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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Consumo excessivo de álcool no Carnaval pode prejudicar o coração


Cardiologista explica como essa bebida pode aumentar o risco de infarto, miocardiopatia е AVC

 

Durante o período do Carnaval, é comum observar um aumento significativo no consumo de álcool, muitas vezes associado às festividades e celebrações. Embora a diversão seja uma parte integral dessa temporada, é importante estar ciente dos potenciais impactos negativos que o excesso de álcool pode ter sobre a saúde, especialmente em relação ao coração.

 

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um fator importante para problemas cardiovasculares. “O álcool em excesso pode ocasionar uma série de problemas cardiovasculares. Pode elevar a pressão arterial, aumentar os triglicérides, contribuir para o ganho de peso, facilitar o acúmulo de gordura nas artérias е aumentar, assim, o risco de problemas cardíacos como infarto, miocardiopatia е AVC (Acidente Vascular Cerebral)”, ressalta.

 

Prejuízos do consumo excessivo

O consumo desregrado de álcool pode ser um fator de risco para doenças cardíacas tanto no curto quanto no longo prazo, confirma o Dr. Roberto Yano. “O consumo excessivo e frequente de bebidas alcoólicas pode aumentar a pressão arterial, desencadear arritmias е contribuir para a formação de placas nas artérias, elevando o risco de doenças cardíacas. Além disso, o consumo crônico está associado a condições como a miocardiopatia alcoólica ao longo dos anos”, explica.

 

Danos para quem bebe pouco

Até quem costuma consumir bebida alcoólica em menor frequência pode ser afetado. “Se engana quem pensa ‘um dia não faz mal’; na verdade, em períodos como o Carnaval, em que há um grande consumo de álcool em um pequeno espaço de tempo, também é possível sofrer efeitos, mesmo sendo ocasional. Isso porque o aumento súbito de álcool no sangue pode ocasionar o que chamamos ‘holiday hеart syndromе’, ou síndrome do coração pós-feriado”, esclarece o profissional.

Nessa síndrome, o coração intoxicado pelo álcool gera arritmias cardíacas (dentre a mais comum, a fibrilação atrial), que são potencialmente graves, pois podem instabilizar o coração, sendo em alguns casos necessário realizar até um procedimento médico para reverter o ritmo.

 

Pessoas com problemas cardíacos

Os riscos relacionados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas no Carnaval são ainda maiores quando se trata de pessoas que já apresentaram problemas anteriores, afirma o Dr. Roberto Yano.

“Para pessoas com condições cardíacas prévias, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é ainda mais perigoso, podendo agravar arritmias prévias, elevar ainda mais a pressão arterial е aumentar assim o risco de eventos cardíacos. Mesmo assim, os cuidados devem ser os mesmos, seja para quem tem a predisposição ou mesmo para aqueles que sejam previamente sadios”, ressalta.

 

Protegendo o coração

Os riscos relacionados ao consumo excessivo de álcool ao sistema cardiovascular são amenizados com alguns cuidados, principalmente a partir da moderação no uso de bebidas. “A principal medida preventiva é, sem dúvidas, a moderação, evitar ingerir grandes doses de bebidas alcoólicas, principalmente em curtos períodos”, recomenda o médico

“No caso de pessoas com algum fator de risco, é fundamental realizar seus exames preventivos antes do Carnaval; optar por alternativas não alcoólicas e evitar grandes esforços que possam sobrecarregar o coração “, ressalta o Dr. Roberto Yano

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-06/consumo-excessivo-de-alcool-no-carnaval-pode-prejudicar-o-coracao.html - Por Adriana Quintairos - Imagem: Vergani Fotografia | Shutterstock


Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão.

1 Timóteo 6:11


terça-feira, 12 de julho de 2011

Uso indiscriminado de analgésicos pode prejudicar o coração


Eles também podem causar perda gradual da audição

O uso indiscriminado de analgésicos antiinflamatórios pode aumentar o risco de fibrilação atrial, um tipo comum de arritmia associado a infartos e paradas cardíacas, diz um estudo feito por médicos da Denmark's Aarhus University, na Dinamarca.

Participaram da pesquisa 32 mil pacientes dinamarqueses diagnosticados com fibrilação atrial no período entre 1999 e 2008. Cada um deles foi comparado com outros 10 pacientes que não tinham o problema cardíaco. Os autores do estudo descobriram que as pessoas que usavam em grandes quantidades dois tipos de drogas, os antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) e inibidores Cox-2, tinham respectivamente 45% e 71% mais chances de ter fibrilação atrial do que as pessoas que não usavam - ou usavam pouco -esses analgésicos.

De acordo com os cientistas que realizaram o estudo, remédios com esses dois tipos de substâncias não devem ser consumidos por pessoas que já passaram por problemas cardíacos ou que possuem falência nos rins e também devem ser evitados por pessoas com mais de 60 anos de idade. Eles também lembram que, antes de tomar ou deixar de ingerir qualquer tipo de medicamento, um médico deve ser consultado para dar maiores explicações sobre o produto.

Perda de audição

Um outro estudo, publicado no American Journal of Medicine, concluiu que o uso regular de alguns tipos de analgésicos, como a aspirina e o acetaminofen (substância que compõe analgésicos como o Tylenol) também pode provocar a perda parcial e, em casos extremos, total da audição em homens, especialmente naqueles com idade inferior a 60 anos.

Para investigar a relação entre uso de analgésicos e a perda auditiva, os pesquisadores definiram como uso regular o hábito de tomar medicamentos pelo menos duas vezes por semana. As conclusões foram que em relação à aspirina, o risco de perder a audição é 33% maior em homens com menos de 59 anos de idade. Entretanto, o mesmo risco não foi observado nos homens acima de 60 anos.

O consumo regular do medicamento ibuprofeno aumentou em 61% o risco de perda auditiva nos homens com menos de 50 anos, em 32% para aqueles com até 59 anos e 16% para aqueles com mais de 60. Estudos anteriores relacionavam essa substância ao aumento da possibilidade de problemas cardíacos em pacientes mais graves. Já o acetaminofen (substância que compõe analgésicos como o Tylenol) seria capaz de aumentar em 99% o risco de perda auditiva em homens com menos de 50 anos e em 38% daqueles entre 50 e 59 (acima de 60 anos, o risco cai para 16%).

Fonte: Minha Vida - UOL