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quarta-feira, 13 de março de 2024

Como os alimentos ultraprocessados podem se tornar o novo assassino silencioso


Acúmulo de substâncias nocivas

 

Embora a obesidade e a falta de atividade física sejam contribuintes bem reconhecidos para a morbidade e a mortalidade evitáveis, outro perigo emergente nos ronda: O consumo sem precedentes de alimentos ultraprocessados.

 

Este pode ser o novo "assassino silencioso", assim como o foram o tabagismo e a pressão arterial elevada não reconhecida nas décadas anteriores.

 

Dawn Sherling e colegas da Universidade Atlântica da Flórida (EUA) afirmam que isso pode se dever ao acúmulo no organismo humano de compostos químicos ingeridos através de uma dieta rica em alimentos ultraprocessados.

 

Dos refrigerantes aos cereais em caixinhas, dos salgadinhos embalados às carnes processadas, os alimentos ultraprocessados são repletos de aditivos. Óleo, gordura, açúcar, amido e sódio, bem como emulsionantes como carragenina, mono e diglicerídeos, carboximetilcelulose, polissorbato e lecitina de soja continuam a retirar nutrientes saudáveis dos alimentos, ao mesmo tempo que introduzem outros ingredientes que também podem ser prejudiciais para a saúde humana.

 

O resultado é que centenas de novos ingredientes nunca encontrados pela fisiologia humana são agora encontrados em quase 60% da dieta do adulto médio e em quase 70% da dieta das crianças (essas medições foram feitas nos EUA).

 

"Quando os componentes de um alimento estão contidos em uma matriz alimentar natural e integral, eles são digeridos mais lentamente e de forma mais ineficiente, resultando em menos extração de calorias, menores cargas glicêmicas em geral e menor aumento de lipoproteínas ricas em triglicerídeos após a ingestão, o que poderia resultar em placa aterosclerótica," explicou o professor Allison Ferris, coordenador do estudo. "Portanto, mesmo que os aditivos problemáticos fossem removidos dos alimentos ultraprocessados, ainda haveria preocupação com um consumo excessivo destes produtos, possivelmente levando à obesidade, diabetes e doenças cardíacas."

 

Atuando contra a microbiota saudável

 

Segundo os pesquisadores, um mecanismo plausível para explicar os perigos à saúde é que os alimentos ultraprocessados contêm emulsificantes e outros aditivos que o trato gastrointestinal dos mamíferos em sua maioria não digere. Eles podem atuar como fonte de alimento para a nossa microbiota e, dessa forma, podem estar criando um microbioma disbiótico que pode promover doenças.

 

"Aditivos, como a maltodextrina, podem promover uma camada mucosa amigável a certas espécies de bactérias encontradas em maior abundância em pacientes com doença inflamatória intestinal," disse Sherling. "Quando a camada mucosa não é mantida adequadamente, a camada de células epiteliais pode tornar-se vulnerável a lesões, como foi demonstrado em estudos de alimentação utilizando carragenina em humanos e outros estudos em modelos de camundongos, utilizando polissorbato-80 e goma de celulose, desencadeando respostas imunológicas no hospedeiro."

 

A equipe também opina que, tal como os perigos do tabaco começaram a surgir em meados do século passado, passaram-se décadas antes que a preponderância das evidências e os esforços das autoridades de saúde levassem a mudanças políticas para desencorajar o uso dos cigarros. Eles afirmam que é provável que iremos percorrer um caminho semelhante no caso dos alimentos ultraprocessados.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Newest updates to health providers on the hazards of ultra-processed foods and proposed solutions

Autores: Dawn Harris Sherling, Charles H. Hennekens, Allison H. Ferris

Publicação: The American Journal of Medicine

DOI: 10.1016/j.amjmed.2024.02.001

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=como-alimentos-ultraprocessados-se-tornar-novo-assassino-silencioso&id=16409&nl=nlds#google_vignette - Redação do Diário da Saúde


Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

João 3:16


quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

5 dicas para emagrecer no verão sem colocar a saúde em risco


Veja como adotar um estilo de vida equilibrado para aproveitar a estação mais quente do ano

 

No verão, muitas pessoas costumam adotar dietas restritivas e exercícios intensos a fim de perder peso rapidamente. Porém, essa abordagem pode ser perigosa, resultando em riscos físicos e emocionais. Uma transformação saudável implica em hábitos graduais e equilibrados, evitando os extremos. Afinal, não é necessário abdicar do prazer e das escolhas pessoais para alcançar o corpo desejado.

 

Neste ponto, a aceitação e o respeito pelo próprio corpo são elementos essenciais para a construção de uma relação saudável com a alimentação e o exercício. Dessa forma, para emagrecer de forma equilibrada, é crucial estabelecer metas realistas ao longo do processo.

 

O grande perigo das dietas restritivas

Dietas restritivas privam o corpo de nutrientes essenciais, podendo acarretar consequências negativas para a saúde física e mental. Além disso, a pressão imposta por uma rotina de exercícios intensa pode levar a lesões, esgotamento e até mesmo impactar negativamente o bem-estar psicológico. 

 

Matheus Motta, nutricionista responsável pelo programa VigilantesdoPeso no Brasil, afirma que o caminho para um estilo de vida mais saudável está na construção de práticas sustentáveis e adaptáveis. “Ao invés de adotar medidas extremas, é preferível focar em abordagens equilibradas que promovam um emagrecimento mais duradouro. É importante destacar que a saúde vai além da balança. Por isso, é fundamental a incorporação de uma dieta balanceada, rica em nutrientes, aliada a uma rotina de exercícios que seja adequada ao seu corpo e objetivos”, comenta. 

 

Para isso, confira as dicas do VigilantesdoPeso para você cuidar da saúde sem deixar de curtir o verão. Confira!

 

1. Consuma alimentos frescos e saborosos

Explore a riqueza de frutas, vegetais e alimentos frescos que a estação oferece. Criar refeições coloridas e nutritivas é uma maneira deliciosa de manter uma alimentação saudável sem abrir mão do sabor.

 

2. Faça atividades ao ar livre

Aproveite o clima ensolarado para se exercitar ao ar livre. Caminhadas, corridas na praia, ioga ao ar livre e esportes aquáticos são ótimas opções para manter o corpo ativo e a mente revigorada.

 

3. Foque a hidratação

Mantenha-se hidratado, não somente passando cremes hidratantes para a pele, mas também bebendo água, água de coco e sucos naturais. Explore opções de bebidas refrescantes e saborosas, adicionando frutas e ervas para criar combinações únicas.

 

4. Aprecie com moderação

Permita-se saborear algumas delícias típicas do verão sem excessos. O equilíbrio é a chave, então desfrute de um sorvete ocasional ou de um churrasco com amigos, sempre com consciência das escolhas alimentares.

 

5. Cuide do seu etilo de vida

O “ Projeto Verão ” não se trata apenas de aparência, mas também de bem-estar. Encontre atividades que realmente lhe proporcionem alegria e relaxamento, seja praticando um hobby , lendo um bom livro ou dedicando tempo à meditação.

 

Curta o calor do seu jeito, adote um estilo de vida saudável, valorizando escolhas conscientes e prazerosas. Lembre-se de que o verão é uma oportunidade para nutrir o corpo e a alma, sem comprometer o prazer e a autenticidade.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-11-29/5-dicas-para-emagrecer-no-verao-sem-colocar-a-saude-em-risco.html - Por Mariana Cotrim - Por EdiCase - Imagem: Art_Photo | Shutterstock


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Quando o processo de emagrecimento torna-se perigoso? Médica explica


Em suma, o acompanhamento é que dita o ritmo desse objetivo

 

É só comentar sobre emagrecimento, que automaticamente surgem diversas teorias dentro e fora do universo online, não é mesmo? Algumas teses procedem e outras são fakes. Embora existam várias campanhas de conscientização pelo Brasil e mundo afora, ocorrem alguns questionamentos, por exemplo: quando o processo de emagrecimento torna-se perigoso?

 

Saiba como o processo de emagrecimento torna-se perigoso

“Quando é feito sem acompanhamento. Nós temos que avaliar a composição corporal para poder saber como que vai fazer, orientar esse processo de emagrecimento, quanto dar uma estimativa de quantos quilos essa pessoa deve perder para ficar de forma saudável e quanto de gordura que essa pessoa pode perder”, garante em entrevista exclusiva para o Sport Life a médica endocrinologista Dra. Gisele Lorenzoni.

 

Dessa maneira, a explicação da doutora Gisele enfatiza que essa proposta nunca pode ser feita de qualquer jeito e, principalmente, sem nenhuma série de restrições para não acarretar doenças.

 

“Às vezes, a pessoa perde peso e gordura demais e isso pode ocasionar alguns distúrbios psiquiátricos, inclusive como anorexia e bulimia. Quando existe uma restrição muito grande tanto de calorias quanto de nutrientes pode levar a uma deficiência nutricional importante, levar a quadros de hipoglicemias, de hipotensão ou naqueles pacientes, que possuem um componente compulsivo e são muito ansiosos”, complementa Lorenzoni.

 

É comum perder quantos quilos por mês?

Não há um consenso, ou seja, tudo varia conforme o estado de um sujeito, mas que ainda assim dá para traçar uma meta desde que seja baseado em uma proposta saudável.

 

“Não existe uma regra, mas uma perda de peso saudável e significativa por mês em números vamos colocar de 3 a 4kg por mês. É uma boa perda de peso, mas aí é muito relativo”, pondera a médica.

 

Existem fases de emagrecimento?

“Na verdade, isso não é uma regra. O mais importante no emagrecimento é fazer aquela adaptação da dieta, que passamos a fase de emagrecimento e existe a fase de manutenção do peso. Existem alguns métodos que colocam ainda antes do emagrecimento uma desintoxicação e isso pode variar dependendo de qual paciente apresenta alguma patologia ou não associada”, acrescenta a profissional.

 

Quais são os três principais itens para emagrecer?

“Dieta equilibrada em seus nutrientes tanto nos micro quanto nos macronutrientes. Deve envolver uma atividade física realizada de forma regular com acompanhamento nutricional e médico avaliando os exames se existem algumas alterações metabólicas, deficiências nutricionais e alterações hormonais”, termina a Dra. Gisele Lorenzoni.

 

Dado

Essas colocações partem de encontro com a atual realidade nacional. A pesquisa da empresa britânica MANUAL afirmou que um grupo de 44% de brasileiros tentou emagrecer com medicamentos sem prescrição médica.

 

Outro acréscimo desse levantamento é que outra parte de 55% dos brasileiros tentou emagrecer pelo período de cinco anos e que doces, frituras e a falta de motivação foram as principais dificuldades.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/quando-o-processo-de-emagrecimento-torna-se-perigoso-medica-explica/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Tiago 1:22


quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Sedentarismo pode ser tão perigoso quanto hábito de fumar, diz estudo


Outro trabalho de pesquisa que ilustra a importância de uma vida física ativa

 

Está longe de cumprir com uma rotina de exercícios físicos no seu dia a dia? Está na hora de rever as suas escolhas. Ainda mais depois de um estudo de pesquisadores da Pennington Biomedical Research Center e Arnold School of Public Health, University of South Carolina. Onde as instituições estadunidenses compararam inatividade física e sedentarismo com hábito de fumar.

 

Relação da inatividade física e sedentarismo com hábito de fumar

Esse trabalho de pesquisa mencionou que o tempo entregue para comportamento sedentário em níveis de atividade física e aptidão cardiorrespiratória se relacionam com as taxas de mortalidade.

 

O levantamento citou na sequência a inatividade física com efeito deletério equiparado ao tabagismo e obesidade e a estimativa global que 9,4% de todas as 57 milhões de mortes no mundo do ano de 2008 podem ser atribuídas para inatividade física, o que significa mais de 5 milhões de óbitos pelo planeta.

 

Há ainda na sequência o acréscimo de que também se relaciona com os riscos de obesidade, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, fragilidade vinculada ao envelhecimento e câncer.

 

Diante dessas constatações, o que sobra é a recomendação de ao menos 250 minutos de exercícios físicos em média e alta intensidade, que associam força e atividades cardiorrespiratórias, para que um sujeito não seja sedentário.

 

Os reforços dos autores

Os estudiosos apontaram que essas diretrizes não sugerem recomendações sobre tempo sedentário ou metas para níveis de aptidão cardiorrespiratória. Ou seja, é interessante para a prevenção de doenças, envelhecimento tranquilo e redução da mortalidade prematura ampliar o foco da mensagem de saúde pública.

 

Dessa maneira, o objetivo da saúde pública seria não só incluir mais exercícios físicos. Mas também uma proposta de menos tempo sentado e com maior aptidão cardiorrespiratória.

 

A visão do cardiologista sobre inatividade física e sedentarismo com hábito de fumar

“A falta de atividade física regular pode ser tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo? Bom, basicamente um corpo que não se mexe, né. É um corpo que não tem todos aqueles benefícios e não tem um condicionamento cardiovascular adequado. A resposta: a descarga de adrenalina desse corpo é maior. Você acaba tendo uma lesão na superfície dos vasos, que a gente chama de endotélio e acaba sendo mais exacerbada nos pacientes sedentários. Então, o corpo dele fica mais doente”, respondeu com exclusividade para o Sport Life o cardiologista dos Hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat Dr. Gustavo Lenci Marques.

 

É adepto do tabagismo, de um longo tempo de sedentarismo e com direito a uma alimentação inadequada? Calma que há uma solução proposta pelo doutor Gustavo para abandonar esses hábitos.

 

“Eu coloco aqui que parar de fumar e praticar exercício é também uma dieta, né? Uma dieta adequada com menos produtos industrializados e menor consumo calórico. São os três pilares: uma alimentação saudável, não fumar e praticar exercício por uma vida longa”, encerrou Lenci Marques.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/sedentarismo-pode-ser-tao-perigoso-quanto-habito-de-fumar-diz-estudo/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


quarta-feira, 12 de julho de 2023

Frio é especialmente perigoso para a saúde do coração; entenda


Cardiologista explica porque o sistema cardiovascular fica mais suscetível a doenças durante o frio. Veja como prevenir problemas no coração

 

Não são apenas as doenças respiratórias que se tornam mais frequentes no frio. Isso porque as condições cardiovasculares podem se agravar em pessoas que já têm predisposição devido às baixas temperaturas, colocando em risco a saúde do coração.

 

Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, o clima frio do inverno faz aumentar em 30% o risco de infarto. Já os índices de acidente vascular cerebral (AVC) podem ter um crescimento de até 20%.

 

Por que a saúde do coração fica mais vulnerável no clima frio?

O gestor da unidade coronariana do Hospital Icaraí e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Dr. Cláudio Catharina, explica que o inverno é uma época de mais exigência do sistema cardiovascular, em que existe maior descompensação de doenças respiratórias. Por isso, problemas como infarto, angina, AVC e insuficiência cardíaca se tornam mais frequentes.

 

“Isso acontece em função do ciclo de Influenza e do frio, que fazem um ciclo anual de pico de descompensação, além de uma vasoconstrição, que é a redução do calibre das veias com o objetivo de manter o aquecimento do corpo”, esclarece o médico.

 

Os riscos maiores são para aqueles pacientes com doenças crônicas e com predisposição a problemas cardíacos. O médico explica que não é o frio em si que causa o problema cardiovascular. Porém ele aumenta o risco em pessoas predispostas a problemas cardíacos ou que até já infartaram ou tiveram um acidente vascular cerebral (AVC).

 

Prevenção

Felizmente, a adoção de hábitos saudáveis ajuda a fortalecer a saúde do coração. “Um paciente que sofre de diabetes ou colesterol alto, por exemplo, precisa continuar com sua alimentação saudável e com a prática da atividade física”, destaca o cardiologista.

 

De acordo com o Dr. Cláudio, outras dicas para cuidar do coração durante o inverno é se vacinar para gripe e pneumonia, cuidar da pressão e da dieta. O cuidado com a alimentação, aliás, é imprescindível para afastar as doenças cardiovasculares. Por isso, o médico lembra que as pessoas devem evitar abusar de alimentos calóricos e gordurosos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/frio-e-especialmente-perigoso-para-a-saude-do-coracao-entenda.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

Salmos 23:4


sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Obesidade nos homens é diferente, e mais perigosa, que obesidade nas mulheres


Obesidades masculina e feminina

 

Os homens são mais propensos do que as mulheres a desenvolver condições associadas à obesidade, como doenças cardiovasculares, resistência à insulina e diabetes.

 

Mas os fundamentos biológicos dessa diferença entre os sexos nas doenças relacionadas à obesidade são desconhecidos.

 

"As pessoas têm usado modelos de roedores para estudar a obesidade e as doenças associadas à obesidade - como diabetes - mas normalmente sempre estudaram roedores machos, porque as fêmeas são resistentes a desenvolver os mesmos tipos de doenças," conta a professora Tara Haas, da Universidade de York (Canadá). "Estávamos realmente interessados em explorar essa diferença porque, para nós, ela falava de algo realmente fascinante acontecendo nas mulheres que as protegem."

 

E os resultados não se fizeram esperar, revelando diferenças impressionantes nas células que dão origem aos vasos sanguíneos no tecido adiposo de homens e mulheres.

 

Diferentes, mesmo fora do corpo

 

A equipe observou que, quando os camundongos se tornam obesos, as fêmeas desenvolvem muitos novos vasos sanguíneos para suprir o tecido adiposo em expansão com oxigênio e nutrientes, enquanto esses vasos sanguíneos crescem muito menos nos machos. Isso fez com que eles voltassem sua atenção para as diferenças nas células endoteliais que compõem os blocos de construção desses vasos sanguíneos no tecido adiposo.

 

O que se viu é que os processos associados à proliferação de novos vasos sanguíneos são fortes nas camundongos fêmeas, enquanto os machos apresentam um alto nível de processos associados à inflamação.

 

"Foi muito impressionante a extensão dos processos associados à inflamação que prevaleceram nos machos," lembra Haas. "Outros estudos mostraram que, quando as células endoteliais têm esse tipo de resposta inflamatória, elas são muito disfuncionais e não respondem adequadamente aos estímulos".

 

Os pesquisadores também examinaram o comportamento das células endoteliais quando elas foram retiradas do corpo e estudadas em placas de Petri.

 

"Mesmo quando nós as retiramos do corpo, onde não há hormônios sexuais circulantes ou outros tipos de fatores, as células endoteliais masculinas e femininas ainda se comportam de maneira muito diferente umas das outras," detalhou Haas.

 

Tratamentos diferentes para homens e mulheres

 

Embora humanos e camundongos tenham genes diferentes que podem ser ativados ou desativados, Haas acredita que as descobertas gerais provavelmente poderão ser estendidas, e ela espera demonstrar isto a seguir, estudando as mesmas células em humanos.

 

"Você não pode presumir que ambos os sexos vão responder à mesma série de eventos da mesma maneira," disse a pesquisadora. "Esta não é apenas uma questão relacionada à obesidade - acho que é um problema conceitual muito mais amplo, que também abrange o envelhecimento saudável. Uma implicação de nossas descobertas é que haverá situações em que o tratamento ideal para homens não será o ideal para as mulheres e vice-versa."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Transcriptomic profiling reveals sex-specific molecular signatures of adipose endothelial cells under obesogenic conditions

Autores: Martina Rudnicki, Alexandra Pislaru, Omid Rezvan, Eric Rullman, Aly Fawzy, Emmanuel Nwadozi, Emilie Roudier, Thomas Gustafsson, Tara L. Haas

Publicação: iScience

Vol.: 26, Issue 1, 105811

DOI: 10.1016/j.isci.2022.105811

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=obesidade-homens-diferente-mais-perigosa-obesidade-mulheres&id=15740&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: York University


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1


domingo, 7 de agosto de 2022

Quer um coração forte e viver mais? Saia da cadeira


Ficar sentado e saúde

 

Este é um tema controverso entre os cientistas, mas novas pesquisas estão adicionando mais peso ao argumento de que ficar sentado por muito tempo pode ser perigoso para a saúde.

 

Um estudo internacional, que avaliou mais de 100.000 indivíduos em 21 países, concluiu que as pessoas que se sentam por seis a oito horas por dia apresentam um risco de 12 a 13% maior de morte precoce e doenças cardíacas.

 

E aqueles que ficam sentados por mais de oito horas diárias apresentaram um aumento no risco de 20%.

 

A pesquisa acompanhou indivíduos ao longo de uma média de 11 anos. Embora ficar sentado tenha-se mostrado problemático em todos os países, os problemas foram especialmente sérios em países de renda baixa e média-baixa.

 

"A mensagem abrangente aqui é minimizar o quanto você se senta. Se você precisar se sentar, fazer mais exercícios durante outras horas do dia compensará esse risco," disse o professor Scott Lear, da Universidade Simon Fraser (Canadá).

 

Sem surpresas, as pessoas que passavam mais tempo sentadas e eram menos ativas fisicamente tinham o maior risco - até 50% a mais - enquanto aquelas que passavam muito tempo sentadas, mas também eram mais ativas, tinham um risco substancialmente menor, de cerca de 17%.

 

"Para aqueles que ficam sentados mais de quatro horas por dia, substituir meia hora de ficar sentado por exercícios reduz o risco em dois por cento," observou Lear. "Com apenas uma em cada quatro pessoas cumprindo as diretrizes de atividade física, há uma oportunidade real aqui para as pessoas aumentarem sua atividade e reduzirem suas chances de morte precoce e doenças cardíacas."

 

Levante-se e ande

 

O estudo encontrou uma associação particularmente forte entre ficar sentado e problemas de saúde nos países de renda mais baixa, mas os dados não permitiram levantar qualquer hipótese explicativa para isso.

 

Assim, enquanto os médicos precisam divulgar a mensagem sobre como contrapor as atividades físicas com o ficar sentado, os indivíduos precisam avaliar melhor seus estilos de vida e levar sua saúde a sério, disse Lear.

 

"Nosso estudo descobriu que uma combinação de sentar e inatividade foi responsável por 8,8 por cento de todas as mortes, o que está próximo da contribuição do tabagismo (10,6 por cento neste estudo). É um problema global que tem uma solução notavelmente simples. Agendar um horário para sair dessa cadeira é um ótimo começo," concluiu ele.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Association of Sitting Time With Mortality and Cardiovascular Events in High-Income, Middle-Income, and Low-Income Countries

Autores: Sidong Li, Scott A. Lear, Sumathy Rangarajan, Bo Hu, Lu Yin, Shrikant I. Bangdiwala, Khalid F. Alhabib, Annika Rosengren, Rajeev Gupta, Prem K. Mony, Andreas Wielgosz, Omar Rahman, M. Y. Mazapuspavina, Alvaro Avezum, Aytekin Oguz, Karen Yeates, Fernando Lanas, Antonio Dans, Marc Evans M. Abat, Afzalhussein Yusufali, Rafael Diaz, Patricio Lopez-Jaramillo, Lloyd Leach, P. V. M. Lakshmi, Alicja Basiak-Rasa?a, Romaina Iqbal, Roya Kelishadi, Jephat Chifamba, Rasha Khatib, Wei Li, Salim Yusuf

Publicação: JAMA Cardiology

DOI: 10.1001/jamacardio.2022.1581

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quer-coracao-forte-viver-mais-saia-cadeira&id=15412 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Ronny Overhate/Pixabay


Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.

1 Tessalonicenses 5:11


terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Perigo no prato! Estes quatro alimentos prejudicam a memória (evite)


Nutricionista da prestigiada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revela aqueles que são os alimentos mais prejudiciais para o seu cérebro. Evite...

 

A nossa memória não é apenas afetada por problemas e doenças, como a demência ou Alzheimer, cujo desenvolvimento é associado à velhice, explica um artigo publicado no jornal Metro.

 

Sendo que certos alimentos são altamente prejudiciais à saúde e debilitam o funcionamento do cérebro.

 

Tenha atenção nesta lista, na qual Uma Naidoo - professora, psiquiatra e nutricionista da Harvard Medical School - destaca quatro grupos alimentares que deve evitar o mais possível:

 

Açúcares adicionados

Para que funcione otimamente, o cérebro depende do açúcar adquirido a partir dos alimentos, contudo há que combater os excessos. Um estudo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA aponta que quem ultrapassa a dose diária de açúcar recomendado (como 25 gramas, segundo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde) tende a perder a plasticidade no hipocampo, zona responsável pela memória.

 

Frituras

De acordo com uma pesquisa, realizada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, com 18 mil participantes, este tipo de alimentação está diretamente relacionada a problemas na capacidade cerebral, de raciocínio e neuronal.

 

Carboidratos com elevado índice glicêmico

O modo como, por exemplo, o pão branco, massa, arroz e derivados de farinhas refinadas são processados pelo organismo faz com que esses hidratos se transformem em açúcar, ou seja quantos mais carboidratos o alimento tiver, maior a quantidade de glicose no corpo. Conforme já foi mencionado, o açúcar em excesso é prejudicial para a memória.

 

Álcool

A ingestão de álcool em grandes quantidades pode levar ao desenvolvimento de demência, sobretudo na população idosa - revela um estudo divulgado na publicação científica The BMJ.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1877181/perigo-no-prato-estes-quatro-alimentos-prejudicam-a-memria-evite - © Shutterstock


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Celulares que mais emitem radiação: veja quais evitar


Sabia que os celulares emitem radiação e que, no futuro, as pessoas podem sofrer as consequências disso?

 

Hoje em dia, o mundo é digital e não temos como fugir disso. Aliás, a maioria de nós nem quer fugir, pois mesmo quem não nasceu na era digital já sabe como aproveitar as facilidades que a tecnologia dos celulares e computadores proporciona. Mas, você sabia que existe uma lista de celulares que mais emitem radiação?

 

O perigo da radiação dos aparelhos celulares

Pois é, talvez você nem soubesse que esses aparelhos têm um certo nível de radioatividade, mas é isso mesmo.

 

E o grande perigo é que os tecidos do corpo humano podem absorver a energia gerada pelos telefones celulares. Os aparelhos emitem energia de radiofrequência, uma forma de radiação não ionizante muito prejudicial à saúde humana.

 

De acordo com dados da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), em 2011 os telefones celulares foram classificados no grupo 2B, que representa os aparelhos possivelmente cancerígenos, principalmente arriscado para as pessoas que usam o aparelho o tempo todo.

 

Claro que ninguém precisa entrar em desespero, achando que vai ter câncer porque usa o celular o dia todo. Embora não haja evidências científicas suficientes até o momento para afirmar sobre os riscos, é o tipo de coisa que só vai trazer respostas daqui a alguns anos, podendo acarretar em uma crise de saúde.

 

Então, o que você pode fazer, desde agora, para reduzir o risco de sofrer as consequências desse acúmulo de radiação no seu organismo, é não usar os celulares que mais emitem radiação. Veja quais são no tópico a seguir.

 

Celulares que mais emitem radiação

Para o telefone celular ter passado pela certificação da Federal Communications Commission (FCC) e se tornar disponível comercialmente nos Estados Unidos, o nível máximo do coeficiente de absorção ou do coeficiente de absorção específico (SAR) deve ser inferior a 1,6 watts por quilograma. Sabendo disso, veja quais são os 10 telefones celulares com maior radiação, os quais é melhor você evitar:

 

Motorola Droid Maxx (SAR: 1,54)

Motorola Droid Ultra (SAR: 1.54)

Motorola Moto E (SAR: 1.5)

Alcatel One Touch Evolve (SAR: 1,49)

Huawei Vitria (SAR: 1,49)

Kyocera Hydro Edge (SAR: 1,48)

Smartphone Kyocera Kona (SAR: 1,45)

Kyocera Hydro Xtrm (SAR: 1,44)

Nokia Asha 503 (SAR: 1,43)

Blackberry Z30 (SAR: 1,41)

 

Artigo com informações de Passo para a Saúde

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/celulares-mais-emitem-radiacao/ - por Priscilla Riscarolli


Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

2 Timóteo 3:16-17


domingo, 19 de setembro de 2021

Automedicação traz riscos à saúde e pode agravar sintomas

A automedicação pode até agravar o problema que deveria resolver

 

Uma caixinha de remédios é item que não falta na maioria das casas brasileiras, mas enquanto alguns profissionais acreditam que a automedicação seja importante, em casos menos graves, para aliviar a pressão sobre os serviços de saúde, ela também pode virar uma armadilha.

 

"É um problema de saúde pública", diz Abrão Cury, clínico geral e líder da Clínica Médica do Hcor. "Pessoas muitas vezes fazem uso inadequado de medicamentos não só em relação ao problema que elas têm, mas também à quantidade".

 

Ele explica que, além de provocar danos ainda mais graves à saúde, o uso não controlado de remédios pode também silenciar sintomas que estão alertando sobre problemas maiores.

 

Cury ainda cita o uso de antibióticos sem recomendação médica, "podendo causar uma piora do quadro infeccioso, se presente, e gerar resistência": "Esse é um dos motivos pelos quais temos um aumento progressivo da resistência a antibióticos".

 

O neurocirurgião Ygor Peçanha Alexim, do ICNE-SP (Instituto de Ciências Neurológicas de São Paulo), chama atenção aos medicamentos vendidos sem receita e, assim, mais acessíveis à população. "Os antiinflamatórios [como ibuprofeno e nimesulida] e corticosteróides [como prednisona e dexametasona] causam efeitos colaterais como insuficiência renal aguda, e úlcera gástrica", alerta.

 

A ivermectina, utilizada para tratar doenças causadas por vermes, pode levar a "uma hepatite medicamentosa fulminante", enquanto a cloroquina altera o funcionamento do coração.

 

A automedicação pode até agravar o problema que deveria resolver. "Uma das causas mais comuns de cefaleia crônica é o abuso de analgésicos. O diagnóstico ocorre quando o paciente tem dor de cabeça por ao menos 15 dias no mês, e usa analgésicos simples ou múltiplos por ao menos 10 dias".

 

Uso consciente "O paciente pode decidir pelo uso de medicamentos que ele já sabe que são adequados para o problema, e já tenham sido recomendados por médicos", orienta Abrão Cury, clínico geral e líder da Clínica Médica do Hcor.

 

Ele admite que, às vezes, escolher as combinações mais efetivas e seguras de remédios pode ser difícil até para profissionais da saúde.

 

E, mesmo com orientação, o paciente ainda pode extrapolar a dose. Páblius Staduto Braga é reumatologista e médico do esporte, e recorda um caso em que prescreveu a um paciente com osteoartrite o uso de um medicamento por cinco dias. No entanto, a pessoa continuou usando o remédio por conta própria, sem contactar o médico –dias depois, voltou ao hospital com dores abdominais e sangramento.

 

Existem ainda as medicações de uso controlado, como psicofármacos e opióides, que mesmo com exigência de receita médica podem ser abusados por quem os usa.

 

Apesar dos riscos existirem para todos, alguns grupos são mais frágeis aos efeitos da automedicação.

 

A dica, em todos os casos, é "sempre fazer contato com um médico quando a dúvida for medicamentos", segundo Braga. "Desta forma, sentirá mais segurança no momento de tomá-lo, e terá garantias maiores de estar utilizado o que for mais correto e seguro".

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1837338/automedicacao-traz-riscos-a-saude-e-pode-agravar-sintomas - Notícias ao Minuto Brasil - © Shutterstock

quarta-feira, 11 de março de 2020

Cabeçadas no futebol podem ser perigosas para menores de 12 anos?


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recomendará o fim dos cabeceios nas escolinhas e categorias de base por um suposto risco de problemas sérios

Recentemente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que pretende proibir cabeçadas em treinos e partidas disputadas entre menores de 12 anos. A iniciativa segue países como Estados Unidos e Inglaterra, que baniram esse tipo de movimento nos campeonatos infanto-juvenis.

A preocupação da entidade é com o risco de danos neurológicos quando o cérebro está em plena formação. Nos últimos anos, alguns cientistas e autoridades apontaram que o cabeceio constante e repetitivo poderia provocar lesões praticamente imperceptíveis nos neurônios dos pequenos.

Em 2018, um trabalho apresentado no Congresso do American College of Sports Medicine avaliou na prática esse impacto. Pesquisadores porto-riquenhos analisaram 30 jogadores com idade média entre 9 e 11 anos de idade (15 meninas e 15 meninos). Todos usaram um acelerômetro preso em uma faixa na cabeça durante três partidas. O dispositivo consegue captar o movimento do contato da testa com a bola. Os participantes foram instruídos a jogar normalmente.

Com base nisso, os pesquisadores notaram que, em uma cabeçada, o cérebro era submetido a forças de aceleração entre 16 e 60G. Para ter ideia, no adulto, um impacto de 60G é suficiente para causar uma concussão (lesão que altera a função mental de maneira temporária ou permanente).

Os voluntários-mirins também passaram por testes de capacidade cognitiva antes e depois dos jogos. Entre as meninas que cabecearam pelo menos uma vez, houve um abalo em curto prazo na memória sequencial, responsável por reconhecimento de palavras e capacidade de leitura. Nos garotos, o problema foi na velocidade de processamento auditivo e em habilidades relativas à linguagem.

Para os especialistas, isso sugere que a turma sofreu subconcussões. Isto é, lesões que não aparecem nos exames de imagem, mas que eventualmente trazem prejuízos, ainda mais se repetidas por anos e anos.

As descobertas ainda são inconclusivas
No futebol profissional adulto, as lesões de cabeça já são mais compreendidas e se tornaram fonte de preocupação dos clubes, que monitoram constantemente os atletas para detectar qualquer dano à massa cinzenta.

Por outro lado, a suspeita de que, nos mais jovens, as cabeçadas na bola trariam repercussões permanentes não está consolidada. Apesar de experimentos como o que citamos anteriormente, a ciência ainda não bateu o martelo principalmente sobre possíveis efeitos de longo prazo.

Uma revisão de literatura, publicada em 2016 no The Physician and Sportsmedicine Journal, chafurdou mais de 300 estudos e concluiu que não há evidências de que jogar futebol na adolescência cause danos cerebrais para o resto da vida. O artigo, assinado por um expert da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revela ainda que as evidências sobre a relação com concussões nos pré-adolescentes e adolescentes são escassas e limitadas.

Nas entrevistas que concederam sobre o tema, dirigentes da CBF destacaram que a medida será preventiva. E que o futebol até o início da adolescência deve ser praticado de maneira lúdica — não de maneira profissional. Até porque mexer o corpo nos primeiros anos de vida faz muito bem à saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/familia/cabecadas-no-futebol-podem-ser-perigosas-para-menores-de-12-anos/ - Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Rômolo/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Energéticos: por que é preciso tomar cuidado no Carnaval?


Veja por que é indicado substituir os energéticos por opções mais saudáveis e a evitar riscos à saúde

Com a chegada de datas comemorativas e festas como o carnaval, as bebidas à base de taurina, conhecidas como "energéticos", se tornam um ponto de alerta. Querendo manter a disposição e aproveitar mais, é comum que as pessoas não se atentem aos riscos que o consumo excessivo de bebidas energéticas traz à saúde.

Aumentando ainda mais o perigo, há quem acredite que o efeito estimulante do energético combate as sensações de embriaguez do álcool, o que não é verdade. Segundo a nutricionista Ana Gava, o máximo que energéticos provocam é a perda da sonolência, mas não conseguem reduzir a conhecida "lerdeza de bêbado".

Na verdade, o energético possui em sua composição a cafeína e a taurina, dois estimulantes que disfarçam os efeitos do álcool. Ou seja, o indivíduo fica sem noção do quanto já bebeu, o que pode fazer com que ele beba mais e aumente o risco de intoxicação.

Entenda a seguir os riscos do consumo dessas bebidas para o corpo e aprenda quais alimentos podem servir como substitutos na hora de energia para os momentos festivos.


Energético faz mal?
O consumo de bebidas energética à base de taurina deve ser monitorado, já que se tratam de desreguladores endócrinos, que afetam as batidas do coração. Isso provoca riscos e consequências graves, como o aumento dos níveis da pressão arterial e da frequência cardíaca, mesmo em pessoas saudáveis.

Pode misturar com álcool?

Além disso, quando se mistura energéticos com bebidas alcoólicas é comum que o indivíduo cria a falsa impressão de que o estado de embriaguez não está alto. Dessa forma, contribui para que a pessoa continue ingerindo mais álcool, ultrapassando os limites recomendados.

Mortes por excesso de álcool, inclusive, podem ser mais comuns dada a mistura de bebidas alcoólicas com energéticos. É importante lembrar que o álcool promove uma "excitação" e, quando misturado com o energético, essa se potencializa, podendo provocar um problema cardíaco.

Por esses motivos, pessoas hipertensas e com problemas cardíacos devem evitar o consumo de energéticos, de acordo com a nutricionista Ana Gava. Já para quem não sofre dessas condições, o ideal é consumir apenas uma latinha, para que não ocorram reações adversas devido à superdosagem.

Alimentos energéticos
Se você visa mais energia e disposição, alguns alimentos podem lhe ajudar, fornecendo energia e disposição ao mesmo tempo em que são boas fontes de vitaminas e minerais. Dentre eles pode-se destacar:

oleaginosas (como nozes, pistache, amêndoas e castanhas)
chocolate
açaí
aveia
banana
água de coco
chá verde
guaraná