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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Abuso de telas: Sinais de que seu filho passa muito tempo conectado


A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta sobre os diferentes danos que o uso excessivo de telas pode causar em crianças e adolescentes

 

Hoje praticamente todos os pequenos sabem mexer em um celular, computador ou tablet. Isso porque, além de terem nascido em meio à era digital, as crianças e adolescentes são estimuladas, seja pela família ou amigos, a prenderem sua atenção em frente às telas. Porém, o que pode ser um alívio momentâneo para os responsáveis, pode trazer danos duradouros para os mais jovens.

 

A questão do uso de telas por crianças e adolescentes é tão latente que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) criou um manual de orientação sobre esses dispositivos. O documento deixa claro que os primeiros mil dias de vida são fundamentais para o desenvolvimento cerebral e mental de qualquer criança.

 

“Nessa fase, diferentes partes do cérebro da criança estão amadurecendo, incluindo os circuitos sensoriais que incluem o toque, tato, aconchego, estímulos visuais, sons e olfatos. Por outro lado, a presença da mãe, pai ou família será vital e agirá de forma instintiva como fonte natural de estímulos e cuidados que não devem ser substituídos por telas e tecnologias”, explica o médico ortopedista e cirurgião Dr. Leonardo Kurebayashi.

 

Quando o uso de telas é excessivo?

O manual da SBP também estimula um tempo máximo de uso diário dessas telas por crianças e adolescentes. Até os dois anos de idade, por exemplo, a instituição recomenda zero contato com dispositivos eletrônicos. A partir daí, o limite por dia cresce com o decorrer do tempo:

 

Nas crianças entre 2 e 5 anos, o limite de tempo é de 1h/dia.

Nas crianças entre 6 e 10 anos, 1 a 2 horas/dia.

Adolescentes entre 11 e 18 anos, 2 a 3 horas/dia.

 

Ou seja, qualquer tempo à frente de telas superior ao definido pela SBP pode ser considerado como uso excessivo – o que traz diversos riscos ao desenvolvimento da criança e do adolescente, principalmente quando o indivíduo está nos primeiros anos de vida.

 

Riscos e sinais do abuso das telas

“A exposição precoce às telas está diretamente relacionada ao atraso no desenvolvimento da fala e linguagem, transtornos de sono, problemas de saúde mental, transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de alimentação entre inúmeros outros problemas”, alerta Leonardo.

 

Em relação aos possíveis efeitos do abuso de telas, o médico menciona:

 

Dependência digital;

Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão;

Transtornos de déficit de atenção e hiperatividade;

Transtornos do sono;

Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia;

Sedentarismo;

Transtornos da imagem corporal e autoestima;

Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador;

Problemas auditivos (como a perda auditiva induzida pelo ruído);

Transtornos posturais e musculoesqueléticos.

 

Como distrair os pequenos sem recorrer às telas

O estímulo para usar esses dispositivos muitas vezes vem da própria família, que encontra nas telas uma forma de manter a criança ocupada. No entanto, existem outras formas de prender a atenção dos pequenos.

“Sempre ofereça alternativas para atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão responsável. Além disso, inclua na rotina da família momentos de desconexão e mais convivência familiar, inclusive com os pais e irmãos mais velhos permanecendo desconectados dos dispositivos móveis”, aconselha o Dr. Kurebayashi.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/abuso-de-telas-sinais-de-que-seu-filho-passa-muito-tempo-conectado.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Volta às aulas: será que seu filho precisa usar óculos? Saiba identificar


O começo do início letivo é uma boa oportunidade para identificar os sinais de que os pequenos provavelmente precisam usar óculos

 

As aulas estão voltando por todo o país e milhares de crianças estão retornando à rotina da sala de aula. Além de toda a empolgação dos pequenos com o novo ano letivo, esse também é um momento de atenção para os pais e responsáveis, que devem ficar alerta a qualquer mudança comportamental. Esse pode ser um indicativo para diversos problemas, inclusive para a necessidade de um óculos.

 

O Dr. Antonio Sardinha, oftalmologista do HOC- Hospital de Olhos de Cuiabá, lembra que a saúde ocular está diretamente ligada ao desempenho acadêmico das crianças. Isso porque problemas visuais não diagnosticados podem prejudicar a leitura, a escrita e a participação ativa em sala de aula.

 

Pensando nisso, o especialista destaca a importância de realizar exames oftalmológicos de rotina, a fim de preservar a saúde dos pequenos e identificar a necessidade ou não de usar óculos. “Um check-up ocular antes do retorno às aulas é crucial para identificar problemas visuais que podem afetar o desempenho acadêmico e o aprendizado das crianças”, destaca.

 

Conforme o médico, além de detectar problemas visuais, um check-up ocular pode contribuir para o bem-estar geral, pois uma visão saudável é essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças durante o período escolar.

 

Contudo, antes mesmo do check-up, os pais podem ficar atentos a alguns sinais que podem indicar problemas de visão e a necessidade de usar óculos. São eles:

 

Dores de cabeça frequentes;

Dificuldade de leitura;

Apertar os olhos ou piscar excessivamente.

 

Além disso, o profissional lembra que as telas digitais podem causar fadiga ocular e problemas visuais. Portanto, é recomendado controlar o acesso das crianças a esses aparelhos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/volta-as-aulas-sera-que-seu-filho-precisa-usar-oculos-saiba-identificar.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13


segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Dezembro Laranja: Aprenda método para reconhecer sinais do câncer de pele


Método ABCDE é ainda pouco conhecido, mas permite identificar possíveis melanomas, permitindo o diagnóstico do câncer de pele

 

Com mais de 176 mil novos casos por ano, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil – e a campanha Dezembro Laranja serve para conscientizar a população sobre as formas de combater a doença. A exposição solar é a principal forma de adquirir o câncer.

 

Por isso, o final do ano, época em que se inicia o verão e o calor intenso, é o momento de maior alerta. A boa notícia é que as chances de cura para neoplasia ultrapassam os 90%, quando descoberta e tratada em fase inicial. 

 

Diferentes tipos de câncer de pele

Os tipos de câncer de pele se dividem entre os não-melanomas e os melanomas. O tipo não-melanoma atinge as células basais e escamosas e apresenta menor mortalidade.

 

Já o melanoma tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina e estabelecem o tom de cor da pele. Ele tende a ser mais grave, pois possui alta possibilidade de se espalhar para os órgãos vizinhos (metástase). Contudo, é possível contê-lo quando a detecção ocorre em fase inicial.

 

Em 2020, as estimativas de incidência do câncer de pele dos tipos carcinoma basocelular (mais comum e menos agressivo) ou espinocelular (mais agressivo e com células que crescem rápido) foi de 176.930 casos.

 

Já para o tipo melanoma (que é o câncer de pele potencialmente grave pela capacidade de metástase) a estimativa, neste mesmo período, foi de 8.450 casos, o que corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

 

Prevenção e os perigos da exposição solar

A exposição solar excessiva, especialmente entre as pessoas de pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros aumenta os riscos do câncer de pele. Além disso, causa ainda o envelhecimento precoce da pele, o que facilita o aparecimento de rugas, pintas e até do melasma (manchas na pele de tom mais escurecido).

 

“É necessário que a população adquira e mantenha hábitos de proteção, como o uso frequente do protetor solar, aliado às barreiras físicas, que protegem exatamente as partes em que o protetor solar não pode ser usado, como os olhos e o topo da cabeça, por exemplo”, diz o Prof. Dr. José Antonio Sanches, coordenador da Dermatologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

Ele salienta ainda que é importante nestes casos utilizar óculos de sol, camisetas e chapéus, além de buscar a sombra sempre que possível. “É preciso se proteger da exposição solar diariamente, mesmo quando o clima está nublado, e evitar se expor ao sol entre 10h e 16h.  As pessoas de pele negra também precisam se cuidar, mesmo que a incidência de câncer de pele nessa parcela da população seja menor. Isso porque há outros fatores de risco incluem indivíduos esse grupo, com histórico familiar, sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial”, orienta o médico.

 

Sinais de alerta, diagnóstico e tratamento

O sinal de alerta para o câncer de pele, segundo o Dr. Sanches, é o surgimento de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e de feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. “Esses sintomas podem ser indicativos do câncer, que ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas”, orienta.

 

A maior parte dos cânceres de pele são tratados por meio da remoção cirúrgica da lesão. Isso pode ser alterado de acordo com a localização do tumor, o estágio da doença e as condições físicas do paciente.

 

Como identificar o câncer de pele

Uma das maneiras de observar a evolução de melanomas é o autoexame ABCDE, afirma a Dra. Maria Paula Muniz Tinoco, dermatologista e professora da Unigranrio. “O ABCDE é uma ferramenta simples de avaliar os sinais de alerta de possíveis melanomas. As letras representam: Assimetria, Bordas irregulares, Cor variada, Diâmetro maior que 6 mm e Evolução ao longo do tempo”, explica a médica.

 

Segundo ela, é importante que as pessoas fiquem atentas a possíveis mudanças nas próprias pintas quando observarem a própria pele. O cuidado com a pele deve ser um hábito diário.

 

Portanto, as pessoas devem conhecer o próprio corpo a fim de detectar pequenas mudanças que podem ser cruciais para um tratamento efetivo de algum problema de pele, salienta Maria Paula. Além do histórico familiar e a propensão genética para a doença, a vivência diária sem proteção da superfície cutânea pode contribuir para o surgimento de melanomas.

 

“Para prevenir problemas de pele, todos devem adotar práticas como usar protetor solar diariamente, evitar exposição excessiva ao sol, vestir roupas protetoras, evitar camas de bronzeamento e realizar exames regulares de pele. Essas medidas simples podem ajudar na prevenção do câncer de pele e de outros problemas dermatológicos graves”, ressalta a professora da Unigranrio.

 

Método ABCDE

A especialista detalhou o significado de cada letra do método ABCDE. Cada inicial indica um aspecto diferente para o qual a pessoa deve ficar atenta se observar sinais no corpo. Confira:

 

Assimetria: Caso uma pinta se apresente com uma forma assimétrica, ela pode apresentar indícios de malignidade.

Bordas irregulares: Um melanoma costuma apresentar certa irregularidade no entorno das bordas, com um contorno mal definido.

Cor variada: É importante que o indivíduo fique atento se o sinal possui coloração única. Caso contrário, se a lesão apresentar diversas tonalidades ao mesmo tempo, isso pode indicar um possível problema.

Diâmetro: A dimensão de cada sinal ou mancha é um fator crucial ao avaliar a detecção de doenças. Caso o diâmetro da marca exceda 6 mm, é recomendável buscar uma avaliação mais detalhada.

Evolução: É importante identificar se há algum crescimento ou modificação progressiva da pinta. Muitas vezes, a evolução do quadro pode ocorrer de maneira rápida, o que requer bastante atenção.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dezembro-laranja-aprenda-metodo-para-reconhecer-sinais-do-cancer-de-pele.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


quinta-feira, 20 de julho de 2023

Sinais de infarto: os primeiros sintomas de um ataque cardíaco


Infarto do miocárdio pode se tornar uma fatalidade se não for tratado com urgência. Saiba identificar os principais sintomas do ataque cardíaco

 

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é causado pela formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Ele pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída.

 

Ao perceber qualquer sinal de infarto, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. O episódio pode se tornar fatal e, portanto, identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa infartada.

 

Sintomas de infarto

Entre os principais sinais de infarto estão:

 

Dores no peito, pescoço, braços, costas e estômago;

Mal-estar generalizado;

Sudorese;

Náuseas e vômitos.

 

Todos esses sintomas costumam durar de 10 a 20 minutos e podem ser sinais de um possível infarto agudo. Infelizmente, em boa parte dos casos, quando o organismo começa a dar esses alertas pode ser muito tarde para tomar uma providência.

 

“Em caso de infarto, apenas o médico pode agir. Por isso, o recomendado é levar o paciente imediatamente a um serviço de emergência, mas qualquer pessoa pode iniciar massagem cardíaca até o socorro chegar”, explica a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular.

 

Por isso, a prevenção contra os problemas cardíacos deve ocorrer mesmo sem nenhum tipo de sintoma aparente. “A prática de atividade física, junto com uma alimentação saudável, isto é, deixar alimentos gordurosos de lado e açúcares, são hábitos essenciais para prevenir o infarto” completa a médica.

 

Prevenção e fatores de risco

O ideal é realizar exames de rotina periodicamente, como o de sangue, eletrocardiograma e, antes de começar qualquer atividade física, fazer uma avaliação médica. De acordo com o cardiologista, Dr. Vitor Loures, a maioria dos indivíduos que chegam aos prontos-socorros com dor no peito têm doença nas artérias do coração e não sabem.

 

Outra forma de trabalhar a prevenção é combater os fatores de risco. De acordo com o Ministério da Saúde, são eles:

 

Tabagismo;

Colesterol em excesso;

Hipertensão;

Obesidade;

Estresse;

Depressão;

Diabetes.

 

Diabetes e infarto

Para os diabéticos, o risco é ainda maior. Conforme o Ministério da Saúde, os pacientes portadores de diabetes têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

 

“A diabetes é causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina e o acúmulo de glicose no sangue, o que pode levar a lesões no coração. As plaquetas, células sanguíneas que iniciam a formação de coágulos no sangue, também ficam mais aderentes em pacientes com diabetes. Isso aumenta a probabilidade de obstrução nas artérias”, explica a médica endocrinologista Denise Reis Franco.

 

Uma vez adquirida, a doença não tem cura. Entretanto, é possível controlar os índices glicêmicos no sangue para ter qualidade de vida e evitar complicações. “Além dos hábitos saudáveis, é fundamental que o paciente faça um acompanhamento médico para melhor adesão a tratamentos e evitar que as taxas de glicemia aumentem. O que inclui o uso de insulina, quando necessário”, finaliza a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/infarto-saiba-quais-os-primeiros-sintomas-do-ataque-cardiaco.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Mas eu vou restaurar a saúde e curar as suas feridas ‘, declara o SENHOR. (Jeremias 30:17)


sexta-feira, 26 de maio de 2023

Alertas de saúde: 7 sinais do corpo que precisam de atenção e cuidado


O organismo, por muitas vezes, tenta nos mostrar que algo não está bem com ele

 

Ficar atento à possíveis alertas de saúde é fundamental para evitar complicações e danos graves ao organismo. A boa notícia é que o corpo humano é inteligente o suficiente para emitir alguns sinais de que as coisas não estão legais com ele.

 

Alertas de saúde para prestar atenção

Pé dormente: geralmente, isso acontece quando você se senta por um tempo sobre o seu pé ou um peso é colocado sobre ele. Quando se aplica uma pressão por um período de tempo sobre uma parte do corpo (pode até ser o braço), interrompe-se a comunicação das fibras nervosas com o cérebro e ele não consegue enviar àquele pedaço do corpo informações sobre o que fazer. Daí você não conseguir mexê-lo. Além disso, os vasos sanguíneos também são pressionados, o que leva o sangue a não circular normalmente por ali. Somadas, essas duas interferências geram a produção de sinais “desencontrados” e erráticos no cérebro: o formigamento. Essa sensação também é um aviso de que você deve mudar de posição. Afinal, se mantiver a circulação reduzida por muito tempo ali, você terá sérios problemas.

 

Rouquidão: gripe, resfriado e o fumo estão entre as coisas chatas que levam você a ficar rouco. As cordas vocais são músculos que ficam lado a lado, formando um V invertido no interior da laringe. Quando essas pregas se juntam para estreitar a saída de ar dos pulmões, elas geram um som que, modulado, dá origem a sua voz. Qualquer inflamação ou inchaço das cordas vocais que dificulte a passagem do ar produz a rouquidão.

 

Coceira: muitas coisas podem despertar aquela vontade de esfregar a unha: de alergias a infecções a até mesmo nervosismo. A coceira é um aviso de que o corpo entrou em contato com alguma substância estranha. Assim que uma planta, pulga ou mesmo um pernilongo entram em contato com o seu corpo, receptores localizados na camada mais superficial da pele (a derme) ficam irritados e passam a enviar um sinal de alerta para o cérebro. O reflexo natural de passar a unha sobre aquela região que está irritada aparece por uma razão bem simples: é o organismo tentando se livrar daquilo que o está incomodando. Isso alivia, não? Pois é o necessário para que o cérebro “desligue” o alerta e você pare de se coçar.

 

Músculos ardendo: você certamente já deve ter sentido isso quando fez um treino pesado ou pegou duro na musculação: uma sensação quase de queimação, de que os músculos ardem. Isso é resultado de um fenômeno conhecido como acidose. Em condições normais, o pH do corpo é neutro, mas algumas situações podem desequilibrá-lo, levando o pH a ficar mais ácido. É o que acontece, por exemplo, quando você faz um exercício intenso. A contração muscular é alimentada por um tipo de combustível chamado ATP.

 

Gases: não se preocupe: nem todo gás que você elimina tem um odor desagradável. 98% deles são inodoros. “O odor ruim é proveniente da degradação de bactérias ou de uma deficiência enzimática do organismo, mas é algo que varia de pessoa a pessoa”, explica Maria do Carmo Passos, membro da Federação Brasileira de Gastrenterologia e coordenadora do Fapege. Os gases entram no corpo junto com os alimentos ou pela respiração, e precisam ser expelidos. Uma forma de evitar que esse ar que sai do seu organismo incomode alguém é não exagerar na ingestão de feijão, repolho e couve-flor.

 

Vermelho de vergonha: Ficar corado de vergonha também é controlado pelo mesmo sistema involuntário que faz você “dar no pé” quando vê risco iminente: o sistema simpático. Seu corpo libera adrenalina, hormônio que, entre outras coisas, acelera os batimentos do coração e dilata as pupilas, preparando o seu corpo para que você “se mande” o mais rápido possível. A adrenalina também faz os vasos dilatarem, para que mais sangue chegue aos músculos. Como mais sangue passa a circular por essas regiões, a pele fica avermelhada.

 

Estrelas ao bater a cabeça? É claro que você não vê estrelas como as exibidas nas animações, mas pequenos pontos luminosos, que acabaram sendo popularmente associados a estrelas. O fenômeno é uma das várias maneiras de se perceber a luz sem que ela efetivamente tenha alcançado o olho. Chamadas de fosfenos, essas manifestações são causadas por algum estímulo que vem de fora e que avisa as células da retina para mandarem sinais elétricos ao cérebro – a maneira como as células nervosas se comunicam com ele. Como o cérebro não sabe do que se trata, ele entende que o olho está no “modo normal” de atividade, por isso você vê esses pontinhos luminosos. A pressão causada pela pancada que você acabou de dar também é capaz de disparar as células da retina, assim como apertar os olhos bem forte com as mãos ou, às vezes, até um espirro.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/alertas-de-saude-7-sinais-do-corpo-que-precisam-de-atencao-e-cuidado/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Nossa Senhora, não nos desampare. Derrame sobre nós os dons do Espírito Santo e nos permita viver na presença do Senhor.


quinta-feira, 11 de maio de 2023

Entenda os perigos do vício em jogos


Psicóloga alerta sobre os sinais que indicam quando o hábito de jogar se transforma em doença

 

Difícil encontrar alguém que nunca tenha tentado a sorte em uma mega-sena acumulada, mesmo sabendo que é mais fácil ser atingido por um raio que acertar os seis “números da sorte”. O problema é quando o ato de jogar se torna uma atividade compulsiva e viciante, causando prejuízos emocionais, sociais e financeiros.

 

Perigos do vício em jogos

Por não ser muito divulgado, este tipo de vício não tem a devida atenção que merece, mas é uma doença e pode destruir vidas e famílias. “Tudo pode começar como uma simples diversão, mas, à medida que a frequência com que joga e o tempo aumentam, passa a ser um desafio e/ou uma busca pela conquista do prazer, que é sempre momentâneo e que o faz arriscar mais e mais nas tentativas em ganhar”, analisa a psicóloga Bartira Mendes.

 

Segundo ela, esse ganho “pode estar relacionado às dificuldades de conquistas reais, de como a pessoa se vê na sociedade, no trabalho, nos estudos e na vida amorosa. Resumindo, o vício por jogar é um processo lento, imperceptível e difícil de assumir”.

 

Vício por jogos não escolhe idade

Engana-se quem acredita que o vício por jogo pode atingir apenas adultos. Há diversos tipos de jogos, desde os jogos de azar até os eletrônicos, que podem roubar a infância das crianças, a juventude de adolescentes, a família de adultos e a paz dos idosos.

“O jogador viciado traz a obstinação e a perseverança. Não aceita perder e afirma jogar para se divertir. Apesar das graves consequências, como separação conjugal, demissão, perdas econômicas e assim por diante. O jogador tem muita dificuldade em controlar o impulso de jogar, em admitir a existência do problema e de pedir ajuda”, alerta Bartira Mendes.

A pessoa viciada sempre acredita naqueles 5 minutos de sorte, que uma jogada vai mudar a vida. “O que se observa é que, o viciado apresenta um processo repetitivo e frequente, que de alguma forma controla sua vida, levando a uma disfunção e afastamento social, ocupacional e dos valores familiares”, alerta a psicóloga.

De acordo com a profissional, de uma forma geral, “são sujeitos que apresentam uma oscilação de humor, e algumas vezes reagem insensíveis aos acontecimentos de tragédias ou de alegria daquele que está ao seu redor. Eles criam uma sensação e atração específica de um mundo próprio, com seus sonhos e poderes, em busca de uma aparente tranquilidade e segurança”.

 

Mesmo efeito que as drogas

O jogador pode utilizar o jogo como uma válvula de escape para fugir da vida real, por não se sentir como parte de um contexto social e cultural que o leva a acreditar não ser amado ou respeitado. O problema é que o jogo pode se tornar uma espécie de droga.

“Pesquisas científicas consideram que, levando em conta que o vício é uma desordem química no cérebro e que hábitos e comportamentos aumentam a produção de dopamina e diminuem o nível de norepinefrina (hormônios neurotransmissores), a única maneira de manter o nível desses hormônios é jogando mais tempo e com mais frequência”, explica Bartira Mendes.

Ela acrescenta que, “dessa forma, o jogador pode, sim, ser comparado aos dependentes químicos, como o álcool, o crack e a cocaína. Jogar ativaria os circuitos cerebrais que provocam um prazer semelhante ao das drogas”.

 

O vício leva à perda do controle

O jogo se torna perigoso quando a pessoa perde o controle. “Este vício, quando não percebido, ignorado e não assumido pelo jogador, coloca em risco a própria vida. Ou seja, com a perda do controle de suas ações e reações, o que fica é uma insatisfação, que pode levá-lo à morte”, alerta Bartira Mendes.

 

Sinais do vício

Os sinais de que a pessoa precisa de ajuda podem ser visíveis, “como desidratação e desnutrição por substituir alimentação por jogos; psíquicos como insônia e coração disparado na falta dos jogos por algum impedimento; familiar de não conseguir atender a necessidades afetivas da família por substituição da convivência e troca afetiva pelo uso de jogos; e até criminal, quando, na falta de recursos, recorre ao crime para adquirir o dinheiro”, lista a psicóloga.

 

Busque ajuda

A melhor forma de prevenir esse tipo de vício é ficar longe dos jogos, principalmente se você sente que tem uma certa tendência a qualquer tipo de vício. Se já sente que o problema se instalou, a melhor forma é buscar a ajuda de profissionais de saúde, instituições como JA (jogadores anônimos) e o apoio da família.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-09/entenda-os-perigos-do-vicio-em-jogos.html - Por EdiCase - Matilde Freitas - Imagem: massimofusaro | Shutterstock


Nossa Senhora, não nos desampare. Derrame sobre nós os dons do Espírito Santo e nos permita viver na presença do Senhor.


terça-feira, 11 de abril de 2023

Descubra os riscos do vício em jogos eletrônicos na infância


O mundo de fantasias pode se transformar em um pesadelo quando o jogador perde o controle

 

Descubra os riscos do vício em jogos eletrônicos na infância

Apesar da ideia de que jovens e crianças são os mais afetados pelo vício por jogos eletrônicos, qualquer pessoa pode se tornar vítima. “Encontramos, como usuários destes jogos, indivíduos de todas as idades: adultos, adolescentes e crianças. Embora os mais suscetíveis sejam adolescentes e adultos, todos ficam expostos às características de dependência que estes jogos oferecem”, explica a psicóloga Mirella Benevenuto.

 

Segundo ela, algumas dessas características são: gratificação imediata, ritmo acelerado e imprevisibilidade. Esse tipo de jogo pode funcionar como um mundo paralelo cheio de aventuras e sonhos, mas terminar como um pesadelo.

 

Perfil do jogador eletrônico

A pessoa viciada em jogos eletrônicos traz uma obstinação pelo jogo, não aceita perder e afirma jogar para se divertir. Tem muita dificuldade em controlar o impulso pelo jogo e gasta muito tempo com isso.

“Essencialmente, [há] substituição de múltiplas possibilidades de uso do tempo e de desfrute de prazer pelo uso exagerado reconhecidamente de horas usadas para jogar, preparar jogos e conseguir mais jogos”, afirma Hewdy Lobo Ribeiro, médico psiquiatra forense.

 

Cuidado com as crianças

É inegável que a internet e a falta de espaço para praticar atividades ao ar livre acabaram levando as crianças para frente do computador, por isso merecem mais atenção. “Pesquisas revelam que quase todas as crianças e jovens de 8 a 18 anos adotam os jogos eletrônicos como parte fundamental e, às vezes, exclusiva para suas vidas, ocasionando, entre efeitos negativos, a obesidade, a timidez e a agressividade”, afirma Bartira Mendes.

 

Atenção aos sinais

Os pais devem ficar atentos quando as crianças deixam de fazer outras atividades para jogar. O ponto de atenção deve surgir “quando, de forma claramente incontrolável, substituem tempo de alimentação, ida ao banheiro, estudo, sono e relacionamentos interpessoais pelo uso de jogos, busca de novos jogos e cuja vida, ao invés de vivência politemática, passa a ficar monotemática em jogos”, analisa Hewdy Lobo Ribeiro.

 

Consequências do vício em jogos eletrônicos

A psicóloga Mirella Benevenuto ressalta que, até os 21 anos, o cérebro não está completamente formado e que a capacidade de decisões, julgamentos e autocontrole do jovem não está plenamente desenvolvida. Isso, por sua vez, acaba “provocando o desejo de ficar cada vez mais conectado neste mundo virtual. Isso o faz desenvolver uma compulsão. A mesma compulsão semelhante a que se verifica nos viciados em drogas, álcool e jogos de azar”, alerta.

 

Segundo ela, esse “comportamento compulsivo, agora já um vício, contribuirá ao indivíduo o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos e crises de abstinência, comprometendo sua capacidade de interagir socialmente com amigos e familiares, a noção de tempo, o interesse por outras atividades e a escola”. Independentemente da idade do jogador, é importante ficar atento: nada que rouba seu tempo com a família, te impeça de dormir, estudar ou fazer qualquer outra atividade do dia a dia é considerado normal!

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-04-03/descubra-os-riscos-do-vicio-em-jogos-eletronicos-na-infancia.html - Por EdiCase


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Zacarias 4:6


sábado, 4 de março de 2023

Sinais quando o cachorro come algo perigoso



Quando o cachorro come algo perigoso, ele dá sinais de que não está bem. Cabe a nós, tutores, saber observar estes sinais para ajudar o cão.

 

Além da angústia de ter comido algo que fez mal, o cão pode estar correndo risco de morte ou de lesões nos órgãos, como quando come algo envenenado.

 

Quem tem cachorro sabe que eles são curiosos e comem até pedra. Então, tem que ficar de olho e notar quando o cão demonstra um comportamento diferente do normal.

 

Veja quais são sinais quando o cachorro come algo perigoso

Primeiro de tudo, você que convive com o seu cachorro deve saber como é o comportamento normal dele, certo?

 

A convivência nos permite captar detalhes do comportamento de pessoas e animais, e isso é essencial para saber perceber quando o comportamento muda para algo estranho.

 

No caso de quando o cachorro come algo perigoso, geralmente ele fica apático porque está sentindo dores ou desconfortos. Aí, dependendo do que for, os sintomas começam a evoluir. Quanto antes você notar, melhor. Fique atento:

 

1. Vômito

Cachorro vomitar não é normal, significa que ele comeu demais, pode estar doente ou que comeu algo que não devia. Observe se existe vestígio de sangue ou algum objeto estanho no vômito. Observe se o cachorro vomita de novo, só líquido, depois de ter vomitado conteúdo sólido.

 

2. Engasgos

Nem sempre o cachorro vai vomitar, mas pode ficar engasgado depois de comer algo estranho. Você vai precisar ajudá-lo, se possível. Veja se tem algo preso na garganta dele e se você consegue remover sem piorar a situação.

 

Outra opção é fazer a manobra de Heimlich, também aplicada em humanos. Para aplicar essa manobra, segure o cachorro com as costas dele apoiadas em seu peito.

 

Nessa posição, abrace o pet, mantendo suas mãos abaixo das costelas dele. Faça um pouco de força, pressionando sempre para cima a fim de empurrar o que estiver obstruindo a via respiratória do cão.

 

3. Apatia e afastamento

Se o seu cão, de repente, mudou de um comportamento feliz para apático, se afastando de todos e querendo ficar só deitado na cama ou em outra parte da casa sozinho, e se recusa a comer, pode estar com dor por ter comido algo que não deveria.

 

4. Diarreia

Observe também as fezes do cão quando for fazer a limpeza do banheirinho dele. Assim como nos humanos, alterações intestinais mostram sinais pelas fezes. Mesmo que seu cão não esteja vomitando nem parecendo doente, o sintoma pode estar surgindo dessa forma, fique de olho.

 

O que fazer quando o cachorro come algo perigoso?

Além das dicas que já mencionamos acima, é sempre bom levar o cachorro ao veterinário, mesmo se parecer que ele está melhorando.

 

Ainda pode ter algo fazendo mal no estômago ou intestino dele, e os sintomas poderão voltar ou ele não estar bem, mas você não estar percebendo. Evite que ele piore e leve-o para uma avaliação.

 

Além disso, tome cuidado para não deixar coisas perigosas ao alcance dos cachorros, como pecinhas pequenas ou plantas tóxicas. Prevenir é sempre melhor do que remediar.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/sinais-quando-o-cachorro-come-algo-perigoso/ - por Priscilla Riscarolli


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Gálatas 6:9


sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Saúde vascular masculina: sinais para ficar de olho


Em comparação com as mulheres, os homens costumam dar menos atenção para a saúde vascular. Cirurgiã alerta sobre os riscos

 

As doenças venosas podem surgir nos homens e nas mulheres, seguindo os mesmos fatores de risco, como desequilíbrio hormonal, obesidade e sedentarismo, por exemplo. No entanto, eles costumam dar menos atenção para a saúde vascular, o que acende um alerta, já que os quadros de varizes podem se agravar.

 

As varizes são veias tortuosas e dilatadas que aparecem com mais frequência nos membros inferiores. Elas geralmente mostram que há algum problema no retorno da circulação. Além disso, os sintomas costumam ser leves, por isso muitas pessoas levam tempo para procurar um especialista.

 

“A grande diferença entre homens e mulheres, nesses casos, é que o homem entende que os problemas de varizes e vasinhos seja algo estético. Normalmente, quando eles vêm ao consultório a doença venosa já está avançada, eles aparecem apenas quando já estão com varicosidades grandes e sempre trazidos pelas mulheres”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Tatiana Losada.

 

Sinais de problemas de saúde vascular

Porém, diferente do que se pensa, não são apenas as grandes varicosidades que sinalizam o problema, indica a especialista. De acordo com ela, os pequenos vasinhos já podem ser sinais da presença de problemas na saúde vascular.

 

“Infelizmente os homens entendem sempre como algo estético e não é. Então, esse acaba sendo o grande alerta: que os homens acham que só têm a doença venosa quando estão com varicosidades bem grandes e ainda assim, alguns ainda entendem que é estética”, alerta Tatiana.

 

A aparência é apenas um dos pontos que deve receber atenção, já que quando o problema se agrava, outros sintomas surgem, como cansaço, inchaço, dor e até mesmo trombose.

 

Segundo um levantamento inédito feito recentemente pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), mais de 425 mil brasileiros foram internados para tratamento de tromboses venosas entre janeiro de 2012 e maio de 2022. Os dados apontam que, todos os dias, em média 113 pessoas precisam de internação na rede pública para tratar o problema. O ano que mais registrou internações por tromboses venosas foi 2019, com 45.216 notificações.

 

Além disso, há ainda o receio do problema ser resolvido apenas com cirurgias, aponta a médica. No entanto, conforme a especialista, os avanços tecnológicos promoveram técnicas não invasivas que permitem uma recuperação simples e natural, com atendimento no próprio consultório do profissional e a liberação do paciente para andar no mesmo dia.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/saude-vascular-masculina-sinais-para-ficar-de-olho.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Caro amigo, oro para que você tenha uma boa saúde e que tudo corra bem com você, mesmo que sua alma esteja bem. (3 João 1: 2)


sábado, 15 de outubro de 2022

12 sintomas que as mulheres não devem ignorar


Eles ajudam a identificar algumas doenças mais comuns no sexo feminino

 

Com a correria do dia a dia, notar se algo não vai bem no nosso organismo se torna mais difícil. Uma cólica intensa pode ser aliviada com analgésicos, enquanto um chá ajuda a reduzir a sensação de queimação ou de abdômen distendido. Porém, você sabia que esses podem ser sinais de doenças mais graves e que acometem as mulheres com frequência?

 

Por isso, conhecer os principais sintomas das condições e das enfermidades mais comuns para o sexo feminino é essencial para garantir melhor qualidade de vida. Veja, a seguir, 12 sintomas que podem indicar problemas de saúde e que as mulheres não devem ignorar:

 

1. Mudanças no aspecto do mamilo

Saber examinar e analisar o aspecto das mamas é um dos passos essenciais na prevenção e na identificação do câncer de mama. Afinal, esse é o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo. Por isso, é importante notar se houve alguma mudança na aparência das mamas e dos mamilos, principalmente a partir dos 50 anos.

“Temos que prestar atenção na presença de nódulo ou caroço na mama, principalmente quando não dói, na cor do mamilo, se sai secreção dele ou não, se há assimetria notável entre as mamas, inchaço e se as veias estão muito visíveis”, elenca Erika Kawano Machado Ferreira, ginecologista, obstetra e mastologista da Clínica Mantelli, que possui atendimento especializado à saúde da mulher.

Além disso, a especialista explica que coceira intensa no mamilo e endurecimento da pele, junto com um aspecto de “casca de laranja”, são outros exemplos de alterações mamárias que podem indicar o câncer de mama.

 

2. Distensão e desconforto abdominal

Sabe aquela sensação de desconforto, dor e distensão abdominal? Muitas vezes, ela pode estar relacionada a problemas gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e gastrite. Porém, esses também são sintomas de câncer de ovário, conforme explica Erika.

“Essa dor pode vir acompanhada de cólicas, tanto na região da pelve quanto nas costas. Isso acontece porque os ovários ficam localizados um pouco para trás, irradiando essa dor para a lombar. Além disso, pode haver perda de peso e perda de apetite”, elenca a ginecologista.

Esse tipo de câncer pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete, principalmente, mulheres acima de 50 anos. Sua frequência é baixa, porém sua letalidade é alta. Isso acontece porque a doença é assintomática em seu estágio inicial, dificultando o diagnóstico que, muitas vezes, é feito já em estágio avançado.

 

3. Queimação e falta de ar

O infarto agudo do miocárdio é uma condição que acomete com maior frequência os homens. Porém, os sintomas são diferentes em mulheres e, por isso, é muito importante que o público feminino saiba identificar corretamente os sinais de infarto.

De acordo com o cardiologista Pedro Mekhitarian, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a doença é mais comum em mulheres acima dos 55 anos, mas pode acometer qualquer faixa etária. Seus principais sintomas são dores no peito que se assemelham à queimação, acompanhada de falta de ar, náuseas, fraqueza, dores nas costas, braço e pescoço e sentimento de pavor.

É importante que, ao notar os sinais, a mulher busque atendimento médico e não desvalorize esses sintomas. "Dizemos que 'tempo é músculo', ou seja, quanto mais tempo se levar para ir ao pronto socorro, mais músculo cardíaco se perde", frisa Mekhitarian, em entrevista prévia ao MinhaVida.

 

4. Sangramento vaginal após a menopausa

Quando a mulher já passou pela menopausa, parou de menstruar e, de repente, começa a ter um sangramento vaginal, é preciso acender o sinal de alerta. Isso porque esse é um sintoma comum de câncer de corpo uterino, que acomete mulheres a partir dos 60 anos, principalmente.

“Quando a paciente já passou pela menopausa e apresenta um sangramento vaginal, é preciso investigar o endométrio, que é o revestimento do útero”, considera Erika. Porém, a especialista não descarta a possibilidade de haver casos em mulheres mais novas ou que ainda apresentam fluxo menstrual.

“Se essa menstruação passa a ser mais abundante, mais intensa, com cólicas, dores pélvicas, dor na relação sexual e dificuldade para urinar, também é necessário fazer uma investigação”, afirma a ginecologista.

Além disso, sangramentos fora do período menstrual, como escapes, ou menstruação prolongada também são sinais de câncer de colo de útero, que é induzido pelo vírus HPV. Em casos mais avançados, em que há metástase, a paciente também pode sentir inchaço nas pernas e dificuldade para urinar e evacuar.

 

5. Perda súbita da força

As mulheres correm maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do que os homens, de acordo com estudo da Associação Americana do Coração. Por isso, é importante que o público feminino conheça os principais sintomas da condição, entre elas, a perda súbita da força, principalmente na região da face, do braço ou da perna, acometendo um lado do corpo.

Além desse sinal, há outros sintomas comuns da doença, como formigamento da face, do braço ou da perna de um lado do corpo, perda súbita da visão, alteração da fala, dor de cabeça súbita e desequilíbrio acompanhado de náuseas e vômitos.

 

6. Cólicas menstruais intensas

Cólicas intensas, que podem ser, muitas vezes, incapacitantes, são indícios de endometriose. A doença, caracterizada pelo crescimento do endométrio fora da cavidade uterina, acomete uma a cada dez mulheres no Brasil, tendo atingido mais de 26 mil brasileiras em 2021, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS).

A incidência é maior entre mulheres de 25 a 35 anos, mas pode ter início nos primeiros meses após a menstruação. “A dor na relação sexual, principalmente quando há uma penetração mais profunda, também é um sintoma comum, junto com barriga estufada e inchada mesmo após o período menstrual, fadiga, cansaço e mal-estar”, completa Erika.

 

7. Dores no corpo persistentes

Dores intensas e generalizadas, ou seja, que afetam diferentes regiões do corpo, são os principais sintomas de fibromialgia. A síndrome pode atingir pessoas de todas as idades, mas é mais comum em mulheres, principalmente entre os 30 e 60 anos - em cada 10 pacientes com a doença, de sete a nove são do sexo feminino.

Por isso, se você sente dor persistente em todo o corpo, acompanhada de insônia, dificuldade de memória, concentração e alterações intestinais, é importante buscar ajuda médica.

 

8. Menstruação irregular

A menstruação irregular, caracterizada, principalmente, por longos períodos sem sangramentos, pode ser um importante sinal de síndrome dos ovários policísticos. “A mulher menstrua em um mês e depois passa dois ou três meses sem menstruar. Essa é uma tendência que pode estar associada à síndrome”, explica a ginecologista.

Por se tratar de uma síndrome metabólica, é importante notar se há outras doenças que acompanham os ovários policísticos, como pré-diabetes ou diabetes tipo 2. “É preciso cuidar para que não haja uma evolução dessas doenças e, consequentemente, complicações mais sérias, como uma hipertensão”, conclui Erika.

 

9. Corrimento com cor ou cheiro anormal

É normal que uma mulher tenha corrimento. Porém, é preciso ficar de olho na cor e no cheiro dessa secreção. “Se o corrimento está com uma cor amarela, tem cheiro ruim e coça, é preciso investigar para ver se não é alguma infecção sexualmente transmissível (IST), como clamídia, gonorreia, ureaplasma, micoplasma, entre outras”, explica a ginecologista.

Quanto mais cedo identificar a IST, mais fácil é o tratamento e melhor será a saúde reprodutiva e sexual da mulher no futuro.

 

10. Nódulos na tireoide

A presença de nódulos na tireoide pode ser benigna, mas em mulheres que possuem histórico de irradiação prévia no pescoço ou possuem familiares com câncer da tireoide, é preciso investigar se não se trata de algo maligno.

É interessante notar se outros sintomas comuns da doença não estão acompanhados do nódulo, como aumento do tamanho dos gânglios linfáticos no pescoço e rouquidão. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer da tireoide afeta três vezes mais mulheres do que os homens, sendo o quinto tumor mais comum em mulheres das regiões Sudeste e Nordeste.

 

11. Fezes escuras ou com sangue

Alterações no aspecto das fezes, como cor mais escura ou presença de sangue, são sinais de câncer colorretal. Também de acordo com o INCA, depois do câncer de mama e de pulmão, esse é o tumor que mais acomete mulheres.

Além desse sintoma, outros indicativos que devem servir de alerta para procurar ajuda médica são as mudanças nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação), desconforto abdominal frequente, sensação de que o intestino não esvazia completamente, fraqueza ou fadiga, náuseas e vômito e perda de peso sem causa aparente.

 

12. Ardência ao urinar

Cerca de 30% das mulheres vão apresentar infecção urinária leve ou grave em algum momento da vida. Isso acontece porque a mulher tem 50 vezes mais chance de ter a doença do que o homem. Por isso, se você está sentindo ardência ao urinar, é interessante marcar uma consulta médica e ver a possibilidade de estar com infecção.

 

Outros sintomas importantes são: vontade frequente de urinar, mesmo tendo acabado de ir ao banheiro, urina escura, com sangue ou com odor intenso, dor pélvica, principalmente no “pé da barriga”, dor no reto e incontinência urinária. Se não tratada, a infecção urinária pode causar infecções recorrentes e gerar danos permanentes aos rins e, em casos mais graves, levar ao óbito.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22463 - Escrito por Gabriela Maraccini/GettyImages


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)