Mostrando postagens com marcador Longevidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Longevidade. Mostrar todas as postagens

sábado, 30 de setembro de 2023

Qual é a expectativa de vida de cada raça de cachorro


Descubra quanto tempo, em média, cada raça pode viver e os fatores que influenciam a longevidade dos animais de estimação

 

Em maio o cachorro vivo mais velho do mundo, de cordo com o Guinness Book, completou 31 anos de idade. Bobi, como é chamado o cãozinho que vive em uma fazenda em Portugal, causou surpresa por viver o dobro do que se considera normal para a expectativa de vida de um cachorro.

 

Hoje, graças ao avanço na medicina veterinária e a uma maior preocupação com os cuidados dos pets, os animais cães tiveram um aumento considerável em sua longevidade – o que trouxe também consequências à sua saúde, com doenças que antes eram pouco conhecidas, devido à idade.

 

Mas qual é a expectativa de vida para cada raça de cachorro e quais cuidados os tutores podem tomar para garantir uma vida mais longa e saudável aos pets? Confira!

 

Qual é a expectativa de vida dos cachorros?

Bobi, mesmo estando com seus 31 anos de vida, é da raça Rafeiro do Alentejo, que tem uma expectativa média de 14 anos. É importante ressaltar que a expectativa de vida das raças mais populares do mundo é um dado geral, o que significa que os cães podem viver mais ou menos, tudo dependerá do estilo de vida do animal, além de outros fatores, como eventuais doenças.

 

Independentemente de qualquer coisa, é importante oferecer a melhor vida possível ao pet enquanto ele estiver por aqui.

 

A expectativa média de vida de cada raça:

 

Beagle: 9,8;

Border Collie: 12,1;

Boxer: 10;

Buldogue Americano: 7,7;

Buldogue Francês: 9;

Buldogue Inglês: 7,3;

Cavalier King Charles Spaniel: 10,4;

Chihuahua: 7,9;

Cocker Spaniel: 11,3;

Dálmata: 10 a 13 anos;

Dachshund: 12 a 15 anos;

Golden Retriever: 10 a 12 anos;

Husky Siberiano: 9,5;

Jack Russell Terrier: 12,7;

Labrador Retriever: 11,7;

Lhasa Apso: 12 a 14 anos;

Mestiço: 11,8;

Pastor Alemão: 10,1;

Poodle: 14 a 18 anos;

Pug: 7,6;

Rottweiler: 8 a 10 anos;

Shih-tzu: 11;

Springer Spaniel: 11,9;

Staffordshire Bull Terrier: 11,3;

Yorkshire Terrier: 12,5.

 

Cuidados para aumentar a expectativa de vida do cachorro

De acordo com a equipe veterinária da Vet Quality, o tutor não deve se apegar aos números, mas sim cuidar ao máximo de seu pet para que ele possa ter uma vida mais longeva e saudável. E para isso existe a medicina veterinária preventiva, que atua exatamente para garantir anos a mais para os animais de estimação, com mais qualidade de vida e bem-estar.


Confira algumas orientações importantes

 

Vacinas em dia

Manter a carteira de vacinação em dia evita muitas doenças caninas. Por outro lado, um cãozinho não vacinado tem a saúde frágil e está propenso a várias enfermidades, inclusive as fatais – como casos de raiva que aconteceram recentemente em São Paulo.

A falta de vacinação ainda os impede de passear, viajar e frequentar creches e hotéis para animais. Por isso, elas são um alívio até mesmo para os tutores, que podem ficar despreocupados ao passear com o cão e ao deixá-lo ter contato com outros animais.

 

Exames periódicos

Os cães podem viver por mais tempo do que o determinado como "expectativa de vida" quando são bem cuidados

Para os cachorros existe o check-up veterinário, que é composto por uma bateria de exames superimportantes para investigar doenças, verminoses, saúde ocular, dentição, deficiência nutricionais e qualquer outro problema.

Todos esses aspectos, se prejudicados, podem diminuir a expectativa de vida dos cachorros, portanto, o tutor deve pedir os testes a um médico-veterinário de confiança.

 

Entre os exames considerados essenciais para um check-up completo estão:

 

eletrocardiograma;

hemograma completo;

exame de colesterol;

endoscopia;

exame de urina;

ultrassom;

Consultas ao veterinário

As clínicas veterinárias têm um papel fundamental na manutenção e promoção da saúde dos animais de estimação. Porém, o tutor não deve esperar que os sintomas apareçam para levar o per para uma visita. Em alguns casos, as consultas regulares evitam com que doenças sejam detectadas desde o início e sejam tratadas com maior facilidade.

 

O que o médico-veterinário deve orientar ao tutor sobre cuidados com os pets:

alimentação;

exames;

vacinação;

rotina;

questões comportamentais;

segurança e bem-estar;

prática de atividades físicas;

hábitos de higiene;

todas as informações necessárias à saúde e qualidade de vida dos bichos.

 

O mínimo detalhe pode fazer muita diferença! Por isso é importante não seguir dicas de pessoas não qualificadas no que se trata da saúde dos animais de estimação, muitos remédios caseiros, por exemplo, podem não ter a eficácia que se espera e até agravar um problema de saúde que um profissional poderia facilmente detectar e recomendar um tratamento adequado.

 

Boa alimentação

A alimentação adequada é o pilar da saúde humana, mas também está relacionada à saúde e à expectativa de vida dos cachorros. Nesse caso, as principais indicações são:

 

compre uma ração adequada à idade e porte;

quanto mais nutrientes, melhor;

do mesmo modo, quanto menos aditivos, melhor;

caso o doguinho tenha alergia, problema de pele ou outra condição específica, a ração deve ser adequada à condição.

nem demais, nem de menos. Portanto, um veterinário deve examinar as condições do seu pet para orientá-lo em relação à quantidade;

evite as rações a granel. Quanto aos filhotes e idoso, sempre que possível, opte pelas premium, pois eles precisam comidinhas mais reforçadas.

 

Exercícios regulares

Assim como a alimentação balanceada, os exercícios físicos também fazem parte do “combo de longevidade” dos pets. Nesse caso, vale, além dos passeios, promover brincadeiras interativas e brinquedos específicos.

 

Caso siga todas as dicas, os tutores ajudam a garantir que a expectativa de vida do cachorro será apenas um detalhe. E é sempre importante lembrar que cada animal é único, e em caso de preocupações com a saúde do pet, é fundamental que o tutor busque a orientação de um profissional em um hospital veterinário.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/2023-09-26/qual-e-a-expectativa-de-vida-de-cada-raca-de-cachorro.html - Por Renan Tafarel - Reprodução/Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


terça-feira, 2 de maio de 2023

Quanto tempo os humanos podem viver? Podemos não ter atingido o limite ainda


Limite de vida humana

 

Embora a expectativa da longevidade humana venha aumentando há décadas na maioria dos países, o recorde para a pessoa mais longeva não aumentou.

 

Mas isso pode estar prestes a mudar, garantem os cientistas.

 

Usando uma nova maneira de analisar os registros de mortalidade, os dados de 19 países de alta renda sugerem que ainda não nos aproximamos do tempo máximo de vida humana e podemos ver o registro começar a subir nas próximas décadas. "Não parecemos estar nos aproximando de um limite máximo no momento," disse o professor David McCarthy, da Universidade de Geórgia (EUA).

 

O registro da pessoa que teria vivido mais tempo na história humana é da francesa Jeanne Louise Calment, que morreu aos 122 anos, embora tenha havido dúvidas recentes sobre a autenticidade de sua idade.

 

Desde a morte de Calment, em 1997, o recorde de pessoa viva mais velha pertence a pessoas com idades entre 110 e 120 anos - e isto não tem aumentado ao longo do tempo. Isso levou cientistas como Jan Vijg, do Colégio de Medicina Albert Einstein (EUA) a concluir que provavelmente existe um limite biológico para a expectativa máxima da vida humana, que ele estima em cerca de 115 anos.

 

Mas as descobertas mais recentes indicam que a expectativa de vida humana máxima logo começará a aumentar, à medida que as pessoas nascidas nas primeiras décadas do século 20 atingirem a velhice.

 

A equipe do professor McCarthy chegou a essa conclusão depois de estudar a idade de morte de pessoas em vários países da Europa, além dos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Japão, usando o Banco de Dados de Mortalidade Humana, um registro de estatísticas globais de nascimento e morte.

 

Quanto tempo os humanos podem viver? Podemos não ter atingido o limite ainda

Já as tentativas para criar tratamentos de longevidade para retardar o envelhecimento não têm funcionado.

 

Ainda estamos jovens para morrer

 

A maioria dos estudos sobre longevidade agrupa as pessoas de acordo com o ano da morte, mas isso pode obscurecer as tendências porque mescla pessoas com diferentes expectativas de vida, defende McCarthy. Por isso, ele e sua equipe inverteram o raciocínio, analisando a idade da morte em grupos de pessoas que nasceram no mesmo ano.

 

A análise por ano de nascimento revelou que, naqueles grupos nascidos depois de 1910, o risco de morrer em qualquer ano aumentava à medida que envelheciam, mas em menor grau do que os nascidos antes. Isso sugere que o recorde mundial para a pessoa mais longeva aumentará nas próximas décadas, à medida que os membros sobreviventes desses grupos atingirem a velhice avançada.

 

Por exemplo, alguém nascido em 1910 ainda não teve a chance de chegar aos 120 anos, só chegando a essa idade no ano de 2030.

 

As pessoas nesses conjuntos de nascimento se beneficiaram de melhorias na medicina desde o fim da Segunda Guerra Mundial, defende McCarthy, e não podemos prever quanto tempo essa tendência pode continuar.

 

O professor Vijg, no entanto, diz que a análise publicada pela equipe de McCarthy depende de uma suposição, a de que o risco de morte por ano, que na maior parte de nossas vidas aumenta exponencialmente com a idade, começa a se estabilizar depois que as pessoas atingem cerca de 105 anos - e essa suposição não é universalmente aceita, diz ele.

 

Já Kaare Christensen, da Universidade do Sul da Dinamarca, defende que há um bom suporte de estudos anteriores para essa suposição. "Muitos desses projetos dependem de modelos que preveem o que acontecerá no futuro," disse ele. "A verdade é que ninguém sabe."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Mortality postponement and compression at older ages in human cohorts

Autores: David McCarthy, Po-Lin Wang

Publicação: PLoS ONE

DOI: 10.1371/journal.pone.0281752

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quanto-tempo-humanos-viver-podemos-nao-ter-atingido-limite-ainda&id=15866 - Com informações da New Scientist - [Imagem: Tri Le/Pixabay]


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 1


domingo, 30 de abril de 2023

Alimentação e longevidade: o que comer para viver mais?


Especialistas explicam quais alimentos devem sair da dieta e quais devem ser adicionados no prato para aumentar a longevidade

 

Estimativas da ONU indicam que, nos padrões atuais, o Brasil terá cerca de 184,5 milhões de habitantes em 2100. Desse total, 73,3 milhões — 40% da população — terão mais de 60 anos. Hoje, o público 60+ representa 14,7% da população residente no Brasil, de acordo com dados de 2021. Em números absolutos, são 31,23 milhões de pessoas. Vale lembrar que a pirâmide etária brasileira já está mudando seu formato, com maior presença dos idosos. Por isso, assuntos como longevidade se tornam cada vez mais importantes.

 

Uma alimentação equilibrada é importante em todas as fases da vida. Mas quando se fala no público 60+, alguns itens merecem destaque, já que podem auxiliar em problemas específicos que são mais característicos nessa faixa etária. A nutrição pode ajudar, inclusive, na prevenção de doenças e nas formas de manter o organismo em bom funcionamento.

 

“Cada vez mais temos trabalhos científicos de qualidade mostrando a importância do estilo de vida no processo de envelhecimento. Um estilo de vida saudável proporciona não somente a prevenção de diversas doenças comuns no envelhecimento, como doenças cardiovasculares, diabetes, demências e câncer, como também nos auxilia no controle adequado dessas condições quando elas acontecem. Isso pode significar mais independência e autonomia ao longo de toda a vida”, afirma Dra. Poliana Souza, médica geriatra e cofundadora do canal Longevidade.

 

A primeira recomendação é com relação aos alimentos ultraprocessados, ricos em gordura saturada, açúcar e sódio, frituras, embutidos, refrigerantes e doces. Para uma maior longevidade, é importante evitá-los ou consumi-los com moderação, pois podem levar ao surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

 

O cálcio é indispensável para a longevidade

Por outro lado, um dos principais nutrientes que deve fazer parte da alimentação dos idosos é o cálcio, que ajuda na prevenção da osteoporose e de outras doenças ósseas. Alimentos como queijo, iogurte, leite e folhas verdes escuras são boas opções que servem como fontes de cálcio. As fibras também são importantes, pois ajudam a manter o bom funcionamento do intestino e a evitar problemas como a constipação. Elas estão presentes em frutas, legumes e verduras, além dos cereais integrais.

 

“O cálcio é um mineral essencial para a saúde dos ossos. Ele desempenha um papel fundamental na manutenção da estrutura e força óssea, assim como na regulação de outras funções do organismo, incluindo a contração muscular, a coagulação sanguínea e a transmissão nervosa”, explica o Dr. Sérgio R. Costa, médico ortopedista especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT e cofundador do canal Longevidade.

 

“Quando a ingestão de cálcio é inadequada, o organismo retira o cálcio dos ossos para manter as funções corporais normais. Com o tempo, isso pode levar à perda óssea e ao enfraquecimento dos ossos, aumentando o risco de osteoporose e fraturas, além de sintomas como cãibras musculares, fadiga, insônia e irritabilidade”, complementa o médico.

 

Ele ainda complementa afirmando que a quantidade recomendada de cálcio varia de acordo com a idade e o sexo. Para adultos com menos de 50 anos, por exemplo, a ingestão diária recomendada é de 1.000 mg por dia. Já para adultos acima de 50 anos, a recomendação é de 1.200 mg por dia. Além disso, é importante notar que a absorção de cálcio é afetada por outros fatores, como vitamina D e atividade física também.

 

Proteínas também devem estar no prato

As proteínas também são importantes por ajudarem a manter a massa muscular e prevenir a sarcopenia, ou seja, a redução gradual da massa muscular que ocorre com o avanço da idade.

 

“A partir dos 60 anos, temos uma maior tendência à perda de massa muscular, que diminui a autonomia, aumenta risco de infecção, piora prognóstico de doenças e aumenta complicações em cirurgias. Para reduzir essa perda, devemos consumir proteínas em todas as refeições principais, como, por exemplo, carnes, ovos, leite e derivados e grãos”, explica a Dra. Andrea Pereira, médica nutróloga do hospital Albert Einstein e cofundadora do canal Longevidade.

 

Vitamina D e exercícios físicos contribuem para a longevidade

Outro nutriente que deve estar em dia é a vitamina D, pois ela auxilia na absorção do cálcio, o que mantém os ossos fortes. A principal fonte de vitamina D são os alimentos: os ovos e os peixes mais gordurosos, como a sardinha e o salmão. Porém, o sol é necessário para que a substância presente nos alimentos seja convertida. Contudo, após os 60 anos, há uma redução dessa capacidade de conversão pelos raios solares, por isso, muitas vezes é necessário fazer a reposição da vitamina D convertida.

 

A atividade física também é forte aliada no ganho de massa muscular e deve fazer parte do dia a dia do público 60+. O pilates, por exemplo, traz benefícios relacionados ao alinhamento da postura, alongamento e fortalecimento muscular. A musculação e a caminhada também são boas opções, mas o importante é encontrar uma atividade que traga satisfação e bem-estar, lembrando que a recomendação é a prática de 30 minutos de atividade física diária para uma vida mais saudável e uma boa longevidade.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/alimentacao-e-longevidade-o-que-comer-para-viver-mais.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Homens envelhecem mais rápido que mulheres, mas diferença está diminuindo


Longevidade de homens e mulheres

 

No mundo ocidental, a expectativa de vida aumentou rapidamente no século XX, mas as mulheres ainda têm uma expectativa de vida maior que a dos homens.

 

A diferença entre os sexos foi maior na década de 1970, quando a expectativa de vida ao nascer era quase 10 anos maior para as mulheres do que para os homens. No entanto, nas últimas décadas essa lacuna foi diminuindo gradativamente, e hoje é metade disso.

 

Em busca de explicações, cientistas descobriram agora que essa diferença entre os sexos também pode ser vista no envelhecimento biológico, e não apenas no tempo de vida.

 

Os pesquisadores queriam saber se há diferenças no envelhecimento biológico entre homens e mulheres e se as potenciais diferenças poderiam ser explicadas por fatores relacionados ao estilo de vida. Essas diferenças foram investigadas em adultos jovens e idosos.

 

Foram usados vários marcadores epigenéticos como medidas de envelhecimento biológico. Também conhecidos como "relógios epigenéticos", esses marcadores permitem estudar os fatores relacionados à expectativa de vida ao longo da vida de um indivíduo, fornecendo uma estimativa da idade biológica em anos a partir dos níveis de metilação do DNA.

 

"Nós descobrimos que os homens são biologicamente mais velhos do que as mulheres da mesma idade cronológica, e a diferença é consideravelmente maior em participantes mais velhos," resumiu a professora Anna Kankaanpaa, da Universidade de Jyvaskyla (Finlândia).

 

Por que os homens morrem mais jovens

 

A equipe descobriu também que o tabagismo entre os homens pode explicar boa parte da diferença no envelhecimento entre os sexos. Para isso, eles compararam duplas de gêmeos. Contudo, o efeito do tabagismo apareceu apenas nos gêmeos mais velhos, mas não em gêmeos adultos jovens.

 

Além disso, o tamanho corporal maior dos homens explicou uma pequena parte da diferença entre os sexos em ambas as faixas etárias - quanto maior o corpo, maior o envelhecimento biológico.

 

"Em nosso estudo, também usamos um desenho de estudo bastante raro e comparamos o ritmo de envelhecimento entre pares de gêmeos do sexo oposto. Uma diferença semelhante também foi observada entre esses pares de gêmeos. O gêmeo masculino era cerca de um ano biologicamente mais velho do que o gêmeo feminino. Esses pares cresceram no mesmo ambiente e compartilham metade de seus genes. A diferença pode ser explicada, por exemplo, por diferenças sexuais em fatores genéticos e os efeitos benéficos do hormônio sexual feminino estrogênio na saúde," detalhou Kankaanpää.

 

Os resultados sugerem que o declínio do tabagismo entre os homens explica em parte por que a diferença entre os sexos na expectativa de vida diminuiu nas últimas décadas, mas ainda será necessário encontrar explicações para todo o efeito que ainda acontece hoje - cerca de cinco anos -, com o declínio radical dos fumantes.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Do Epigenetic Clocks Provide Explanations for Sex Differences in Life Span? A Cross-Sectional Twin Study

Autores: Anna Kankaanpää, Asko Tolvanen, Pirkko Saikkonen, Aino Heikkinen, Eija Laakkonen, Jaakko Kaprio, Miina Ollikainen, Elina Sillanpää

Publicação: The Journals of Gerontology: Series A

Vol.: 77(9): 1898-1906

DOI: 10.1093/gerona/glab337

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=homens-envelhecem-mais-rapido-mulheres-mas-diferenca-esta-diminuindo&id=15593&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - [Imagem: Agata/Pixabay]


Ele disse a ela:” Filha, a sua fé a curou. Vá em paz e livre-se do seu sofrimento. (Marcos 5:34)


sábado, 12 de fevereiro de 2022

Este é o número de cafés que deve beber por dia para viver mais anos


Há muito tempo que os especialistas afirmam que o café pode de fato aumentar a longevidade - mas que é necessário ter em atenção a quantidade diária ingerida.

 

Uma equipe de investigadores decidiu analisar os hábitos dos consumidores de café no Reino Unido.

 

Os cientistas estudaram pessoas que não bebiam café, bebedores moderados que consumiam aproximadamente três xícaras por dia, e pessoas que ingeriam mais de três xícaras diariamente.

 

Durante o estudo, que decorreu por um período de 11 anos, os pesquisadores apuraram que aqueles que bebiam três xícaras de café moído por dia tinham um risco 12% menor de morrerem prematuramente - com essa quantidade sendo associada a melhores resultados para a saúde.

 

Além desses indivíduos estarem menos propensos a morrerem mais cedo no geral, os especialistas também descobriram que estavam entre 17 e 21% menos propensos a morrer de doença cardíaca ou vítimas de um acidente vascular cerebral (AVC).

 

Ao longo do estudo, conduzido por médicos da Universidade Semmelweis em Budapeste, na Hungria, e da Universidade Queen Mary em Londres, no Reino Unido, 3,4% dos bebedores de café moderados morreram.

 

Valor que se compara a 3,7% dos que se abstiveram de tomar café e a 4% dos que bebiam mais de três xícaras por dia.

 

No entanto, os especialistas afirmaram que esses resultados incidiam apenas em pessoas que bebiam café moído e não o café instantâneo que se compra no supermercado.

 

De acordo com os investigadores, podem ocorrer resultados distintos com diferentes tipos de café, devido à forma como são processados e os vários produtos químicos que podem ser adicionados durante a cadeia de produção.

 

Por outro lado, pode ainda optar por café descafeinado. Os investigadores apontaram que pessoas que bebem esse tipo de café têm um menor risco de morte em comparação com aqueles que não ingerem café de todo.

 

Tendo em conta os dados apurados relativamente ao consumo de café descafeinado, os especialistas creem que os benefícios para a saúde associados à bebida sejam provavelmente antioxidantes, e não provenientes da cafeína.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1883704/este-o-nmero-de-cafs-que-deve-beber-por-dia-para-viver-mais-anos - © Shutterstock


Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Hebreus 4:16


segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Comer menos pode aumentar a longevidade


Os cuidados com o que você come podem ser cruciais para você viver mais e melhor

 

Um corpo é diferente do outro e, por isso, cada pessoa tem necessidades individuais. Sobre comer menos ou comer mais também: é preciso encontrar um equilíbrio para se manter saudável. Mas, parece que existe uma relação entre comer menos e prolongar a longevidade.

 

Ao menos, é assim que pensa a Dra. Julie Mattison, do Instituto Nacional do Envelhecimento (NIA, na sigla em inglês), nos Estados Unidos.

 

De acordo com a bióloga, que é Ph.D em fisiologia animal, vai existir um tempo em que o envelhecimento cronológico pode até continuar aumentando um ponto todos os anos, mas a idade biológica pode ser definida por um cronômetro diferente, segundo o qual a palavra “idoso” não terá o mesmo significado atual.

 

A prova disso já existe na forma de diversas pesquisas. Por exemplo, em 2014, a Pesquisa Nacional de Saúde dos Estados Unidos concluiu que 16% das pessoas com 50 a 64 anos de idade enfrentavam dificuldades diárias, causadas por doenças crônicas. Três décadas antes, esse número era de 23%.

 

Isso demonstra que as pessoas estão cada vez mais preocupadas em manter um estilo de vida saudável, alimentando-se com mais qualidade e procurando manter o corpo em movimento.

 

Mas, o que comer menos tem a ver com viver mais e melhor?

Para a Dra. Mattison e sua equipe, as pessoas podem ter mais tempo de vida – e aproveitar esse tempo com mais qualidade – se fizerem uma simples alteração na alimentação: comer menos quantidade de comida.

 

Essa abordagem é chamada de “restrição de calorias” e a ideia vai além de evitar alimentos com gorduras saturadas e trans. Trata-se de promover uma redução gradual e cuidadosa do tamanho das porções que coloca no prato, de forma permanente.

 

Ou seja, não é uma dieta de emagrecimento de curta duração. Está mais para uma reeducação alimentar que vai se transformar em um novo hábito de vida. Você conseguiria? Acha que vale a pena abandonar os prazeres dos alimentos mais calóricos e de “enfiar o pé na jaca” de vez em quando, em nome da possibilidade de ter uma vida mais longa e saudável?

 

Talvez, se fosse possível garantir o bom resultado dessa mudança alimentar, as pessoas aderissem à ideia com mais confiança. Bem, os resultados em animais já foram comprovados.

 

Desde o início dos anos 1930, verificou-se que uma redução de 30% da quantidade de alimento consumido por dia proporcionou vida mais longa e ativa a minhocas, moscas, ratos, camundongos e macacos.

 

Isso significa que a restrição de calorias é, comprovadamente, o melhor remédio para os estragos causados pelo tempo em todo o reino animal – e é possível que os seres humanos também só tenham a ganhar com isso.

 

Estudo com macacos mostra resultados interessantes

No final dos anos 1980, dois testes de longo prazo independentes – um no NIA e outro na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos – foram estabelecidos para estudar a restrição de calorias e o envelhecimento em macacos Rhesus, que não apenas compartilham 93% do nosso DNA, mas também envelhecem da mesma forma que nós.

 

Lentamente, após a meia-idade (cerca de 15 anos, nos macacos Rhesus), as costas começam a curvar-se, a pele e os músculos começam a cair e seus pelos, quando ainda crescem, mudam de coloração, de marrom para cinza.

 

Assim como acontece com os humanos, nesses primatas a ocorrência de câncer, diabete e doenças cardíacas aumenta com a idade, tanto em frequência quanto em severidade. “Eles são um excelente modelo para estudar o envelhecimento”, segundo Rozalyn Anderson, gerontologista da Universidade de Wisconsin.

 

As dietas dos 76 macacos da Universidade de Wisconsin e dos 121 animais do NIA, compostas de biscoitos especialmente preparados, são específicas para cada idade, peso e apetite natural.

 

Todos os macacos receberam o complemento total de nutrientes e sais minerais de que seus corpos necessitam – mas a metade dos macacos (o grupo com restrição de calorias) comeu 30% menos.

 

Esse grupo sequer chegou perto de passar fome ou sofrer subnutrição. Um exemplo é Sherman, um macaco com 43 anos de idade do NIA. Mattison afirma que, desde que foi colocado em restrição de calorias em 1987, com 16 anos de idade, Sherman não manifestou nenhum sinal explícito de fome, tão característico na sua espécie.

 

Sherman é o macaco Rhesus mais idoso já registrado, cerca de 20 anos mais velho que a expectativa de vida média da sua espécie em cativeiro. Enquanto macacos mais jovens desenvolviam doenças e morriam, ele parecia ser imune ao envelhecimento. Mesmo na casa dos 30 anos de idade, quando teria sido considerado um macaco idoso, ele não se parecia nem agia como um animal de mais idade.

 

“Demonstramos que o envelhecimento pode ser manipulado em primatas”, afirma Anderson. “Parece pouco significativo porque é óbvio, mas conceitualmente a importância é enorme.

 

Isso significa que, se o envelhecimento puder ser retardado, todas as doenças associadas à idade também serão. “Tratar de cada doença, uma de cada vez, não ampliará significativamente a expectativa de vida das pessoas, pois elas morrerão por outras causas”, afirma Anderson.

 

“Se você curar todos os cânceres não postergará a morte por doenças cardiovasculares, demência ou distúrbios associados à diabete. Mas, se combater o envelhecimento, você pode retardar todo o conjunto de doenças de uma vez só.”

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/comer-menos/ - por Priscilla Riscarolli

sábado, 14 de agosto de 2021

Dietas para viver 100 anos: os melhores alimentos


Uma alimentação bem variada, natural e equilibrada é essencial para viver mais. Veja um exemplo de alimentos para reunir essas qualidades

 

Embora seja impossível saber quanto tempo você vai viver, é possível dedicar-se ao máximo para ter um corpo saudável, favorecendo sua longevidade. Uma das formas mais importantes de fazer isso é por meio da alimentação.

 

Uma dieta saudável é aquela que fornece uma variedade equilibrada de todos os nutrientes que o organismo precisa para funcionar bem, se renovar e se proteger dos agentes nocivos.

 

Então, veja uma lista de alimentos poderosos que ajudam a manter seu corpo forte e em constante renovação com o passar dos anos, pois não basta viver muito, é preciso viver com qualidade.

 

Sementes

Sementes de girassol, linhaça, chia, quinoa, abóbora, mostarda e gergelim devem entrar na sua dieta para viver 100 anos. Nas sementes você encontra a concentração de nutrientes que vai se espalhar por toda a planta depois que ela germinar e se desenvolver. Muitas vitaminas, minerais e fibras são essenciais para que o seu corpo esteja em constante renovação, funcionando bem e se protegendo de doenças.

 

Veja quais são os benefícios dessas sementes e como consumi-las.

 

Oleaginosas

Nozes, castanhas, macadâmias, avelãs e amêndoas são frutos oleaginosos porque possuem uma concentração de lipídios, ou seja, gorduras saudável que o corpo precisa receber todos os dias para funcionar bem. As oleaginosas fornecem energia, atuam na absorção de vitaminas e na produção hormonal que dita o equilíbrio de todo o corpo.

 

Tomates

Os tomates são poderosos para a saúde, mas é importante escolher os orgânicos, livres de agrotóxicos. Incluir tomates na sua dieta para viver 100 anos é abastecer o corpo com antioxidantes que proteger as células e auxiliam na sua constante renovação, prevenindo doenças e o envelhecimento precoce. Tomates protegem a visão, o coração, a pele, o cérebro, os ossos, ajudam a dormir melhor e a fortalecer os músculos.

 

Batata-doce

Se você gosta de comer batatas, escolha as batatas-doces para a sua dieta dos 100 anos. Elas são mais saudáveis do que as batatas brancas, pois são carboidratos complexos, ou seja, digerem mais lentamente, evitando picos de açúcar no sangue e aumentando o tempo de saciedade. Tendo esse cuidado, você previne a obesidade, a diabetes e os males crônicos que essas doenças trazem como consequência.

 

Vegetais verde-escuros

Espinafre, alface, couve, mostarda, brócolis, acelga, agrião, rúcula e tantos outros são chamados de vegetais crucíferos. Eles são ricas fontes de fibras, minerais e vitaminas antioxidantes que protegem as células de todo o corpo. Assim, fazem bem para a visão, para os ossos, ajudam a prevenir doenças neurológicas, protegem a saúde cardiovascular e ajudam a equilibrar os níveis de glicose no sangue. Uma porção desses vegetais, ao menos uma vez por dia, é essencial na sua dieta dos 100 anos.

 

Peixes gordos

Se você come carne, dê preferência para carnes brancas, como o peixe. Os melhores são os chamados peixes gordos, como salmão, sardinha e atum, que são uma rica fonte de ômega-3, gordura saudável necessária para as funções do organismo inteiro. Comer peixe regularmente ajuda a manter sua memória ativa, prevenir doenças do coração, fortalecer seus ossos e dentes, ou seja, protegê-lo dos danos mais comuns que aparecem com o envelhecimento.

 

Veja quais são os peixes de deve evitar e quais pode comer sem medo.

 

Vegetais alaranjados

Cenoura, laranja, toranja, tangerina, abóbora e outros vegetais alaranjados são rica fonte de betacaroteno e vitamina C, importantes para manter o seu sistema imunológico fortalecido e protegê-lo contra doenças. Esses vegetais também possuem carotenoides e flavonoides que agem no bom funcionamento do organismo, protegem o coração, a pele, a visão e ajudam a prevenir alguns tipos de câncer.

 

As dicas desse artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e tem necessidades alimentares específicas. Consulte um nutricionista para elaborar a dieta ideal para as necessidades do seu organismo em particular, de acordo com a sua condição de saúde e do seu estilo de vida.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/dietas-para-viver-100-anos/ - por Priscilla Riscarolli

terça-feira, 20 de julho de 2021

Quantos anos um ser humano pode viver? Alguém que já nasceu vai bater o recorde


Homem e mulher mais velhos do mundo

 

O número de pessoas que vivem além dos 100 anos de idade está aumentando há décadas, chegando a quase meio milhão de pessoas em todo o mundo.

 

Há, no entanto, muito menos "supercentenários", pessoas que vivem até os 110 anos ou mais. A pessoa que já viveu por mais tempo, Jeanne Calment, da França, tinha 122 anos quando morreu, em 1997; atualmente, a pessoa mais velha do mundo é Kane Tanaka, do Japão, de 118 anos.

 

Essa longevidade extrema provavelmente continuará a aumentar lentamente até o final deste século, e as estimativas mostram que uma expectativa de vida de 125 anos, ou mesmo 130 anos, é possível.

 

"As pessoas são fascinadas pelos extremos da humanidade, seja ir à Lua, a velocidade com que alguém pode correr nas Olimpíadas ou até mesmo quanto tempo uma pessoa pode viver," comenta o professor Michael Pearce, da Universidade de Washington. "Com este trabalho, quantificamos a probabilidade de acreditarmos que algum indivíduo atingirá várias idades extremas neste século."

 

Recordes da vida humana

 

Enquanto alguns cientistas argumentam que doenças e a deterioração celular básica levam a um limite natural na expectativa de vida humana, outros afirmam que não há limite, como evidenciado por supercentenários que quebraram recordes.

 

Como ninguém sabe o que pesa mais, o normal tem sido os cientistas usarem modelagens estatísticas para calcular os extremos da vida humana.

 

Pearce e seu colega Adrian Raftery adotaram uma abordagem diferente: Eles se perguntaram qual poderia ser a maior expectativa de vida humana em qualquer lugar do mundo até o ano 2100.

 

Usando uma classe de ferramentas estatísticas conhecidas como Bayesianas, eles estimaram que o recorde mundial de 122 anos quase certamente será quebrado neste século, com uma grande probabilidade de pelo menos uma pessoa viver em alguma parte do mundo entre 125 e 132 anos.

 

Longevidade no século 21

 

Para calcular a probabilidade de alguém viver além dos 110 anos, Raftery e Pearce recorreram à atualização mais recente do Banco de Dados Internacional sobre Longevidade, criado pelo Instituto Max Planck de Pesquisa Demográfica (Alemanha). Esse banco de dados rastreia supercentenários de 10 países europeus, além do Canadá, Japão e Estados Unidos.

 

Entre seus resultados estão:

 

Com quase 100% de probabilidade, o recorde atual de idade máxima relatada - 122 anos e 164 dias de Calment - será quebrado.

A probabilidade continua alta de uma pessoa viver mais, até 124 anos (99% de probabilidade) e até 127 anos (68% de probabilidade).

Uma expectativa de vida ainda maior é possível, mas muito menos provável, com uma probabilidade de 13% de alguém viver até os 130 anos.

É "extremamente improvável" que alguém viva até 135 anos neste século.

Mesmo com o crescimento populacional e os avanços na área da saúde, ocorre um achatamento da taxa de mortalidade após uma determinada idade. Em outras palavras, alguém que vive até os 110 anos tem aproximadamente a mesma probabilidade de viver mais um ano que, digamos, alguém que vive até os 114.

 

"Não importa quantos anos eles têm, uma vez que chegam aos 110, eles ainda morrem à mesma taxa," explica Raftery. "Eles superaram todas as várias coisas que a vida lhes jogou, como doenças. Eles morrem por motivos que são um tanto independentes do que afeta os jovens. Este é um grupo muito seleto de pessoas muito robustas."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Probabilistic forecasting of maximum human lifespan by 2100 using Bayesian population projections

Autores: Michael Pearce, Adrian E. Raftery

Publicação: Demographic Research

DOI: 10.4054/DemRes.2021.44.52

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quantos-anos-humano-viver&id=14819 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Deep Longevity Limited

quarta-feira, 24 de março de 2021

Exercícios físicos vigorosos aumentam a longevidade


Movimentar-se é bom para quase tudo, mas alguns especialistas argumentam que as recomendações de exercícios físicos estão exageradas.

 

Force um pouquinho para viver mais

 

A prática regular de atividade física pode lhe garantir qualidade de vida, mas também pode lhe garantir anos a mais de vida - desde que feita da maneira correta.

 

"Qualquer tipo de atividade física regular é melhor do que nada. No entanto, o que vimos no nosso estudo foi que incluir exercícios vigorosos - como futebol e corrida, por exemplo - na prática semanal está associado à redução de mortalidade.

 

"Na comparação com adultos que realizaram apenas atividades moderadas, aqueles que fazem metade ou 75% de atividade vigorosa do total da semana tiveram 17% de redução da mortalidade em geral, que inclui entre diferentes causas a mortalidade por doenças cardiovasculares e câncer", contou o pesquisador Leandro Rezende, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

A equipe do Dr. Leandro analisou dados de 403.681 pessoas, comparando a redução da mortalidade associada a diferentes combinações de exercícios de intensidades moderadas e vigorosas dentro do tempo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 150 a 300 minutos por semana.

 

"Com a análise conseguimos responder uma antiga pergunta: o que é melhor, atividade moderada ou vigorosa? Mostramos que as duas são importantes, mas que dar maior intensidade à atividade física regular reduz ainda mais a mortalidade.

 

"O resultado do estudo reforça a recomendação da OMS de pelo menos de 150 a 300 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana, ou 75 a 150 minutos de atividade física de intensidade vigorosa, ou uma combinação equivalente das intensidades das atividades," concluiu.

 

Intensidade de uma atividade física

 

A intensidade de uma atividade física é medida pela unidade de equivalente metabólico, ou a quantidade de gasto energético - que é produzido por quilo de peso por minuto.

 

Atividades moderadas, como uma caminhada leve de deslocamento, passear de bicicleta ou atividades domésticas que envolvem gasto energético variam de 3 a 6 unidades de equivalente metabólico.

 

Já natação, dança, pedalar em uma velocidade mais alta, correr, e praticar esportes como futebol, handebol e boxe são atividades vigorosas, que correspondem a mais de 7 unidades de equivalente metabólico.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Association of Physical Activity Intensity With Mortality

Autores: Yafeng Wang, Jing Nie, Gerson Ferrari, Juan Pablo Rey-Lopez, Leandro F. M. Rezende

Publicação: JAMA Internal Medicine

DOI: 10.1001/jamainternmed.2020.6331

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicios-fisicos-vigorosos-aumentam-longevidade&id=14630 - Com informações da Agência Fapesp - Imagem: Pexels/Pixabay