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segunda-feira, 27 de março de 2023

10 dicas para consumir chás de ervas e plantas com segurança


Farmacêutico homeopata explica como ingerir ervas medicinais sem colocar em risco a saúde

 

Os chás de ervas e plantas são bastante utilizados para auxiliar no tratamento de problemas de saúde, devido às suas propriedades medicinais. Contudo, mesmo sendo naturais, podem oferecer certos riscos à saúde. Por isso, confira 10 dicas do farmacêutico homeopata Jamar Tejada para o consumo seguro:

 

1. Limite de um dia

Utilize o preparado do chá por até 24 horas. Após isso, descarte.

 

2. Consulte um profissional

As ervas secas não devem ser utilizadas por um período maior do que 3 semanas. Caso queira prolongar o tratamento, sempre deve ser consultado um profissional de saúde.

 

3. Atente-se aos utensílios

Prefira, para o preparo, utensílios como vidro, cerâmica, ágata e porcelana, que não liberam resíduos tóxicos. Evite panelas de alumínio.

 

4. Escolha bem a água

A água utilizada nessas preparações deve ser filtrada ou mineral.

 

5. Dose com cuidado

Verifique a dose utilizada para cada patologia, idade e condição fisiológica de cada paciente.

 

6. Mantenha o chá tampado

A preparação quente, que contenha ervas aromáticas, deve permanecer tampada até que esfrie por completo.

 

7. Aposte na variedade

As ervas podem ser variadas para que organismo não se “acostume”, evitando a redução de sua eficácia. Contudo, evite misturar mais de 3 ervas em um mesmo chá.

 

8. Opte por não utilizar açúcar

É indicado evitar a adição de açúcar. Porém, caso não consiga ingerir sem ser adoçado, é melhor usar mel.

 

9. Não deixe parado

Evite deixar o chá em descanso por muito tempo, uma vez que as propriedades medicinais podem ter os efeitos diminuídos.

 

10. Reduza a quantidade de plantas

Não existe uma regra. Contudo, quanto menos plantas forem utilizadas, maior será a segurança sobre o efeito desejado.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-16/10-dicas-para-consumir-chas-de-ervas-e-plantas-com-seguranca.html - Por EdiCase


E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Tiago 1:22


domingo, 28 de agosto de 2022

7 maneiras de perder peso rápido e com segurança


O peso segue sendo um grande problema para você? Veja como eliminar boa parte dos quilos a mais de uma forma bem rápida

 

Perder peso rápido é o desejo de muitas pessoas que possuem mais gordura corporal do que gostariam. Mas, apostar em métodos agressivos pode ser perigoso para a saúde, além de ser uma medida pouco sustentável. Por isso, com a ajuda do chef Renato Caleffi, especialista em gastronomia orgânica e funcional, separamos sete dicas para perder peso rápido e de maneira segura. Confira:

 

Como perder peso rápido

1. Diminuir o glúten: O glúten inflama e causa distensão abdominal.

 

2. Reduzir os lácteos. Eles também inflamam, e a inflamação ocasiona o ganho de peso.

 

3. Evitar industrializados. Priorizar alimentos naturais, sem rótulos e que são encontrados, por exemplo, em uma feira livre.

 

4. Ingerir ingredientes anti-inflamatórios. A consequência da inflamação é o ganho de peso. Assim, ingredientes anti-inflamatórios como especiarias, cúrcuma, pimenta dedo de moça e antioxidantes em geral são muito importantes. 

 

5. Substituir pão por raízes. Ao invés de comprar o pão na padaria (contém glúten) com peito de peru (industrializado), a sugestão é ingerir raízes como o cará, inhame e mandioca. Em seguida, utilizar o azeite ou tahine de acompanhamento no lugar da manteiga (lácteo).

 

6. Tomar chá e líquidos durante o dia. O líquido é muito importante de ingerir. Chás de “verdade” como camomila e hortelã são boas opções para ajudar a eliminar o peso. Outra boa pedida são os sucos verdes, junções de ingredientes anti-inflamatórios, antioxidantes, desintoxicantes, sucos de abacaxi com maça verde, couve e pepino. 

 

7. Não ficar sem comer. É muito importante comer com moderação, as pessoas se enganam e acham que por estarem de dieta não devem comer nada, porém isso não faz bem para a fase de emagrecimento.

 

Por fim, como sempre fazemos, é importante reforçar que essas são algumas dicas importantes. Para buscar uma dieta saudável e o equilíbrio é importante buscar a ajuda de um profissional da área. Além disso, praticar atividades físicas (também com supervisão) é outro passo essencial para ajudar a perder peso.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-perder-peso-mais-rapido/ - By Redação - Foto: Shutterstock


O SENHOR os protege e os preserva – eles são contados entre os abençoados na terra – ele não os entrega ao desejo de seus inimigos. O SENHOR os sustenta em seus leitos de enfermos e os restaura de seu leito de enfermidade. (Salmos 41: 2-3)


sábado, 19 de fevereiro de 2022

Cuidados necessários para viajar em tempos de pandemia


Não precisa deixar de viajar, mas respeite os cuidados necessários

 

Não ficou totalmente proibido viajar durante a pandemia – embora essa seja uma forma eficiente de impedir a propagação do coronavírus. Mas, cada país determinou as regras para estrangeiros entrarem em seu território. E mesmo que você pretenda fazer uma viagem dentro do país, existem cuidados essenciais que deve ter para viajar em segurança, sem o risco de contaminar ou ser contaminado.

 

Mantenha os cuidados já conhecidos

Nos momentos de lazer e descontração, corremos o risco de nos esquecer dos cuidados básicos: usar máscara em locais fechados, seguir o distanciamento social, evitar aglomerações e manter as mãos desinfetadas. Então, é preciso fazer um esforço extra para manter esses cuidados em primeiro lugar, e proteger as pessoas que você ama.

 

Prefira viajar para onde possa fazer atividades ao ar livre

Na hora de escolher seu destino de férias, pense nas atividades que poderá fazer ao ar livre, em espaços abertos, onde há menor risco de ser infectado. Praias, parques e montanhas são boas opções.

 

Escolha viajar em datas menos concorridas

Se você puder escolher, tire suas férias em datas menos concorridas nos hotéis e lugares turísticos. Assim, evita a aglomeração de pessoas e todo o estresse envolvido.

Compre passagens on-line

Evite filas em guichês e atrações turísticas. Faça todas as reservas on-line, de um jeito mais prático, rápido e menos arriscado.

 

Prefira se deslocar de carro

Carro próprio ou alugado, que levará apenas as pessoas da sua família ou amigos que você tem certeza de não estarem infectados, são melhores do que transportes coletivos, como ônibus e avião.

Assim, além dessa proteção, você tem condições de voltar para casa mais rápido, sem depender do transporte coletivo, caso precise. Aliás, por esse mesmo motivo, evite viajar para muito longe, preferindo ficar num raio de 400 km, em média.

 

Escolha hospedagens que exigem medidas de segurança

Na hora de escolher em qual hotel ou pousada irá ficar, verifique no site da empresa quais são as exigências sobre medidas de segurança. É importante que não apenas você, mas todos os hóspedes e funcionários respeitem as medidas para a proteção geral. Quando o local deixa claro suas exigências, é sinal de que o lugar é mais seguro.

 

Faça o teste antes de viajar

Não seja negligente com os outros: respeite a vida e a saúde de todos. Antes de partir para a viagem, faça um teste de Covid em todos que vão com você para garantir que não estejam infectados, mesmo não sendo obrigatório. E se o teste de positivo, mesmo sem sintomas, reagende a viagem.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/viajar-em-tempos-de-pandemia/ - por Priscilla Riscarolli


E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.

Marcos 9:23


quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Exercício com máscara faz mal? Veja como usar com segurança


Item é recomendado para evitar o contágio pelo novo coronavírus; saiba como ele influencia a performance nos treinos

 

O uso de máscaras é uma prática essencial na prevenção ao coronavírus e não deve ser desprezada nem mesmo durante as atividades físicas. Ainda que parte da população tenha resistência em utilizar o acessório nas práticas esportivas, especialistas da área de saúde explicam por que é essencial manter o item facial na rotina dos treinos.

 

Por que usar máscaras durante as atividades físicas

Como forma de controlar a disseminação do novo coronavírus, algumas medidas de higiene e segurança foram recomendadas à população pelos órgãos de saúde. Assim, desde o começo da pandemia de COVID-19, foi adotada uma etiqueta respiratória associada ao cuidado com a higienização das mãos, o distanciamento social e também o uso de máscaras.

 

Com o passar do tempo, algumas localidades do Brasil passaram a flexibilizar a quarentena e as novas regras de isolamento permitiram a volta da prática de atividades físicas em academias e ao ar livre. Essa retomada previu o uso de máscaras por quem desejasse realizar exercícios junto com outras regras, como evitar espaços com aglomerações ou mesmo usar o serviço de academias em horários determinados.

 

O que se viu, entretanto, foi uma onda de reclamações por parte da população sobre o uso do acessório facial durante as práticas esportivas, com o argumento de que o item prejudicaria a performance nos treinos. Embora haja certa relutância, profissionais do esporte e da saúde lembram que a máscara é fundamental para a proteção contra o vírus - que já causou a morte de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

 

"Reduz-se muito a chance de contágio se as recomendações básicas forem seguidas por todos. É seguro praticar atividade física usando máscara facial e fazer isso não apresenta maior risco à saúde. É mais difícil fazer de máscara? Sim, mas, se é a maneira a se fazer, façamos", orienta João Felipe Franca, médico da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte do Estado do Rio de Janeiro e diretor da Clinimex.

 

Impactos na performance dos treinos

De acordo com Franca, é normal que, ao usar a máscara durante a prática esportiva, a pessoa sinta dificuldade de respirar. Isso se deve, principalmente, ao impedimento para dissipar o calor proveniente da expiração, ao aumento do volume de ar ventilado e pela própria barreira física do tecido.

 

"Isto cria uma dificuldade maior para fazer a mobilização do ar, tanto na inspiração quanto na expiração, que pode variar conforme o material usado na confecção da máscara. De modo geral, quanto mais espesso, maior a dificuldade. Em função disso, é necessário um esforço aumentado da musculatura ventilatória, levando a um maior desconforto respiratório para se realizar um mesmo nível de atividade e, consequentemente, o rendimento no exercício pode ser prejudicado", diz Fernando Torres, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).

 

O especialista explica ainda que, apesar da máscara trazer alguns impactos à respiração durante a prática esportiva, ela não impede ou inviabiliza os exercícios físicos. "A dificuldade ou desconforto respiratório decorrente do uso de máscara, bem como as possíveis interferências nas trocas gasosas, não são significativas. Embora possa levar a certas alterações fisiológicas, provocando fadiga mais precocemente, estas são mais evidentes em períodos maiores que uma hora de duração e intensidades altas", acrescenta.

 

Por outro lado, o médico também aponta que pesquisas mostram um efeito benéfico das máscaras combinadas a atividades físicas. "Pelo maior esforço ao inspirar e expirar, provocado pela máscara, ela melhora a força e resistência, levando a uma maior eficiência ventilatória. Além disso, os estudos sobre esse assunto geralmente usam máscaras N95, de uso hospitalar e consideradas de pouca respirabilidade para serem adotadas no exercício", afirma Torres.

 

Orientações para atividades em academias

Atualmente, a indicação para o uso de máscaras vale tanto para a realização de atividades físicas em ambientes fechados, como academias, quanto em locais ao ar livre. E não depende do estilo de treino desejado - aeróbico, força, alongamento, entre outros.

 

Nas academias, as equipes são orientadas a realizarem higienização dos equipamentos conforme a orientação das agências de saúde. Já para os frequentadores, a indicação é que eles sigam com treino individualizado e, quando houver alguém treinando junto, manter o distanciamento, além do uso obrigatório de máscara.

 

"A cada uma hora de academia aberta, fechamos por 30 minutos para higienização profunda. Durante o período em que está aberta, as equipes continuam limpando. O praticante deve fazer sua parte, não revezar equipamentos e higienizar antes e após o uso também", diz o personal trainer Altino Andrade, profissional de educação física da rede Just Fit Academias.

 

Exercício ao ar livre precisa de máscara

Torres lembra que, atualmente, mais do que uma recomendação, o uso de máscaras em ambientes públicos se tornou lei (nº 14.019/2020) no Brasil. De acordo com a regra, o acessório é obrigatório em locais acessíveis à população, em vias públicas e em transportes públicos de todo o Brasil.

 

"Portanto, não se trata de recomendação, que poderia ser seguida ou não, mas de uma obrigação. Logicamente seu uso também independe daquilo que a pessoa esteja fazendo, incluindo qualquer tipo de exercício físico", reforça.

 

Jeito errado de usar a máscara

Se você pratica exercícios nas ruas, já deve ter visto pessoas com máscaras no queixo ou descobrindo o nariz. Essa prática é totalmente inadequada, de acordo com os profissionais de saúde consultados.

 

"Para surtir o efeito desejado de reduzir ao máximo o risco de contaminação, a máscara facial deve ser utilizada da maneira correta. Se não cobrir o queixo ou o nariz, não tem efeito algum de proteção", lembra Franca.

 

Segundo o médico, quando uma pessoa está em movimento (andando ou correndo), ela é capaz de espalhar mais vestígios de secreções respiratórias do que quando está parada - o que é algo perigoso para contaminar pessoas que estão ao redor.

 

"Andando, é possível expelir gotículas até 4 metros; correndo, até 6 metros; pedalando, 15 metros. Quando eu coloco a minha máscara, na verdade, eu estou protegendo os outros de mim. Portanto, utilizar a máscara é um respeito ao próximo", aponta Franca.

 

Além disso, o especialista lembra também que, ao colocar a máscara no pescoço, a probabilidade dela ficar molhada é maior. "Se molhar, ela perde seu efeito protetor de filtragem do ar e pode piorar ainda mais a entrada de ar pelas vias aéreas, dificultando a respiração caso volte a cobrir o nariz e a boca", diz o médico.

 

Outro ponto de atenção levantado por Fernando Torres é que a constante manipulação da máscara, especialmente pela parte frontal, pode induzir a uma contaminação. "Ao levar o acessório para o queixo ou pescoço, estas regiões podem ter sido contaminadas durante o trajeto e, com isso, infectam justamente a parte interna da máscara que, depois, voltará a ter contato com o nariz e a boca, principais portas de entrada do vírus", diz o diretor da SBMEE.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Por conta disso, o médico João Felipe Franca também recomenda escolher uma máscara que seja anatômica e confortável, que consiga cobrir a boca e o nariz, simultaneamente, e seja capaz de promover uma boa circulação de ar para a respiração e dissipação do calor.

 

Além da máscara, vale reduzir a intensidade e a duração dos exercícios neste momento, principalmente os aeróbios. "Outras recomendações é não ficar tocando e ajeitando a máscara o tempo todo e levar mais de uma para praticar qualquer atividade física", aconselha Franca.

 

Quais máscaras usar

Atualmente, empresas já estão investindo em modelos feitos especialmente para quem deseja praticar exercícios físicos, combinando proteção e respirabilidade. De acordo com Torres, na hora de escolher a máscara mais adequada à sua prática esportiva, vale considerar modelos de tecidos leves e maleáveis que contenham as camadas necessárias para garantir proteção.

 

"Geralmente, máscaras muito finas facilitam a respiração, mas seu efeito protetor tende a ser mais baixo. Testes mostram que aquelas de TNT têm boa filtragem e respirabilidade, mas são descartáveis, não podendo ser reutilizadas. Já as de neoprene, que têm a vantagem de serem laváveis e impermeáveis, também podem oferecer boa proteção, mas com nível de respirabilidade comparativamente bem mais baixo", exemplifica do médico.

 

Segundo o especialista, as máscaras de algodão são laváveis, mas molham com mais facilidade durante o exercício, tendo índices de proteção mais baixos que as anteriores, além de respirabilidade menor que as de TNT - dependendo de sua espessura. Por fim, as máscaras hospitalares, como a N95, são as que possuem o maior poder de filtragem e respirabilidade considerável, e podem ser reutilizadas de acordo com a conservação durante o uso.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/36738-exercicio-com-mascara-faz-mal-veja-como-usar-com-seguranca  - Escrito por Maria Beatriz Melero


quarta-feira, 20 de maio de 2020

5 dicas para armazenar seus remédios de forma segura


Manter as medicações em local correto e protegido evita riscos à saúde

Não é de hoje que muitas pessoas têm o hábito de manter um estoque de medicamentos em casa. Seja quem precisa tomar remédios de forma periódica ou quem apenas tenha uma precaução para os casos de dor de cabeça e cólica, o hábito de conservar uma "mini farmácia" caseira é algo que vem de gerações e acontece em toda parte.

Porém, é preciso ter cuidado e atenção ao realizar essa prática. Alguns locais da casa podem não só comprometer a eficácia dos medicamentos, como gerar uma contaminação dos mesmos, colocando a saúde em risco. Portanto, confira algumas dicas para armazenar os remédios da forma correta:

1- Mantenha a embalagem original
O farmacêutico homeopata Jamar Tejada explica que guardar os medicamentos em sua embalagem original mantém a integridade e ajuda a conservá-los. "A embalagem foi projetada para evitar grandes variações de temperatura, umidade, exposição à luz, poeira e microrganismos que contaminam os mesmos. Além disso, nelas, você pode identificar o nome correto, o lote, a validade do produto e ler a bula", explica o especialista.

2- Escolha locais frescos e arejados
Guardar um medicamento na cozinha ou no banheiro pode não ser uma boa ideia. Por serem locais com grande mudança de temperatura e umidade, a conservação dos remédios pode ser prejudicada, aumentando as chances de proliferação de bactérias e de desintegração de suas propriedades.
Por isso, é indicado que os medicamentos sejam guardados em locais frescos, arejados, secos e que não sofram mudanças térmicas, longe da exposição à luz solar. Os especialistas também recomendam que os remédios sejam mantidos separados dos produtos de limpeza.

3- Evite estojos de armazenamento
Muitas pessoas guardam os medicamentos em estojos ou caixinhas que separam os comprimidos que devem ser tomados durante a semana. Apesar de parecer uma forma de organizar a rotina, essa prática pode ser muito perigosa.
Jamar explica que, além de prejudicar a identificação dos medicamentos, isso pode levar a confusão e erros no momento do uso, trazendo consequências como a superdosagem, por exemplo.
"A estabilidade do medicamento pode sofrer alterações, uma vez que essas caixinhas não possuem vedação como a da embalagem original, além de sofrer ações diretas da luz, já que a maioria das caixinhas ou estojos são transparentes", conta o farmacêutico.

4- Cuidados durante viagens
Durante as férias ou viagens a trabalho, o modo de se guardar medicações também deve ter a atenção e cuidados necessários. "O mais indicado é utilizar embalagens térmicas, pois pode ser necessário o uso de algum resfriamento no medicamento, caso houver muita variação de temperatura entre meio externo e interno", explica Jamar.
De acordo com o especialista, quando a viagem for feita de carro, também é indicado o uso de gelo reutilizável para preservação do remédio, pois não há derretimento, já que são acondicionados em embalagens plásticas. Assim, é possível manter a medicação em sua embalagem original e garantir uma boa temperatura, sem riscos de umidade.

5- Cuidado com as crianças
Além dos cuidados para a preservação dos medicamentos, também é preciso se atentar com a segurança das crianças na hora de guardar os remédios. Dê preferência a ambientes que estejam fora de alcance dos pequenos, garantindo que apenas adultos possam ter acesso ao local.

Outros cuidados com medicamentos
Algumas outras orientações também devem ser seguidas ao se manter medicamentos em casa. É importante lembrar que cada pessoa pode apresentar uma reação diferente para cada remédio, logo, a automedicação nunca é indicada. Procure um médico para saber quais são os tipos de comprimidos mais indicados para o seu quadro e sua condição de saúde.

Leia a bula e respeite sempre o prazo de validade para cada medicação, evitando complicações adversas na hora de ingerir os remédios. Caso seja necessário o descarte desses produtos, nunca os jogue em lixos ou privadas, pois essas práticas podem causar a contaminação do solo e da água. Logo, a maneira correta de descartar um medicamento é procurar por farmácias, drogarias e postos de saúde que façam esse serviço de forma segura.


sábado, 4 de janeiro de 2020

Como retornar para o esporte após uma lesão


Não dá para zerar o risco de uma lesão no esporte. Saiba o que fazer diante de um revés do tipo para retomar os exercícios quanto antes — e com segurança

O corpo não se adapta por igual ao esforço físico. Enquanto coração e pulmões ganham condicionamento com relativa facilidade — o que resulta em fôlego extra —, músculos, tendões, ligamentos e ossos levam mais tempo para ficar firmes e fortes. Não à toa, é comum a pessoa achar que está cheia de gás e acabar passando do ponto. “As lesões surgem em qualquer um, mas o risco é maior em quem dá um passo maior do que a perna sem um preparo adequado”, contextualiza o ortopedista Arnaldo Hernandez, chefe do Grupo de Medicina do Esporte do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Apesar de não existir um levantamento nacional do número de brasileiros que se machucam durante o esporte, pesquisas menores estimam que ele é alto. “No futebol, 15% dos praticantes se lesionarão uma vez na vida. Já na corrida, a prevalência varia entre 15 e 20%”, calcula o médico Moisés Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Para piorar, quem se contunde fica suscetível a um novo acidente de percurso. Segundo uma revisão de estudos publicada no British Journal of Sports Medicine, indivíduos com histórico de ossos quebrados na perna ou uma lesão no tendão de aquiles apresentam maior risco de problemas futuros no tornozelo.

“Outro trabalho mostra que corredores que sofreram uma fratura por estresse [provocada por impactos repetitivos] têm uma probabilidade quatro a cinco vezes maior de manifestar outro episódio”, cita Hernandez.


Além das dores e limitações de movimento, quadros graves que não são bem cuidados podem levar ao sedentarismo. Cerca de 10 a 15% dos esportistas que romperam o ligamento cruzado anterior do joelho abandonam a vida ativa, de acordo com dados do Anterior Cruciate Ligament Study Group, uma iniciativa global voltada para pesquisas sobre essa estrutura do corpo.

Daí a importância de realizar um tratamento adequado, que o faça voltar a se divertir com sua modalidade favorita.

Quais são as lesões mais comuns
Estiramento: é uma ruptura muscular por causa de esforços intensos que gera bastante desconforto. Nos casos mais severos, hematomas e perda de força dão as caras.

Entorse: torções das articulações geralmente se concentram no tornozelo. Irregularidades do terreno, desatenção e choques estão por trás dessa chateação.

Tendinopatia: Pode ser a inflamação ou o desgaste de um tendão. Ela surge pelo excesso de carga ou de repetição de movimentos. Ou, ainda, pela falta de fortalecimento.

Os problemas mais graves ligados ao exercício
Ligamento rompido: o quadro é sério quando atinge estruturas que estabilizam um movimento. Exemplo: a ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho dificulta mudanças de direção. Por isso, em geral exige cirurgia.

Ruptura dos tendões: pancadas e esforços excessivos podem dividir um tendão em dois, o que também costuma ser remendado com bisturi.

Fratura: é quando o osso quebra em decorrência de uma agressão ou por sobrecargas contínuas, como as passadas de uma corrida.

O que fazer quando você se lesiona
O processo de reabilitação depende da gravidade do machucado, do tratamento, do organismo de cada um… “Em geral, casos cirúrgicos precisam de seis a oito meses para uma recuperação completa. Já os não cirúrgicos tendem a demorar menos”, explica Alexandre Godoy, ortopedista da Universidade de São Paulo (USP).

De qualquer maneira, existe um certo roteiro a ser seguido, que inicia com o protocolo Price. Em inglês, a sigla remete a cinco estratégias que devem ser cumpridas logo após o acidente para minimizar estragos, principalmente nas primeiras 48 horas.

São elas: proteger a região, interromper o exercício, fazer compressas de gelo e manter o membro elevado. Em paralelo, é mandatório visitar o médico para firmar o diagnóstico correto.

A partir daí, o profissional vai personalizar o tratamento. Mas uma coisa é certa: das encrencas leves às graves, a fisioterapia costuma entrar em cena. Ela ajuda a recuperar a força, o alongamento e a amplitude de movimento das estruturas afetadas.

“As sessões também envolvem exercícios que simulam a movimentação no esporte praticado”, relata Marcus Vinicius Grecco, educador físico e fisioterapeuta do Hospital das Clínicas da capital paulista.

Há vários manuais médicos que orientam sobre a recuperação de lesões específicas. De modo geral, todos preconizam que o sujeito só volte a se exercitar quando apresentar uma cicatrização completa, sem sinais de inchaço ou dor.

Ele também deve ter restabelecido a função da área comprometida, a força muscular e os reflexos de maneira geral. “Para avaliar isso, testes são conduzidos pela equipe que acompanha o caso”, aponta Adriano Almeida, médico do esporte e ortopedista da USP.

Até o estado mental da pessoa merece atenção. Às vezes o físico já está ok, porém a cabeça segue cheia de inseguranças que culminam em sedentarismo.

“Sessões de psicoterapia resgatam a confiança com uma abordagem positiva sobre a evolução no tratamento”, sugere a psicóloga do esporte Fernanda Bolzan Carneiro, que atende na região metropolitana de São Paulo.

No mais, receber alta não dá aval para o corredor que ficou parado por meses já se inscrever em uma maratona. Será necessário progredir gradualmente, dando espaço a atividades de fortalecimento e alongamento do corpo como um todo. Além disso, treinos específicos voltados para evitar a reincidência da lesão seguem primordiais.

“O paciente que teve uma tendinopatia, por exemplo, deverá controlar a carga de treinamento e fortalecer o tendão com exercícios que alongam os músculos”, ilustra Paulo Roberto Szeles, ortopedista e coordenador da residência de Medicina Esportiva da Universidade Federal de São Paulo.

Já um abalo no ligamento cruzado anterior do joelho vai exigir um esforço adicional para fortificar a perna. Com isso, os músculos resguardam a região contra um novo perrengue. Pior do que se contundir uma vez é voltar ao estaleiro após umas míseras sessões da sua modalidade predileta.



Não é só a lesão que afasta do esporte
Mudança de cidade, períodos de muito trabalho, nascimento de um filho… Estão aí outros motivos comuns para cair no sedentarismo. Isso é até normal, desde que você busque reincorporar a atividade física na agenda assim que se ajustar à nova rotina.

“Costumo dizer que leva três vezes mais tempo para ganhar condicionamento físico do que para perder”, diz o ortopedista Paulo Roberto Szeles.

Fora isso, a regra de voltar aos poucos também vale aqui. “A carga deve ser aumentada apenas em 10 a 15% a cada três ou quatro semanas para que as estruturas do corpo se adaptem”, orienta o educador físico e fisioterapeuta Marcus Vinicius Grecco.

Para exemplificar, se você correu 5 quilômetros, dali a 30 dias estaria liberado para uma sessão de 5,75. Parece uma evolução lenta, mas em alguns meses você chegará aonde deseja.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/como-voltar-a-ativa-apos-uma-lesao/ - Por Diana Cortez - Ilustrações: Giovani Flores/SAÚDE é Vital

terça-feira, 18 de junho de 2019

O Telegram é realmente mais seguro que o WhatsApp?


A resposta é: depende. O aplicativo, que ganhou relevância após o vazamento de mensagens da Lava-Jato, tem um modo de "chat secreto", que oferece mais proteção - mas há indícios de que ele não foi acionado pelos procuradores do Ministério Público

O Telegram é um serviço de mensagens instantâneas que, no Brasil, ficou conhecido como uma alternativa para o WhatsApp quando, alguns anos atrás, o aplicativo do ícone verde era frequentemente tirado do ar por determinação da Justiça.

Desde o último domingo (9), com a divulgação pelo site Intercept de conversas entre o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procurador da República Deltan Dallagnol sobre o andamento da Operação Lava Jato, o Telegram ganhou novamente os holofotes.

Assim que as mensagens trocadas na plataforma vazaram, levantou-se a hipótese de um ataque hacker. A Polícia Federal está investigando essa possibilidade. O Telegram, por sua vez, negou ter sido alvo de uma invasão do tipo. Foi justamente pela promessa de oferecer maior privacidade aos usuários que o serviço ganhou notoriedade. Mas afinal, ele é mais seguro que o WhatsApp?

Breve história do Telegram

Criado em 2013, o Telegram foi desenvolvido pelos irmãos russos Nikolai e Pavel Durov, os inventores do VK, a maior rede social da Rússia. O sistema de mensagens nasceu com o dinheiro da venda do VK para um grupo de tecnologia ligado ao governo russo.

Mas a compra não foi muito amigável: em 2018, a Rússia foi à Justiça para proibir o Telegram no país. A justificativa era de que a empresa não quis abrir sua criptografia (codificação de dados) para o governo russo. Na época, a plataforma já contava com mais de 200 milhões de usuários pelo mundo. O WhatsApp, que pertence ao Facebook, possui mais de 1,5 bilhão – 120 milhões somente no Brasil.

Qual a diferença entre eles?

No quesito criptografia – tecnologia que transforma mensagens e arquivos em códigos, aumentando a segurança na comunicação – o Telegram saiu na frente do “zap”: desde o início, as mensagens trocadas no serviço russo passavam por um protocolo de encriptação. No caso do WhatsApp, a funcionalidade só foi incorporada em 2016, após críticas à respeito de constantes vazamentos.

No entanto, Telegram e WhatsApp diferem em duas características: o armazenamento das mensagens de cada usuário e a forma de acesso a elas. No WhatsApp, mensagens e arquivos ficam armazenados no celular – a empresa garante que nada do tipo fica salvo nos servidores da empresa. O app faz backup automático das mensagens, que são salvas no Google Drive (para quem usa o WhatsApp no Android) e iCloud (no caso do iPhone).

No Telegram, é diferente. Na versão “normal” do serviço (mais sobre ela daqui a pouco), as mensagens são guardadas na nuvem, em servidores da empresa espalhados pelo mundo. Isso está diretamente relacionado com a proposta do aplicativo, que é de ser multiplataforma: é possível acessar o Telegram de diversos dispositivos (tablet, smartphone, computador). Como as mensagens estão salvas na rede, você consegue manter mais de um canal de conversa. No caso do WhatsApp, tudo precisa necessariamente passar pelo celular. É por isso que o WhatsApp Web não funciona se o seu aparelho não estiver conectado à Internet. Apesar da fama que o Telegram tem de ser muito seguro, o modelo de funcionamento baseado em nuvem cria pontos vulneráveis.

Agora, acessar o Telegram de uma pessoa hackeando os sistemas da empresa é outra história. A empresa é tão confiante que oferece um prêmio de US$ 300 mil para quem conseguir quebrar suas medidas de segurança. Até agora, ninguém conseguiu.

Como se proteger?

Se compararmos o WhatsApp com a versão normal do Telegram, o primeiro leva a melhor na questão da segurança. Mas o aplicativo russo possui uma versão “turbinada” do seu serviço: o chat secreto. De acordo com a empresa, ela oferece máxima privacidade ao usuário. Nesse modo de funcionamento, as mensagens são protegidas por criptografia passo-a-passo, ou seja, desde que saem do remetente até chegarem ao interlocutor. Nessa modalidade, não é possível a criação de grupos – o que, presumivelmente, significa que os procuradores do Ministério Público cujas mensagens foram vazadas não a tenham utilizado.

A recomendação de segurança (e que vale para ambas as plataformas) é usar a verificação em duas etapas, disponível para ativação nas configurações dos aplicativos. Com ela, é possível criar uma senha extra, que será pedida toda vez que você (ou alguém) tentar se conectar. No fim, o bom e velho WhatsApp não é tão inseguro como se costuma pensar. Já a privacidade do Telegram irá depender das configurações que o usuário fizer.

Contudo, nenhum desses mecanismos de segurança é eficaz se o celular da vítima for invadido. Nesse caso, o hacker passa a ter acesso total ao dispositivo, podendo capturar tudo o que é digitado e visto na tela. Se isso for um risco intolerável para você, a única saída é dispensar qualquer meio de comunicação eletrônica – e recorrer às boas e velhas cartas de papel.


segunda-feira, 17 de junho de 2019

7 mitos e verdades sobre o uso da cadeirinha infantil no carro


Especialistas esclarecem as principais dúvidas sobre dispositivos de segurança automotiva para crianças, do bebê conforto ao assento de elevação.

Eles salvam vidas: segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso de dispositivos de segurança infantis – bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação, dependendo da faixa etária (confira abaixo o detalhamento) – dentro de carros e caminhonetes reduz em até 60% o número de mortes de crianças e adolescentes em acidentes de trânsito.

No Brasil, desde que o uso desses equipamentos passou a ser obrigatório e passível de multa (R$ 293,47 – valor em junho de 2019), de perda de pontos na carteira de habilitação (infração gravíssima, 7 pontos) e de retenção do veículo até a situação ser regularizada, as hospitalizações infantis decorrentes de lesões de acidentes de trânsito diminuíram em 37%. Fazemos parte de um grupo de 84 países com legislação nacional de retenção para crianças, o que nos colocou no relatório para segurança viária da OMS de 2018.

Depois de o presidente Jair Bolsonaro enviar à Câmara dos Deputados um projeto de lei que, entre outros pontos, propõe o fim das multas para quem não utilizar esses dispositivos – a perda de pontos na carteira seria mantida –, o debate ficou acalorado. Afinal, é preciso ou não obrigar os adultos a proporcionar essa segurança às crianças?

Para o médico ortopedista Sandro Reginaldo, presidente da Comissão de Campanhas Públicas da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), é preciso manter a obrigatoriedade, sim.

“É importante penalizar porque muitas pessoas, infelizmente, só sentem necessidade de fazer algo relacionado à segurança se houver ameaça ao bolso. Tem que ter consequências. O bebê e a criança, que não têm discernimento para saber o que é necessário para estarem seguros dentro do carro, não podem ser penalizados com lesões e até a morte por causa da irresponsabilidade de adultos”, diz o médico.

Os números mostram que ele está certo: mesmo com a multa, apenas 36% das crianças são transportadas nos equipamentos adequados de segunda a sexta-feira – o número aumenta para 56% nos finais de semana. Imagine se não houvesse o risco de perda financeira…

Conscientes da necessidade do uso de bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação, contamos com a ajuda de Sandro Reginaldo e de José Roberto da Silva, advogado especializado em direito do trânsito, para listar os principais mitos e verdades sobre o uso desses dispositivos.

Os pais podem decidir em que momento trocar do bebê conforto para a cadeirinha e dela para o assento de elevação
MITO. Existem parâmetros de segurança determinados por lei. De acordo com a resolução 277 do Conatran (Conselho Nacional de Trânsito), deve-se seguir o seguinte:

– Até um ano: bebê conforto (conhecido como “conversível” em alguns lugares)

– De um a quatro anos: cadeirinha

– De quatro a sete anos e meio: assento de elevação

– De sete anos e meio a dez anos: cinto de segurança, sempre no banco traseiro

– Dos dez anos em diante: pode ir no banco dianteiro, sempre com cinto de segurança.

Se um carro não tiver dispositivo de segurança, tudo bem colocar o cinto de segurança convencional em uma criança
MITO. O cinto de segurança foi projetado para o tamanho de adulto pequeno ou de uma criança já maior, a partir dos dez anos. Por causa das dimensões corporais das crianças menores, o cinto de segurança pode até enforcá-la em caso de freada brusca ou batida.

A altura é mais importante que o peso na hora de mudar para a cadeirinha ou para o assento de elevação
VERDADE. Embora a resolução do Conatran não fale nada sobre peso, muitos fabricantes de cadeirinhas fazem essa indicação. E aí começa o dilema: muitas crianças têm a altura necessária, mas são magrinhas e não atingiram o peso; outras são mais baixinhas, porém são robustas e têm o peso. O que fazer? De acordo com o ortopedista Sandro Reginaldo, a altura é o parâmetro mais importante. “Por uma questão de ajuste dos cintos e ergonomia, a altura deve ser preponderante. Principalmente na fase de passar do assento de elevação para o cinto de segurança: os joelhos têm que dobrar em 90° no banco para ser seguro”.

O bebê conforto sempre deve ficar virado de costas para o banco da frente do carro
VERDADE. Além de ser determinado por lei, desta forma o “chicote” no corpo do bebê é mais fraco em caso de batida e o risco de lesão na coluna e no pescoço, consideravelmente menor.

Cadeirinhas infantis para carro são todas iguais, a escolha pode ser estética
MITO. Tem muita cadeirinha fora dos padrões de segurança sendo vendida por aí. As cadeirinhas infantis para carro confiáveis têm selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Não tem problema levar a criança no colo em um passeio curto de carro
MITO. Em primeiro lugar, a lei não determina distâncias mínimas percorridas para que o dispositivo de segurança seja usado: quando o carro der a partida, a criança já deve estar presa nele. Além disso, um acidente pode ocorrer em qualquer lugar, e o fato de o passeio ser curto não diminui esse risco. Por fim, a criança tem que ser acostumada a estar sempre segura, sem exceções. A segurança também é um hábito.

Usar uma faixa para segurar a cabeça da criança erguida quando ela dormir no carro auxilia na segurança
VERDADE. Essa faixa faz bem, evita dores de pescoço (as crianças “caem” para a frente e para os lados quando dormem no carro, já notou?) e diminui o “chicote” em caso de batida ou freada brusca, reduzindo o risco de dores no pescoço posteriormente. Apenas fique atenta para que a faixa seja acolchoada e confortável.


segunda-feira, 31 de julho de 2017

10 coisas que você tem em casa e são mais perigosas do que você imagina

Na maioria das vezes, associamos a nossa casa com segurança. É onde nos retiramos do perigo e procuramos abrigo contra qualquer mal. No entanto, na realidade, nossa própria casa pode ser um lugar muito perigoso.

Todos os anos, inúmeras pessoas são feridas e várias morrem por causa de produtos que a maioria de nós usa com bastante frequência dentro dos nossos próprios lares. Apesar das medidas de segurança e manutenção regulares que podemos fazer, os lugares que todos chamamos de lar contêm muitos acidentes misteriosos que podem estar esperando para acontecer.

Enquanto a maioria de nós apenas olha os rótulos de advertência e ignora as dicas de segurança sobre produtos que pensamos que sabemos tudo a respeito, gastar um minuto extra para analisar e combater os riscos pode salvar sua vida. Você provavelmente possui a maioria desses itens fatais e provavelmente já os usou hoje.

Mas você sabia que eles poderiam matá-lo? Todos apagamos velas acesas antes de sairmos da casa e nunca deixamos o forno ligado. Mas essas coisas são aparentemente muito menos perigosas. A lista a seguir fornece um guia para itens domésticos comuns que podem ser surpreendentemente perigosos.

10. Alvejante
Os alvejantes, também conhecidos como água sanitária, podem ser muito perigosos. Consumir alvejantes ou mesmo inalá-los pode ser fatal.Quando misturado com outros produtos de limpeza como amônia e alguns ácidos, também podem resultar em efeitos mortais.
O principal ingrediente no alvejante é o hipoclorito de sódio. Quando misturado com amônia, esta substância libera gases tóxicos chamados cloraminas. Quando misturado com ácidos, o alvejante emite gás de cloro, o que pode prejudicar as mucosas, mesmo após exposição mínima, e pode até ser absorvido pela pele.
Enquanto as perigosas possibilidades de mistura da água sanitária podem ser uma surpresa, as pessoas sabem bem o poder do alvejante. Uma mulher de Chicago, nos EUA, foi acusada de assassinato em primeiro grau no início de 2017 depois que forçou seu namorado a ingerir alvejantes. Uma autópsia confirmou que a morte foi um resultado direto de “complicações da administração forçada de uma substância cáustica” e, portanto, determinou um homicídio.

9. Creme dental
Boa parte dos cremes dentais contêm fluoreto. Embora a gravidade dos efeitos varie conforme a quantidade ingerida, a agência reguladora dos EUA, a FDA, pede que as pessoas entrem em contato com um centro de controle de intoxicação se ingerirem apenas um pouco mais do que o usado para escovar os dentes. A “Fluoride Action Network” explica que a comunidade dentária “não conseguiu educar o público sobre os perigos de engolir demasiada pasta de dente com flúor”.
Chocantemente, a maioria das pastas de dente sugere usar apenas uma quantidade do tamanho de uma ervilha. No entanto, os anúncios publicitários representam porções muito maiores, o que pode ser perigoso. Isso pode ser especialmente prejudicial para as crianças, que talvez não avaliem com precisão a quantidade de pasta de dente necessária ou mesmo excessiva por causa de seus sabores artificiais.
O excesso de consumo de pasta de dente de flúor em crianças pode resultar em intoxicação aguda por flúor e até mesmo a morte. Outro grande fator de risco de pasta de dente é a fluorose dentária, que é um efeito colateral que ataca o esmalte dos dentes e pode resultar em reações graves.
A pasta de dentes, ironicamente destinada a nos manter higiênicos e saudáveis, pode ser mortal.

8. Lareiras
As acolhedoras lareiras que adornam as paredes de casas em todo o mundo, fornecendo calor e conforto, também podem produzir gases tóxicos. O monóxido de carbono é o problema aqui. Você corre um risco especial se a sua lareira não estiver bem ventilada ou estiver dormindo enquanto a lareira continua acesa. Claro, a intoxicação por monóxido de carbono também pode resultar de um forno que não está funcionando corretamente.
Este gás não pode ser visto, cheirado ou sentido, de modo que a intoxicação por monóxido de carbono aflige muitas casas por ano e muitas vezes resulta em fatalidades. A exposição ao monóxido de carbono pode resultar em dores de cabeça, tonturas e perda de consciência. A exposição prolongada pode resultar em danos cerebrais e morte, privando lentamente o corpo de oxigênio necessário.
Para manter a segurança e continuar usando sua lareira, é altamente recomendável que você instale um detector de monóxido de carbono em todas as áreas principais da sua casa, com foco especial nas áreas de dormir. Para casas de vários níveis, pelo menos um detector deve ser colocado em cada andar para garantir a máxima segurança.

7. Naftalina
Composto de naftaleno ou paradiclorobenzeno, as bolas de naftalina representam uma séria ameaça à segurança doméstica. Usada, entre outros fins, para combater a presença de traças nas roupas, a naftalina pode representar um risco grave em casa, principalmente para crianças pequenas.
O Departamento de Saúde Pública dos EUA explica que ambos os produtos químicos se tornam gases quando expostos ao oxigênio. Isso também causa um aroma distinto. Este gás não é apenas irritante tanto para os olhos como para os pulmões, mas é até mesmo suspeito de potencialmente causar câncer.

21 objetos que você acha que são limpos, mas na verdade são mais sujos que o seu vaso sanitário
Os bebês têm uma menor capacidade de limpar esses subprodutos de suas correntes sanguíneas. Como resultado, das aproximadamente 4.000 crianças expostas a bolas de naftalina a cada ano, 600 necessitam de atenção médica imediata. A icterícia, o amarelecimento da pele, é um sintoma chave que pode levar à falha de órgãos e até à morte.
As toxinas da naftalina podem ser ingeridas, inaladas e até mesmo absorvidas pela pele.

6. Secadora de roupas
A US Consumer Product Safety Commission, uma comissão de defesa do consumidor dos EUA, informa que mais de 15 mil incêndios começam a cada ano a partir de secadoras de roupas. Os restos coletados, como fiapos, podem se acumular no respiradouro da máquina e reduzir o fluxo de ar. Isso evita que os gases de escape da secadora sejam expelidos e faz com que eles iniciem um incêndio.
Suas roupas ainda ficam úmidas depois de um ciclo completo na secadora? Glen Mayfield, técnico de secagem, diz que este é o primeiro sinal de que o respiradouro do secador pode ser perigoso e levar a um incêndio.
Curiosamente, casas novas tendem a colocar as máquinas de lavagem e secagem em direção ao centro da casa, o que, obviamente, significa um respiradouro muito mais longo. Isso resulta em maior dificuldade na remoção de fiapos e torna essas casas mais suscetíveis ao fogo.

5. Tinta com chumbo
Estudos realizados pela Apromac (Associação de Proteção ao Meio Ambiente) e pela Toxisphera (Associação de Saúde Ambiental) em 2016 apontaram que as tintas existentes no mercado brasileiro continham 170 mil partes por milhão (PPM) de chumbo em 2009. Três anos depois, em 2012, esse número caiu para 59 mil PPM. Apesar da diminuição, o valor ainda é muito acima do máximo permitido pela lei brasileira, que estabelece 600 PPM nas tintas imobiliárias e de uso infantil.
As tintas à base de chumbo ainda estão presentes em milhões de casas no Brasil e no mundo. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA informa que o risco mais crítico ocorre quando a tinta de chumbo se deteriora.
Também pode ser um risco quando presente nas superfícies que as crianças usam ou mastiguem, como janelas, portas e escadas. Uma exposição extensa ao chumbo pode resultar na morte. É explicitamente recomendado que qualquer tinta à base de chumbo seja removida o mais rápido possível.

4. Cabos de extensão
Embora muito úteis, os cabos de extensão são muito mais perigosos do que a maioria das pessoas sabe. Usados em casa e no local de trabalho para transferir energia sempre que necessário, os cabos de extensão também são extremamente inflamáveis.
Acredite ou não, cerca de 3.300 incêndios domésticos ocorrem a cada ano nos EUA devido a extensões, matando cerca de 50 pessoas e ferindo cerca de 270. Além disso, 4 mil ferimentos associados a cabos de extensão são tratados nas salas de emergência.
Ainda mais interessante, metade dessas lesões são fraturas, entorses ou lacerações. Os cabos de extensão devem ser usados ​​apenas para necessidades temporárias e não devem sobreaquecer de forma alguma.

3. Lustra móveis
O polimento de móveis pode fazer o seu mobiliário parecer novo e dar à sua casa uma nova cara, mas também podem causar uma visita indesejada à sala de emergência. Embora seja um item comum encontrado sob a pia da cozinha em casas em todo o mundo, os lustra móveis possuem uma composição extremamente tóxica.
Os hidrocarbonetos dentro dos lustra móveis líquidos podem envenenar o corpo quando engolidos ou até inalados.
O composto apresenta numerosos riscos para várias partes do corpo. Se atingir seus olhos, pode causar perda de visão. Se inalado, pode causar sérios danos nos pulmões. Se você tiver contato com a pele, pode causar irritação severa. É bom tomar bastante cuidado, principalmente se crianças estão presentes.

2. Panelas antiaderentes
As panelas antiaderentes são um componente vital de qualquer cozinha, de chefs de restaurantes a cozinheiros caseiros. Em 2006, 90% de todas as panelas de alumínio vendidas eram “antiaderentes”, muitas vezes revestidas com uma substância chamada Teflon.
Esta porcentagem continuou a aumentar, mas também o ceticismo de especialistas que relatam emissões químicas perigosas. Robert L. Wolke, da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, indica que as panelas antiaderentes são seguras, desde que não sejam superaquecidas.
Quando o utensílio atinge uma temperatura inadequada, o revestimento começa a deteriorar-se a um nível molecular invisível e gases tóxicos podem ser liberados. Isso é particularmente alarmante considerando o quão comum é esquecer algo no fogão.
À medida que mais pesquisas continuam a afirmar essa preocupação, é cada vez mais importante que a cozinha seja sempre monitorada. Caso contrário, utensílios antiaderentes podem representar riscos fatais para os usuários.

1. Lavadoras de alta pressão
Valorizadas por sua praticidade e eficácia, as lavadoras de alta pressão são cada vez mais comuns. Essas máquinas usam um motor a gás ou um motor elétrico e consequentemente aumentam a intensidade da mangueira média em 30 a 80 vezes.
Uma mangueira de jardim básica oferece pressão de água em aproximadamente 50 libras por polegada quadrada, enquanto que as lavadoras de alta pressão podem produzir 80 vezes esse poder, entre 1.500 a 4.000 libras por polegada quadrada.
Quando o fluxo poderoso é orientado incorretamente, a água tem força suficiente para danificar a pele em um instante. “O perigo extremo com as lavadoras de alta pressão é que mesmo com o que parece uma ruptura de pele muito mínima, o fluido pode entrar no tecido, se espalhar e causar infecção bacteriana”, alerta o médico americano Howard Mell.
Isso pode ser mortal. Além disso, a concentração prolongada da corrente pressurizada para o corpo humano pode causar danos aos órgãos e potencialmente a morte. Estima-se que mais de 6.000 pessoas foram à sala de emergência nos EUA em 2014 com lesões relacionadas à lavagem à pressão. [Listverse]


Fonte: http://hypescience.com/itens-casa-perigosos/  - POR: JÉSSICA MAES