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domingo, 27 de junho de 2021

Longas horas de trabalho podem matar de AVC ou ataque cardíaco, diz estudo da ONU e OMS


Trata-se de um estudo publicado recentemente pela Organização das Nações Unidas (ONU), em coordenação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Trabalho (OIT)

 

Segundo a OMS, 55 horas de trabalho semanais aumentam em 35% o risco de morte por doenças cardiovasculares. Com isso, a vida de quase 800 mil trabalhadores é ceifada anualmente, número que tem aumentado claramente entre 2006 e 2016 — um aumento de 29% no período citado.

 

2016 marcou uma tendência preocupante em termos de mortes por acidente vascular cerebral, o famoso AVC ou derrame, — que pode ser causado ​​por um trombo originado numa artéria cerebral ou em qualquer outra artéria e atingir o cérebro. Ao total, foram 398 mil mortes. Enquanto isso, 347 mil morreram naquele mesmo ano de ataques cardíacos.

 

“Trabalhar muitas horas pode ter inúmeros efeitos mentais, físicos e sociais. Os governos deveriam levar esta questão muito a sério”, disse Vera Package-Perdigão, Diretora do Departamento de Governança e Tripartismo da OIT.

 

Desde o início do século, segundo o relatório, isso resultou em um aumento de 42% nos óbitos em decorrência do trabalho excessivo. Em uma única década (2006-2016), as mortes aumentaram quase 20%.

 

Os que trabalham menos horas do que aqueles que trabalham 55 horas por semana ou mais, têm menor risco de morrer de doenças cardiovasculares. A ONU indica que quem trabalha de 35 a 40 horas semanais tem 17% mais chances de risco de ter a mesma situação.

 

10 anos de trabalho excessivo pode te levar para o túmulo

Se você trabalha com jornada igual ou superior a 55 horas semanais há pelo menos dez anos, você faz parte de um grupo de risco, de acordo com a OMS e a OIT e seu relatório.

 

As pessoas com idades entre 60 e 79 anos, que trabalharam entre os 45 e os 74 anos, nas condições excessivas mencionadas, estão entre as vítimas desta realidade complexa que afeta sobretudo os homens que correspondem 75% das mortes.

 

A chegada da pandemia obrigou empresas a adotar o sistema de trabalho à distância (conhecido como home office) e isso perturbou o horário de trabalho de milhões de pessoas ao redor do mundo. Isso forçou as pessoas a unirem o trabalho laboral com as demais tarefas domésticas, tornando o dia do trabalhador um desafio complexo e, claro, uma sobrecarga à saúde física e mental.

 

“A pandemia da Covid-19 agravou a situação, pois os trabalhadores podem ser afetados por riscos psicossociais adicionais derivados da incerteza da situação na continuidade do cargo e do prolongamento da jornada de trabalho”, disse Package-Perdigão, representante da OIT.

 

Existem 479 milhões de trabalhadores no mundo que estão expostos a uma realidade exagerada de trabalho semanal. Um em cada dez precisa trabalhar 55 horas ou mais, diz o relatório. É 9% da população mundial.

 

Países reduziram a jornada semanal de trabalho

Desde 2019, vários países europeus se destacaram por suas jornadas de trabalho reduzidas, muito diferentes e distantes das realidades dos trabalhadores de países em desenvolvimento ou de terceiro mundo. Um desses exemplos é a Holanda. A jornada semanal de trabalho é de 30 horas e, em alguns casos, de 35.

 

Outras nações com o mesmo esquema são a Dinamarca, com 32 horas semanais de trabalho, seguida da Noruega e da Alemanha com 34 horas semanais de trabalho. As condições econômicas por nação, ditam um pouco a realidade de cada uma delas e de seus trabalhadores.

 

A Austrália e a Europa, com algumas exceções como a Grécia (42,3 horas semanais), compõem um bloco em que os trabalhadores mantêm por lei um período de trabalho diferente do resto do mundo.

 

“Por exemplo, em países como Coréia do Sul, Turquia e Chile, cerca de metade dos funcionários trabalham mais de 48 horas semanais, enquanto na União Europeia é 15% menos e nos Estados Unidos menos 19% deste horário”, informou o Reino Unido à BBC em 2019.

 

A América Latina continua do outro lado da realidade. A Colômbia teve por vários anos a maior jornada semanal de trabalho, perto de 50 horas. México, Costa Rica e Chile estão próximos da realidade colombiana.

 

Fonte(s): https://www.jornalciencia.com/longas-horas-de-trabalho-podem-matar-de-avc-ou-ataque-cardiaco-diz-estudo-da-onu-e-oms/ - Bio Bio Imagens: Reprodução / Shutterstock

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Todas as maneiras de matar o coronavírus (até agora)


Cientistas de 74 países estão estudando os pontos fracos do Sars-Cov-2 para descobrir o quanto antes um tratamento eficiente ou desenvolver uma vacina contra a doença. Confira a ficha completa do atual Inimigo Número 1 da humanidade:

Eles têm “espinhos” que podem ser inutilizados
Cada Sars-Cov-2 tem a superfície repleta de “espinhos” ou “spikes”, que na realidade são proteínas que se conectam à parede celular do hospedeiro para introduzir o material genético viral e “sequestrar” as funções celulares para que mais vírus sejam produzidos.
Os vírus se unem à células chamadas humanas ACE2, que são prevalentes nos pulmões e no intestino delgado.
Uma forma de impedir essa conexão entre vírus e célula humana é atrapalhar o funcionamento dessas proteínas com a ação dos anticorpos.

Esses espinhos podem ser usados em vacinas
A solução mais garantida para a humanidade contra esse vírus é o desenvolvimento de uma vacina, para que as populações tenham contato com ele de maneira segura e controlada e possam produzir anticorpos.
Existem dois tipos de vacina: com vírus vivos atenuados e com vírus mortos ou com pedaços dele. O primeiro é contraindicado para pessoas com baixa imunidade, pois há maior risco de causar efeitos adversos. Já a segunda é segura para todos, porém normalmente é necessário fazer várias aplicações para se obter uma resposta duradoura.

Eles são atacados por anticorpos de doadores
Pessoas com idade entre 18 e 69 anos, que pesam mais de 50kg e que tiveram coronavírus e já se recuperaram há pelo menos 14 dias podem doar plasma para pacientes com formas graves da Covid-19. Os anticorpos do doador atacam os vírus no corpo de quem recebe a transfusão.

Eles podem ser enganados
Pesquisas também estão tentando criar moléculas sintéticas que parecem com o ACE2, para enganar o vírus e fazer com que ele grude nessas “iscas” ao invés de se conectar com as células humanas.

Eles são frágeis
Todos os vírus têm uma camada de proteína para proteger sua preciosa carga genética. O coronavírus tem também uma camada extra de moléculas de lipídios. Como o sabonete quebra gordura, esse envelope viral é quebrado e o organismo é destruído. O álcool 70% também tem este feito, mas se a sua mão estiver visualmente suja você deve lavá-la com água e sabão.

Eles podem ser sensíveis a mudança de PH
Você já ouviu falar muito na cloroquina, mas você conhece o mecanismo de ação do medicamento? Ele altera o pH das células humanas, deixando-as mais básicas e menos hospitaleiras para alguns tipos de vírus. Ele também pode reduzir a inflamação de pulmão que mata pacientes com casos mais graves de Covid-19.
O grande problema da cloroquina é que há efeitos colaterais importantes na visão, coração e no fígado, por isso ainda não se sabe com certeza se ele ajuda pacientes da Covid-19 ou se atrapalha. É importante lembrar que você nunca deve se automedicar, especialmente com cloroquina, já que uma dose pequena do medicamento pode ser fatal. [Hemocentro RP, American Chemical Society, OMS, Fundação Oswaldo Cruz,  Wired]


quarta-feira, 25 de maio de 2016

10 formas prováveis de aniquilação da humanidade no futuro próximo

O futuro quer acabar com você, por razões que não podemos sequer começar a imaginar. Se sentindo seguro agora, por trás do seu computador? Veja dez coisas que poderiam matar todos nós antes do final da década:

10. Superbactérias resistentes a antibióticos
Imagine um mundo onde um único corte no seu dedo poderia matá-lo. Um mundo onde quebrar um osso ou dar à luz poderia ser uma sentença de morte. Este é o mundo onde todos nós estaremos vivendo em 2050.
Desde que Alexander Fleming descobriu acidentalmente a penicilina, a capacidade dos micróbios de nos matar diminuiu drasticamente. Infelizmente, isso coincidiu com um aumento acentuado dos médicos charlatães prescrevendo antibióticos para cada dor de cabeça e agricultores enchendo seus animais de remédio.
Essa exposição a longo prazo a todas as classes de antibióticos tem permitido que algumas bactérias desenvolvessem resistência a estas drogas. Logo, pode ser que nenhuma delas funcione mais. A preocupação é que, em um mundo pós-antibiótico, cerca de 10 milhões de pessoas morrerão horrivelmente a cada ano. A maioria dessas mortes serão concentradas na Ásia e África, mas os países ocidentais também serão atingidos.
As empresas não estão muito interessadas em desenvolver novos antibióticos porque provavelmente nunca vão recuperar os custos disso. Se começarem a vender um novo remédio, em breve todos os micróbios vão construir defesas contra ele também, devastando qualquer margem de lucro possível. Assim, ninguém investe.

9. Uma pandemia global mortal
O surto da gripe espanhola, em 1918, foi uma das piores epidemias que o mundo já viu. Entre 20 e 50 milhões de pessoas morreram, mais do que em toda a Primeira Guerra Mundial. Um terço da população mundial ficou terrivelmente doente. Desde então, esperamos nervosamente a próxima grande pandemia.
SARS, gripe suína, gripe aviária… Foram todas causadoras de sustos compreensíveis. Ebola também deixou muita gente preocupada, embora o vírus nunca tenha sido uma grande ameaça fora do Oeste da África.
Enquanto nenhum destes vírus resultou em mortes em massa, não foi por causa de nossas habilidades de evitar pandemias. O vírus certo ainda poderia devastar o planeta em semanas. Assustadoramente, existem alguns candidatos. O mais medonho é o vírus Nipah. Uma doença que saltou de porcos para humanos na Malásia em 1999, agora tem pequenos surtos regulares em Bangladesh. Os sintomas são terríveis. Vômitos, febre e dor muscular rapidamente levam a um coma, e em seguida à morte. 70% dos infectados morrem.
A Febre do Vale do Rift é outra candidata terrível. Infectou 90.000 quenianos em 1997. Ao contrário do Ebola, pode ser transmitida por mosquitos. A rapidez com que o vírus Zika se espalhou prova o quão assustador isso é.

8. Guerra nuclear entre OTAN e Rússia
O medo de uma guerra nuclear entre os membros da OTAN e a Rússia foi ressuscitado em maio deste ano, quando Alexander Richard Shirreff, ex-vice-comandante da OTAN, delineou o que ele via como as chances de uma grande batalha entre o Ocidente e o imenso país. Sua previsão sombria é de que o mundo vai se deparar com isso até 2017.
Shirreff dá três motivos: a Ucrânia, a paranoia de Putin e a expansão da OTAN. De acordo com o ex-general, a anexação da Criméia pela Rússia em 2014 destruiu o acordo pós-Guerra Fria. Na sequência de sanções internacionais, a Rússia tornou-se cada vez mais paranoica com o que vê como o “expansionismo” da OTAN. Se a Rússia tentar anexar o resto do leste da Ucrânia e invadir os Estados bálticos, pode ser o fim, já que Estônia, Letônia e Lituânia são membros da OTAN. Terceira Guerra Mundial, de certo.
E qual é a faísca que poderia desencadear toda esta destruição? Um mero acidente já serve. Aviões russos estão se estranhando com jatos da OTAN no Báltico em uma base quase diária. No início deste ano, dois bombardeiros russos foram interceptados em direção ao Reino Unido. Se a OTAN atirar em um avião russo ou um piloto russo acidentalmente matar um militar da OTAN… Por menos já houveram guerras. Quatro das nove potências nucleares do mundo estariam envolvidas, no mínimo.

7. Guerra nuclear entre EUA e China
A única coisa mais insana do que um conflito nuclear da OTAN com a Rússia é um dos EUA com a China. Terrivelmente, é uma possibilidade.
O Mar da China do Sul é um local onde a China passou os últimos anos alegando território que países menores reivindicam para si. Isso não seria um problema global, exceto que os EUA frequentemente se aliam com esses países. Isso significa que, se a China decidir entrar no modo “construção de império”, os EUA não vão deixar barato.
Como é o caso com a Rússia e os países bálticos, ninguém realmente acha que os EUA ou a China querem uma guerra. Os dois países têm arsenais militares que garantiriam a aniquilação de enormes áreas do planeta. Mas, novamente, um único deslize em momentos de grande tensão pode acidentalmente acionar a Terceira Guerra Mundial. Recentemente, a China interceptou aviões de espionagem dos EUA sobre a região. As coisas estão se tornando tão nervosas que alguns analistas estão prevendo uma possível guerra já em 2018.

6. Superinteligência Artificial
A ideia de que as máquinas se tornarão muito mais inteligentes do que nós e nos destruirão parece louca, mas um monte de pessoas incríveis se preocupa com ela. Stephen Hawking, por exemplo, pensa que a IA poderia acabar com a humanidade. Elon Musk concorda, a ponto de investir bilhões para garantir que a IA seja o mais amigável possível.
Mas o problema é que nós simplesmente não podemos dar conta de todas as variáveis. Podemos acabar criando algo além do nosso controle. Quando uma máquina atingir a inteligência de nível humano, não deve ter nenhum problema em tornar-se ainda mais inteligente. Superinteligente. Nesse ponto, poderia olhar para nós como olhamos para lesmas ou uma Kardashian.
E as IAs não vão necessariamente ter empatia humana. Não temos nenhuma maneira de saber como uma máquina superinteligente pode interpretar a sua programação. Um exemplo clássico é que uma IA originalmente concebida para fabricar clipes pode decidir que a melhor maneira de cumprir a sua tarefa é matar todos os seres humanos e converter todo o universo em clipes.
Mesmo que tenha empatia, isso pode dar errado. Se uma máquina for programada para maximizar a felicidade humana, pode decidir que todos nós seremos mais felizes como cérebros flutuantes em um tanque concebido para estimular nossos centros de prazer.
Por fim, a revolução das máquinas pode estar mais próxima do que pensamos. Em 2016, uma IA projetada pela Google ganhou do grande mestre mundial no jogo de Go, um jogo exponencialmente mais estratégico do que xadrez. Este marco não deveria ser alcançado até 2025.

5. Bioterrorismo
Até o momento, podemos contar nos dedos os principais ataques de bioterrorismo no mundo: o susto de antraz nos Estados Unidos em 2001, o ataque de salmonela em Oregon (EUA) em 1984, e as duas vezes que o culto bizarro e medonho japonês “Aum” atingiu civis com o gás sarin.
Logo, o bioterrorismo não parece muito preocupante. Mas deveria. Conforme a tecnologia melhora, estamos chegando mais perto do ponto onde tornar um vírus mortal é algo bastante prático e fácil. Já em 2012, cientistas da Universidade de Cambridge alertaram que os passos para transformar vírus em armas foram drasticamente simplificados.
A parte realmente assustadora é que os terroristas podem se beneficiar muito com isso. Imagine um grupo com o financiamento do ISIS e a perícia química de Aum trabalhando em conjunto em um mundo onde a criação de uma superbactéria é algo que mesmo um pequeno laboratório pode conseguir. CORRA!

4. Ressurgimento do terrorismo global
Não, o terrorismo ainda não sumiu para falarmos em “ressurgimento”. O ISIS ainda está causando o caos em todo o mundo, a Turquia está uma guerra mortal com os separatistas curdos, ditadores estão destruindo a África, e a Grã-Bretanha anunciou recentemente que espera um ataque de um grupo radical irlandês (Real IRA) em solo inglês em breve.
Mas se você acha que as coisas estão ruins agora, espere até ver o quão ruim elas realmente podem ficar. Se a vontade da Arábia Saudita for feita, ninguém nunca mais vai ser capaz ou estar disposto a entrar em um avião comercial novamente.
No momento, a Arábia Saudita está buscando uma mudança de regime na Síria. O reino está confiante de que a melhor maneira de fazer isso é suprindo os rebeldes com centenas de mísseis superfície-ar. O problema é que alguns desses rebeldes têm laços muito estreitos com grupos terroristas como a Frente al-Nusra. Se os jihadistas se apossarem dessas armas, podemos esperar ouvir muitas mais histórias como a do voo 17 da Malaysia Airlines, abatido sobre a Ucrânia em 2015 em um acidente. Os terroristas agora poderiam deliberadamente alvejar aviões civis, possivelmente em todo o Oriente Médio e Europa.

3. Uma guerra nuclear entre Paquistão e Índia
Paquistão e Índia não são exatamente melhores amigos. Os dois países têm uma história de guerras, conflitos, confrontos e ataques terroristas que se estende até a criação do primeiro, em 1947. Ambos os países também têm acesso a armas nucleares.
Apesar de uma guerra nuclear com a Rússia ou a China ser uma possibilidade péssima, um confronto Paquistão-Índia é tão provável que os analistas têm chamado de “apenas uma questão de tempo”. O governo instável do Paquistão é um problema particular, bem como a insistência da Índia na construção de sua capacidade nuclear.
Até recentemente, ambos os países estavam em um impasse com a sua tecnologia de guerra. Em seguida, a Índia começou a investir em submarinos balísticos, fazendo com que o Paquistão surtasse. Ambos estão agora em uma corrida armamentista que o mundo não tinha visto desde a crise dos mísseis cubanos.
Pior de tudo, uma grande guerra Paquistão-Índia tem o potencial de arrastar a China para a bagunça. A China tem birra com a Índia há anos e pode ficar do lado do Paquistão em um conflito potencial. Nesse caso, três potências nucleares possivelmente deixariam todo o subcontinente em chamas. E, claro, o mundo inteiro seria afetado.

2. Clima mortal
Condições meteorológicas extremas são certeiras no futuro. Enquanto o planeta muda seus hábitos devido às alterações climáticas, as coisas vão ficar um pouco estranhas, para não mencionar mortais.
O mundo deve aquecer cerca de dois graus Celsius no próximo século. Na Grã-Bretanha, por exemplo, os cientistas já estão prevendo um futuro de ondas de calor. Enquanto o país não ficará tão quente quanto a Austrália, por exemplo, será preocupante. Atualmente, o tempo quente mata cerca de 2.000 britânicos idosos a cada ano.
O clima também vai piorar em outras partes do globo. Nos EUA, incêndios florestais vão ficar mais perigosos e frequentes. Furacões e ciclones se tornarão mais intensos e poderosos, e inundações afetarão pessoas em todo o globo.
Se o século 20 foi o século em que a humanidade fez o seu melhor para matar-se através de guerras, o 21 pode ser o século onde a Mãe Natureza vai terminar o trabalho por nós.

1. Contato alienígena
Enquanto isso não parece muito provável, não é impossível. De novo, algumas pessoas extremamente inteligentes (incluindo, mais uma vez, Stephen Hawking) acreditam que poderíamos fazer contato com alienígenas nas próximas décadas. Se isso acontecer, eles também acreditam que só poderia haver um resultado: a destruição total da humanidade.
A maneira clássica para ilustrar isso é usar a imagem de Colombo chegando à América. Os índios em todo o continente não passam hoje de mera lembrança. Exceto que, nesta nova versão, toda a humanidade são os nativos infelizes.
Outros cientistas acham que poderia ser ainda pior. Se a vida inteligente é possível em outros planetas, então civilizações galácticas devem ter evoluído até agora. Nunca termos visto qualquer evidência delas poderia ser um sinal muito ruim. Elas podem não ter nos encontrado ainda, ou estarem nos vigiando, prontas para acabar conosco a qualquer minuto.
Conforme nos dirigimos para colonizar Marte neste século, pode ser apenas uma questão de tempo até que os superpredadores alienígenas nos notem. Se isso acontecer, todo o resto dessa lista vai parecer um passeio no parque. [Listverse]


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

10 doenças que podem matar qualquer pessoa em um dia

A ciência sempre busca o progresso, o que significa que perseguimos constantemente melhores tratamentos e curas para doenças que afligem a humanidade. No entanto, existem vírus, bactérias e condições maléficas lá fora, que até agora passaram a perna nas nossas mentes mais brilhantes.
Temos que tomar muito cuidado com essas doenças, pois elas podem derrubar qualquer um em menos de 24 horas. Como:

10. Dengue
A dengue é uma doença que ameaça 40% da população mundial. Se você é brasileiro, já deve ter se deparado com instruções para prevenir a condição muitas vezes, uma vez que o mosquito transmissor do vírus é comum em climas tropicais.
O maior perigo é a versão hemorrágica da doença. Como o próprio nome sugere, com um dia da picada, a pessoa pode sofrer com febre alta, dores musculares e hemorragia interna. Sem tratamento imediato, a dengue hemorrágica pode destruir rapidamente as plaquetas da vítima, causando insuficiência circulatória em menos de 24 horas.
O pior: não há cura para a doença, e os cientistas ainda estão trabalhando em uma vacina que seja eficaz.

9. Ebola
Mais de 28.000 pessoas no oeste da África contraíram ebola desde 2014. O vírus não possui cura atualmente, e estima-se que 70% dos infectados acabam morrendo.
Horas após a contaminação, a doença causa a ruptura de células brancas do sangue, impedindo a coagulação. Isso faz com que as pessoas sangrem internamente, bem como através dos olhos, nariz, reto, boca e orelhas. Eventualmente, seus órgãos param de funcionar.

8. Peste bubônica
No século 14, a peste bubônica matou 50 milhões de pessoas. Mas isso não significa que a doença seja coisa do passado. Na última década, 20.000 casos da condição foram reportados em diferentes lugares do mundo, incluindo o continente americano.
A doença é transmitida através da mordida de uma pulga. A bactéria entra na corrente sanguínea e se multiplica nos linfonodos, causando bubões – bolhas inflamadas que produzem dor agonizante. Pacientes infectados vomitam sangue e têm convulsões, mas um dos piores sintomas é a necrose – os membros da pessoa começam a apodrecer enquanto ela ainda está viva.
Sem tratamento, 60% das pessoas com a doença vão morrer, frequentemente no mesmo dia em que são infectadas.

7. Enterovírus D68
O D68 é um vírus respiratório mortal, uma espécie de versão agressiva da poliomielite. É transmitido via saliva, ou por superfícies como toalhas e maçanetas que tiveram contato com fluidos corporais.
A doença pode matar da noite para o dia, atacando a função motora e respiratória do infectado. Não há tratamento específico para a condição, considerada rara. Ainda assim, um surto recente nos EUA, em 2014, registrou 691 casos e 5 mortes.

6. Cólera
A cólera causa desidratação severa, vômito e diarreia. A bactéria ataca o intestino, atrapalhando a excreção fecal. As vítimas podem perder um litro de fluidos por hora, o que causa desiquilibro de sais e convulsões. Ao longo do tempo, o sangue dos infectados engrossa, e seus órgãos começam a falhar.
Em todo o mundo, estima-se que 5 milhões de pessoas sofram com a doença, por conta de água e comida contaminadas. Dessas, 120 mil morrem, apesar de existirem antibióticos e vacina.

5. SARM ou MRSA
MRSA é a sigla em inglês para “Staphylococcus aureus resistente à meticilina” (também conhecida como SARM). A doença é causada por uma bactéria que se tornou resistente a vários antibióticos – primeiro à penicilina, em 1947, e depois à meticilina.
Como consequência, nos infectados, a bactéria rapidamente destrói o pulmão e as células do sangue. A doença não possui tratamento e é predominante principalmente hospitais ocidentais. Ela se aproveita de feridas abertas, como cicatrizes de cirurgias.
Dentro de 24 horas da contaminação, uma forma gangrenosa de pneumonia pode asfixiar o paciente, causando falência de órgãos.

4. Doença cerebrovascular
Essa doença é terrível: corta oxigênio e nutrientes vitais no corpo. Como resultado, mata 6 milhões de pessoas por ano, deixando outras 5 milhões permanentemente incapacitadas.
Se as pessoas não procurarem tratamento dentro de três a seis horas do derrame, o ataque pode ser fatal. Ele destrói 32 mil células cerebrais por minuto, causando dormência no rosto e membros imediatamente.
Sobreviventes muitas vezes ficam cegos ou mudos. Nos piores casos, ficam mentalmente intactos, mas totalmente paralisados, dos pés à cabeça.

3. Doença de Chagas
Essa doença é causada por um parasita transmitido através de insetos como o barbeiro. É comum no continente americano.
Quando o parasita entra na corrente sanguínea de uma vítima, começa a destruir seu sistema circulatório. Muitos infectados são completamente inconscientes de que possuem a doença – 50.000 sucumbem à síndrome da morte súbita quando seus corações ficam fracos demais, e um ataque cardíaco inesperado ocorre. Se uma ressuscitação cardiorrespiratória não for ministrada imediatamente, não há esperança de sobrevivência.

2. Doença meningocócica
No mundo todo, estima-se que 1,2 milhões de pessoas sejam infectadas com essa perigosa bactéria. Uma vez na corrente sanguínea, ela ataca a membrana do cérebro. Vítimas apresentam dores de cabeça severas, erupções roxas e sensibilidade à luz.
O cérebro incha e toxinas da bactéria destroem vasos sanguíneos em órgãos vitais. Sem tratamento imediato com antibiótico, os pulmões se enchem de fluido, e sepsia causa gangrena pelo corpo todo.
Mesmo com os melhores cuidados, até um terço dos infectados morre. Além disso, 20% dos sobreviventes ficam surdos, mentalmente deficientes ou precisam amputar membros.

1. Fasciíte necrosante
Essa infecção é causada por uma bactéria conhecida como “devoradora de carne”, uma vez que ataca vigorosamente as camadas da pele. É mais comum em pacientes hospitalares com feridas abertas, mas pode ser transmitida até mesmo através de um corte feito com papel.
Quando entra na corrente sanguínea, as toxinas da bactéria rapidamente se espalham e apodrecem os tecidos do corpo. No mundo todo, cerca de 1.500 pessoas contraem a doença por ano. Em diversos casos, amputação de membros é a única forma de prevenir que a bactéria se espalhe por todo o indivíduo.
Mesmo com tratamento cirúrgico e antibióticos, um terço das vítimas morre.


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

10 coisas do seu dia-a-dia que podem te matar (se você ingerir demais)

Você sabe que ingerir mercúrio pode ter matar, mas não é preciso ir tão longe. Coisas que parecem inócuas como café, água e cereja podem ser letais também, embora normalmente seja preciso uma quantidade muito maior para finalmente te derrubar.

Café
Ingerir 70 xícaras de café pode te matar.
Esse tanto de cafeína pode causar palpitações no coração e até parada cardíaca.




Álcool
Ingerir 13 doses de bebida alcoólica destilada pode te matar.
Como o álcool é uma espécie de sedativo, as áreas do cérebro que controlam funções básicas da vida, como respiração e frequência cardíaca, começam a se desligar. Morte não é plausível.

Água
Ingerir 6 litros de água pode te matar.
Intoxicação por água existe! Esse tanto de liquido pode inchar células do cérebro, causando dores de cabeça, convulsões, coma e até a morte em casos extremos.

Sódio
Ingerir 48 colheres de seu tempero favorito pode te matar.
Muito tempero pode causar hipernatremia, um transtorno do metabolismo caracterizado pelo excesso de sódio no sangue. Isso também pode levar a convulsões, coma e morte. Outras coisas (como alimentos industrializados) também são cheias de sódio.

Cereja
Ingerir 1 ou 2 caroços de cereja pode te matar.
Cerejas podem te privar de oxigênio. Se você engolir um caroço, deve ficar bem. Mas não pode mordê-lo nunca. Um ou dois caroços contêm cianeto suficiente para inibir uma enzima chamada citocromo, fazendo com que suas células sejam incapazes de usar oxigênio.

Chocolate
Ingerir 85 barras de chocolate pode te matar.
A teobromina, componente do chocolate, não é letal apenas para nossos bichinhos de estimação; faz mal para humanos também, embora seja preciso uma quantidade maior para ser fatal, no caso 1g por kg de peso corporal.

Maconha
Ingerir 22 kg de maconha pode te matar. Fumar 680 kg também.
Um cigarro de maconha pode ter certos efeitos na saúde, mas, para se morrer disso, seria preciso fumar 680 kg em 15 minutos, ou ingerir 22 kg de uma vez. Nunca houve uma morte documentada por overdose de maconha.

Ser muito alto
Ter mais de 2,70 de altura pode te matar.
O americano Robert Wadlow (1918 – 1940) foi a pessoa mais alta da história, com 2,72 metros. Toda esse tamanho causa muitos problemas, como estresse no sistema circulatório e pressão na estrutura óssea. Ele morreu com apenas 22 anos. Os pesquisadores teorizam que cada 2,5 centímetros acima de 1,52 metro tiram 1,3 anos de sua vida.

Ouvir música
Ouvir música acima de 185 decibéis pode te matar.
A pressão causada pelo som poderia estourar seus pulmões ou criar um embolismo que pode viajar até seu coração.

Ficar sem dormir
Ficar sem dormir por duas semanas pode te matar.
Os cientistas não sabem exatamente quanto tempo um ser humano aguenta sem dormir, mas estudos com ratos mostram que eles aguentam duas semanas sem morrer. O recorde de tempo sem dormir em humanos é de 11 dias, mas a pessoa não morreu (nem apresentou sequelas de saúde) quando finalmente cedeu e compensou o sono perdido. [AsapScience]

Fonte: http://hypescience.com/venenos-do-dia-a-dia-quanto-voce-tem-que-ingerir-para-morrer/ - Autor: Natasha Romanzoti

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ficar sentado pode te matar de 7 formas diferentes


Muitas pesquisas feitas nos últimos anos apontam que ficar sentado durante muitas horas por dia pode ser prejudicial para sua saúde. Nas palavras de Shaunacy Ferro, “sentar é o novo cigarro”, menos o lobby poderoso em volta do produto.

E a pior notícia é que aumentar o tempo de exercícios não compensa o tempo que você fica sentado – as probabilidades são as mesmas para quem se exercita e quem não se exercita.

Veja aqui as maneiras com que o sedentarismo, principalmente no local de trabalho, pode te matar:

Doenças crônicas
Uma pesquisa feita em fevereiro de 2013 com 63.048 homens australianos de meia idade apontou que quem fica sentado mais de quatro horas por dia tem uma probabilidade significativamente maior de ter uma doença crônica, como hipertensão, doenças cardíacas e câncer.
E o estudo apontou que não importa o índice de massa corporal ou a quantidade de exercícios feita. Além disso, quem fica sentado seis horas por dia tem maior probabilidade de ter diabetes, uma descoberta que confirma o resultado de outros estudos.

Redução da expectativa de vida
Um estudo publicado em julho de 2012 apontou que reduzir o tempo excessivo sentado para menos de três horas por dia aumentaria a expectativa de vida em dois anos.
Além disso, reduzir o tempo em frente à TV para menos de duas horas por dia aumenta a expectativa de vida em 1,4 anos (em comparação, o hábito de fumar diminui a expectativa de vida em 2,5 anos para homens e 1,8 anos para mulheres).
O estudo estimou que um adulto típico gasta 55% do seu dia fazendo algo sedentário, mas também aponta que os altos níveis de sedentarismo autorrelatados podem ser conservativos. Não é fácil lembrar todo o tempo que você ficou sentado durante o dia, uma vez que não é uma atividade específica de um comportamento, como assistir TV.

Doenças renais
Quem senta por menos tempo tem menos chances de ter alguma doença renal crônica, e isto não se altera se você acrescentar na equação pessoas que controlam seu índice de massa corporal ou atividade física.
Foi o que descobriu uma análise publicada em outubro de 2012, que estudou relatos de 6.379 pessoas com idade entre 40 e 75 anos.
O efeito foi mais profundo entre as mulheres: ao diminuir o tempo sentadas de um dia inteiro para três horas, elas diminuíram o risco em mais de 30%. Entre os homens, a diminuição do risco de doença renal caiu 15%.

Saúde mental prejudicada
Ficar sentado também é prejudicial para a mente. Um estudo relacionando o comportamento sedentário e o bem-estar mental apontou que ficar sentado por razões não ocupacionais, como assistir TV, dirigir um automóvel ou usar o computador, está associado a problemas de saúde mental entre as mulheres.
O estudo que foi publicado em abril de 2012 usando dados de quase 3.500 pessoas também apontou que os homens só eram prejudicados mentalmente pelo tempo gasto em frente do computador.

Obesidade e Síndrome Metabólica
Pessoas obesas ficam sentadas mais tempo que pessoas magras. Um estudo publicado em novembro de 2009 apontou que este tempo a mais é de 2,5 horas, em média, e está associado à síndrome metabólica, uma combinação de fatores como obesidade abdominal, baixos níveis do “bom colesterol”, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos ou hiperglicemia, que juntos aumentam os riscos de doenças mais sérias, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.
Este resultado foi confirmado por outro estudo publicado no ano passado, que mostra que pessoas que são sedentárias por mais tempo tem 73% mais chances de ter síndrome metabólica.
Em 2005, um grupo de pesquisadores estimou que a redução do tempo de TV e computador para menos de uma hora por dia poderia reduzir a prevalência de síndrome metabólica entre adultos nos Estados Unidos de 30% a 35%.

Morte por câncer colorretal
Mesmo que você seja diagnosticado com câncer, o sedentarismo pode ser sua causa de morte. Um estudo publicado em janeiro de 2013 descobriu que tanto antes quanto depois de ser diagnosticado com câncer colorretal, ficar mais tempo sentado durante os momentos de lazer significa maiores chances de morrer.
O estudo monitorou os hábitos de mais de 2.000 pacientes de câncer colorretal por até 16 anos depois do diagnóstico. Os que levavam uma vida mais ativa tinham 28% menos chances de morrer do que os que se exercitavam menos. Os que passavam sentados seis horas tinham 36% mais chances de morrer do que os que ficavam sentados menos de três horas por dia.
Morte por todas as causas – e mais cedo

Um estudo monitorou 200.000 australianos com mais de 45 anos, e descobriu que não importa a idade, sexo ou índice corporal, ficar sentado aumenta os riscos de mortalidade por todas as causas.
Pessoas que ficam sentadas mais de 11 horas por dia tem risco 40% maior de morrer em 3 anos. O risco de morrer era muito menor para pessoas que faziam exercícios durante cinco horas por semana, ou mais, mas ainda assim era insuficiente para escapar da armadilha fatal da cadeira. Hora de comprar uma mesa para ficar em pé. [PopSci]

Fonte: http://hypescience.com/ficar-sentado-pode-te-matar-de-7-formas-diferentes/ - Por Cesar Grossmann