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sexta-feira, 17 de março de 2023

Especialista alerta: excesso de peso aumenta o risco de lesão


Mais da metade da população brasileira vive com sobrepeso, o que aumenta o risco de problemas de saúde e também de sofrer uma lesão

 

Mais da metade dos brasileiros tem excesso de peso (55,4%) e um em cada cinco são obesos, o que corresponde a 20,3% da população geral, mostram dados do estudo “A Epidemia de Obesidade e as DCNT – Causas, custos e sobrecarga no SUS”, realizado por uma equipe formada por 17 pesquisadores de diversas universidades do Brasil e uma do Chile. A pesquisa indica ainda que, até 2030, esses números irão subir para 68% e 26%, respectivamente. Isso significa que o número de pessoas com risco aumentado para doenças crônicas e lesões irá crescer rapidamente no Brasil.

 

A hérnia de disco, por exemplo, uma patologia que antes atingia principalmente os idosos, e hoje acomete todas as faixas etárias. Ela pode surgir como resultado do sobrepeso. Mas, mesmo que essa não seja a causa principal, a condição pode intensificar o motivo que leva à dor.

 

Pisar torto indica que algo está errado

“Quando percebemos que a pessoa está pisando torto e, consequentemente, comprometendo a marcha dela na caminhada, apenas o fato de pisar torto já é prejudicial. Mas quando há, por exemplo, 20 kg a mais do que o corpo da pessoa poderia ter, essa situação só tende a piorar”, explica o personal trainer Samorai, especialista em movimentos, performance, treinamento 3Dimensional e fundador do Instituto de Performance Samorai.

 

Ele complementa dizendo que essa ineficiência mecânica visível pela pisada torta, quando associada ao sobrepeso, traz como principal consequência a lesão. “Se essa pisada, por exemplo, é uma das causas da dor, devemos levar em consideração o processo de emagrecimento, já que ele é uma condição da reabilitação”, afirma o personal.

 

Perdendo peso para evitar uma lesão

A perda de peso é uma somatória de hábitos, como alimentação balanceada, prática regular de atividade física e, em alguns casos, a própria cirurgia bariátrica. Isso porque a obesidade é uma doença crônica multifatorial, que necessita de acompanhamento e uso de medicamentos quando indicado pelo profissional de saúde.

 

Mas, além dessas práticas, o treinamento 3Dimensional, que traz como essência a ligação de corpo, mente e espírito, também tem a sua função no processo de emagrecimento. “Muitas vezes a obesidade está relacionada ao comportamento, ao ambiente, a valores, traumas, medos, solidão e diversos fatores socioculturais e familiares que devem ser levados em consideração para que o resultado seja obtido. Se não nos orientarmos por esses campos, ficamos no lugar comum que todos falam”, afirma Samorai.

 

Os exercícios se moldam de acordo com cada caso e seguem estratégias diferentes para alcançar os resultados. Entre eles podem aparecer atividades como HIIT, também conhecido como High Intensity Interval Training, ou treino intervalado de alta intensidade. Além disso, há os exercícios de força, de mobilidade ou aeróbicos.

 

“O que deve ser observado é se aquele treinamento está levando ao resultado esperado, seja a perda de 1kg por semana, 1kg a cada 15 dias, 1kg por mês. Se o exercício é ótimo para perda de caloria, mas está gerando dor, ele não é o exercício indicado. Aqui a lesão é o que está em primeiro lugar”, destaca Samorai. Por isso, é importante a procura por um profissional especializado que entenda a causa das dores para tratá-la de maneira correta.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/especialista-alerta-excesso-de-peso-aumenta-o-risco-de-lesao.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


sábado, 20 de julho de 2019

Dormir com alguma fonte de luz ligada pode facilitar ganho de peso


Segundo estudo, a claridade faria o ponteiro da balança subir e sabotaria tentativas de emagrecimento – mesmo que a pessoa pareça dormir normalmente

Dormir com alguma fonte de luz no quarto, em especial da televisão ou de lâmpadas, pode aumentar o risco de sobrepeso e obesidade em mulheres. É o que indica um estudo do National Institute of Environmental Health Sciences, órgão do governo do Estados Unidos, publicado recentemente no respeitado periódico científico JAMA.

A pesquisa avaliou dados sobre forma física, dieta, grau de sedentarismo, padrão de sono e hábitos noturnos de mais de 40 mil mulheres com idades entre 35 e 74 anos. Todas essas informações foram colhidas por meio de questionários e exames físicos aplicados a cada dois ou três anos. Em média, cada participante foi acompanhada por meia década.

Resultado: as voluntárias que caíam no sono com a TV ligada ou com uma lâmpada no quarto acesa estavam 17% mais propensas a ganhar no mínimo cinco quilos durante o período de acompanhamento. Isso quando comparadas com as que repousavam na escuridão total ou com uma máscara sobre os olhos.

Essa relação negativa ocorreu mesmo descartando outros fatores de risco para o desequilíbrio na balança, como inatividade física, sono ruim e alimentação de má qualidade.

Além da lâmpada no próprio quarto, foram consideradas outras fontes de claridade. As “luzes noturnas pequenas”, como os abajures de tomada infantis ou despertadores com display digital, não tiveram o mesmo efeito negativo. Já as externas, a exemplo de postes, outdoors luminosos e lâmpadas da parte de fora da casa, parecem interferir, mas de maneira modesta.

Por que a luz noturna pode engordar
O raciocínio é simples: as luzes artificiais reduziriam a qualidade e o tempo de descanso, o que, por sua vez, favorece o aumento de peso. O curioso é que o trabalho sugeriu que, mesmo quando o padrão de sono parecia intacto, a presença de luzes no quarto continuou associada aos quilos extras.

A hipótese para isso é a de que a iluminação atue em níveis mais profundos do repouso. “A exposição à claridade artificial durante a noite pode alterar hormônios e outros processos biológicos de maneiras que elevam o risco de condições de saúde como a obesidade”, teorizou, em comunicado à imprensa, a bióloga Chandra Jackson, coautora do trabalho.

Que fique claro, isso não foi avaliado por esse levantamento. Na lista de prováveis alterações provocadas pela claridade fora de hora que levariam ao excesso do peso estão:

A supressão na produção de melatonina, o hormônio do sono, que já foi vinculado ao gasto calórico corporal
Um desequilíbrio do ciclo circadiano, nosso relógio biológico
Mudanças no metabolismo e elevação dos níveis de hormônios do estresse

Limitações do estudo
Primeiro, ele só comparou a incidência do ganho de peso entre um grupo de pessoas com um provável fator de risco para o problema – nesse caso, a luz artificial. Nessas situações, não dá para saber se há uma razão escondida por trás dessa associação, entre outras coisas.

Outro ponto é que a investigação considerou apenas mulheres. Então é impossível dizer se o mesmo ocorreria com homens.

Mais trabalhos ajudarão a verificar se diminuir a claridade no quarto durante o sono pode mesmo afastar a obesidade – esse é o primeiro estudo epidemiológico a explorar o tópico.

Ainda assim, os autores estão otimistas. No texto do artigo científico, eles explicam que as duas estratégias mais comuns para prevenir o ganho de peso – ou seja, estimular uma dieta saudável e a prática regular de exercícios – enfrentam problemas de aceitação e até de acesso.

“O estudo destaca o impacto da iluminação à noite e dá às mulheres que dormem com luzes acesas ou com a televisão ligada uma estratégia simples para melhorar a saúde”, explicou, também em comunicado, o epidemiologista Young-Moon Park, autor principal do trabalho.

Ok, apagar um interruptor é mais fácil do que passar meia hora se mexendo, cinco dias na semana. Mas uma coisa não deve excluir a outra, combinado?


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pesquisa vincula risco de morte por câncer de próstata com sobrepeso


O risco de morrer por câncer de próstata é quase duas vezes maior em homens com sobrepeso de mais de 20 quilos durante sua vida adulta, assinala uma pesquisa de cientistas australianos divulgada nesta quinta-feira.

"Este estudo mostra que a obesidade está relacionada com formas agressivas de câncer fatal", advertiu Dallas English, um dos autores da pesquisa, publicada pela "Revista Internacional do Câncer".

"É preciso manter um peso saudável durante a vida adulta", acrescentou English, diretor de um centro de pesquisa em genética e epidemiologia da Universidade de Melbourne.

Para o estudo, foram analisados os casos de 17 mil homens entre 40 e 69 anos de idade, uma geração na qual a obesidade não era um problema generalizado na Austrália.

"As coisas na Austrália mudaram muito", alertou o epidemiologista, ao lembrar que atualmente a taxa de obesidade infantil aumentou dramaticamente no país.

Uma pesquisa realizada em 2008 revelou que 42,1% dos homens australianos têm sobrepeso, enquanto 25,6% são obesos, em um país com 22 milhões de habitantes.

O mesmo estudo indica que 600 mil meninos entre 5 e 17 anos de idade padecem de sobrepeso ou obesidade, ou seja, 21% da população infantil.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1036449-pesquisa-vincula-risco-de-morte-por-cancer-de-prostata-com-sobrepeso.shtml - DA EFE