígida daqueles que tem prazo a cumprir. Aí é o momento de perceber que sua concentração já não é mais a mesma. Naquele tempo sentado em frente ao computador, começam a aparecer lacunas inúteis de falta de inspiração, por vezes trocadas por chocolate e outros quitutes. Você trocou a satisfação do exercício pela da comida e ganhará quilinhos a mais com isso.

 

Por fim, as noites de sono são trocadas por dias sonolentos e preguiçosos. Você perde a hora, dorme durante qualquer folga do dia e no entanto, ao se deitar, tem o teto como companheiro para uma longa, improdutiva e insone vigília. Dia seguinte, tudo se repete e o cansaço se torna cada vez mais presente e a capacidade física e intelectual cada vez mais ausente. Chegou na hora da famosa frase: "Preciso tirar férias para dormir o dia inteiro".

 

Olhando ao redor, você certamente encontrará alguém sorridente, ativo e alegre, prestativo com as demais pessoas, sempre disposto a ajudar, rápido nas respostas, rápido nas decisões, incansável, que conta ter aproveitado o fim de semana no futebol com os filhos e amigos, e que, note bem, tem a mesma carga de trabalho que você, e a mesma carga extra exigida por uma faculdade ou pós graduação. A ladeira do vizinho parece ser muito mais suave.

 

É a hora que você descobre que aquela ginástica que fazia, com trabalho aeróbio, três vezes por semana, exercícios de musculação e aulas de alongamento, faz a diferença entre vocês dois.

 

Jamais abandone seu exercício. Correr, andar, pedalar, nadar e outras combinações de trabalho aeróbio não podem ser suspensas, por maior que seja a tarefa intelectual a ser cumprida e o tempo que ela exija. São a fonte da endorfina e da disposição que ela traz para o cotidiano, do bom sono, reparador e que descansa. A atividade física regular é a melhor maneira de combater a fadiga física e intelectual.

 

Músculos rígidos, resistentes, articulações flexíveis, tornam a ingrata tarefa de permanecer horas sentado mais agradável e indolor. Vão também auxiliar o cérebro na tarefa de nos manter equilibrados e coordenados, transformando os movimentos do dia a dia em simples e automatizados, poupando a energia que será utilizada no cumprimento de outras tarefa, mesmo intelectuais.

 

Se você também está habituado à pratica de esportes, não a dispense. Ela mantém o aspecto competitivo da personalidade, ajuda na integração social e na função cerebral, intelectual de raciocínio, independente do esporte que for.

 

Assim, transforme sua ladeira em uma subidinha, não em escalada, mantendo-se ativo fisicamente sempre.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/18835-praticar-atividades-fisicas-melhora-a-capacidade-cognitiva  - Escrito por Ricardo Nahas – Imagem Blog da Educação física


terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Saiba como se preparar para os vestibulares na 3ª série do Ensino Médio

Está chegando a hora de tentar uma vaga na universidade. Confira 7 dicas de organização do ano letivo para quem vai fazer Enem e vestibulares.

Conciliar a cobrança na escola e a intensa rotina de estudos para vestibulares e Enem não costuma ser uma tarefa fácil para grande parte dos estudantes, principalmente, quando chegam no último ano do Ensino Médio.

Esse pode ser um dos momentos mais estressantes na vida de um aluno, já que só de falar em vestibular a ansiedade acaba tomando conta de muitos. Porém, mesmo que estejam no último ano, ainda faltam alguns meses para as provas e criar uma expectativa por tanto tempo pode não ser tão legal.

Já que as férias chegaram ao fim e todos estão voltando às salas de aula, ter um planejamento para o esse último ano letivo pode ser uma estratégia fundamental para ajudá-lo a levar seu último ano do Ensino Médio de uma forma mais tranquila e, no fim, conseguir um bom resultados nos processos seletivos que escolher.

1 – Organização
Você ainda tem tempo, por isso, desde já é hora de se organizar. Se você dividir o seu tempo conforme a sua rotina e suas necessidades será muito mais fácil seguir um planejamento de estudos. Separe suas horas para aulas e estudos individuais, além de outras atividades que fazem parte do seu cotidiano, tendo um tempo para cada coisa.
Além disso, também tenha organização com seus materiais de estudos. Fica muito mais fácil quando você sabe onde está um conteúdo importante que você anotou para estudar depois ou até mesmo os seus materiais, como canetas, marcadores, livros etc. Com isso, você não perde tempo para estudar e ainda evita de se estressar por não achar o que estava procurando.

2 – Aulas
Quando estiver na escola, tente se dedicar ao máximo nas aulas. Preste atenção nos professores, evite o uso do celular, anote ou pergunte suas dúvidas. Se você ficar atento ao que está se passando na aula, fica muito mais fácil para fazer as revisões depois em casa. Assim, evita o desespero tanto na hora das provas escolares quanto nos dias próximos aos vestibulares.

3 – Revisões
Os dias dos vestibulares ainda não estão tão próximo, por isso, é importante garantir que o conteúdo estudado não vai se perder com o tempo. As revisões são ótimas para ajudá-lo a manter a memória. Tente sempre revisar os conteúdos vistos nas aulas e faça resumos com as palavras mais importantes que possam estimular sua memória.
Com isso, estipule um período, seja nos finais de semana, quinzenalmente, ou o tempo que você achar necessário, para poder se dedicar aquele estudo. Também é interessante fazer a divisão por áreas, assim, quando estiver chegando na reta final, você pode se dedicar mais aos temas que sente mais dificuldade e também aos que estão relacionados às áreas que têm mais peso para o curso que você deseja fazer.

4 – Faça vestibulares e conheça editais
Antes de fazer a sua prova principal é importante conhecer o vestibular. A prática ajuda na correção dos erros. Se tiver oportunidade, faça vestibulares como treineiro, conheça o formato da prova, isso também contribui para que você não seja surpreendido de maneira negativa no dia do seu vestibular.
Caso não consiga fazer as provas como treineiros, e mesmo conseguido, refaça edições anteriores, pratique os exercícios e faça simulados. Os simulados contribuem muito para o estudante mensurar o tempo e o ajudam na hora de otimizá-lo para não fazer a prova com pressa e acabar deixando o nervosismo atrapalhar.
Por fim, sabemos que é cansativo ler um edital cheio de itens e regras, mas tire uns minutos e conheça as exigências das instituições e bancas examinadoras dos processos seletivos que você vai fazer. Ter conhecimento das regras evita que você seja eliminado de um vestibular por questões minímas que talvez você não saberia, como a cor de uma caneta, uso de acessórios impróprios, ou falta de uma documentação.

5 – Tenha lazer e cuide da saúde
Estudar, ir para a escola todos os dias, fazer provas, ler livros parece ser uma rotina desgastante e pode ser mesmo se você não tiver equilíbrio. Claro que é importante a dedicação para todos esses momentos, mas a preocupação em excesso acaba atrapalhando.
Deixe espaços na sua rotina para atividades que você gosta e que te dá prazer. Vá ao cinema, aproveite momentos com a família e amigos, dê uma volta no parque ou separe um momento para não fazer nada se for o que você gostar.
Além disso, mantenha o sono em dia para evitar o cansaço. Pratique uma atividade física, beba água e se alimente de forma mais saudável. Cuide do corpo e da mente para conseguir ter um bom resultado e alcançar os seus objetivos, afinal, você vai precisar estar bem e disposto na reta final.

6 – Faça um cursinho
Os cursinhos pré-vestibulares possuem professores especialistas em diversos processos seletivos. Quem não se sente seguro para fazer as provas, mesmo estando no 3º ano, tem a opção de buscar um cursinho. Geralmente eles abrem matrículas nos dois semestres e ainda têm os comunitários, voltados para estudantes de baixa renda.
Caso a sua escola não ofereça essa preparação, você pode buscar um cursinho tanto para as aulas normais ou somente para as específicas nas disciplinas que tem mais dificuldade.

7 – Dedicação
Se dedique. Sem excessos, mas com responsabilidade. Se você tiver dedicação em tudo o que fizer durante o seu último ano letivo a chance de alcançar a vaga tão sonhada em uma universidade será muito grande. Mantenha a tranquilidade que vai dar tudo certo.

Bons estudos!