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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

10 fatos fascinantes sobre cães


Novas pesquisas sobre comportamento e fisiologia canina estão revelando pistas valiosas sobre o que acontece entre as duas orelhas dos caninos. Nunca vamos conhecer todos os detalhes do pensamento dos cães, mas temos cada vez melhores informações sobre a cognição canina. Veja dez fatos interessantes sobre a mente de um cachorro:

10. Cães também têm depressão e ansiedade
Os sintomas da depressão nos cães são parecidos com os humanos: eles podem perder o apetite, ficam apáticos, perdem interesse nas atividades favoritas e se isolam do mundo.
Entre as causas de depressão em cães estão a partida de alguém da família ou a chegada definitiva de alguém que o pet não gosta.

9. São exímios processadores de cheiros
Cães têm até 300 milhões de receptores olfativos, comparado com seis milhões em humanos.
Eles têm conchas nasais muito maiores e profundas que as nossas e o cérebro deles é especializado em identificar aromas, motivo pelo qual cães confiam em seus narizes para ajudá-los a interpretar o mundo ao redor deles. A área de processamento olfativo nos cães é quatro vezes maior que dos humanos.
Eles também conseguem inspirar e expirar ao mesmo tempo, criando uma circulação de ar sem interrupções, enquanto nós precisamos revezar essas duas habilidades.

8. Cães leem expressões faciais humanas
Se você sorri para um cão, ele processa essa informação e associa que você está feliz. Ele sorri de volta, mas da maneira dele: pulando animadamente, abanando a cauda ou correndo loucamente pela casa.
Evidências sugerem que os batimentos cardíacos deles aumentam quando percebem que alguém está bravo, com medo ou feliz. Uma pesquisa mostrou que eles conseguem reconhecer expressões faciais da mesma forma que uma criança entre seis meses a dois anos faz.

7. Eles gostariam de dizer o que pensam, mas não conseguem
Apesar de não falarem, os cães ainda conseguem se comunicar conosco. Eles se expressam pela linguagem corporal. Já conhecemos seis grupos de sinais comunicacionais diferentes (medo, empolgação, ansiedade, agressão e calma), mas às vezes esses sinais são tão sutis que passam batido.

6. Cães entendem o que você diz
Cães entendem, em média, 165 palavras que dizemos. Eles podem aprender até mais delas com treinamento. O cérebro dos cães processa a língua de forma semelhante ao do ser humano, com o lado direito lidando com emoções e com o esquerdo trabalhando o significado. Eles aprendem da mesma forma que uma criança que certas palavras significam certas coisas.

5. Cães percebem alteração de humor pelo som
Já sabemos há algum tempo que os cães conseguem captar o tom dos sons, incluindo a nossa voz. Isso é facilmente observável com o simples experimento de dar uma bronca em um cão com uma voz gentil e sorriso no rosto. A reação dele fatalmente será abanar o cabo.

4. Humanos influenciaram o cérebro dos cães
Cientistas já provaram que com a seleção de cães podemos controlar, em linhas gerais, o formato, cor ou personalidade dos cães. O cérebro dos cães varia de raça para raça, e muito dessa variação se deve à seleção de certos comportamentos e características físicas.

3. Cães são bastante críticos
Desde bebês nós aprendemos através da imitação, e nem sempre temos a visão crítica para perceber que determinado comportamento é desnecessário ou até negativo. Já os cães também aprendem por imitação, mas decidem com mais facilidade o que vão copiar ou não.
Em experimentos com quebra-cabeças para cães, eles observam como outros resolvem o problema e copiam, mas fazem pequenas alterações para adaptar o que viram ao que eles acreditam que o problema necessita.

2. Eles são bons em matemática
Um cachorro nunca vai aprender a resolver uma equação de segundo grau, mas eles são bons em continhas simples de soma e até acertam mais desafios desse tipo do que crianças.
Se um retriever treinado para caça percebe que três patos foram abatidos, ele traz três aves para o dono dele, sem precisar voltar para conferir se algum ficou para trás. Depois de buscar um, eles sabem que ainda faltam mais dois. Depois de pegar o segundo, eles sabem que tem mais um.
Outro experimento apresentou dois pratinhos de biscoitos caninos com quantias diferentes, e os cães sempre atacam primeiro o prato com mais biscoito.

1. Eles sentem ciúmes
Eles podem sentir ciúmes dos seus donos e de outros cães. Quando um recém-nascido chega em casa, alguns deles se isolam ou agem com um pouco mais de agressividade.
Resumindo, cães podem ser animais simples, mas o cérebro deles é bastante complexo. Ainda há vários mistérios a serem solucionados sobre algumas coisas que eles fazem. Enquanto isso, podemos aproveitar esta ótima companhia. [Listverse]


sábado, 11 de julho de 2015

Os 6 esportes de inverno mais curiosos do mundo

Conheça algumas das modalidades esportivas mais interessantes praticadas na neve

Quem aproveita para viajar durante o inverno e gosta de se aventurar em novas modalidades esportivas, dependendo do destino, pode encontrar opções curiosas e que vão muito além dos típicos esportes de neve como esqui, snowboard e patinação.

Algumas das práticas tornaram-se conhecidas por serem disputadas nos Jogos Olímpicos de Inverno. Muitas podem ser arriscadas para iniciantes e devem sempre ser acompanhadas por profissionais especializados e com os equipamentos corretos. Países como o Canadá, Estados Unidos, Suíça e Noruega são os principais destinos que deram origem e contam com condições climáticas ideais para tais práticas.

A Sport Life Brasil listou alguns dos esportes de inverno mais curiosos do mundo e suas curiosidades. Confira!

1. Bandy
Semelhante ao hóquei, o Bandy é um esporte coletivo praticado ao ar livre em um campo plano de gelo. É uma das modalidades dos jogos Olímpicos de Inverno e tem regras similares às do futebol, já que o objetivo é marcar o maior número de “gols”. Os principais países adeptos são a Suíça, Rússia e Noruega.

2. Luge
A palavra Luge vem do francês e significa “trenó”. Velocidade, concentração e bons reflexos são as principais exigências, já que os atletas, presos em trenós, sozinhos ou em duplas descem pistas de gelo a mais de 150km por hora. É uma das práticas mais arriscadas dos Jogos Olímpicos.

3. Curling
Coletivo e praticado em pistas de gelo, o curling é uma das práticas mais populares e curiosas entre os esportes de inverno. O objetivo é fazer com que pedras de granito deslizem até o alvo determinado. Para isso, o gelo é literalmente varrido! Criado na Escócia, hoje é praticado principalmente no Canadá.

4. Skeleton
Extremo e radical. No skeleton os atletas ficam presos de bruços em um trenó sem freios e descem pistas de gelo, muitas vezes artificiais por questões de segurança. A velocidade da descida pode chegar a 135km por hora.

5. Biatlo
É um esporte individual dois em um: esqui e tiro. Os atletas percorrem pistas de gelo e param em pontos determinados para atirar em alvos com um rifle. As duas práticas são avaliadas para compor o resultado final. O biatlo surgiu na Noruega como um treinamento para soldados e aos poucos tornou-se apenas uma versão esportiva.

6. Combinado Nórdico
Assim como o biatlo, o combinado nórdico une duas modalidades distintas: esqui (estilo Cross-Country) e salto. O competidor que obtiver a melhor pontuação no salto, que é a primeira fase, larga primeiro no esqui, que então consiste em uma prova de velocidade.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

10 intrigantes fatos sobre a água da Terra

Se alguém pergunta: “qual é a substância mais importante que existe?”, a resposta mais óbvia é “a água”. Não só ela é diretamente responsável pela nossa existência, como perfaz a maior parte do corpo humano – precisamos dela para sobreviver.

Com base em quão abundante parece ser, é fácil esquecer que na maioria das vezes é um dos recursos mais escassos (pelo menos quando se trata de água potável), ainda mais quando deixamos a atmosfera da Terra rumo a imensidão do espaço.

Confira uma lista com alguns dos fatos mais interessantes sobre esse líquido e o papel que desempenha em nosso planeta:

10. A Terra não tem tanta água quanto provavelmente você acha que tem

É fato que mais de 70% da superfície da Terra é coberta por água; o Oceano Pacífico, sozinho, cobre metade do globo. No entanto, na maior parte da superfície, ela não passa de uma película relativamente fina.
Um estudo recente publicado pela U.S. Geological Survey (Serviço Geológico dos EUA) mostra que se reuníssemos toda a água da Terra (oceanos, rios, lagos, lenções freáticos e calotas de gelo) em uma única esfera, ela teria um diâmetro de 1.384 km, um pouco mais que a distância do Rio de Janeiro – RJ a Salvador – BA, ou o tamanho de um planeta anão como o Sedna (um dos muitos objetos trans-netunianos), e teria um volume de 1,386 bilhão de quilômetros cúbicos.
Além disso, a quantidade de água doce é muito menor: sua esfera teria um diâmetro de 272,8 km – 4 vezes menor em diâmetro e 50 vezes menor em volume. Essa segunda esfera inclui as geleiras. A terceira esfera, com apenas lagos de água doce e rios, teria uns 90 km de diâmetro.

9. A lua Europa tem mais água que a Terra

Antigamente, os astrobiólogos achavam que a Terra era a maior fonte de água do sistema solar, algo hoje reconhecido como falso.
Quando na década de 90 a sonda Galileu investigou o sistema de luas de Júpiter, descobriu que uma delas tinha uma massa de água maior que o esperado. A notícia repercutiu pelo mundo e, de uma gélida lua, Europa se tornou uma sensação no mundo dos astrobiólogos como potencial morada para a vida extraterrestre.
Sua água está na forma de uma espessa crosta de gelo rachada, onde podem se formar lagos subglaciais perto da superfície, parecidos com o famoso lago Vostok, explorado na Antártida. E os estudos indicam também um oceano colossal de água líquida abaixo da crosta de gelo.
Mesmo sendo menor que a lua e umas 50 vezes menor que a Terra, toda a água de Europa daria uma esfera de 1.754 km, duas a três vezes maior que toda a massa líquida da Terra.
Outros mundos parecem ter ainda mais. Titã, lua de Saturno, teria uma massa maior de água que a Terra e Europa, enquanto o planeta Netuno poderia ter em seu manto uma massa colossal de vários planetas Terras em forma de água, segundo modelos teóricos para a estrutura dos gigantes gasosos distantes.
No sistema solar exterior, a presença de água em mundos como luas e planetas anões não é uma pequena fração como na Terra, mas tão ou mais substancial que a própria rocha.

8. Nosso abastecimento de água veio provavelmente de cometas e asteroides

Não temos uma resposta exata sobre a origem da água na Terra, mas o modelo científico mais aceito indica que ela veio por um bombardeio de cometas.
Neste cenário, a primeira parte da história é que muito de nosso abastecimento de água existiu no período de formação dos planetas, quando o material que os compõe começou a se fundir no disco protoplanetário do sistema solar em formação ao redor do jovem sol.
Enquanto planetas rochosos se formavam no sistema solar interior, o calor das rochas fundidas teria feito todas as massas de água evaporarem e escaparem da gravidade para o espaço, se aglutinando na forma de cometas e asteroides – no fim, a gravidade dos planetas se encarregou de arremessá-los para longe do espaço planetário, onde permaneceram inertes por bilhões de anos.
A segunda parte vem no Intenso Bombardeamento Tardio, quando um fenômeno gravitacional iniciou um processo de envio de muitos desses objetos gelados na direção do sistema solar interior, tendo muitos deles caído na Terra. Com isso, uma massa imensa de água se formou em nosso planeta, com a ajuda da pressão atmosférica da Terra.
Boa parte dos materiais orgânicos daqui provavelmente vieram para a Terra da mesma maneira, dando origem à vida.

7. Micrometeoritos caem na Terra sobre a forma de chuva

Estima-se que em torno de 10 mil toneladas de micrometeoritos caem na Terra todos os dias, sendo muitos deles pequenos pedaços de rocha por vezes com pequenas frações de ferro, que cruzam nosso caminho.
Acredita-se que a maioria desses pequenos viajantes, que consiga sobreviver ao atrito com a atmosfera que incinera objetos entrantes, acaba ficando presos na atmosfera superior e passe realmente a fazer parte dela. Em um dado momento, eles se misturam com o vapor de água, aglomerando-se e depois caindo sobre a superfície na forma de chuva.
Então, na próxima vez que molhar-se numa chuva de verão, saiba que pode estar em contato com bilhões de pequenas partículas de poeira estelar, restos da formação planetária, talvez pedacinhos de Marte ou da lua.

6. Há mais de 10^30 vírus nos oceanos do mundo

Através de sua pesquisa, Curtis Suttle (da Universidade de British Columbia) passou um tempo significativo a contar fisicamente o número de vírus localizados em várias partes do oceano. Em última análise, ele concluiu que cada litro de água do mar contém cerca de 3 bilhões de vírus. Considerando o fato de que os geólogos estimam que o oceano contém cerca de 1,3×1021 litros de água, devemos ter cerca de 4 E 30 (4 seguido de 30 zeros) vírus ao todo.
Uma curiosidade é que se pudéssemos empilhar esse número colossal de seres microscópicos, cobriríamos algo como 10 milhões de anos-luz – uma medida mais que astronômica, galáctica. Uma ano-luz equivale a 9,46 trilhões de km. A nossa galáxia, a Via Láctea, tem 100.000 anos-luz de diâmetro. 10 milhões de anos-luz daria o diâmetro do Grupo Local de Galáxias, que abrange 35 galáxias, entre elas a nossa.

5. A vida pode sobreviver em regiões “inabitáveis” do fundo do mar

A maioria de nós mantém uma boa ideia das variáveis necessárias para nossa sobrevivência – água, alimentos, oxigênio, luz solar… – tudo isso geralmente considerado imperativo para a nossa forma de vida.
Imagine a surpresa dos biólogos quando vida foi descoberta ao explorarem alguns dos mais profundos lugares de nosso planeta, onde as condições são mais adversas que quaisquer outras localidades já vistas.
As formas de vida encontradas são comparáveis a potenciais formas alienígenas. Algumas delas, como os vermes-tubo, são criaturas de três metros de comprimento, sem olhos, bocas ou intestinos. Outros, como bactérias que forma encontradas dentro de fontes hidrotermais, vivem a mais de 2.000 metros abaixo do nível do mar – onde não só há ausência de luz solar, como a pressão é substancialmente maior do que se poderia experimentar na superfície, e as temperaturas podem exceder os 400 graus Celsius. Para sobreviver, algumas formas de vida extraem energia a partir do sulfeto de hidrogênio proveniente das fontes hidrotermais, num processo chamado “síntese química”.
Na parte mais profunda do oceano, na Fossa das Marianas, além de outros seres foi encontrada uma peculiar ameba gigante, com 10 centímetros. Esses seres vivem a quase 11 quilômetros de profundidade com uma pressão 1.100 vezes maior que a da atmosfera ao nível do mar.
A vida nesses estremos obscuros tem sido uma grande esperança para a procura por formas de vida extraterrestre em mundos com oceanos obscuros como Europa, a lua de Júpiter citada no item 9.

4. Há mais moléculas em um litro de água que litros de água no oceano

Se você despejasse uma garrafa de água no oceano, e viajasse para o outro lado do mundo para pegar água do oceano com essa mesma garrafa, qual a chance de pegar ao menos uma molécula da mesma água que despejou anteriormente? Provavelmente nula, dada a imensa quantidade de água em um oceano.
Na verdade, as chances são muito boas (na casa dos dígitos quádruplos) de que você não só encontre uma molécula idêntica de água: cerca de 8.000 exatamente. Mas como?
Um litro de água tem um monte de moléculas nele. Na verdade, há mais moléculas em um litro de água do que litros de água em todos os oceanos da Terra. Por conta disso, as chances são boas de encontrar não apenas uma, mas dígitos quádruplos de moléculas idênticas (cerca de 8.000). Esses números são discriminados aqui.
Importante lembrar que isso é apenas um teste de lógica numérica, que não deve ser levado ao pé da letra.

3. Algumas das moléculas de água que consumimos já foram bebidas por dinossauros

Como vimos desde as séries fundamentais, a água tem um ciclo bastante complexo: é consumida por seres vivos, devolvida a terra, evaporada, forma nuvens, precipita nas chuvas – obviamente, isso não é tudo, mas é um bom resumo do que acontece.
Isso essencialmente significa que a água é constantemente reciclada. No entanto, as moléculas por si próprias mudam de estado (sólido, líquido e gasoso) o tempo todo. Embora, como na fotossíntese ou na radiação, elas possam ser separadas em suas partes constituintes – hidrogênio e oxigênio, na maior parte das fases dos ciclos, elas permanecem as mesmas, e já encontramos vários leitos de rios antigos que contém moléculas de água com milhões de anos de idade, quando dinossauros ainda andavam por aí.
Uma vez sabido que moléculas são pequenas e numerosas, passam por vários ciclos e processos na natureza, podemos calcular a quantidade de água que herdamos da época dos dinossauros. Segundo os cientistas, as plantas consomem 12 trilhões de quilos de água por ano, de uma quantidade de 1.400 bilhões de bilhões de quilos; assim, a maioria das moléculas de água é separada a cada 100 milhões de anos. Considerando que a distância entre nós e os dinossauros é 65 milhões de anos, as estimativas dizem que mais da metade das moléculas de nossa água (uns 57%) eram ingeridas por eles. Ou, para quem preferir, algumas das moléculas mais recentes em seu copo d’água passaram através da bexiga de Einstein, Shakespeare, Cleópatra, Issac Newton e talvez até Confúcio.

2. Se a Terra parasse de girar, toda a nossa água iria para os pólos

Entre outras coisas terríveis que aconteceriam se a Terra parasse de girar, toda a água se acumularia nos pólos. Isso aconteceria porque a migração oceânica cessaria, e toda a água se deslocaria da parte equatorial para as polares. A rotação é um elemento fundamental da formação planetária, pois equilibra o campo magnético e dá movimento as massas oceânicas e atmosféricas. Dois super oceanos nos pólos gélidos e sem chão pra pisar, e equador seco de um lado pelo calor solar, e congelado do outro por uma noite de meio ano é o que uma Terra sem giro causaria.

1. Super Barragens podem frear a rotação da Terra

Talvez alguns não achem o assunto mais interessante dessa lista, mas certamente é de grande importância. É necessário uma discussão em torno dos impactos ambientais de algumas tecnologias modernas.
Durante os últimos 40 ou 50 anos, temos visto uma concentração significativa em formas de geração de energia. Um avanço que tem sido massivo está na forma de barragens hidrelétricas, que apesar de geralmente caras, são uma fonte de energia limpa. A princípio, parece um bom investimento, mas logo surgem preocupações surpreendentes, como o fato de que elas podem alterar a rotação orbital do planeta.
O maior exemplo é a Three Gorges Dam, Barreira das Três Gargantas, na China. É uma barreira peso-pesado que, quando cheia, contém 42 bilhões de toneladas de água – um volume de 39 km³, na capacidade total.
Esta grande mudança na distribuição de massa em relação à rotação da Terra tem aumentado o tempo de um dia em 0,06 microsegundos. Isso com apenas essa barreira, sem contar as outras superbarragens que existem no globo. Certamente, 60% de um microsegundo não parece muito, mas a soma futura de várias barragens operantes simultaneamente pode trazer consequências maiores. Associadas a outros fenômenos naturais responsáveis pela gradual freagem da rotação, como o afastamento da lua, esses números podem passar a ser significativos. [FromQuarksToQuasar]