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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Saiba como escolher orquestra, coral e canções para embalar a cerimônia de casamento


Você ainda lembra daquela música que tocou na primeira vez que vocês se beijaram, conversaram ou viajaram juntos. Toda vez que a ouve, instantaneamente vem à cabeça a cena vivida, com direito a todos os detalhes, incluindo o toque, o gosto e até o cheiro que havia naquele momento? É inevitável. Música não é só som. É memória. É trilha sonora. Da vida e, claro, dos casais apaixonados. Assim, se ela marca um relacionamento, imagine então um casamento? Convenhamos, não dá para imaginar a entrada da noiva na igreja sem o som dos clarins triunfais ao fundo. A emoção da cerimônia matrimonial começa e termina pela música. Por isso, é fundamental acertar no repertório para cada momento do casamento e apostar em orquestras e corais de qualidade, com músicos profissionais. Só não vale esquecer da maquiagem a prova d' água.

Número de músicos

Ao contratar a empresa que fará a "trilha sonora" da cerimônia atente-se à quantidade de músicos que o casamento (e o bolso) comporta. Por isso, vale seguir as dicas de especialistas no assunto, como a maestrina Rita del Chiaro, diretora artística do Coral del Chiaro, que realizou o casamento de Scheila Mello e Xuxa (o nadador Fernando Scherer) e da ex-BBB Leka. "Nossa equipe conta com 60 músicos e oito maestros, e só trabalhamos com pacotes a partir de treze músicos para cerimônias em São Paulo. Mas a escolha do 'tamanho' do coral e da orquestra depende muito do tamanho e da acústica do local, da quantidade de convidados e das músicas escolhidas pelos noivos, já que algumas precisam de mais instrumentos e outras de mais vozes", ressalta.

Outro expert no assunto é o maestro Renato Misiuk, do Coral Allegro, que regeu a orquestra de casamentos de famosos, como Luciana Gimenez, Christian Fittipaldi e da atriz Thais Fersoza. "A primeira coisa a ser analisada é o local onde acontecerá a cerimônia. Não adianta colocar trinta músicos em uma capela, onde não haverá espaço suficiente, ou quatro em uma grande catedral. Também não usamos microfones, pois é uma prática que ilude os casais, afinal, dez vozes devem cantar como dez vozes, e não usar microfones para parecerem vinte. Coral com microfones individuais parecem bandas de baile e perdem em credibilidade artística e visual", alerta.

Além da quantidade de músicos, a qualidade da apresentação da orquestra segue a máxima 'a união faz a força'. "Os elementos de uma boa orquestra e coral incluem harmonia entre articulação, pontuação, distribuição equitativa de 'nuances', fraseado, afinação, estilo, timbre vocal, consciência do canto em conjunto e musicalidade de cada componente", enfatiza o maestro Silvio Baccarelli, do Baccarelli Coral & Orquestra.

Instrumentos (e vozes) para emocionar

Violinos, clarins, trompetes, sax, flauta, percussão e campanas são alguns dos instrumentos que podem ser utilizados na escolha das músicas idealizadas. "Cada um tem sua função dentro da orquestra, mas os mais pedidos são violinos e trompetes com clarins, por terem forte efeito visual. Além disso, há a opção de usar só instrumentos, o que ocorre principalmente em cerimônias diurnas ou dentro do ambiente da festa, como em buffets. A música apenas instrumental proporciona um efeito sonoro mais 'clean' e possibilita adaptar músicas modernas sem perder a elegância ou ferir o contexto do ambiente religioso. Já em cerimônias com orquestra e coral juntos, o efeito do som é mais imponente e vibrante. As vozes dos cantores, tenores e sopranos adicionadas à orquestra são perfeitas para enlaces em igrejas e templos religiosos, onde há ainda, o “plus” dos sinos e clarins", explica Rita del Chiaro.

Já o maestro Renato Misiuk, do Coral Allegro, composto por uma equipe de 250 profissionais, avalia os principais instrumentos de uma orquestra. "A harpa é um instrumento lindo, mas não muito apropriado para alguns locais. Já o piano ou órgão é o coração do grupo, e a base de tudo. O 'volume' dele deve estar sempre igualado, para não haver diferença de emoção entre os pianos considerados 'fortes' ou 'leves'. A entrada da noiva e a benção ou comunhão precisam ter a mesma intensidade de som. Outro ponto importante é que cada integrante da orquestra deve exercer apenas uma função. Não existe, por exemplo, pianista que canta e ainda cuida da organização do cortejo na porta da igreja", enfatiza.

Detalhes e cuidados que fazem a diferença

Antes de escolher a orquestra vá assistir a uma apresentação deles ao vivo, e repare na qualidade do som, dos cantores, dos instrumentos, do traje e até da pontualidade dos integrantes. Depois de escolhida a orquestra, contrate a empresa com pelo menos seis meses de antecedência ao casamento ou um ano antes, se a cerimônia for num sábado, o dia mais concorrido na agenda. Já a escolha do repertório deve estar pronta três meses antes do grande dia, para que os músicos ensaiem e preparem os arranjos em tempo hábil. O ideal é escolher mais de uma música para cada momento, afinal, imprevistos podem acontecer.

Verifique também se a orquestra já tocou no local escolhido. Em caso negativo, peça para que façam um teste de som antes do grande dia, para evitar surpresas desagradáveis. Verifique se o local tem toda a aparelhagem de som necessária, o que pode não acontecer em sítios ou buffets. Nesse caso, veja se este item está incluso no orçamento da orquestra. Se a cerimônia for na igreja, que costumam ter normas mais rígidas, informe-se sobre possíveis restrições a determinados estilos musicais e quanto à quantidade de entradas permitidas durante a cerimônia.

O local na igreja destinado à orquestra costuma variar bastante - pode ser um mezanino, uma saleta ou na lateral do altar. Por isso, tenha certeza de que a quantidade de músicos escolhidos cabe no espaço. E, tudo bem que nada supera a tensão dos noivos no dia do casamento, mas os convidados também ficam ansiosos esperando pelo início da cerimônia. Para distraí-los antes do início dos cortejos, selecione músicas suaves e em baixo volume. Mas nada de silêncio.

Fonte: UOL - MILENE SPINELLI

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quais instrumentos compõem uma orquestra?


Existem vários tipos de orquestra, mas sua formação sempre está ligada diretamente ao período histórico em que foi composta a obra a ser executada. "Por exemplo, os compositores barrocos - entre eles, Bach, Vivaldi e Haendel - utilizaram apenas orquestras de câmara, constituídas por dois oboés, duas trompas, tímpanos e uma formação de cordas também pequena, com seis a dez violinos, três violas, três violoncelos e um contrabaixo", afirma o maestro Gil Jardim, da Escola de Comunicações e Artes da USP. Já compositores posteriores, da era do Classicismo, como Mozart e Haydn, tinham à disposição orquestras um pouco maiores, com cerca de 35 músicos: uma ou duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, dois trompetes, duas trompas, tímpanos e cerca de 20 instrumentos de cordas.
No Romantismo do século XIX, a orquestra cresceu ainda um pouco mais. A própria Revolução Industrial ajudou a aperfeiçoar os instrumentos de sopro, tornando necessário aumentar o número das cordas para manter o equilíbrio. No início do século XX, a orquestra usada por Richard Wagner foi ampliada para perto de 90 músicos. Por fim, com a célebre Sinfonia dos Mil, de Gustav Mahler, subiam ao palco 300 instrumentistas e 700 coralistas.

Fonte: Revista Mundo Estranho