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sexta-feira, 22 de julho de 2016

7 mistérios do espaço

Não é nenhum segredo que o espaço é cheio de mistérios. Nossa espécie conseguiu chegar apenas na lua do nosso próprio planeta, e apenas uma das nossas sondas, Voyager 1, conseguiu sair do sistema solar. Muito do que aprendemos sobre o espaço profundo foi por causa da queda de objetos e de observações a partir de telescópios.
Alguns dos famosos (e amedrontadores) mistérios do espaço, como o rosto em Marte (que era feito de sombras), ou o satélite Black Night “UFO” (formado por restos de satélites), foram resolvidos. Mas o espaço está repleto de fenômenos inexplicáveis que colocam essas duas meras ilusões de ótica no chinelo.

7. Os buracos negros
Os buracos negros são a areia movediça cósmica. Eles são formados quando uma estrela gigante entra em colapso, implodindo em uma área pequena de gravidade tão intensa que até mesmo a luz do ambiente é sugada.
Isto significa que, embora nós tenhamos uma noção de como os buracos negros funcionam, nós ainda nunca vimos um – eles são invisíveis aos telescópios que captam a radiação eletromagnética, luz ou raios-X. Podemos apenas imaginar como eles são em seu interior.

6. O vazio gigante
Ao contrário de um buraco negro, o “vazio gigante” não é um buraco no espaço – em vez disso, é curiosamente um vazio tanto de matéria quanto de matéria escura. E também diferente de um buraco negro, a luz pode passar através do vazio, embora os cientistas acreditem que ele contenha energia escura.
O maior vazio conhecido do espaço tem um diâmetro estimado de 1,3 bilhões de anos-luz.

5. Matéria escura
A matéria escura ainda é um mistério, mas estamos contando com ela para ajudar a explicar algumas das incógnitas do nosso universo.
Cosmólogos acreditam que 27% do universo é formado por matéria escura. Nós sabemos mais o que ela não é do que o que ela de fato é. Uma teoria é de que ela é composta de buracos negros primordiais.



4. Energia escura
Além dos 27% do universo que, acredita-se, é formado por matéria escura, muito mais está na forma de energia escura, que compõe cerca de 68% de tudo o que está em volta de nós (em comparação, a matéria “normal” que todos conhecemos e amamos representa só 5% do universo).
Assim como a matéria escura, não se sabe muito sobre a energia escura, mas a hipótese atual é que é o que está por trás da crescente expansão do universo (enquanto que a matéria escura retardaria o processo).
Grande parte da nossa compreensão da matéria e da energia escura vem da radiação cósmica de fundo, um instantâneo da radiação térmica “logo” (380.000 anos) após o Big Bang, quando átomos de hidrogênio foram formados.

3. O Grande Atrator
Há algo realmente atraente a 220 milhões de anos-luz de distância, e está arrastando toda a nossa galáxia em direção a ele.
Desde o Big Bang, o universo inteiro tem expandido, por isso faz sentido que a nossa galáxia esteja se movendo. Mas não na direção em que ela está indo.
A aglomeração apontada acima é uma anomalia gravitacional conhecida como o Grande Atrator, e seu brilho é devido à sua atração gravitacional. Alguns apontam para a matéria escura como a causa. Outros afirmam que nossa própria galáxia, a Via Láctea, está bloqueando nossa visão daquilo que está nos puxando a cerca de 2,2 milhões km/h.

2. A lua misteriosa de Saturno, “Peggy”
Por um breve momento, Saturno teve uma pequena lua misteriosa chamada Peggy. Em 2013, a sonda Cassini da NASA tirou esta foto dos anéis de Saturno, e pegou uma perturbação que os astrônomos acreditavam ser uma pequena lua nova se formando. A descoberta lançou luz sobre como os 67 outros satélites de Saturno se desenvolveram.
Infelizmente, a NASA apontou em um comunicado de imprensa que o satélite não deve crescer mais, e pode mesmo estar caindo aos pedaços. O status atual de Peggy é desconhecido.

1. KIC 8462852
A estrela KIC 8462852 é uma anomalia sem solução a 1.500 anos-luz de distância.
Há algo grande no caminho de KIC 8462852, também conhecida como “Estrela Malhada”. Cerca de 20% da luz que a estrela emite está bloqueada do nosso ponto de vista. E não é, provavelmente, um planeta que está fazendo isso – mesmo um tão grande como Júpiter só iria bloquear apenas 1% da luz de uma estrela do tamanho de KIC 8462852.
Alguns sugeriram que é uma versão incompleta de uma megaestrutura hipotética conhecida como Esfera de Dyson, que circunda uma estrela e colhe a sua produção de energia.
Nós provavelmente vamos ter uma ideia melhor do que está acontecendo com a estrela quando a NASA lançar o Telescópio Espacial James Webb em 2018, mas até então, “megaestrutura alienígena desconhecida” soa como uma explicação muito legal. [Tech Insider]


quarta-feira, 9 de março de 2016

7 fatos sobre o mistério científico que é ser canhoto

Existe uma minoria entre nós que tem intrigado os cientistas por décadas: os canhotos. Cerca de 10% da população humana é canhota, mas ninguém sabe ao certo por que isso é tão raro.

Ser canhoto é provavelmente o resultado de uma combinação de fatores, incluindo genética, evolução e até mesmo hormônios pré-natais. Ou poderia não ser nada disso, visto que a ciência está em constante redescobrimento e a causa de tal preferência pelo lado esquerdo ainda pode se revelar algo inesperado.

Por enquanto, tudo que temos é uma coleção de fatos interessantes relatados pelos pesquisadores conforme eles tentam entender esse mistério:

1. Gêmeos
Gêmeos são mais susceptíveis de serem canhotos, mas ninguém sabe o porquê.

2. Pais canhotos
Dois pais canhotos têm uma chance de 26,1% de ter um filho canhoto, enquanto dois pais destros têm uma chance de 9,5%.

3. Exclusividade primata
A maioria dos animais não mostra preferência por lateralidade, ou quando um lado é mais dominante do que o outro. Os seres humanos e nossos parentes mais próximos, os chimpanzés, são uma exceção. Cerca de 90% dos seres humanos e 70% dos chimpanzés são destros.

4. Papagaios
Por outro lado, papagaios parecem mostrar preferência pela utilização de seus membros esquerdos. Um estudo com 320 papagaios australianos descobriu que 47% preferia pegar comida com o pé esquerdo. Outros 33% preferiam usar o pé direito, enquanto o resto não tinha preferência.

5. No útero
Pesquisadores que observaram 75 fetos chupando o dedo dentro do útero descobriram que, 10 anos depois, 100% dos fetos que chupavam o polegar direito eram destros, e 67% dos que chupavam o polegar esquerdo eram canhotos.

6. Hemisférios do cérebro
Os cientistas acreditam que o hemisfério esquerdo do cérebro é dominante quando se trata de linguagem, em termos de processamento de som e discurso. Os cientistas descobriram que este é o caso em 95% das pessoas destras, mas é verdade apenas para cerca de 70% dos canhotos. Para os outros 30%, ou o hemisfério direito domina ou nenhum lado domina.

7. Beisebol
Cerca de 25% dos jogadores da Major League Baseball, dos EUA, são canhotos. Isso poderia ser, em parte, porque batedores canhotos têm uma ligeira vantagem, uma vez que estão um passo mais próximos da primeira base. [ScienceAlert]


quarta-feira, 22 de abril de 2015

10 mistérios fascinantes da vida que a ciência não pode explicar

A ciência com certeza melhorou o nosso entendimento do mundo enormemente, mas ainda existem muitas coisas que simplesmente não parecem ter explicação e continuam a intrigar estudiosos por décadas. Como…

10. Vacas sempre encaram norte ou sul enquanto comem
Quando uma equipe de cientistas analisou milhares de imagens de satélite do Google Earth de vacas (não me pergunte por quê), descobriram um detalhe que nos passou despercebido por milênios: os animais sempre se voltam para o polo magnético norte e sul enquanto comem ou descansam. O padrão se manteve consistente independentemente do vento ou outros fatores, e ninguém sabe por quê. Enquanto outros animais são conhecidos por conterem uma bússola interna, esta é a primeira vez que a orientação foi encontrada em um grande mamífero. Outra coisa estranha é que, quanto mais perto as vacas estão dos polos, menos precisas essa orientação é. Os cientistas não podem dizer se o fenômeno está relacionado com a navegação ou uma tentativa mal calculada de afastar predadores, embora deva ter um propósito (por causa da consistência com que foi observado em animais nos seis continentes). O fenômeno pode ter um efeito sobre a produção agrícola, uma vez que vacas obrigadas a ficar em uma orientação leste-oeste devem ser afetadas de alguma forma.

9. Por que alguns mamíferos voltaram para água
Sabemos que animais marinhos se mudaram da água para a terra muito tempo atrás, desenvolvendo membros para rastejar no chão. Foi a coisa mais sensata a se fazer, já que as regiões terrestres continham uma grande quantidade de recursos inexplorados, ideais para a evolução animal. Mas por que alguns desses animais, como os ancestrais imediatos de baleias e focas, mudaram-se de volta para a água? É evolutivamente muito mais difícil para os animais terrestres se mudarem para o mar do que vice-versa, uma vez que aprender a nadar para um animal que já anda leva muito mais energia. Mamíferos marinhos desenvolveram o método mais eficiente de navegar pelas caudas em vez de remar muito mais tarde no curso de sua evolução, o que nos leva a perguntar: por que passar por todo esse calvário, em primeiro lugar? Esse continua sendo um dos maiores mistérios da evolução que a ciência moderna enfrenta.

8. Alcaloides nas plantas
Alcaloides são substâncias que ocorrem naturalmente nas plantas, sendo que um dos mais populares é a morfina. Cerca de 7.000 diferentes tipos de alcaloides foram identificados em plantas e, embora tenhamos sido capazes de estudar os produtos químicos extensivamente, ainda não estamos muito certos do porquê eles estão lá. Essas substâncias fortes provocam uma variedade de respostas quando consumidas por outros animais. No caso da planta papoula, que produz morfina, alguns especialistas acreditam que é útil para manter os predadores afastados. Como consegue esse efeito, uma vez que é uma substância muito eficaz na redução da dor, é uma incógnita. Alguns acreditam que, em vez de razões externas, os alcaloides podem ser úteis para a regulação do metabolismo das próprias plantas.

7. Por que flores estão por toda parte
As plantas com flores formam uma classe chamada de angiospermas. Como você deve ter notado, elas estão por toda parte. O que é uma surpresa, no entanto, é que esse não foi sempre o caso. As plantas floridas superaram outros tipos de plantas em um período de tempo muito rápido cerca de 400 milhões de anos de atrás, e como resultado constituem cerca de 90% de todas as espécies de plantas hoje. O problema preocupava Charles Darwin, que o chamou de “um mistério abominável”. A rápida evolução de flores logo após sua origem ocorreu diretamente contra sua teoria da evolução lenta através da seleção natural. E não há nada evolutivamente benéfico sobre produzir flores. A planta poderia investir seus nutrientes em crescimento ou outras coisas que poderiam colocá-las em um lugar mais alto na escada evolutiva. Como as plantas não deixam quaisquer registros fósseis quando morrem, tem sido difícil determinar como esta espécie veio do nada e tão rapidamente conquistou todo o resto.

6. Por que há tanta diversidade perto do equador
Cerca de 200 anos atrás, um explorador prussiano chamado Alexander von Humboldt percebeu pela primeira vez que a biodiversidade aumenta conforme nos aproximamos da linha do Equador. A vida natural e a cultura humana se tornam mais diversificadas e vibrantes, assim como as doenças. Sempre que você ouve falar sobre epidemias mortais na África ou na América do Sul, não é apenas por causa dos cuidados de saúde ruins dos países subdesenvolvidos – os vírus e as bactérias que causam essas doenças são simplesmente muito mais ativos e diversificados nesses locais do que mais ao norte. Existem mais de 30 teorias para responder à grande questão de por que isso acontece, mas tem sido quase impossível conciliar todas essas hipóteses em uma única conclusão.

5. Paradoxo do fitoplâncton
Fitoplâncton é uma classe de organismos encontrados em grandes corpos de água. Eles são, essencialmente, plantas que flutuam, e têm sido descobertos em todo o mundo. É um grupo extremamente diversificado, e é essa grande diversidade que parece zoar com a cara da evolução e da seleção natural. A falta de recursos faz com que seja impossível que um grande número de diferentes organismos sobreviva em um ecossistema sem matar uns aos outros. Mas, de alguma forma, isso acontece. O problema não é restrito apenas ao fitoplâncton, aliás. Corpos d’água abundantes em nutrientes têm geralmente uma menor diversidade de espécies do que os que carecem deles. Isso é conhecido como o “paradoxo do enriquecimento”, já que nutrientes mais elevados deveriam significar maior diversidade.

4. Como formigas argentinas sustentam colônias em todos os continentes
Formigas argentinas são, possivelmente, a única espécie além da humana que conseguiu colonizar três continentes. Todos as três supercolônias de formigas argentinas na Europa, América do Sul e Ásia consistem de animais que compartilham as mesmas características genéticas e são essencialmente a mesma população. Como a distribuição geográfica dessas colônias é assustadoramente grande, sua estrutura social também confunde a ciência. Esses insetos reconhecem imediatamente seus irmãos, mas são agressivos com formigas de outras espécies. Além disso, o código genético das formigas argentinas não mudou muito durante milhares de anos. Isso é estranho porque, geralmente, organismos fora do seu ambiente nativo evoluem rapidamente, o que não foi o caso com esses bichinhos.

3. O ancestral humano misterioso
A linhagem de seres humanos modernos foi bem estudada ao longo dos anos, e parecia que tínhamos uma boa ideia sobre as nossas origens – até que os cientistas descobriram vestígios de um ancestral humano desconhecido no DNA de uma espécie extinta, a Denisova hominins, uma espécie de hominídeo estreitamente relacionada com os Neandertais e nomeada em homenagem às cavernas em que seus membros foram encontrados. A análise dos Denisovans indicou que eles cruzaram com uma espécie desconhecida cerca de 30.000 anos atrás, que deixou no seu DNA uma marca distinta: um conjunto estranho de dentes não encontrados em qualquer lugar outra parte do mundo vivo. Não sabemos nada sobre essa possível espécie hominídea ancestral.

2. Os animais que podem viver sem oxigênio
Quase todos os organismos da Terra precisam de oxigênio para viver, seja consumindo-o ou produzindo-o. Por isso, todos ficaram chocados quando os primeiros animais que não precisavam de oxigênio foram encontrados no fundo do Mar Mediterrâneo. Enquanto algumas bactérias e outros organismos simples podem viver sem oxigênio, o fenômeno era inédito entre animais multicelulares complexos. As criaturas recém-descobertas são do filo Loricifera, uma classe de pequenos animais que viviam com oxigênio, mas, eventualmente, se adaptaram a um novo ambiente com níveis muito baixos do gás, que eventualmente foi substituído por sais. Nenhum organismo complexo previamente conhecido vivia em ambientes sem oxigênio, então não temos nenhuma ideia sobre sua história evolutiva. Mais pesquisas poderiam oferecer-nos um novo olhar sobre a vida marinha antes dos oceanos terem qualquer oxigênio, cerca de 600 milhões de anos atrás.

1. Reprodução sexual
Além de alguns micróbios e plantas, quase todos os seres vivos do mundo se reproduzem sexualmente. Parece algo tão comum e normal que não percebemos que o sexo, na verdade, pode ser uma anomalia evolucionária. Metade de toda uma espécie – os machos – são incapazes de produzir qualquer descendência, enquanto usam os mesmos recursos do ambiente que a outra metade – as fêmeas. Por que passar por tanto esforço para desenvolver um mecanismo que é uma clara desvantagem no longo prazo? Por que não existe apenas a reprodução assexuada, que só depende de um único ser? Uma das teorias era que o sexo ajuda a eliminar mutações prejudiciais, mas esse não parece ser o caso. Quando os cientistas estudaram 700 genes de diversos organismos, eles descobriram que o número de mutações prejudiciais ainda gira em torno de 0,5 por indivíduo por geração, o que é MUITO. Somando os vários inconvenientes do sexo, não há nada suficiente para justificar a reprodução sexual. Mistério. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-misterios-fascinantes-da-vida-que-ciencia-nao-pode-explicar/ - Autor: Natasha Romanzoti

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Os maiores mistérios da ciência

Pode-se dizer que a ciência começou a existir no momento em que o ser humano se tornou inteligente o suficiente para fazer algumas perguntas muito simples. O que estamos fazendo aqui? Todas essas coisas que eu posso ver aqui: o que são? O que é aquela bola brilhante e quente no céu? Por que eu posso fazer essa pergunta? Ao longo de milênios, essas questões foram gradualmente sendo respondidas, mas muitas ainda persistem. Os mistérios da vida, o universo e tudo mais são a força motriz por trás da ciência, as coisas que obrigam as pessoas a dedicarem suas vidas à busca da verdade. Nesse sentido, a ciência existe no mistério e ainda há muito dele em toda parte.

Como começou a vida?
A origem da vida é o mistério mais próximo de nossos corações, pois ele explica o que nos fez existir em primeiro lugar. O principal obstáculo para chegar a uma resposta é que isso aconteceu há mais de 3,5 bilhões de anos atrás. A ideia dominante é que a vida foi despertada em uma mistura primordial através de algumas reações químicas desconhecidas. Algo fez com que redes complexas de átomos começassem a processar energia e se reproduzissem e nós não sabemos o que é. Alguns cientistas ainda pensam que a vida poderia ter sido trazida a este planeta em um asteróide antigo.

Estamos sozinhos no universo?
A pergunta seguinte a como a vida veio a existir é se ela poderia ou não correr em outro lugar. Essa questão é extremamente difícil de responder, mas com trilhões de estrelas em cada galáxia e mais de 100 bilhões de galáxias no universo, parece haver algo mais. Existe o SETI (sigla em inglês para Busca por Inteligência Extraterrestre), que verifica sinais de rádio enviados através do espaço, mas eles ainda nos devem respostas (nós enviamos sinais para o espaço o tempo todo, então a vida inteligente em outros lugares provavelmente deveria fazer o mesmo). A missão Viking a Marte recebeu alguns poucos sinais, mas outro escaneamento informou que essa área é completamente desprovida de vida. É extremamente improvável que nós sejamos a única forma de vida no universo, mas ainda temos que encontrar suficiente evidência de outras vidas e coisas improváveis acontecem o tempo todo.

Matéria escura
Einstein foi incrível. Ele surgiu com a bela teoria da gravidade (a teoria da relatividade geral), que explica os mistérios do seu tempo e ainda serve como nosso melhor modelo para a força que esculpiu o universo. No entanto, há um problema. Se aplicarmos seu modelo para a velocidade com que as estrelas se movem ao redor de seus centros galácticos, os números não batem. A teoria é que a velocidade extra significa gravidade extra, e a gravidade extra significa que há mais coisas lá fora do que pensávamos. Isso representa 90% do nosso universo, mas ainda não podemos vê-lo. É a chamada matéria escura.

Energia escura
As leis do movimento parecem bastante simples - você aplica alguma força em algo e isso se move a uma distância proporcional à quantidade de energia que recebeu e à quantidade de resistência que encontra. A maior força propulsora que conhecemos é o big bang, então os cientistas finalmente tentaram medir os destroços estelares. Logicamente, assim como uma bola de futebol chutada através de um campo eventualmente desacelera, o universo também teria gradualmente desacelerado após sua expansão de massa. Infelizmente, ele está na verdade acelerando, devido a uma força desconhecida chamada de energia escura. Você já deve ter percebido que os físicos gostam de usar a palavra "escuro" como um código para "coisas que não entendemos".

O problema do horizonte
Ligue a TV, mas ligue em um canal que não esteja sintonizado. O que você pode ver é a radiação de fundo de microondas (não o eletrodoméstico) criada no big bang. Está em todo o universo, então os cientistas mediram sua temperatura como um meio de estudar as consequências da grande explosão. Eles descobriram que é exatamente a mesma temperatura em todos os sentidos, que não é certamente o que você esperaria na sequência de uma explosão. O calor só pode viajar na velocidade da luz, então ele não poderia ter viajado 28 bilhões de anos-luz em todo nosso universo nos 14 bilhões de anos que ele existe. Para explicar isso, cosmólogos têm sugerido a inflação cósmica (um período de rápida expansão no início do universo), mas a teoria só cria mais perguntas.

Fonte: http://www.ehow.com.br/maiores-misterios-ciencia-slide-show_8278/#pg=1 – Escrito por Lee Johnson  | Traduzido por Ronaldo Moretti - Foto Getty Images

terça-feira, 8 de julho de 2014

10 mistérios do nosso sistema solar

Já descobrimos tanta coisa no espaço – visitamos a lua, encontramos quase 1.800 exoplanetas, estrelas, pulsares, buracos negros, nebulosas… Ou seja, sabemos bastante sobre o que existe lá fora, não?
Não.
Não sabemos nem o que se passa no nosso próprio sistema solar direito.

10. Vórtice em Vênus
Um vórtice gigante perto do polo sul de Vênus se comporta como uma tempestade, mas sem chuva ou relâmpagos. Tem cerca de 1.800 quilômetros de extensão, 18 quilômetros de altura, e fica 41 quilômetros acima da superfície do planeta, orbitando-o a cada 5 a 10 dias. Nós costumávamos pensar que era oval, mas, em 2011, cientistas descobriram que o vórtice muda regularmente de forma. Às vezes parece um “S” ou um “8″, mas muitas vezes é apenas uma bolha irregular. Além disso, em 2013, descobrimos que ele não é um único vórtice. É na verdade dois vórtices, com dois centros de rotação em diferentes altitudes. Eles se mesclam, mas raramente se alinham. Os cientistas que estudam o par esperavam que eles se movessem em conjunto, e não têm certeza por que eles não fazem isso. Pode ter algo a ver com a atmosfera de Vênus, que gira 60 vezes mais rápido do que o próprio planeta, mas ninguém sabe ao certo.

9. Iapetus
, a terceira maior lua de Saturno, tem sido uma fonte de mistério desde que Giovanni Cassini a descobriu, em 1671. O astrônomo italiano notou que a face da lua que encara o sol é mais escura do que seu hemisfério oculto. Na verdade, a parte traseira ao sol é 10 vezes mais brilhante. Esta estranheza permaneceu inexplicável por 336 anos, até que uma sonda da NASA, apropriadamente chamada Cassini, foi enviada ao planeta. Os cientistas descobriram que a lua originalmente varria poeira espacial enquanto se movia. Isso escureceu sua “frente”, que passou a absorver mais luz solar, fazendo com que o gelo derretesse. Isso escureceu ainda mais esse lado, criando ainda mais absorção de luz solar, e assim por diante.
A sonda Cassini pode ter resolvido esse mistério, mas não antes de descobrir um novo: um monte de 18 km de altura em torno do equador da lua – isso é mais de duas vezes a altura do Everest, em uma lua com um nono do tamanho da Terra. Uma teoria diz que Iapetus tinha um anel que se desfez em sua superfície, formando a cordilheira. Outra sugere que um asteroide de 1.000 quilômetros colidiu com Iapetus e desacelerou a rotação da lua. O estresse resultante achatou-a nos polos, criando a protuberância central.
Não contente com o simples fornecimento de seus próprios mistérios, Iapetus também pode ajudar a resolver mistérios de outros planetas. Existe um tipo de deslizamento de terra encontrado aqui na Terra e em Marte, chamado de sturzstrom, que viaja cerca de 15 vezes mais rápido do que a maioria, e não temos ideia do porquê. Estes deslizamentos de terra parecem ser extremamente comuns em Iapetus, portanto, quanto mais aprendemos sobre a lua, mais perto ficamos de descobrir o que causa sturzstroms.

8. A aranha de Mercúrio
Quando a sonda MESSENGER da NASA passou em Mercúrio em janeiro de 2011, fotografou uma cratera de impacto diferente de qualquer outra que já vimos no sistema solar. Ela foi apelidada de “aranha”, já que tinha cerca de 50 ramificações em todas as direções a partir de seu meio. Um cientista do laboratório que ajudou a construir a sonda chamou a cratera de “um verdadeiro mistério”, e sugeriu que atividade vulcânica pode estar por trás da formação. A estrutura recebeu o nome oficial de “Pantheon Fossae”, em homenagem ao Panteão de Roma, sendo que a palavra latina Fossae significa “trincheiras”. A cratera central foi chamada de Apolodoro, em homenagem ao arquiteto-chefe do Panteão. No entanto, imagens de alta resolução sugerem que a cratera de 41 quilômetros pode não ter nada a ver com as trincheiras/ramificações. Um meteoro pode ter atingido Mercúrio e criado o buraco perto do centro desse outro padrão ramificado já formado.

7. Miranda
Miranda é o quinto maior satélite de Urano e a lua mais estranhamente deformada do sistema solar. A NASA a descreve como “o monstro de Frankenstein”, porque parece que suas peças não se encaixam. Sua irregularidade é clara a partir de fotos tiradas pela sonda Voyager 2. Manchas separam áreas com poucas crateras de áreas fortemente bombardeadas. Os maiores buracos dessas áreas são 12 vezes mais profundos que o Grand Canyon. Esta aparência “acabada” de Miranda é única no sistema solar, e os cientistas não sabem o que a acertou para que ela ficasse assim. Uma teoria é que a lua foi atingida com força suficiente para quebrar, mas a gravidade a manteve “junta”. Outro cenário possível é que as áreas mais suaves foram atingidas por meteoritos que derreteram gelo, formaram lama que viajou por toda a superfície, e em seguida voltaram a congelar.

6. Manchas em Urano
Os telescópios Hubble e Keck descobriram uma mancha escura em Urano em 2006. Manchas semelhantes foram vistas em Netuno antes, provavelmente causadas por redemoinhos na atmosfera. Os cientistas não têm certeza, no entanto, sobre o que as deixa escuras. Em 2011, por sua vez, os astrônomos avistaram o oposto: uma grande mancha branca 10 vezes mais brilhante do que o resto do planeta. Parecia ter centenas de quilômetros de largura e pode ter sido uma tempestade de metano gigante. Hubble descobriu que o ponto brilhante era “emparelhado” com um escuro ao lado direito. Infelizmente, ainda não podemos explicar o que vimos. Provavelmente teremos que enviar uma sonda para Urano para entender essas manchas.

5. Ceres
Ceres é o maior asteroide e maior planeta anão do nosso sistema solar. Ele pode conter mais água do que toda a água doce da Terra. Além disso, pode estar “atirando” um pouco dessa água para o espaço. Nuvens de vapor foram detectadas pelo telescópio espacial Herschel da Agência Espacial Europeia. A pergunta sem resposta é o que está causando essas nuvens. Uma vez que o vapor vem de regiões mais escuras do planeta, uma teoria é de que essas áreas podem estar absorvendo luz solar. Quando a luz aquece o gelo sob baixa pressão, a água salta da fase líquida direto para a forma de gás. Alternativamente, atividade vulcânica poderia estar ocorrendo sob a superfície do planeta anão. Podemos ter uma resposta em 2015, já que a NASA enviou uma sonda chamada Dawn para Ceres.

4. A topografia bizarra de Mercúrio
Enquanto a “aranha” é o mistério mais visualmente impressionante de Mercúrio, está longe de ser o único. Na verdade, muitas das nossas ideias sobre como Mercúrio se formou foram substituídas por perguntas. Algo dentro do planeta faz com que superfícies previamente inclinadas nivelem, enquanto áreas anteriormente niveladas se tornam inclinadas. O chão da maior cratera do planeta se tornou mais alto que sua borda em alguns lugares. Os cientistas não sabem por que isso acontece, nem se mais mudanças estão a caminho. O manto de Mercúrio é muito fino para permitir processos que causam alterações topográficas em outros planetas. Seu núcleo é proporcionalmente cinco vezes maior do que o nosso núcleo é em comparação com a Terra. Esse núcleo estranhamente grande pode ter a ver com a topografia bizarra do planeta, mas não sabemos como.

3. A luz Ashen de Vênus
Um brilho indescritível no lado escuro de Vênus foi detectado pela primeira vez em 1643. Foi visto pelo menos 129 vezes entre 1954 e 1962. No entanto, apesar de tantos avistamentos, alguns acreditam que a chamada “luz Ashen” é criada artificialmente durante a observação. Outros insistem que é um fenômeno real. Teorias atuais sugerem que a luz solar quebra monóxido de carbono no lado claro do planeta, e o gás se recombina no lado escuro depois de ser levado por ventos rápidos. Outras teorias incluem tempestades com raios poderosos ou algum tipo de aurora.

2. Os vulcões de Io
A gravidade de Júpiter puxa sua lua Io em uma direção diferente das outras maiores luas do planeta. As forças de maré alongam e aquecem Io, produzindo vulcões impressionantes. Io é o corpo com maior atividade vulcânica do sistema solar, e alguns de seus vulcões atiram lava 375 quilômetros acima de sua superfície. Mas estes vulcões aparecem em lugares que não são previstos por nenhum de nossos modelos atuais de como funcionam as forças de maré. Cientistas esperavam que os vulcões aparecessem em rochas suaves mais propensas a serem deformadas e aquecidas. Em vez disso, eles aparecem 30 a 60 graus leste do local esperado. Nossos modelos podem estar errados, ou algo a mais pode estar acontecendo; por exemplo, Io pode estar girando mais rápido do que os astrônomos acreditam, ou parte de sua estrutura interna pode conduzir magma através de longas distâncias.

1. Terrenos caóticos
Algumas paisagens do sistema solar são mais do que um pouco desorganizadas; são caóticas. A região “Aureum Chaos” de Marte tem cumes entrecruzados e vales cheios de colinas em posições aleatórias. “Iani Chaos” é outra região de Marte nomeada por conta de sua confusão caótica de cumes. Os cientistas simplesmente não sabem como ou por que essas regiões se formaram. Talvez as áreas de terreno caótico em Marte eram corpos de água ou de magma que fizeram a superfície colapsar. No entanto, nem todas as áreas parecem boas candidatas para essa explicação. Uma área de terreno caótico em Mercúrio tem uma explicação provável muito diferente. A “Bacia Caloris” é a maior cratera de impacto no planeta, com cerca de 1.500 quilômetros de largura. O impacto que causou a cratera enviou ondas sísmicas através de Mercúrio, e uma paisagem fortemente desordenada surgiu no exato lado oposto do planeta. Áreas escarpadas também existem na lua Europa de Júpiter. “Conamara Chaos” é uma região surpreendentemente bem nomeada por sua natureza caótica. Esse terreno foi provavelmente causado por correntes de água quente derretendo a crosta e formando grandes lagos subsuperficiais. O gelo no topo pode ter quebrado, flutuado e, quando voltou a congelar, deixado uma paisagem caótica para trás. [Listverse]

domingo, 15 de junho de 2014

7 mistérios que a astronomia (ainda) não conseguiu resolver

A ciência é uma eterna busca por respostas para fatos e fenômenos que não conseguimos entender direito. No campo da astrofísica, parece que essas perguntas se multiplicam, bem, na velocidade da luz. Para cada nova descoberta de um planeta, estrela ou galáxia, várias outras questões surgem. No fim das contas, ainda sabemos muito pouco sobre esse vasto universo que habitamos. Por isso, selecionamos sete fascinantes mistérios sobre o espaço que os cientistas ainda não conseguiram explicar.

7. O exoplaneta que não deveria existir
O Kepler-78b é um exoplaneta, ou seja, um planeta que orbita em torno de uma estrela que não é o Sol, que tem mais ou menos o tamanho da Terra, e tem uma superfície rochosa e um núcleo de ferro. Porém, o Kepler-78b orbita sua estrela a cada 8,5 horas. Isso mesmo, o ano nesse planeta não dá nem minhas horas necessárias de sono. Isso também quer dizer que o exoplaneta circula muito perto de sua estrela, numa distância de cerca de um milhão de quilômetros – o que em termos espaciais quer dizer quase nada: a distância da Terra ao Sol, por exemplo,  é de cerca de 150 milhões de quilômetros. Por causa disso, o Kepler-78b tem uma superfície 2000 graus mais quente do que a Terra.
Cientistas do Centro de Astrofísica da Harvard-Smithsonian dizem que a existência desse planeta é um completo mistério, uma vez que eles não entendem como ele se formou, como ele consegue estar onde está (tão perto de uma estrela sem ser engolido por ela) e ainda, quanto tempo ele irá durar – sim, eles têm certeza de que o Kepler-78b não durará para sempre. Mas no final das contas, nada dura, não é mesmo?

6. Buracos negros medianos?
Buracos negros se formam a partir da explosão de estrelas e são uma região no espaço com massa tão densa que nada é capaz de escapar do seu campo gravitacional, nem mesmo a luz. O tamanho desses buracos pode variar entre os pequenos – com cerca de 100 massas solares -  e os grandes – com 1 milhão de massas solares. Mas não há nenhuma informação sobre buracos negros de tamanhos intermediários. Para completar, também existem, nos núcleos de galáxias, buracos negros supermassivos que atingem dezenas de milhões a bilhões de massas solares. O  problema todo é que os astrônomos ainda não conseguiram entender como eles cresceram tanto. Soma-se a isso a escassez de informações sobre os buracos de massa intermediária. Teriam os buracos negros um mecanismo de crescimento completamente desconhecido? Ou as ferramentas de observação atuais não conseguem captar as emissões dos objetos médios?

5. A estrela com a fonte da juventude
Na constelação de Escorpião existe um aglomerado de estrelas chamado Messier 4. Essas estrelas são muito antigas, com mais de 12,2 bilhões de anos, e estão localizadas cerca de 7.200 anos-luz da Terra. O grande mistério do Messier 4 é que nesse aglomerado foi encontrada uma estrela composta de lítio. Veja bem, o lítio é um elemento que é gradualmente destruído nos primeiros bilhões de anos do ciclo de vida de uma estrela. Acontece que essa estrela, em meio a milhares de outras, conseguiu manter o seu lítio original ou encontrou uma forma de repor o elemento. Seja qual for a explicação, ela conseguiu se manter eternamente jovem.

4. A estrela que contraria a teoria de formação estelar
A estrela provavelmente mais velha já encontrada foi descoberta em 2011 e tem o seguinte nome: SDSS J102915 +172927. Ela está localizada na constelação de Leão e tem 13 bilhões de anos. Sabe quem também tem mais ou menos essa idade? O sr. Universo. Se você não estiver impressionado ainda, aqui vai outra informação incrível sobre a SDSS J102915 +172927: ela não deveria existir. Pelo menos segundo a nossa teoria de formação estelar. O problema é que ela é majoritariamente composta de Hélio e Hidrogênio e tem massa e quantidade de metais extremamente baixas. Isso quer dizer que, teoricamente, ela seria formada por dois elementos muito leves, que não se condensariam para formarem uma estrela. Mas ela está lá, pequena e com baixa luminosidade, quebrando a cabeça dos astrofísicos.

3. As estrelas híbridas que engolem outras estrelas
Em 1975, os cientistas Kip Thorne e Anna Zytkow desenvolveram uma teoria sobre um tipo diferente de estrela. Chamada de Objeto Thorne-Zytkow  (TZOs), essa estrela seria uma híbrida entre uma gigante vermelha – uma estrela com raio dezenas ou centenas de vezes maiores do que o do Sol, numa fase avançada de evolução estelar – e uma estrela de nêutrons, que se formam após uma explosão de supernova. Agora, 40 anos depois, a teoria saiu do papel, com os cientistas detectando pela primeira vez alguns objetos candidatos à classificação Thorne-Zytkow. Os pesquisadores não sabem ao certo como funciona o mecanismo de criação dessas estrelas, mas basicamente o que se suspeita é que a gigante vermelha engole a estrela de nêutron, que vai para o núcleo da primeira, criando um modelo completamente novo de funcionamento do núcleo de estrelas. Esse também poderia ser um novo mecanismo descoberto de produzir elementos pesados no nosso universo. A descoberta é tão recente que os cientistas ainda não podem confirmar se de fato trata-se de um TZO ou algo completamente diferente.

2. A Estrela Polar
A Estrela Polar, chamada Polaris, é a estrela que serve como referência para orientação do pessoal do Hemisfério Norte, tal como o Cruzeiro do Sul é referência para a gente. Apesar de sua popularidade aqui na Terra, ela está envolta em mistérios para os cientistas. Num artigo recente, publicado no Boletim da Sociedade Americana de Astronomia, os pesquisadores declararam que a estrela está ficando mais brilhante no último século. Hoje em dia, ela emitiria 4,6 mais brilho do que antigamente, e as causas para o fenômeno são desconhecidas. Outro mistério envolvendo a Polaris é a sua distância da Terra, que vem sendo discutida sem consenso desde os anos 90. Além disso, em breve, a Polaris não será mais a estrela que guia os navegadores no norte, já que um movimento da Terra conhecido como a precessão dos equinócios fará com que outra estrela, a Gamma Cephei, fique no lugar que a Polaris atualmente ocupa no nosso céu. Isso deve ocorrer lá pelo ano 3000.

1. A  Energia Escura
Se os astrofísicos tivessem que eleger o mistério número um do universo, provavelmente esse seria a Energia Escura. Segundo cálculos matemáticos, 74% do universo é constituído dessa coisa que ninguém sabe ao certo o que é. O fato é que, pela lei da gravidade, objetos grandes, do tamanho de galáxias, deveriam se atrair – porém, para a surpresa geral dos estudiosos que perceberam isso pela primeira vez, os aglomerados de galáxias estão é se afastando e num ritmo bem rápido. É que o universo está expandindo. Todas essas informações que não tem explicação levaram à criação da teoria da Energia Escura, que teria o efeito oposto da gravidade, ou seja, o de empurrar as coisas. Mas não há provas, nem exemplos desse tipo de energia, criando-se assim um dos maiores mistérios do espaço.

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-misterios-que-a-astronomia-ainda-nao-conseguiu-resolver/ - Por Luíza Antunes - Ilustração: David A. Aguilar (CfA)

domingo, 9 de março de 2014

10 fatos surpreendentes sobre seu coração

Assuntos do coração são discutidos na sociedade há muito tempo, não só por médicos e profissionais da saúde, mas também por escritores literários. Existem livros inteiros dedicados a ele e a, principalmente, o amor. Cada vez mais temos a certeza de que o coração é complexo; sem ele não podemos viver nem amar. Aproveite então para conhecer um pouco dos mistérios dessa máquina incrível da qual você depende totalmente:

10) Sex Appeal
Um estudo descobriu que ter um orgasmo pelo menos três vezes por semana corta pela metade a probabilidade de morte por doença cardíaca coronária. Além disso, o sexo pode ser uma ginástica e tanto. Estima-se que uma sessão de sexo vigoroso pode dobrar a ritmo do coração e queimar cerca de 200 calorias, ou o equivalente a uma corrida de 15 minutos. Assim, permanecer na cama pode ser exatamente o que o médico pediu.

9) Coração feminino
Durante décadas, doenças cardíacas e ataques do coração foram vistos como uma doença do homem, mas isso está longe da verdade. Doenças do coração matam 500 mil mulheres norte-americanas a cada ano, contra 50 mil homens. Outra diferença entre os sexos: mulheres não tendem a ter um ataque cardíaco padrão hollywoodiano em que a dor no peito lhe faz cair ao chão. Em vez disso, as mulheres relataram aperto, dor ou pressão no coração, além de outros sintomas como náuseas, dores nas costas e na mandíbula.

8 ) Remendo no coração
Um coração partido pode ser doloroso o suficiente para lhe fazer desejar um kit de reparação. Essa opção pode se tornar realidade um dia. Cientistas estão estudando a salamandra vermelha manchada para desenvolver terapias celulares para seres humanos com corações fisicamente danificados. Este anfíbio pode “renascer” suas células, como se elas fossem células-tronco, a fim de construir um novo músculo para o coração. Em outro estudo, cientistas projetaram um coração que bate a partir de células-tronco embrionárias em laboratório.

7) De coração para coração
Um olhar aparentemente tímido de um cachorro ou uma carícia de seu gato pode fazer você imaginar se seu animal de estimação pode se comunicar com você. Um estudo recente adiciona os cavalos na lista de animais sensíveis emocionalmente. Uma cientista verificou que o ritmo do coração de um cavalo reflete os seres humanos que os tocam. O detector de emoção do cavalo poderá um dia substituir os métodos utilizados para mensurar hormônios do stress em pacientes.

6) Coração grande
Algumas pessoas realmente têm corações maiores do que outros – e não tem nada a ver com o ditado “em coração de mãe sempre cabe mais um”. Ao invés de ser um sinal de afeto, o coração dilatado pode indicar doença cardíaca. O tipo mais comum, chamada cardiomiopatia dilatada, ocorre quando as câmaras do coração estendem e ampliam. A doença pode privar os órgãos do corpo de sangue suficiente. Se não for tratado, um coração grande pode levar à insuficiência cardíaca.

5) Rir faz bem pro coração
Uma gargalhada do tipo que lhe faz escorrer lágrimas pode fazer com que o revestimento das paredes dos seus vasos sanguíneos, chamado endotélio, relaxe, aumentando o fluxo de sangue por até 45 minutos após o ataque de riso. Porém, danos ao endotélio podem levar ao estreitamento dos vasos sanguíneos e, eventualmente, doenças cardiovasculares. Isso não é motivo para rir.

4) Bebida para o coração
Um copo de Merlot pode ir direto ao coração, segundo pesquisas. E isso também vale para a variedade branca. Os cientistas atribuem benefícios ao coração à pele da uva, repleta de certos antioxidantes. Desde que é a pele arroxeada que é removida para fazer Chardonnays, muitos cientistas assumiram que o vinho branco provavelmente não faria qualquer bom ao coração, mas um experimento com ratos de laboratório mostrou que a polpa de uva esconde compostos cardio protetores que rivalizam com os encontrados em vinhos tintos. Tinto ou branco? Basta seguir seu coração.

3) Poderosa bomba
Em menos de um minuto, seu coração pode bombear sangue para todas as células do seu corpo. E ao longo de um dia, cerca de 100.000 batimentos cardíacos bombeiam 2.000 litros de sangue rico em oxigênio, muitas vezes através de cerca de 96 mil quilômetros de ramificação de vasos sanguíneos que ligam as células dos nossos órgãos e partes do corpo. Trabalho pesado para um músculo do tamanho de um punho, não?

2) Coração partido
Segundo uma pesquisa, um rompimento com alguém querido ou a notícia de uma morte na família pode, literalmente, levar a corações partidos, sob a forma de maior risco de ataque cardíaco. Esse trauma também pode desencadear a liberação de hormônios do estresse na corrente sanguínea que temporariamente atordoam o coração. Os sintomas resultantes imitam aqueles de um ataque cardíaco – dores no peito e falta de ar – mas deste tipo de dores no coração você pode se recuperar em alguns dias.

1) Sinal de amor
Pesando cerca de 283 gramas, o músculo cheio de sangue chamado de coração se tornou o símbolo universal do amor. Os gregos acreditavam que o coração era a sede do espírito; os chineses o associaram ao centro de felicidade e os egípcios acreditavam que as emoções e o intelecto surgiram a partir do coração. Ninguém sabe ao certo a origem exata da associação do coração ao amor, no entanto. Uma ideia é que o coração tenha adquirido sua marca de “amor” na antiga cidade grega de Cirene, na Líbia. A colônia era conhecida por uma planta chamada Silphium, com casca de semente em forma de coração. A Silphium tinha propriedades medicinais, e possivelmente também foi utilizada como um contraceptivo de ervas. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/10-fatos-surpreendentes-sobre-seu-coracao/ - por Natasha Romanzoti