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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

8 dúvidas relacionadas à comida que você provavelmente tem alguma delas

Você já evitou comer pimenta por não conseguir acabar com a ardência ou já ouviu dizer que vitamina C cura gripes e resfriados?

Veja a resposta para essas e outras dúvidas relacionadas à comida:

1. Tábuas para cortar alimentos acumulam bactérias
Verdade.
A Professora Doutora em microbiologia Rosana Siqueira dos Santos, contou ao Jornal Laboratorial da PUC-Campinas, que foi encontrado maior número de contaminação em tábuas madeira e de plástico por causa das ranhuras e coloração mais escura, o que favorece a proliferação de bactérias e fungos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive, proíbe o uso de tábuas de carne de madeiradesde 2004 para serviços de alimentação constantes (como bares e restaurantes).
Evite contaminação cruzada, use uma tábua para cada grupo de alimentos (carne crua, frutas, vegetais).
A microbiologista indica a tábua de vidro como a mais adequada.
Lembre-se também que há maneiras eficientes de higienizar o utensílio.
Ela orienta a depois de lavar com água e detergente, colocar em água fervente ou em uma solução de água sanitária por dez minutos, devendo guardar quando estiver totalmente seco.

2. Ingerir ovos aumenta o colesterol
Mito.
O ovo não é o vilão que todos pensavam.
Uma importante descoberta de pesquisadores da Universidade do Kansas (EUA), mostra que o ovo possui uma substância chamada fosfolipídeo, que interfere na absorção do colesterol e impede que seja captado pelo intestino, de onde parte para a corrente sanguínea.
Além disso, é fato que a maior parte do colesterol é produzida pelo próprio organismo.
Mas claro, comer ovo frito não é a escolha mais saudável por causa do óleo.

3. Vitamina C previne e cura gripe e resfriado
Mito.
Como observa a infectologista Raquel Muarrek, do Hospital Leforte, em São Paulo: “A vitamina C tem uma participação importante no sistema imunológico, já que fortalece os glóbulos brancos, responsáveis por combater agentes infecciosos. Entretanto, o nutriente não tem capacidade de prevenir essas doenças.”
O médico Drauzio Varella, em entrevista ao G1, é veemente: “Vitamina C não é capaz de curar gripes e resfriados.”
Em entrevista à Drauzio Varella, o médico João Silva de Mendonça, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que a medicina não conseguiu dar suporte científico para a indicação de vitamina C.
Além disso, a desinformação leva a uso indevido da vitamina C, que em excesso, deixa de ser benéfico e pode causar, entre vários problemas, cálculos renais.

4. Beber café ajuda a prevenir insuficiência cardíaca
Verdade.
Para descobrir a relação do consumo de café com o risco de insuficiência cardíaca, a pesquisadora Elizabeth Mostofsky, da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, realizou estudo em que avaliou mais de 140 mil pessoas.
O resultado: quatro xícaras pequenas de café por dia diminuíram em até 11% o risco de ter insuficiência cardíaca.
Por outro lado, é importante destacar que o consumo excessivo de café pode sim trazer males para a saúde.
As substâncias cafestol e o caveol presentes no grão do café podem elevar os níveis de colesterol no sangue, mas o uso de filtro de papel consegue reter boa parte dessas substâncias.
O impacto positivo ou negativo do consumo de café está na dose.

5. Remover a pele do frango ajuda a cortar calorias
A verdade mesmo é que não faz diferença significativa, afirma o endocrinologista Alfredo Cury, dono do Spa Posse do Corpo, no Rio de Janeiro à revista Cosmopolitan:
“É preciso considerar o óleo utilizado na fritura da carne, que o absorve, fazendo subir o valor calórico da preparação. Tirar a pele não economiza calorias de forma significativa.

6. Consumo de álcool em excesso prejudica o sistema nervoso
É verdade.
O neurologista Leandro Teles em entrevista à revista Corpo a Corpo explica que o álcool age negativamente no sistema nervoso:
“A substância traz comprometimento agudo e imediato da função de algumas regiões e, com o passar dos anos, gera alterações estruturais irreversíveis podendo levar a problemas como demência e neuropatia periférica.”
O neurologista observa ainda que o cérebro de quem bebe demais envelhece precocemente.
“Além do efeito direto, quem bebe está mais sujeito a traumas na região da cabeça e a carência de algumas vitaminas fundamentais para o bom funcionamento do cérebro, como a vitamina B1 (tiamina), vitamina B3 (niacina), B6 (piridoxina) e principalmente a vitamina B12 (cianocobalamina).”

7. Pimenta causa hemorroida e beber água acaba com a ardência na boca
Quanto à hemorroida: Mito.
Especialistas explicaram ao Programa Bem Estar que é mito dizer que hemorroida é causada pelo consumo de pimenta.
O que de fato acontece é que a pimenta irrita um problema já existente, ou seja, a pessoa já tem hemorroida ou uma fissura na região anal e sente ardência quando a pimenta passa pelo local.

8. Em relação à água acabar com a ardência: Verdade
Água: resolve a ardência momentaneamente e depois retorna.
Leite: (preferencialmente) integral é o mais indicado, porque a pimenta se dissolve na gordura.
Pão: também é indicado por absorver a pimenta.
Como a acidez eleva a salivação, os especialistas também explicam que antes de comer pimenta, é válido ingerir algo ácido, o que ajuda a diminuir a ardência.

Fonte: https://www.bemmaismulher.com/8-duvidas-relacionadas-a-comida-que-voce-provavelmente-tem-alguma-delas/

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Cansaço: saiba quais são as possíveis causas e doenças relacionas à fadiga

Você sabia? O cansaço crônico tem sido uma das queixas mais frequentes ouvidas nos consultórios, e não são apenas plantonistas de hospital que sofrem com ele. Fique por dentro sobre as possíveis causas e doenças relacionas à fadiga

Você tirou o domingo para colocar o sono em dia, mas na segunda-feira acorda como se tivesse passado a noite em claro? À tarde você tem a sensação de que, se deitar no chão, é capaz de dormir até o dia seguinte? Só consegue terminar suas obrigações do dia com café forte e uma guloseima cheia de sal ou açúcar? E, finalmente, na hora de se deitar, o sono foge porque os pensamentos não param? Se existe uma boa notícia em relação a isso tudo é que você não está só. O cansaço crônico tem sido uma das queixas mais frequentes ouvidas nos consultórios, e não são apenas plantonistas de hospital e operadores do mercado financeiro que sofrem com ele. Acredite: mesmo quem não trabalha e não tem problemas financeiros está exposto à fadiga.

Embora o cansaço crônico, que não passa com férias ou descanso, seja uma reclamação recorrente, ele deve ser valorizado e informado ao seu médico. O sintoma em si pode indicar uma doença, para a qual existe tratamento, ou sinalizar a presença de outro problema de saúde: “As principais são câncer, infecções, desordens hormonais, distúrbios do sono, distúrbios hematológicos, depressão e efeitos secundários de medicamentos”, descreve Roberto Heymann, médico assistente da disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Saúde em risco: 5 doenças relacionadas à obesidade

Junto com o excesso de peso, surgem outros problemas de saúde tão sérios quanto a própria obesidade. Conheça as principais enfermidades relacionadas

A obesidade é uma doença que desencadeia vários outros problemas de saúde. Entre as pessoas com excesso de peso o risco de desenvolver hipertensão, por exemplo, é 2,5 vezes maior do que em pessoas de peso ideal.

Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade no Brasil cresceu 60% nos últimos 10 anos. Entre as condições mais frequentes associadas ao acúmulo de gordura no corpo estão o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, problemas de fígado e nas articulações.

Por outro lado, segundo Sorrentino, quando a pessoa emagrece e passa a ter uma rotina saudável, se mantendo dentro do peso normal para sua estatura, o risco de agravamento das doenças diminui ou desaparece. Confira as principais enfermidades relacionadas à obesidade:

Doenças cardiovasculares
As doenças do coração estão entre as que mais afetam os obesos. O excesso de tecido adiposo branco elimina toxinas inflamatórias em grande quantidade, afetando o tecido cardiovascular. Tal reação do organismo pode provocar hipertrofia, que é o aumento do coração para dar conta do esforço, além de evoluir para insuficiência cardíaca e outras alterações, aumentando o risco do desenvolvimento de alterações vasculares, infarto, morte súbita e de AVC.

Diabetes
O diabetes em obesos costuma ser ocasionado pelo alto consumo de carboidratos, levando o pâncreas à exaustão para produzir insulina, hormônio responsável pela metabolização dos açúcares no organismo. O corpo, por sua vez, cria resistência à substância, que precisa ser produzida em maior quantidade. Um sinal de alerta é o acúmulo de gordura na região abdominal, além de sede excessiva, excesso de vontade de urinar, sinais cutâneos e fome constante.

Hipertensão
A pressão alta é um problema de origem metabólica, que aumenta a tensão nos vasos sanguíneos e dificulta a passagem do sangue por essas vias. Esse congestionamento faz com que o coração trabalhe mais para compensar o desfalque. O problema é que a pressão alta aumenta a chances de um AVC e de outras complicações no organismo, como alterações no funcionamento dos rins.

Doenças hepáticas
O fígado é o responsável pela metabolização dos nutrientes que ingerimos por meio dos alimentos. Porém, quando é exigido em excesso, o órgão não consegue trabalhar direito. O excesso de estímulo para a hipertrofia e aumento dos adipócitos (células de gordura) provoca uma distribuição tão complicada destas células pelo corpo, que seu estocamento passa a ocorrer também no próprio fígado, gerando a chamada esteatose hepática não alcoólica, que favorece o surgimento de hipertensão, diabetes, fibrose e cirrose hepática não alcoólica.

Problemas nas articulações
O excesso de peso exige mais das articulações que, no longo prazo, gera desgastes nas cartilagens. O atrito entre os ossos pela falta de densidade nas cartilagens provoca dores, rigidez e inchaço, sinais evidentes de inflamação, e acaba prejudicando a mobilidade do obeso. O problema mais comum que afeta as articulações é a artrose, mas outros bastante conhecidos são "bicos de papagaio" e "esporão de galo", nomes populares do osteófíto, uma pequena saliência óssea que cresce ao redor das articulações. Quadril, joelhos, tornozelos e pés são os membros mais afetados.


Fonte: https://sportlife.com.br/5-problemas-saude-obesidade/ - Brenda Prestes - Getty Images