Mostrando postagens com marcador Parar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Parar. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

7 benefícios que o corpo sente quando você deixa de beber


Parar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas gera uma série de vantagens para a saúde; saiba qual é a quantidade ideal de álcool por semana

 

O consumo de bebidas alcoólicas pode trazer uma série de consequências negativas ao organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o uso nocivo do álcool levou à morte mais de 3 milhões de pessoas no mundo apenas em 2016 - representando mais de 5% da carga global de doenças em todo o planeta.

 

Em busca de uma qualidade de vida melhor, não é raro que muita gente opte por diminuir ou mesmo eliminar o álcool da rotina. Essa atitude simples é, de fato, capaz de promover diversos benefícios, que impactam não só na saúde física, mas também no bem-estar mental.

 

Benefícios de deixar de beber

Ao deixar de consumir bebidas alcoólicas, as melhorias proporcionadas ao corpo são bem perceptíveis. De acordo com Angelica Grecco, nutricionista do Instituto EndoVitta, algumas das vantagens que esta decisão acarreta ao organismo são:

 

Redução da gordura no fígado: a bebida alcoólica é metabolizada no fígado e armazenada em forma de gordura, portanto, ao reduzir o consumo, o órgão se regenera naturalmente

Perda de peso: a bebida alcoólica possui alto teor calórico e a diminuição de seu consumo pode favorecer o emagrecimento

Redução da retenção de líquidos: o álcool induz a desidratação do corpo, o que provoca a retenção de líquidos. Então, ao deixar de beber, esse quadro é revertido

Redução das chances de câncer de cabeça e pescoço: estudos científicos indicam que o consumo de bebida alcoólica potencializa o risco da doença e parar de beber é uma das recomendações para evitar esse quadro

Melhora na qualidade da pele: a bebida alcoólica também provoca ressecamento da pele e redução da absorção de alguns nutrientes. Assim, quando você deixa de beber, o aspecto da pele pode melhorar consideravelmente

Diminuição do risco de desnutrição: pessoas etilistas não sentem fome e acabam substituindo a comida pela bebida, o que pode acarretar em uma falta de nutrientes importantes para o organismo

Melhora do sono: parar de beber pode favorecer a circulação sanguínea e o funcionamento dos neurônios, o que impacta diretamente na qualidade do sono

A nutricionista acrescenta que boa parte desses efeitos são sentidos logo após a primeira semana em que é feita a pausa ou a redução do consumo de álcool. "A longo prazo, haverá aumento desses benefícios e, consequentemente, da qualidade de vida da pessoa", afirma Angelica.

 

Parar de beber por um mês é suficiente?

Fazer períodos sabáticos sem álcool, como uma semana ou um mês, costuma trazer benefícios ao corpo. Entretanto, assim que o consumo é retomado, a nutricionista Angelica Grecco explica que todos os malefícios também voltam.

Nos casos mais graves de efeitos do etilismo, a hipótese de interromper o consumo temporariamente não é uma opção. "É o caso da cirrose hepática: a bebida precisa ser 100% eliminada e, muitas vezes, é necessária a realização de um transplante de fígado para garantir a vida do paciente", afirma a especialista.

 

Consumo de baixo risco

A quantidade aceitável de bebida alcoólica que uma pessoa pode ingerir por semana varia. Segundo o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), referência no tema, os limites que minimizam o desenvolvimento de problemas de saúde a curto e longo prazo associados ao álcool são:

 

Para mulheres adultas e pessoas acima de 65 anos: não mais que 3 doses em um único dia, sem ultrapassar 7 doses na semana

Para homens adultos: máximo de 4 doses em um único dia e não exceder 14 doses na semana.

 

A dose padrão de álcool corresponde a 350ml de cerveja, 150ml de vinho ou 45ml de destilado. Esse é um parâmetro recomendado, mas não é uma regra para todos, pois os efeitos do álcool variam bastante de pessoa para pessoa.

 

Para saber se o consumo atingiu o grau de dependência, é necessário que a pessoa realize uma avaliação médica (com exames clínicos e laboratoriais), em que seja analisada sua história clínica, e também uma avaliação psicológica. "O consumo exagerado impacta na vida social, familiar, psicológica, financeira e física da pessoa", acrescenta Angelica.

 

Vale esclarecer ainda que, no processo de interrupção ou pausa do consumo de bebidas, é comum que a pessoa acabe transferindo o hábito para um outro tipo de compulsão. Neste tipo de situação, a nutricionista aconselha que o indivíduo seja avaliado por um médico e psicólogo para que ele tenha um diagnóstico assertivo e receba o tratamento adequado.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36849-7-beneficios-que-o-corpo-sente-quando-voce-deixa-de-beber?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8758930 - Escrito por Maria Beatriz Melero

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Médicos recomendam parar de tomar aspirina preventivamente


Já se sabia que o uso regular de aspirina pode fazer mais mal do que bem e que o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais graves. Também há preocupações com o maior risco das aspirinas para as pessoas mais velhas.

Risco de hemorragias graves

Se você nunca teve um ataque cardíaco ou derrame, provavelmente não deve tomar aspirina para evitá-los, de acordo com uma nova pesquisa sobre esse tema controverso - como já havia sido demonstrado que a aspirina não previne ataques cardíacos em todos os pacientes e há prós e contras em tomar aspirina preventivamente contra câncer.

Os pesquisadores revisaram três grandes estudos randomizados, controlados por placebo, publicados em 2018, que mostraram que o aumento no risco de sangramento interno associado à ingestão de aspirina diariamente é maior do que qualquer benefício preventivo.

"Esta é a evidência de mudança de prática mais significativa que foi publicada nestes últimos doze meses," disse o professor Michael Kolber, da Universidade de Alberta (Canadá), que fez a revisão de procedimentos com seu colega Paul Fritsch, da Universidade de Calgary.

"Estes não são sangramentos nasais ou gengivas que sangram. São sangramentos internos sérios, onde os pacientes precisam de hospitalização e talvez uma transfusão de sangue, por isso são de grande importância clínica e também pessoal," acrescentou Fritsch.

Um dos ensaios clínicos também revelou um aumento nas mortes por todas as causas e, em particular, pelas mortes por câncer, entre os pacientes que tomaram aspirina preventivamente em doses diárias, embora não tenham estabelecido uma relação causal.

Quem deve e quem não deve tomar aspirina preventivamente

O conselho de tomar uma aspirina diária para prevenir doenças cardíacas tornou-se dogma nos anos 90, mas foi baseado em pesquisas falhas, ressalta Kolber.

Ele reconhece, contudo, que a aspirina ainda é considerada benéfica para quem tem doenças cardíacas.

"Realmente vemos um hiato [nos efeitos] da aspirina," disse Kolber. "Há muitas pessoas que tomam aspirina para prevenção primária que não precisam dela, e há um grupo de pessoas que já tem doenças cardiovasculares que não estão tomando, e deveriam tomar."

O conselho de Kolber é que pessoas que nunca tiveram problemas cardíacos usem outras medidas preventivas.

"Em vez de apenas tomar uma aspirina diária como ensinamos há uma geração, recomendamos que os pacientes parem de fumar, se exercitem, controlem a pressão arterial e considerem a dieta mediterrânea," afirmou.


segunda-feira, 16 de abril de 2018

O que acontece com o corpo quando você para de tomar refrigerante

Deixar o refrigerante de lado ajuda a reduzir o risco de diversas doenças e contribui para o emagrecimento

Embora tenha um sabor irresistível, o refrigerante é um dos principais vilões da alimentação por não ter nenhum valor nutricional. Devido grande quantidade de açúcar, sódio e diversas substâncias artificiais, a bebida gaseificada traz diversos prejuízos à saúde.

De acordo com Regina Carrijo, Coordenadora de Nutrição do Hospital Santa Catarina (SP), o consumo excessivo e a longo prazo dos refrigerante traz resultados preocupantes ao corpo como: aumento de peso, retenção de líquidos, redução da absorção de nutrientes, desconforto abdominal, refluxo e insônia quando a base de cola.

O consumo de refrigerantes leva a uma diminuição do consumo de água e sucos naturais, que são fundamentais em uma alimentação equilibrada. Além disso, a bebida contribui para redução da saciedade, assim você sentirá fome a todo momento.

Deixar de beber refrigerante pode parecer impossível, mas, em longo prazo, o corpo agradece. Veja algumas coisas que podem acontecer com o seu corpo se você cortar de vez o refrigerante da alimentação:

1. Emagrece
O refrigerante é um dos principais colaboradores para a epidemia de obesidade. Isso ocorre porque o refrigerante é uma bebida extremamente calórica e geralmente consumida em grande quantidade, levando ao ganho de peso.
"Por ser uma bebida com alta concentração de açúcar e sal ocorre um aumento na retenção de líquidos. Então, deixar de consumir a bebida contribui para perda de peso", afirma Regina Carijo.

2. Reduz riscos de disfunção erétil
A disfunção erétil pode ter vários fatores de risco, sendo principalmente causado por doenças cardiovasculares como infarto e derrame.

"O alto teor de sódio e os elevados níveis de açúcar na bebida podem, em última análise, agravar quadros de hipertensão arterial e diabetes. Estas são sabidamente doenças que atacam a função erétil do paciente", afirmou Paulo Roberto Salustiano, urologista e membro da SBU-RJ.

3. Reduz riscos de câncer
Segundo Carijo, considerando que o refrigerante possui em sua formulação sódio, corantes, acidulantes e demais aditivos químicos, especialmente bisfenol - A, que podem favorecer alterações metabólicas importantes, que pela cronicidade podem favorecer o surgimento de doenças mais graves, incluindo o câncer.
Um estudo realizado por especialista da Lund University, na Suécia, descobriram que o consumo da bebida favorece o surgimento de tipos agressivos de câncer de próstata. Saiba mais sobre a pesquisa aqui!

4. Rejuvenesce a pele
Como dito anteriormente, o refrigerante possui diversas substâncias maléficas para o nosso organismo. Entre as mais prejudiciais estão o sódio e o açúcar que contribui para retenção de líquidos e para o desenvolvimento de celulites.
"A excessiva quantidade de açúcar desses produtos é capaz de promover na pele um processo chamado glicação, reação química em que uma molécula de açúcar se liga ao colágeno e a decompõe gerando envelhecimento celular e por consequência rugas e flacidez", comenta a dermatologista Kaliandra Caineli.

5. Previne diabetes
Deixar de tomar refrigerante é o mesmo que evitar o consumo de aproximadamente 10 colheres de açúcar, que podem causar a redução da ação da insulina, levando ao aumento de glicose no sangue. "A substituição do refrigerante por suco de frutas naturais acrescenta nutrientes e excluem aditivos e conservantes, além do açúcar. Portanto, uma escolha saudável", disse Carijo.
Uma pesquisa europeia, desenvolvido pelo Imperial College London, 340 ml refrigerante por dia, o equivalente a uma lata, aumenta em 22% o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Entenda mais sobre o estudo!

6. Protege contra problemas de fígado
Os refrigerantes, quando absorvidos no intestino, liberam uma grande quantidade de açúcar, ácido fosfórico e substâncias tóxicas que sobrecarregam o fígado, transformando o açúcar em gordura.
"Há uma substância chamada bisfenol - A, que no fígado possui uma ação tóxica e transforma o açúcar em gordura, que fica lá depositada causando problemas importantes e que podem ser crônicos", revela Regina.

7. Reduz incidências de infecção urinária
Embora os refrigerantes tenham água em sua composição, eles acabam por causar desidratação e a redução do fluxo urinário, pode causar maior risco de infecção urinária.
"Não há nenhuma comprovação direta desse efeito através de um grande estudo científico. Mas na dúvida é melhor evitar. Lembrando também que o açúcar presente nessas bebidas são normalmente em grande quantidade e podem agravar um quadro de diabetes que, por si só, já aumenta o risco de infecção urinária", disse Paulo Salustiano.

8. Prevenir o envelhecimento precoce
De acordo com a nutricionista clínica Jane Carvalho, o fosfato, substância presente nos refrigerantes, acelera o envelhecimento das células e prejudica as funções renais e musculares. Dessa forma, o fosfato é um dos responsáveis pelo envelhecimento. Portanto a retirada da bebida, pode aumentar o tempo de vida útil das células.

9. Afasta doenças cardíacas
O excesso de sódio nos refrigerantes aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como o inferno. Reduzir o consumo de bebidas açucaradas ajuda diminuir a pressão arterial.
Um estudo feito pela Harvard School of Public Health (EUA) aponta que ingerir bebidas açucaradas diariamente, como refrigerantes, podem aumentar o risco de doenças cardíacas em homens. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam durante 22 anos 43 mil homens, que tinham idades entre 40 e 75 anos quando o estudo começou.
Ao longo do estudo, foram registrados 3.683 ataques cardíacos. Com base nos relatórios preenchidos pelos participantes, foi possível observar que os homens que bebiam um copo de refrigerante por dia tinham um risco 20% maior de sofrer uma doença cardíaca do que os demais. Veja tudo sobre a pesquisa aqui.

10. Previne a osteoporose
A nutricionista Jane Carvalho revela também que o ácido fosfórico contido nos refrigerantes, induz a excreção de cálcio do organismo, que a longo prazo, pode causar deficiência desse nutriente e predispor a osteoporose.
Além disso, o consumo de refrigerantes compromete na formação dos ossos e dentes em crianças de 2 a 14 anos. Retirar a bebida, ajuda na prevenção e tratamento da osteoporose.

O que acontece no seu corpo quando você toma refrigerante?
De acordo com a nutricionista Jane Carvalho, tomar refrigerante causa prejuízos ao seu corpo em poucos minutos. Confira:

Primeiros 10 minutos: é como se tivesse ingerido 10 colheres de chá de açúcar
Depois de 20 minutos: O nível de açúcar eleva muito em seu sangue, forçando um acúmulo de insulina no sangue. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura
Depois de 40 minutos: leva o cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina
Depois de 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação, eliminado com ela vários nutrientes necessários à sua saúde.

Quais as melhores substituições para refrigerante
Retirar algo da alimentação não é uma tarefa fácil, especialmente quando estamos falando de bebidas com alto teor de açúcar. No entanto, sabemos que o seu consumo pode prejudicar nosso organismo, então, para tornar essa missão mais tranquila, é possível fazer algumas substituições no cardápio.

Muitas pessoas acreditam que substituir o refrigerante comum pelo diet ou light já é uma excelente escolha. No entanto as versões diet e light contém uma quantidade maior de sódio, o que acaba não sendo saudável também.

O ideal é trocar o refrigerante por itens ricos em vitaminas, fibras e sais minerais, como:
Água mineral
Água de coco
Sucos naturais.


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Está trabalhando demais? Cuidado, seu coração pode pifar

Ao analisar uma porção de gente, cientistas descobriram quantas horas de trabalho ameaçam o sistema cardiovascular

Pretende fazer hora extra de novo? Pois saiba que, de acordo com um grande levantamento da Universidade College London, no Reino Unido, passar muito tempo na labuta aumenta o risco de seu coração começar a bater em descompasso por causa da chamada fibrilação atrial. Trata-se da arritmia mais comum no mundo inteiro e, entre suas consequências, estão insuficiência cardíaca e até AVC.

No estudo, publicado no European Heart Journal, foram analisados cerca de 85 mil homens e mulheres. No início, nenhum voluntário tinha fibrilação atrial. Mas, com dez anos de acompanhamento, 1 061 pessoas foram diagnosticadas com esse problema – ou seja, a incidência era de 12,4 casos por 1 mil indivíduos.

Acontece que, ao focarem nos voluntários que trabalhavam 55 horas ou mais por semana (isto é, 11 horas por dia, se você considerar um expediente de segunda à sexta-feira), essa prevalência passava a ser de 17,6 casos a cada 1 mil pessoas. Em resumo, ao comparar esse pessoal à turma que ralava de 35 a 40 horas semanais, a probabilidade de ter fibrilação atrial subia aproximadamente 40%.


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/esta-trabalhando-demais-cuidado-seu-coracao-pode-pifar/ - Por Thaís Manarini - Foto: Eduardo Svezia/SAÚDE é Vital

domingo, 13 de novembro de 2016

Parar de fumar pode ajudar na prevenção de infartos

Ao adotar hábitos saudáveis como parar de fumar, você pode ajudar na prevenção de infartos, além de contribuir para proteger o cérebro contra o AVC

Saiba o que acontece com o corpo ao parar de fumar

Para prevenir infartos — e de quebra proteger o cérebro contra o AVC — vale a pena investir em outros hábitos saudáveis. Quanto antes você adotá-los, menores as chances de ser surpreendido por um ataque cardíaco, alerta o cardiologista Dikran Armaganijan, responsável pelo setor de promoção de saúde da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Fumar danifica as artérias, fazendo que o LDL se fixe com mais facilidade às suas paredes. Além disso, eleva a pressão arterial, o que também agride os vasos sanguíneos. Fora o risco de câncer, de envelhecimento precoce e tantos outros prejuízos. Procure orientação médica. Remédios, adesivos de nicotina e terapia comportamental podem ajudá-lo a viver longe do cigarro.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/parar-de-fumar-pode-ajudar-na-prevencao-de-infartos/6491/ - texto Revista VivaSaúde Especial Colesterol / Foto Shutterstock / Adaptação KellyMiyazzato.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

5 dicas para deixar de fumar

A decisão de largar o tabaco é uma das mais difíceis de tomar, certo? Então, para te ajudar nessa missão, listamos 5 dicas para deixar de fumar, que prometem motivá-lo a cumprir o desafio. Confira!

Largar o tabaco é mais do que um desafio para muitas pessoas. E os benefícios de superá-lo são inegáveis. Saiba o que realmente funciona para facilitar esse processo!

1. Água gelada ajuda!
Não se sabe exatamente a razão, mas beber água gelada ajuda o fumante a se segurar naqueles momentos em que a vontade aparece e não passa mais. E a dica vale também para os cubos de gelo. Nessa situação, chupá-los pode ser uma alternativa. A hipótese é que há uma espécie de prazer local quando o cigarro está na boca, e a água gelada seria um bom substituto.

2. Coma mais em pequenas porções
Fumantes são mais ansiosos e podem descontar a ausência do cigarro em outro vício: a comida. Assim, ex-fumantes costumam ganhar em média, dois quilos nas primeiras semanas de “tratamento”. Parar de fumar melhora o paladar, outro motivo para ter mais prazer ao comer. Para que a comilança não vire um problema, fracione a comida em pequenas refeições com menos alimentos em cada uma delas. E faça seis refeições ao dia: café e lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.

3. Escovar os dentes é uma saída
O gosto da comida na boca, logo após cada refeição, é considerado um dos gatilhos que fazem muita gente querer sair para fumar um cigarro. Sendo assim, é indicado escovar os dentes assim que levantar da mesa. Com a boca limpa, há ainda uma maior preguiça de fumar e ter que escovar os dentes novamente. Essa estratégia acaba sendo um estímulo a mais para que o cigarro fique de lado.

4. Mantenha-se motivado
Nenhuma alternativa dará certo se a pessoa realmente não quiser parar. Por isso, vale a pena lembrar os motivos que o fizeram querer desistir. Você sabia, por exemplo, que o fumante possui risco dez vezes maior de ter câncer de pulmão, cinco vezes maior de enfartar ou apresentar bronquite crônica e enfisema pulmonar, e duas vezes maior de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC)? Vale a pena refletir sobre isso quando a vontade aparecer.

5. Pratique atividades físicas
Já se sabe que o cigarro está associado a um momento de prazer. Podemos tentar mudar esse momento com outras atividades que tenham o mesmo fim. No caso da atividade física, há a liberação de endorfina e de outros neurotransmissores vinculados ao bem-estar. Outro ponto é que a abstinência de cigarro leva a uma maior ingestão calórica. Suar a camisa na academia seria uma forma de prevenir o ganho de peso.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/5-dicas-para-deixar-de-fumar/6247/ - Por Leonardo Valle | Colaborou Letícia Ronche | Fontes Alexandre Kawassaki, Pneumologista do Hospital 9 de Julho (SP) | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Ideias simples para reduzir o ronco em casa

Reduza o incômodo causado pelo ronco com ações simples

O ronco pode causar transtornos para você e seu parceiro. Talvez o mais notável seja a falta de sono, o que levará a outros problemas, como sonolência diurna, irritabilidade e falta de concentração. O ruído ocorre durante o sono quando os músculos localizados na língua, garganta e céu da boca de uma pessoa relaxam. Esses músculos tornam-se tão flácidos que bloqueiam parcialmente a via aérea. Isso faz com que o tecido circundante comece a vibrar quando a pessoa respira. O resultado final é aquele barulho desagradável. Felizmente, além dos recursos médicos, você pode contar também com algumas técnicas para minimizar o problema.

1 Durma com a cabeça elevada. Posicione o travesseiro de forma que sua cabeça fique 10 cm acima da cama. Outra opção é elevar a cabeceira da cama com calços ou até mesmo tijolos. Isso ajudará a reduzir os ruídos causados pela passagem do ar por suas vias respiratórias, pois essa posição fará com que sua mandíbula e língua inclinem-se para a frente. Como resultado, o ronco será reduzido e a respiração se tornará mais fácil.

2 Perca os quilos extras. A perda de peso poderá ser um remédio eficaz para o tratamento do ronco. Se você perder apenas alguns quilos, reduzirá a quantidade de tecido adiposo na região da garganta e diminuirá o ruído durante o sono. Consulte seu médico sobre o peso ideal que você deveria ter e defina uma dieta adequada e segura.

3 Cante diariamente. Cantar sua música favorita por 15 minutos ao dia pode ajudar a aliviar o ronco. Cantar melhora o controle muscular no palato mole e na garganta.

4 Durma de lado. Essa é a melhor posição para evitar o ronco. Dormir de barriga para cima fará com que sua língua deslize para trás em sua garganta, tornando as vias respiratórias estreitas e obstruindo a respiração, o que causará aqueles barulhos incômodos durante o sono.

5 Evite o uso de sedativos ou álcool. Remédios para dormir, álcool e sedativos desaceleram o sistema nervoso central, fazendo com que os músculos, incluindo aqueles na garganta, fiquem extremamente flácidos.

6 Comece a tocar o didjeridu, que é um instrumento de sopro. Tocar esse instrumento regularmente ajudará a fortalecer os músculos localizados nas vias aéreas superiores. Segundo estudos, as pessoas que tocam o instrumento musical por cerca de 25 minutos por dia obtêm uma redução do ronco ao dormir.

Fonte: http://www.ehow.com.br/tratar-problemas-ronco-naturalmente-como_168967/ - Escrito por Ehow Contributor | Traduzido por Cris Alves - Getty Images

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Conheça oito maneiras de parar de roncar

Entenda por que emagrecer ou evitar álcool antes de dormir melhora o problema

Se você ronca, certamente não foi o primeiro a saber. Mas, ao contrário do que se imagina, o som decorrente da vibração dos tecidos da região da faringe não torna vítimas apenas aqueles obrigados a acostumar com o barulho. "O problema pode ser sintoma de diversos problemas de saúde e ainda causa constrangimento, principalmente, quando se dorme fora de casa", aponta o otorrinolaringologista Fábio Lorenzetti, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORLCCF). Conheça hábitos e condições que favorecem o ronco:

Perca peso
Embora a parte do corpo que mais evidencie o excesso de peso seja o abdômen, a deposição de gordura também ocorre na região do pescoço. "Isso prejudica a passagem de ar, devido ao estreitamento da faringe", afirma a otorrinolaringologista Fernanda Martinho, da Unifesp e da diretoria da Associação Brasileira do Sono. Por isso, qualquer tratamento do ronco é mais eficiente se for acompanhado de perda de peso. Isso não quer dizer, é claro, que pessoas no peso ideal não ronquem, mas a probabilidade é bem menor.

Descubra se tem apneia do sono
O ronco é o principal sintoma da apneia do sono. "Essa doença se caracteriza pela redução da oxigenação do sangue, isso acontece devido a interrupções da respiração causadas pelo estreitamento das vias aéreas", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Neste caso, o ronco precisa de tratamento, uma vez que essas oscilações de oxigênio aumentam o risco de complicações cardiovasculares e podem levar a um infarto. Para identificar se você sofre do problema, recomenda-se fazer um exame de polissonografia em que o sono é monitorado e as atividades fisiológicas avaliadas por um especialista.

Modere no consumo de álcool
"O álcool, assim como alguns tranquilizantes e medicamentos para dormir, relaxa a musculatura do corpo", afirma a especialista Fernanda. De dia, isso não costuma ser problema. De noite, entretanto, o resultado é um afrouxamento exagerado dos músculos, uma vez que eles já ficam naturalmente mais relaxados quando dormimos. Por isso, mesmo quem não ronca habitualmente, pode ter o problema nos dias em que consome bebidas alcoólicas.

Trate as alergias respiratórias
Pessoas que sofrem de alergias respiratórias, como a rinite alérgica, estão frequentemente com o nariz entupido, o que pode contribuir com o ronco. "O barulho pode ser decorrente do esforço feito para respirar ou da alternativa encontrada para a congestão nasal: respirar pela boca", diz o especialista Fábio. Neste caso, a solução é tratar a alergia.

Evite dormir de barriga para cima
"A pior posição para quem ronca é dormir de barriga para cima", afirma a otorrinolaringologista Fernanda. Segundo ela, pela ação da gravidade e pela retração da língua para trás, há um estreitamento da passagem de ar, o que aumenta a vibração dos tecidos da faringe. Ela recomenda dormir de lado ou de bruços para evitar a obstrução.

Alinhe os dentes
"Problemas na arcada dentária ou no alinhamento dos dentes podem favorecer o ronco", afirma o cirurgião-dentista Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Segundo ele, os dentes em posição incorreta também podem ser decorrentes da própria respiração bucal. A solução, neste caso depende não só do dentista, mas também do otorrinolaringologista, que irá tratar a raiz do problema.

Identifique problemas anatômicos
A obstrução da respiração pode ser decorrente de um problema anatômico, como o desvio de septo nasal. "Neste caso, apenas a intervenção cirúrgica é capaz de acabar com o ronco", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Outros problemas estruturais comuns que causam o ronco são amígdalas e adenoide aumentadas.

Use dilatador nasal
Os especialistas não recomendam o uso do dilatador nasal para evitar o ronco. Segundo eles, o método funciona para um público muito restrito e apenas como paliativo, e não tratamento. "Pessoas com a válvula nasal flácida, por exemplo, podem obter algum benefício, mas a maior parte dos casos de ronco não são decorrentes desse problema", afirma o otorrinolaringologista Fábio.


sexta-feira, 31 de maio de 2013

31 de Maio: Dia mundial sem tabaco

Cessação do Tabagismo

 O tabagismo é uma das principais causas de doença em todo o mundo, sendo estimadas mais de 400.000 mortes a cada ano devido a esse hábito, somente nos EUA. Além disso, a exposição passiva ao tabagismo parece ser responsável por aproximadamente 40.000 mortes por ano, devido a doenças cardíacas. O tabagismo é, também, uma das principais causas de doenças não-fatais, como a osteoporose, as rugas, a doença ulcerosa péptica, a impotência e complicações da gravidez.

A maioria dos tabagistas aceita o fato de que o tabagismo é perigoso, porém pensam que o risco atua como se fosse uma roleta: acreditam que cada cigarro que fumam é como se fizessem uma aposta. O “prêmio” seria um ataque cardíaco, câncer de pulmão ou outra doença. Se seu “número” for sorteado, você terá a doença; se seu número nunca aparecer, você pode evitar os efeitos maléficos do cigarro e viver toda a vida não sendo afetado pelo cigarro. No entanto, esse é um conceito errado. Todo cigarro que um indivíduo fuma afeta o organismo do mesmo. A verdade é que, quanto mais se fuma, maior será o malefício. Parar de fumar e se manter assim é difícil, porém não é impossível.

Riscos do Tabagismo

- Câncer de pulmão: o risco de câncer de pulmão aumenta aproximadamente 50% a 100% para cada cigarro fumado por dia.
- Doença cardíaca: o risco aumenta aproximadamente 100% para cada maço de cigarro consumido por dia.
- Cigarros de filtro: a troca para consumo de cigarro de filtro (ao invés de cigarro de palha) reduz o risco de câncer de pulmão em cerca de 20%, mas não reduz o risco de doença cardíaca.
- Os tabagistas passam 26% mais de tempo internados e mais de duas vezes em centros de terapia intensiva (CTI), quando comparados aos indivíduos que não fumam.
- Cada cigarro consumido relaciona-se a menos 5-20 minutos de vida.
- Os tabagistas apresentam um risco duas vezes maior de morrer antes dos 65 anos, em comparação aos não-tabagistas.
- Além do que já foi citado, o tabagismo se associa a aumento do risco de diversas outras doenças, como cânceres da região da cabeça e pescoço, câncer de bexiga e de pâncreas, osteoporose, doença ulcerosa, enfisema, entre outras.

Benefícios da Cessação do Tabagismo

A cessação do tabagismo apresenta efeitos importantes e imediatos na saúde de homens e mulheres de qualquer idade. Quando mais cedo a pessoa pára de fumar, maior o benefício. Sabemos que os indivíduos que param de fumar antes dos 50 anos de vida, reduzem seu risco de morte nos próximos 15 anos em 50%, em comparação àqueles que continuam fumando. Além disso, a cessação também beneficia os indivíduos expostos ao tabagismo passivo, que é responsável por algumas doenças também.

1. Doença Cardíaca
O tabagismo aumenta duas vezes o risco de doença coronariana (que causa infarto e angina), e a cessação leva a redução rápida desse risco. Um ano após ter parado de fumar, o risco de morte do indivíduo é reduzido em 50% e continua a reduzir ao longo do tempo.
2. Doença Pulmonar
O tabagismo aumenta o risco de doenças pulmonares a longo prazo, como a doença pulmonar obstrutiva crônica. Embora muito do dano pulmonar causado pelo tabagismo seja irreversível, a cessação do tabagismo pode reduzir dano pulmonar adicional, e muitos tabagistas que apresentam tosse crônica e expectoração relatam melhora desses sintomas nos primeiros 12 meses após a interrupção do hábito. A asma é mais comum entre as crianças expostas ao tabagismo, além do que nesses casos o tratamento é mais difícil.
3. Câncer
O tabagismo é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão. A cessação do tabagismo reduz o risco desse câncer nos primeiros cinco anos, embora os ex-tabagistas ainda apresentem um risco maior do que os indivíduos que nunca fumaram. A interrupção do tabagismo também reduz o risco de outros cânceres, como de cabeça e pescoço, esôfago, pâncreas e bexiga. O benefício existe mesmo após um desses cânceres tenha sido diagnosticado, já que reduz o risco de um segundo câncer e aumenta a chance de sobrevida ao primeiro câncer.
4. Doença Ulcerosa Péptica
O tabagismo se associa a aumento do risco de doença ulcerosa péptica. A cessação reduz o risco de desenvolvimento das úlceras e acelera a taxa de cicatrização, caso elas já tenham se desenvolvido.
5. Osteoporose
A cessação do tabagismo aumenta a perda óssea e aumenta o risco de fraturas, em mulheres. A interrupção começa a reverter esse risco após cerca de 10 anos. Aumento da perda óssea também foi notado em homens, porém ainda não se sabe o quanto o risco de fratura é aumentado, nesses pacientes.

Preparando-se Para Parar de Fumar

Após decidir parar de fumar, o primeiro passo é definir uma data. Esse será o dia de interromper completamente o tabagismo. Essa data, idealmente, deve ser em no máximo duas semanas, embora a escolha de datas especiais (como um aniversário, datas comemorativas) possa ser útil.
A redução gradual pode ser ocasionalmente bem sucedida, porém a interrupção abrupta se associa a maior êxito. Algumas pessoas modificam o consumo para um cigarro com menor teor de nicotina e tabaco, antes da cessação, porém isso faz com que a pessoa inale cada vez mais profundamente, não trazendo benefício.
Outras ações que ajudam na cessação são as seguintes:
Conte aos amigos, familiares e colegas de trabalho e solicite apoio;
Evite fumar em casa e no carro e outros locais onde você passe grande parte do seu tempo;
Relembre suas tentativas anteriores, tentando identificar o que deu certo e o que não deu;
Prepare-se para lidar com os sintomas de abstinência de nicotina, como ansiedade, frustração, depressão, vontade intensa de fumar. Algumas semanas após a interrupção, fica mais fácil lidar com os mesmos;
Prepare-se para manejar situações que levam você a fumar, como eventos estressantes e o consumo de álcool.
Converse com seu médico sobre seu desejo de parar de fumar. As duas abordagens mais bem sucedidas são as comportamentais e os medicamentos, podendo-se empregá-las concomitantemente.

Abordagem Comportamental (Terapia)

Esse tipo de abordagem pode ser feito de maneira independente ou em sessões individuais e em grupo. No processo de cessação do tabagismo, é importante identificar situações ou atividades que aumentam o risco de se fumar ou se voltar a fumar. Após essa identificação, novas habilidades para lidar com elas serão necessárias. Recomenda-se modificação do estilo de vida para se reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida, como iniciar a prática de atividade física regular ou de técnicas de relaxamento. Exercícios vigorosos podem melhorar a capacidade de se interromper o tabagismo e se evitar a recaída, além de evitar/minimizar o ganho de peso.
Reduza o tempo que você passa com tabagistas. As pessoas que convivem com tabagistas podem considerar a negociação com os mesmos para que eles parem de fumar em casa ou no carro. Reconheça que a “fissura” pode freqüentemente levar a recaídas. Isso pode ser prevenido, pelo menos em parte, evitando-se situações associadas ao tabagismo, como estresse e consumo de álcool. Mantenha disponíveis substitutos orais (como chicletes, cenouras, sementes de girassol) à mão, para quando a “fissura” ocorrer. Evite pensamentos como “fumar apenas um cigarro não me fará mal”; um cigarro normalmente leva a outro.
A chave para o sucesso na interrupção do tabagismo é ter o máximo de informação possível sobre o que esperar e como lidar com o que ocorrer. Materiais de auto-ajuda podem ser úteis.

Medicamentos

Existem diversos medicamentos que podem auxiliar uma pessoa no processo de cessação do tabagismo, devendo os mesmos ser prescritos e orientados por um médico.

1. Reposição de Nicotina
Na ausência de nicotina, o tabagista perde as boas sensações que a nicotina induz, desenvolvendo sintomas de abstinência, que incluem humor deprimido, dificuldades para dormir, irritabilidade, frustração ou raiva, ansiedade, dificuldade de concentração. A terapia de reposição foi desenvolvida para reduzir a intensidade desses sintomas, enquanto o ex-tabagista lida com os aspectos comportamentais do programa de cessação. No entanto, a reposição não prevenirá completamente os sintomas. O uso da reposição concomitante ao tabagismo não é recomendado. A nicotina para reposição está disponível em diversas formas: gomas de mascar, adesivo cutâneo, spray nasal e inalador.
2. Bupropion
O bupropion é um antidepressivo que pode ser usado para auxiliar as pessoas a parar de fumar. No início, é tomado uma vez ao dia, por três dias, com aumento progressivo até a dose recomendada, antes da data escolhida para a cessação. Após a interrupção, o medicamento é mantido por mais sete a doze semanas. O bupropion parece ser mais eficaz que a terapia de reposição de nicotina, e a combinação dos dois parece ser mais eficaz. É um medicamento bem tolerado, podendo se associar a sintomas de boca seca e insônia.
3. Vareniclina
Esse medicamento atua no cérebro e reduz os sintomas de abstinência de nicotina e a “fissura” pelo cigarro. Em diversos estudos esse medicamento foi mais eficaz que o bupropion e à não utilização de medicamento. Deve ser tomado após a refeição, juntamente com um copo cheio de água. Os pacientes iniciam o uso uma semana antes de interromper o tabagismo, e devem continuar o uso por doze semanas antes que se determine a eficácia. Aquelas pessoas que continuam sem fumar, após doze semanas, podem continuar usando o medicamento por mais doze semanas. Os efeitos colaterais mais comuns são náusea e sonhos anormais. No entanto, em 2007 foi informado que alguns pacientes desenvolveram alterações do comportamento, tornando-se agressivos, além de terem desenvolvido pensamentos suicidas. Por isso, o medicamento deve ser usado com acompanhamento médico cuidadoso.

Referências Bibliográficas
Sackey JA, Rennard SI. Patient information: Smoking cessation. In: UptoDate Software v. 16.1, 2008.
Smoking Cessation – Quit Smoking Today. < http://www.smoking-cessation.org/>. Acessado em 22 de setembro de 2008.
WebMD - Smoking Cessation Health Center. <http://www.webmd.com/smoking-cessation/default.htm>.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

10 ótimos motivos para deixar de fumar


Além de conter substâncias tóxicas que causam câncer, o cigarro também provoca outros males no organismo

Se um dia as propagandas de cigarro foram permitidas na televisão e nos outdoors, hoje isso mudou. Afinal, o cigarro contém cerca de 4.700 substâncias tóxicas que causam diversos tipos de doenças no organismo, inclusive o câncer. Por conta disso, alguns estados brasileiros, como São Paulo, adotaram uma medida para punir estabelecimentos que permitem o fumo em ambientes fechados.

A Lei nº 13.541 visa reduzir o número de fumantes ativos e passivos – aqueles que inalam a fumaça do cigarro mesmo sem tragar. Ainda assim, quem fuma sabe que nem sempre é fácil abandonar o vício rapidamente. No entanto, quem consegue parar de fumar observa mudanças positivas no organismo quase que imediatamente. Veja 10 ótimos motivos para deixar de fumar agora:

1 – Ansiedade zero
Alguns fumantes têm a sensação de que o cigarro acalma e tira a ansiedade. Mas de acordo com um estudo feito em 2013 por psiquiatras ingleses, o efeito é contrário: quando o ex-fumante consegue parar de fumar, sua ansiedade diminui em longo prazo, enquanto aqueles que tentam parar, mas não conseguem, ficam cada vez mais ansiosos.

2 – Sem medo de sorrir
Os benefícios de quem para de fumar também se aplicam à boca. De acordo com estudos de Centros de Controle e Prevenção de Doenças (EUA), quando o fumante abandona o hábito, os riscos de ter problemas dentais como cáries, doenças gengivais e até câncer na boca, diminuem drasticamente.

3 – Vida sexual em alta
O cigarro também pode provocar impotência sexual e falta de libido, tanto em homens quanto em mulheres. Por isso, ao parar de fumar, a vida sexual tem tudo para ficar melhor.

4 – Pele lisa e sem manchas
Fumar durante muitos anos pode também afetar a pele, causando flacidez, rugas e manchas. De acordo com a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, com apenas 45 dias livre do cigarro é possível notar melhoras significativas na pele.

5 – Cabelo forte
Algumas causas da calvície estão associadas à genética, ao estresse e ao consumo de álcool. Entretanto, fumar pode potencializar o problema. De acordo com um estudo dermatológico apresentado pela BBC em 2007, os fumantes compulsivos (que fumam pelo menos 20 cigarros por dia) têm maiores chances de se tornarem calvos.

6 – Bom-humor sempre
De acordo com um estudo realizado pela Universidade Brown (EUA), largar o cigarro deixa a pessoa mais feliz. Segundo a pesquisa, os fumantes em fase de abstinência estavam de muito bom-humor quando foram examinados. Já quando voltaram a fumar, o nível de humor mudou, sendo que em alguns casos, a tristeza foi detectada como sentimento dominante.

7 – Vida longa
Segundo dados de uma pesquisa publicada pelo “Lancet”, jornal especializado em medicina, as mulheres ganham uma década a mais de vida quando param de fumar. Ainda conforme o estudo, mesmo as mulheres que fumam pouco (um ou dois cigarros por dia), correm risco de morrer antes do que aquelas que não fumam.

8 – Fertilidade
Uma reportagem da rede NBN News informa que mulheres fumantes têm 60% a mais de chances de infertilidade que as não-fumantes. Além disso, as fumantes tendem a sofrer mais com abortos espontâneos. Por isso, ao planejar a gravidez, é vital largar o cigarro.

9 – Comida mais saborosa
Sabe-se que o consumo de cigarro altera alguns sentidos, inclusive o paladar e o olfato. A boa notícia é que pouco depois de parar de fumar, a pessoa já consegue sentir melhor o sabor e o aroma dos alimentos, o que permite aproveitar a alimentação com mais qualidade e prazer.

10 – Vida mais saudável
De acordo com um estudo da Universidade de Yale (EUA), os fumantes estariam propensos a sofrer mais ao contrair gripes. Os testes feitos com ratos em meio à fumaça do cigarro apontaram uma reação exagerada do sistema imunológico das cobaias ao vírus da gripe. O resultado sugere que os fumantes ficam mais debilitados não porque não conseguem combater o vírus, mas porque o organismo reage exageradamente na tentativa de solucionar o problema, sobrecarregando assim as defesas do indivíduo.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/10-otimos-motivos-para-deixar-de-fumar/ - Por Letícia Greco - Foto: Thinkstock

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conheça oito maneiras de parar de roncar

Entenda por que emagrecer ou evitar álcool antes de dormir melhora o problema

Se você ronca, certamente não foi o primeiro a saber. Mas, ao contrário do que se imagina, o som decorrente da vibração dos tecidos da região da faringe não torna vítimas apenas aqueles obrigados a acostumar com o barulho. "O problema pode ser sintoma de diversos problemas de saúde e ainda causa constrangimento, principalmente, quando se dorme fora de casa", aponta o otorrinolaringologista Fábio Lorenzetti, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORLCCF). Conheça hábitos e condições que favorecem o ronco:

Perca peso
Embora a parte do corpo que mais evidencie o excesso de peso seja o abdômen, a deposição de gordura também ocorre na região do pescoço. "Isso prejudica a passagem de ar, devido ao estreitamento da faringe", afirma a otorrinolaringologista Fernanda Martinho, da Unifesp e da diretoria da Associação Brasileira do Sono. Por isso, qualquer tratamento do ronco é mais eficiente se for acompanhado de perda de peso. Isso não quer dizer, é claro, que pessoas no peso ideal não ronquem, mas a probabilidade é bem menor.

Descubra se tem apneia do sono
O ronco é o principal sintoma da apneia do sono. "Essa doença se caracteriza pela redução da oxigenação do sangue, isso acontece devido a interrupções da respiração causadas pelo estreitamento das vias aéreas", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Neste caso, o ronco precisa de tratamento, uma vez que essas oscilações de oxigênio aumentam o risco de complicações cardiovasculares e podem levar a um infarto. Para identificar se você sofre do problema, recomenda-se fazer um exame de polissonografia em que o sono é monitorado e as atividades fisiológicas avaliadas por um especialista.

Modere no consumo de álcool
"O álcool, assim como alguns tranquilizantes e medicamentos para dormir, relaxa a musculatura do corpo", afirma a especialista Fernanda. De dia, isso não costuma ser problema. De noite, entretanto, o resultado é um afrouxamento exagerado dos músculos, uma vez que eles já ficam naturalmente mais relaxados quando dormimos. Por isso, mesmo quem não ronca habitualmente, pode ter o problema nos dias em que consome bebidas alcoólicas.

Trate as alergias respiratórias
Pessoas que sofrem de alergias respiratórias, como a rinite alérgica, estão frequentemente com o nariz entupido, o que pode contribuir com o ronco. "O barulho pode ser decorrente do esforço feito para respirar ou da alternativa encontrada para a congestão nasal: respirar pela boca", diz o especialista Fábio. Neste caso, a solução é tratar a alergia.

Evite dormir de barriga para cima
"A pior posição para quem ronca é dormir de barriga para cima", afirma a otorrinolaringologista Fernanda. Segundo ela, pela ação da gravidade e pela retração da língua para trás, há um estreitamento da passagem de ar, o que aumenta a vibração dos tecidos da faringe. Ela recomenda dormir de lado ou de bruços para evitar a obstrução.

Alinhe os dentes
"Problemas na arcada dentária ou no alinhamento dos dentes podem favorecer o ronco", afirma o cirurgião-dentista Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Segundo ele, os dentes em posição incorreta também podem ser decorrentes da própria respiração bucal. A solução, neste caso depende não só do dentista, mas também do otorrinolaringologista, que irá tratar a raiz do problema.

Identifique problemas anatômicos
A obstrução da respiração pode ser decorrente de um problema anatômico, como o desvio de septo nasal. "Neste caso, apenas a intervenção cirúrgica é capaz de acabar com o ronco", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Outros problemas estruturais comuns que causam o ronco são amígdalas e adenoide aumentadas.

Use dilatador nasal
Os especialistas não recomendam o uso do dilatador nasal para evitar o ronco. Segundo eles, o método funciona para um público muito restrito e apenas como paliativo, e não tratamento. "Pessoas com a válvula nasal flácida, por exemplo, podem obter algum benefício, mas a maior parte dos casos de ronco não são decorrentes desse problema", afirma o otorrinolaringologista Fábio.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/15442-conheca-oito-maneiras-de-parar-de-roncar?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Dieta - POR LAURA TAVARES