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terça-feira, 17 de maio de 2011

A alimentação da criança influi diretamente no rendimento escolar


Falta de nutrientes prejudica o aprendizado infantil e preocupa os médicos. Comer bem é o segredo das crianças que apresentam o melhor desempenho escolar.

Cientistas das Universidades de Londres e Bristol, após realizar uma pesquisa com 14 mil crianças, comprovaram que a baixa quantidade de nutrientes causa atrasos no rendimento, prejudicando o aprendizado. Os pesquisadores também levaram em conta outros fatores, que poderiam interferir no desenvolvimento infantil (como a renda e as condições familiares). Mas nenhum deles teve papel tão impactante como a dieta.

E vale lembrar que não se trata de entupir a molecada de comida. Outra pesquisa, realizada este ano na Faculdade de Medicina Estadual do Rio de Janeiro, aponta que os índices de crianças obesas no Brasil não param de crescer.

O pediatra da clinica Faces, Carlos Brunini, afirma que os males causados pelo excesso de peso são enormes. Existem fatores determinantes para a obesidade infantil, entre eles, o desmame precoce, a introdução de alimentos inadequados e relação familiar conturbada. As causas também podem ser psicogenéticas, como rejeição materna e falta de afeto, depressão, culpa, angústias, pais superprotetores ou alcoólatras, diz.

Fonte: Minha Vida UOL

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aulas de educação física melhoram rendimento escolar

Para o corpo e para a mente

Diminuir as atividades físicas e recreativas para que os estudantes fiquem mais tempo na sala de aula, em vez de melhorar as notas, tem um impacto negativo sobre o aprendizado.

A revelação foi feita durante a reunião anual das Sociedades Acadêmicas Pediátricas, que está se realizando em Denver, nos Estados Unidos.

O estudo reforça as evidências de que as atividades físicas são benéficas não apenas para o corpo, mas também para a mente.

Atividades físicas criativas

Kathryn King e Carly Scahill, pediatras do Hospital Infantil da Universidade da Carolina do Norte, testaram um programa de atividades físicas entre crianças do primeiro ao sexto ano, todas apresentando notas abaixo da média.

Antes do programa, as crianças tinham uma única sessão de atividades físicas de 40 minutos, uma vez por semana. As aulas de educação física foram estendidas para toda a semana - 40 minutos por dia, cinco dias por semana.

Mas não se trata apenas de correr, saltar ou fazer polichinelos. O programa envolve atividade de treinamento de movimentos, como traçar formatos no chão com giz ou dar nomes às cores de cada degrau enquanto saltam para baixo ou para cima por uma escada colorida.

Crianças maiores também participaram de exercícios monitorados em aparelhos, como uma esteira que mostrava noções de geografia enquanto a criança corria ou uma parede de alpinismo cujos números vão mudando conforme a criança ascende na escalada.

Mente sã em corpo são

As pesquisadoras compararam as notas dos estudantes em testes padronizados antes e depois do programa de atividades físicas.

Os resultados mostraram que o tempo investido nas atividades físicas e lúdicas tem bom retorno.

O percentual de estudantes que atingiu a nota mínima passou de 55% antes, para 68,5% depois da participação no programa.

Fonte: Diário da Saúde