Mostrando postagens com marcador Sonhos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sonhos. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

8 Crenças sobre o sono e os sonhos para deixar de acreditar


Embora muitas crenças persistam em torno desses tópicos, é importante buscar informações baseadas em evidências científicas.

 

O sono e os sonhos são aspectos fundamentais da vida humana, mas frequentemente envoltos em mistério e mal-entendidos que foram se formando ao longo da vida humana na Terra.

 

Ao longo da história, várias crenças e ideias errôneas se desenvolveram em torno desses fenômenos. Por isso, agora, vamos explorar algumas dessas crenças mais comuns sobre o sono e os sonhos, enquanto esclarecemos os fatos científicos que os rodeiam.

 

Crença 1: O sono é um período de inatividade total

Um dos mitos mais persistentes sobre o sono é a ideia de que durante esse período, o corpo e o cérebro estão completamente inativos. Na realidade, o sono é um processo altamente ativo e dinâmico.

Durante o sono, o cérebro passa por várias fases, incluindo o sono de movimento rápido dos olhos (REM) e o sono de ondas lentas.

Nessas fases, o cérebro realiza atividades essenciais para a consolidação da memória, o processamento de emoções e a restauração física e mental. O sono é um processo ativo que desempenha várias funções essenciais para o corpo e a mente.

 

Crença 2: Os sonhos são apenas ilusões sem significado

Muitas pessoas acreditam que os sonhos são simplesmente produtos da imaginação, desprovidos de qualquer significado real.

Embora nem todos os sonhos tenham interpretações profundas, eles desempenham um papel crucial na nossa vida.

A pesquisa indica que os sonhos podem ajudar a processar emoções, consolidar memórias e até mesmo resolver problemas complexos.

Os sonhos têm significados e podem desempenhar um papel importante no processamento emocional e cognitivo.

 

Crença 3: Você não pode controlar seus sonhos

A crença de que somos totalmente passivos em relação aos nossos sonhos não é verdadeira. Práticas como a indução de sonhos lúcidos e a análise dos próprios sonhos podem permitir que as pessoas influenciem e controlem seus sonhos de certa forma.

Embora não tenhamos controle total sobre o conteúdo de nossos sonhos, nossa mente ainda é ativa durante o sono REM e, portanto, é possível explorar e direcionar nossas experiências oníricas.

 

Crença 4: O ronco é inofensivo e normal

O ronco é muitas vezes visto como algo engraçado ou inofensivo, mas, na realidade, pode ser um sinal de problemas subjacentes, como apneia do sono, que é um distúrbio em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono, o que pode levar a problemas de saúde graves, como hipertensão e doenças cardíacas.

 

Crença 5: Você pode “compensar” a falta de sono durante a semana dormindo mais nos fins de semana

Algumas pessoas acreditam que, se não dormirem o suficiente durante a semana, podem recuperar o sono perdido nos fins de semana. Embora seja possível recuperar parte do sono perdido dessa forma, essa não é uma solução ideal.

 

A privação crônica de sono está associada a uma série de problemas de saúde, incluindo obesidade, diabetes e depressão. É importante manter um padrão regular de sono para garantir uma boa saúde a longo prazo.

 

Crença 6: Beber álcool antes de dormir ajuda a dormir melhor

Muitas pessoas recorrem ao álcool como um auxílio para o sono, acreditando que ele as ajuda a relaxar e adormecer mais facilmente.

Embora o álcool possa inicialmente induzir o sono, ele perturba as fases posteriores do sono, incluindo o sono REM, e pode resultar em sono de má qualidade e interrupções no ciclo do sono.

 

Crença 7: As pessoas idosas precisam de menos sono

Embora seja verdade que as necessidades de sono variam de pessoa para pessoa, a ideia de que as pessoas mais velhas precisam de menos horas de sono não é precisa.

À medida que envelhecemos, nosso padrão de sono pode mudar, mas ainda é importante garantir que tenhamos uma quantidade adequada de sono para manter a saúde física e mental.

Isso não quer dizer que uma pessoa precise de 8 horas de sono, pois a qualidade é mais importante do que a quantidades de horas que uma pessoa dorme, e essa necessidade varia conforme cada indivíduo.

 

Crença 8: A insônia é apenas um problema de sono

A insônia não é apenas um problema de sono; muitas vezes, está relacionada a questões emocionais e psicológicas, como estresse, ansiedade e depressão. Tratar a insônia muitas vezes requer abordar as causas subjacentes desses problemas emocionais.

 

Em resumo

O sono e os sonhos são fenômenos complexos e essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Embora muitas crenças persistam em torno desses tópicos, é importante buscar informações baseadas em evidências científicas para entender melhor esses aspectos vitais da nossa vida.

 

Ter um entendimento mais claro sobre o sono e os sonhos pode nos ajudar a promover uma melhor qualidade de vida e saúde mental.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/8-crencas-sobre-o-sono-e-os-sonhos-para-deixar-de-acreditar/ - por Priscilla Riscarolli


Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou. Não vos dou como o mundo dá. Não deixeis que vossos corações se perturbem e não tenham medo. (João 14:27)


quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Gigantesco estudo de 24 mil sonhos mostra que eles realmente são uma continuação da realidade


Qual a origem dos sonhos? Sonhos tem significado? Essa pergunta é antiquíssima, repetida e teorizada há milhares de anos.

 

Antigamente a tendência era interpretar os sonhos como presságios e/ou conexões com o mundo espiritual. Hoje em dia tendemos a dar explicações mais tangíveis para os sonhos e conectá-los com a nossa vida durante a vigília, ou seja, sua relação com o que vivemos durante o dia.

 

Continuação da vida real

“A pesquisa forneceu repetidamente um forte apoio para o que os cientistas do sono chamam de “hipótese de continuidade dos sonhos“: a maioria dos sonhos é uma continuação do que está acontecendo na vida cotidiana. Acontece que a vida cotidiana afeta os sonhos (por exemplo, a ansiedade na vida leva a sonhos com afeto negativo) e vice-versa (por exemplo, sonhar afeta as habilidades de resolução de problemas)”, afirmam os pesquisadores coordenados por Alessandro Fogli, cientista da computação da Universidade Roma Tre, na Itália em estudo recente.

 

Essas teorias da psicologia tem origem na obra de Sigmund Freud, entre outros, no século passado. Esses trabalhos criaram a noção de que os sonhos possuem significados misteriosos que poderiam ser revelados quando observados junto aos acontecimentos ocorridos durante a vigília.

 

Sistema Hall & Van de Castle de análise do significado do sonho

Nessa modalidade de analisar os sonhos, especialistas auxiliam seus clientes na interpretação de seus sonhos usando relatos dos sonhos, pistas, símbolos e outras estruturas que possam estar ligadas a própria vida.

 

Um dos métodos com melhor reputação na interpretação dos sonhos é o sistema Hall & Van de Castle, que analisa os sonhos com base em seus personagens, as relações destes personagens e os efeitos de suas interações sobre ditos personagens, incluindo muitos outros aspectos.

 

Uma dificuldade do sistema Hall & Van de Castle é a lentidão do processo altamente trabalhoso e gradual para identificar os elementos dos sonhos. Por isso os pesquisadores tem buscado por soluções computacionais que possam agilizar a tarefa.

 

No último estudo os pesquisadores encontraram uma maneira de fazer exatamente isso: mapear os sonhos de muitas pessoas em larga escala ao analisar 24 mil sonhos de um enorme banco de dados de relatos de sonhos conhecido como DreamBank.

 

A ferramenta de análise de sonhos por computador

“Projetamos uma ferramenta que pontua relatórios de sonhos automaticamente, operacionalizando a escala de análise de sonhos amplamente usada por Hall & Van de Castle. Nós validamos a eficácia da ferramenta em relatórios de sonhos anotados à mão … e testamos o que os cientistas do sono chamam de “hipótese de continuidade” nesta escala sem precedentes”, disseram os cientistas.

 

O software que processa sonhos criado pela equipe simplificou o sistema Hall & Van de Castle, fazendo análise do texto dos relatos de sonhos com foco nos personagens, suas interações sociais e em palavras que evocam emoções.

 

A precisão do novo método em comparação com especialistas

“Essas três dimensões são consideradas as mais importantes para ajudar na interpretação dos sonhos pois definem a espinha dorsal do enredo de um sonho: quem estava presente, quais ações foram realizadas e quais emoções foram expressadas”, afirmam os pesquisadores.

 

Ao realizar a comparação do resultado da nova ferramenta com os resultados de especialistas em sonhos eles encontraram 75% de correspondência. Há margem para melhora, mas o resultado é muito promissor na pesquisa dos sonhos.

 

Os sonhos tem significado?

Os cientistas descobriram inclusive indicações que evidenciam a hipótese da continuidade, isto é, a idéia de que sonhos são uma extensão da vida cotidiana. Os cientistas dizem que os relatos dos sonhos possuíam inúmeros s “marcadores estatísticos” que evidenciam o que as pessoas haviam experimentado na vida durante enquanto acordados.

 

Se tiver curiosidade é possível navegar pelas análises dos cientistas através destes sonhos reais relatados neste website (em inglês).

 

Apesar de não ser a tecnologia definitiva para a análise dos sonhos e sua origem os cientistas afirmam que esse tipo de abordagem futuramente poderá “construir tecnologias que preenchem a lacuna atual entre a vida real e os sonhos”.

 

Fonte: https://hypescience.com/significado-sonhos/ - Por Marcelo Ribeiro

segunda-feira, 4 de março de 2019

Sonhos ajudam a manter a memória em dia


Lembrar dos sonhos é um dos indicadores de boa noite de sono

Muitos fatores que envolvem os sonhos ainda são um mistério para a medicina. A presença do inconsciente, a importância dos sonhos e a necessidade humana em tê-los, mesmo no século 21, ainda são partes obscuras e objetos de estudo. Contudo, em um fator os médicos concordam: os indivíduos que lembram dos sonhos conseguem manter uma memória saudável e têm uma capacidade maior para fixar na mente eventos e informações imprescindíveis.

Para a medicina, é certo que todas as pessoas sonham, tirando raros casos de lesões cerebrais em regiões do encéfalo onde os sonhos são processados. A diferença, portanto, é que algumas pessoas conseguem se lembrar com maior facilidade deles, ativando e melhorando sua memória.

Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, dizia que os sonhos eram manifestações disfarçadas de desejos inconscientes. Essa teoria não é negada nem aceita pela medicina, já que não houve uma comprovação experimental dos achados e das pesquisas de Freud.

Entretanto, a ativação da memória por meio dos sonhos é certeira, como explica o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.

"Quando uma pessoa sonha, o cérebro dela está no processo de consolidação da memória. Isso é algo muito legal para a memória. A grande maioria das pessoas sonha todas as noites justamente para criar no cérebro dicas sobre os acontecimentos", afirma.

Além disso, o fato de um indivíduo se lembrar do seu sonho é positivo, pois demonstra que o sono dele está profundo.

Os sonhos geralmente ocorrem em fase de sono consolidado e, portanto, quem se recorda deles sabe certamente que está atingindo um patamar de repouso que permite ao corpo se regenerar para o dia seguinte.

Embora consolide o processo de construção da memória, o conteúdo dos sonhos ainda não possui significado algum para a medicina. Segundo alguns estudiosos, a questão do inconsciente não pode ser ligada a fatores do corpo humano, pois não há 100% de acerto na hora de ligar um acontecimento relevante a um sonho.


domingo, 15 de julho de 2018

Estes são os exercícios mais potentes para conseguir a barriga dos sonhos


Se você já não aguenta mais as sessões monótonas de abdominais tradicionais, mas não desistiu do objetivo de ter a barriga dos sonhos, saiba que existe uma grande variedade de atividades poderosas que ajudam a e definir o abdômen. Confira sugestões de exercícios potentes para secar a barriga e lembre-se: antes de fazer um exercício muito pesado, procure um educador físico.

Exercícios para ter a barriga dos sonhos
Prancha com movimento lateral: na posição da prancha tradicional, desça um dos lados do corpo com o quadril, mas sem encostar no chão, e faça um vai-e-vem de um lado para o outro, mantendo sempre a coluna reta e movimento apenas os quadris, para a direita e para a esquerda.

Montanha alpinista: o exercício que simula a subida em uma montanha. Fique na posição de flexão de braços tradicional. Lembre-se de manter o abdômen contraído e flexione as pernas alternadamente, como se realmente estivesse subindo uma montanha.

Abdominal tesoura: deite-se com as costas para o chão, os braços estendidos ao lado do corpo e as pernas estendidas. Faça movimentos cruzando as pernas, como uma tesoura.

Abdominal bicicleta: deite-se em um colchonete, mãos atrás da cabeça, e comece a simular o movimento das pernas em uma bicicleta. Isto é, com os joelhos flexionados, intercale a perna que sobe e a perna que desce.

Exercício minhoca: de pé, mantenha os pés na largura dos quadris e, em seguida, incline o tronco para a frente, posicionando as mãos no chão, na frente dos pés (como se fosse alongar). Desloque o peso do corpo para as mãos e comece a movimentá-las para a frente, usando a palma da mão como apoio até chegar à posição de prancha. Permaneça parado por 2 segundos e retorne à pose inicial, revertendo o movimento.

Exercício com bola: segure uma bola de peso com as duas mãos e fique com os pés na largura dos ombros e joelhos. Mantenha os cotovelos levemente dobrados, segure a bola na altura do peito e jogue para baixo. Dobre levemente o corpo para frente até alcançar a bola e repetir os movimentos.

Ponte: deite-se de barriga para cima, flexione os joelhos e mantenha os pés fiquem encostados no solo. Deixe os braços esticados no chão junto ao corpo e, na posição, eleve o quadril o máximo que conseguir e volte.

Elevação lateral: deite-se de lado com a coluna reta e mantenha as pernas estendidas na linha do tronco, colada uma à outra. Apoie a cabeça em uma das mãos e deixe a outra no chão, à frente do tronco, para dar sustentação e equilíbrio. Faça a elevação das duas pernas ao mesmo tempo e solte devagar.

 Exercício L-Sit: sente-se no chão com pernas esticadas à frente (formando um "L" com o corpo) e suas mãos apoiadas no chão ao lado do quadril. Em seguida, pressione as coxas unidas e levante o corpo usando suas mãos, sempre contraindo o abdômen. Permaneça na posição por 10 segundos e descanse por 30 segundos.

Afundo com torcida: fique de pé com os ombros esticados, o abdômen contraído e as mãos juntas à frente e cotovelos próximos ao corpo. Mantenha o joelho direito em linha com o tornozelo do mesmo lado, leve a perna esquerda para trás e abaixe como um afundo invertido, torcendo o corpo a direita. Retorne ao centro, fique de pé enquanto traz seu pé esquerdo ao encontro do direito. Repita alternando os lados


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Um simples truque para lembrar dos seus sonhos

Muitos de nós não conseguem se lembrar dos seus sonhos quando acordam, quem dirá estar cientes deles enquanto estamos sonhando.

Isso se chama “sonho lúcido”, e pode ser muito divertido, mas não realmente fácil de se conseguir.

Suas chances acabam de melhorar, no entanto: pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, descobriram uma técnica que pode funcionar para algumas pessoas. O trabalho foi publicado na revista Dreaming.

MILD

Os cientistas analisaram alguns processos diferentes que poderiam auxiliar as pessoas a ter sonhos lúcidos.

O método campeão foi uma técnica chamada MILD (do inglês “mnemonic induction of lucid dreams”, ou indução mnemônica de sonhos lúcidos).

A ideia por trás da técnica é repetir a frase “Da próxima vez que eu estiver sonhando, vou me lembrar de que estou sonhando” enquanto você está acordado.

17% dos participantes relataram ter sonhos lúcidos quando fizeram alguma das outras técnicas, mas os que usaram a MILD relataram uma taxa de sucesso muito maior, de 46%.

Por que funciona?

De acordo com os pesquisadores, ao repetir a frase antes de dormir, você está criando a intenção em sua mente de que, de fato, se lembrará de seus sonhos.

O estudo também descobriu que os participantes que utilizaram esta técnica não se sentiram mais cansados no dia seguinte, ao contrário de algumas das outras metodologias testadas, como realmente acordar-se no meio do sonho.

Uma taxa de sucesso de 46% certamente não é uma garantia de que funcionará para você, mas, de todas as opções disponíveis, é a melhor aposta, de forma que vale a pena tentá-la. [LifeHacker]


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

5 dicas de especialista para planejar a lua de mel dos sonhos

Escolher a data e o destino certos pode te ajudar a reduzir custos e aumentar o luxo da viagem

É verdade que um casal apaixonado pode tornar qualquer viagem inesquecível, mas um bom planejamento permite organizar a lua de mel dos sonhos sem começar a vida a dois com dívidas.

A tecnologia é a maior aliada dos noivos na fase de pesquisa e idealização do roteiro. Usando as ferramentas online é possível não só encontrar promoções de passagens e diárias de hotel, mas também conhecer destinos românticos que estão fora do circuito com os locais preferidos pelos pombinhos.

Confira 5 dicas valiosas para planejar sua lua de mel:

1. Escolha o momento certo
A data do casamento interfere diretamente no custo da lua de mel. Vale a pena adiar um pouco a viagem para fugir da alta temporada. “Se a cerimônia acontecer durante as férias escolares, pode ser muito mais barato esperar para viajar quando elas terminarem. Algumas semanas de flexibilidade podem ajudar você a economizar bastante, sem falar que não vai precisar encontrar hotéis cheios de famílias com crianças e poderá aproveitar um ambiente mais propício ao romance”, aconselha Kaio Philipe, diretor do KAYAK Brasil, líder mundial em pesquisas de viagem online.

2. Fique atento a promoções executivas
É comum as companhias aéreas baixarem os preços das classes executivas para manter a capacidade máxima da aeronave. Por isso, fique atento a promoções de última hora. Cheque também se é possível fazer upgrade com seu programa de milhagens. Se não conseguir reservar um voo na primeira classe ou não conseguir um upgrade na hora do check-in, veja se a companhia aérea escolhida oferece serviços extras, como a possibilidade de reservar chocolates ou champagne. São pequenos mimos que tornam a viagem mais especial.

3. Considere destinos diferentes
Paris, Veneza e Fernando de Noronha são alguns dos destinos preferidos para lua de mel. Mas não são as únicas opções interessantes para a primeira viagem do casal. Amplie seus horizontes e considere destinos fora do radar dos noivos. Indonésia e África do Sul são algumas alternativas com paisagens encantadoras. Segundo o especialista, ao escolher destinos menos procurados você evitará ter que dividir sua lua de mel com incontáveis recém-casados e terá uma experiência muito mais autêntica.

4. Vá aonde seu dinheiro rende mais
Destinos na Ásia ou África podem ser excelentes substitutos para a viagem a Europa. Dê preferência a países onde o real seja mais forte que a moeda local. “Às vezes é possível ir mais longe, gastando um pouco mais com a passagem, mas sabendo que você terá mais luxo por um preço menor quando chegar ao destino”, aconselha Kaio Philipe.

5. Avise o hotel sobre a lua de mel
Ao reservar e ao fazer check-in no hotel, avise que está em lua de mel. É comum que os hotéis ofereçam regalias para tornar a estadia dos recém-casados ainda mais romântica: pode ser uma garrafa de champanhe, um tratamento gratuito no spa ou mesmo um quarto melhor. A mesma estratégia pode ser usada nos restaurantes. Um drinque ou uma sobremesa grátis sempre são bem vindos!


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Siga esses 12 passos para conquistar o corpo dos sonhos definitivamente

O ano mal começou e você já está desistindo das metas? A seguir, confira 12 passos para deixar as desculpas de lado e, finalmente, conquistar o corpo dos sonhos
Volte ao primeiro dia de janeiro desse ano. Você prometeu que acordaria mais cedo para ir à academia e, finalmente, dar um jeito naquela barriga que tanto a incomoda. Mas aí vai a triste realidade: segundo John Norcross, professor de psicologia da Universidade de Scranton, dos Estados Unidos, um terço das pessoas que fazem promessas de ano novo desistem em apenas quatro semanas e, seis meses depois, só restam alguns gatos pingados firmes e fortes na meta. A luz no fim do túnel? Fazer parte desse seleto grupo de sobreviventes não é tão impossível quanto parece, basta fazer algumas mudanças simples no dia a dia. A seguir, especialistas compartilham com você seus segredos para entrar nesse time e, finalmente, conquistar o corpo dos sonhos. Preparada?

1. Descubra os “porquês”
Iniciar uma jornada que envolve diversas transformações exige um intenso período de adaptação – e reflexão. Olhe-se no espelho e se pergunte: “Por que estou insatisfeita com o meu corpo?” ou “Por que essa mudança é tão importante para mim?”. Esse ritual não só favorecerá o autoconhecimento, como também dará a você o estímulo necessário para encarar os desafios que virão pela frente. “Quanto mais ciente estiver dos seus objetivos, mais fácil será manter o pique”, diz Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, de São Paulo.

2. Registre sua rotina fitness
É fato: você está 42% mais propensa a cumprir sua lista de afazeres se escrevê-la no papel, de acordo com um estudo feito por pesquisadores da Dominican University of California, dos Estados Unidos. Portanto, comece a anotar detalhes sobre sua dieta e rotina de treino já!
Dica: trace planos de ação semana a semana e, de preferência, siga os mesmos horários para realizar os compromissos todo dia. “Quanto menos seu cronograma oscilar, menores as chances de você se autossabotar”, explica Fonseca. Se tiver muita dificuldade em usar o velho método papel e caneta, lance mão de aplicativos como MyFitnessPal ou Runtastic.

3. Estabeleça prazos menores
Traçar um simples objetivo para os próximos 365 dias do ano pode ser impreciso. Afinal, a forma como você vê seu corpo e o que lhe agrada mais ou menos nele está constantemente mudando. Que tal tentar estabelecer metas a cada três meses? Já está comprovado que esse é o período exato que levamos para transformar qualquer atitude em um hábito. “Em vez de pensar que deve perder 12 quilos em um ano, por exemplo, trabalhe com a média de 4 quilos a cada três meses”, sugere a coach de emagrecimento Cintia Seabra, de São Paulo.

4. Conecte-se!
Receber elogios de amigos e familiares regularmente, mesmo que apenas online, é fator determinante para você não desistir do treino. “Posto minha rotina de alimentação e treinos no Instagram há dois anos. Com os progressos da dieta e da malhação, percebi que poderia ser fonte de inspiração para outras pessoas e, desde então, faço um esforço enorme para não decepcioná-las”, conta a advogada Marina Strazzer, de São Paulo, que já soma mais de 280 mil seguidores na rede social. Se você for mais tímida, vale criar um grupo privado no Facebook ou no Whatsapp com os amigos mais próximos para trocar fotos e experiências.
5. Crie seu próprio santuário
Escolher bem o espaço para malhar pode ter um impacto significativo no seu rendimento. Funciona como um feng shui itness: ache um lugar com o qual se identifica, seja um grande parque, um pequeno estúdio de dança, uma sala de ioga superzen ou um box de CrossFit, e tente deixá-lo familiar e confortável. “Se a pessoa tiver um espírito aventureiro, vai preferir sentir o vento no rosto e entrar em contato com a natureza. Se for mais reservada, melhor optar por uma academia com poucas pessoas. O importante, acima de tudo, é ter afinidade com o lugar”, destaca Fonseca.

6. Seja sua concorrente
Você sabia que corredores se esforçam 4,2% mais nos treinos quando sabem que estão competindo com outra pessoa? “Sentir-se desafiada é uma ótima forma de manter a motivação em alta, independentemente se estiver competindo com alguém ou com você mesma”, diz Cintia Seabra. Se não tem uma companhia fixa de treino, experimente isso: reúna quatro amigas, peça para cada uma colocar R$ 10 em uma caixinha e proponha uma meta, como perder x quilos ou ir x vezes à academia no mês. Aquela que chegar mais perto do objetivo leva a bolada! “Mas lembre-se de manter um clima de disputa amigável e gostoso. Se notar que a diversão foi substituída pela pressão extrema, pule fora imediatamente”, alerta Cintia.

7. Abandone o negativismo
Ser dura demais com você mesma não só fará mal ao seu psicológico, abrindo portas para problemas como depressão e ansiedade, como, muitas vezes, detonará seu desempenho. Pense no seu corpo como uma máquina movida a emoções e abasteça-o com pensamentos positivos para mantê-lo em bom funcionamento. “Diga sempre, em voz alta, palavras e frases para motivá-la. A força do pensamento positivo age como uma fonte extra de energia para o treino”, aconselha o psicólogo e coach desportivo João Alexandre Borba, do Rio de Janeiro.
8. Acredite em si mesma
Não importa por quantas tentativas frustradas você já tenha passado, retome a confiança e acredite que desta vez vai ser diferente – e faça diferente! “Considere que o que você passou até aqui serviu de aprendizado. Mantenha o que foi bom, descarte o que foi ruim e adote uma atitude de vencedora”, ensina Cintia. Uma ótima forma de trabalhar a mente é visualizar-se na reta final. Se for disputar uma meia maratona, imagine-se ultrapassando a linha de chegada, o vento no rosto e a sensação de dever cumprido. Acredite, isso dará um gás extra na hora de malhar.

9. Coma com os olhos
A dica é da nutricionista especializada em obesidade e emagrecimento e transtornos alimentares Ana Carolina Icó, de São Paulo. “Deixe os alimentos saudáveis sempre visíveis. Esquecer as opções certas no fundo da despensa enquanto o pote de guloseimas reina absoluto no centro da mesa é um convite para cair em tentação e botar tudo a perder.” Monte uma cesta de frutas bem bonita e ataque-a sempre que sentir vontade de beliscar. Ah, e claro: ande com uma garrafinha para onde for, sempre! Muitas vezes, aquela gula inexplicável é facilmente combatida com uns goles de água.

10. Coloque-se em primeiro lugar
Algumas fontes de motivação são uma verdadeira furada. Emagrecer só para impressionar outra pessoa, por exemplo, pode surtir algum efeito, mas com prazo de validade – curto, diga-se de passagem. Faça o que tiver que fazer, mas faça por você. O mesmo vale para o treino ou a dieta do momento: se não curtir, não se obrigue a fazer só porque está na moda, ok? E nada de perseguir padrões de beleza inalcançáveis – o segredo para o corpo ideal é buscar uma melhor versão de si mesma.

11. Comemore cada conquista
A maioria das pessoas foca em seus fracassos – não completar aquela maratona, não emagrecer três quilos em um mês, não ir à academia todo dia –, deixando de lado as pequenas vitórias do dia a dia. “Quanto mais você agir assim, mais terá vontade de desistir. Cada grama perdido na balança ou centímetro a menos na fita métrica pode e deve ser recebido com alegria”, pontua Rodrigo Fonseca. Lembre-se de como sua respiração costumava ficar ofegante ao subir alguns lances de escada ou daquela calça jeans apertada que, hoje, precisa de uns ajustes por estar folgada na cintura. Você vai chegar onde quiser em breve, mas, enquanto isso, curta o presente.

12. Não parta para o radicalismo
Pense no treino ou na dieta como um processo que tenha “começo, meio e continuidade”, e não “começo, meio e fim”. Se você está em busca de um corpo novo e de uma vida nova, é preciso ter em mente que esse percurso não tem data para acabar, é para a vida toda. Então, comece devagar, respeitando seus limites físicos e emocionais, e mude sem sofrimento. Muito importante: pare de encarar essa mudança como uma sentença de prisão perpétua aos pratos de salada. Com disciplina, é possível aproveitar os prazeres da mesa sem neuras!


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/fitness/treino-sob-medida/siga-esses-12-passos-para-conquistar-o-corpo-dos-sonhos-definitivamente/10009 - Texto Vand Vieira | Edição Helô Oliveira | Adaptação Ana Araujo - Foto: Shutterstock

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

10 descobertas científicas que sobrepõem nossos sonhos e a realidade

Os sonhos são um dos últimos grandes territórios não mapeados da civilização humana. Nós passamos milênios tentando interpretar porque nossas mentes criam tais paisagens bizarras e sobrenaturais enquanto dormimos. Agora, a ciência está tentando descobrir o que acontece quando sonhamos, por que sonhamos, e afinal de contas o que os sonhos significam. Nós já sabemos que existem algumas conexões verdadeiramente bizarras entre a realidade e o imaginário surreal do mundo dos sonhos e listamos algumas:

10. A solidão aumenta o número de sonhos
Todo mundo sonha, mas não da mesma forma. Isso é uma coisa que o neurologista Patrick McNamara descobriu em 2001, quando começou a trabalhar na ideia de que as relações sociais afetam os sonhos. Sua equipe testou 300 estudantes universitários que foram classificados com base em seu estado de apego – quão confortável eles estavam com a intimidade e qual seria a probabilidade de evitar um relacionamento. A condição de apego foi separada entre “seguros” e “inseguros”.
McNamara descobriu que os estudantes que estavam no topo da escala insegura de apego tinham mais sonhos todas as noites, e com maior nível de detalhe, do que os alunos seguros. Curiosamente, os sonhos do grupo inseguro também foram classificados como muito mais mórbidos e intensos do que os do outro grupo.
Uma vez que a área do cérebro conhecida como córtex temporal anterior é importante tanto para o apego quanto para a fase REM do sono, o que pode estar acontecendo é que o aumento no número de sonhos preenche a lacuna para pessoas que não estão apegadas a ninguém ou não mantêm relações fortes com outras pessoas.

9. Videogames podem causar sonhos lúcidos
O sonho lúcido é a capacidade de reconhecer o fato de que você está em um sonho. Depois de fazer isso, você é capaz de controlar o que acontece – você pode voar, ter relações sexuais, ter relações sexuais voando, ou seja, basicamente qualquer coisa que sua mente imaginar. Não surpreendentemente, isso é algo que um monte de pessoas se esforça para ter a cada noite, e livros inteiros que pretendem ensinar o leitor como ter um sonho lúcido já foram escritos. Bem, o que ninguém esperava é que tudo que temos que fazer é jogar videogame.
Jayne Gackenbach, da Grant MacEwan University, no Canadá, acredita que o tipo de controle de ambiente e consciência espacial que você tem ao jogar em um ambiente de jogo sobrepõe-se a como você percebe um ambiente de sonho. Isso torna mais provável que um jogador – em comparação com um não jogador – “tome o controle” do ambiente e tenha um sonho lúcido.
Ela também descobriu que os jogadores eram menos propensos a ter pesadelos: quando eles eram ameaçados nos sonhos, eles atacavam a ameaça e a transformaram em um desafio, em vez de fugir ou se assustar.

8. Animais se lembram dos seus sonhos
A velha questão de por que sonhamos pode ter sido finalmente respondida – graças aos ratos. Matthew Wilson, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts – MIT, nos EUA, descobriu que quando os ratos foram treinados para correr em torno de uma pista circular, sua atividade cerebral tinha um padrão muito específico. Mais tarde, Wilson escaneou os cérebros dos ratos enquanto eles dormiam e descobriu que, em cerca de metade dos ratos, exatamente o mesmo padrão neurológico estava ocorrendo enquanto eles estavam em sono REM – os ratos estavam correndo o circuito novamente em seus sonhos.
Os dois exames foram comparados para que os pesquisadores pudessem realmente descobrir o que aquilo significava. Segundo eles, isto sugere que os cérebros dos ratos armazenaram as informações repetindo-as – na mesma velocidade da vida real, vale ressaltar. Wilson acredita que uma das principais funções dos sonhos é solidificar as memórias. É por isso que nós somos melhores em lembrar algo se aprendemos aquilo logo antes de dormir.
Isso também pode estar relacionado com o fato de que…

7. Pessoas com amnésia têm os sonhos mais estranhos
Se nossos sonhos ajudam com a nossa memória, o que acontece quando você tem amnésia? A resposta: você não tem absolutamente nenhuma ideia sobre o que você está sonhando, mas sonha mesmo assim. Existem diferentes tipos de memória; amnésicos geralmente não podem armazenar novas memórias “declarativas” ou “episódicas” – fatos específicos ou referências de tempo (como quando ou onde você aprendeu alguma coisa). Mas quando amnésicos foram instruídos a jogar o jogo Tetris, eles sonhavam com isso de qualquer maneira, apesar de não lembrarem do jogo no momento em que foram dormir.
Os participantes do estudo foram acordados e questionados sobre o que viram nos sonhos. Três de cinco descreveram ter visto “blocos caindo e girando”, mesmo que eles não tivessem nenhum contexto para esta memória. Uma vez que uma grande parte do sonho está armazenada em nossas memórias recentes, amnésicos devem se deparar com esses tipos de imagens bizarras regularmente. Mesmo nos nossos sonhos mais bizarros, nós podemos normalmente identificar uma abundância de objetos familiares – para pessoas com amnésia, estas imagens parecem vir do nada.

6. Sonhos bizarros são um processo de classificação de memórias do cérebro
O estudo com amnésia e o Tetris fizeram o seu autor, Dr. Robert Stickgold, criar uma outra hipótese sobre sonhos. Na verdade, sobre a razão para eles serem tão estranhos. Ele descobriu que amnésicos mantêm a aparência de um evento, mesmo que não possam conscientemente se lembrar dele, mas por algum motivo o cérebro reproduz as imagens durante o sono.
Sua teoria é que os sonhos aparentemente mais bizarros – aqueles em que você está em um restaurante com o seu professor de educação física da quinta-série, mas as cadeiras são feitas de gelatina vermelha e seu cachorro é o garçom – são o cérebro indexando diferentes estímulos para encontrar conexões. Seu cérebro está puxando o arquivo de memória do seu cachorro e comparando-o com o que você sabe sobre o seu professor de educação física, para ver se eles devem ser arquivados juntos. Stickgold define que o cérebro está “à procura de referências cruzadas – isso se encaixa com aquilo. Às vezes encaixa, às vezes não” (por qual motivo seu cérebro está tentando conectar seu cachorro com seu professor de educação física é um mistério que você vai ter que descobrir sozinho).
Um outro estudo indicou que a bizarrice de sonhos está relacionada com maior atividade na amígdala direita, uma área associada com a formação da memória. Isto dá um grande apoio à ideia de que quanto mais estranho um sonho é, mais o cérebro está tentando encontrar uma conexão entre coisas guardadas nos nossos armários de memória.

5. Os sonhos podem prever o futuro?
Na década de 1960, o Centro Médico Maimonides, em Nova York, realizou uma série de testes paranormais. Um deles envolveu visões e premonições do futuro. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: um grupo ficou acordado e concentrado em uma imagem específica, que era “enviada” a pessoas do segundo grupo, que estavam dormindo em outro quarto. Os pesquisadores então acordaram o segundo grupo durante o sono REM e pediram que as pessoas contassem seus sonhos. A parte estranha é que a maioria das pessoas no segundo grupo descreveu imagens exatamente como as que estavam sendo “enviadas” para eles.
Outro exemplo também vem dos anos 60: depois de uma tempestade, uma pilha de restos de carvão colapsou e cobriu uma escola na cidade de Aberfan, South Wales, no Reino Unido. Mais de cem pessoas morreram. Um psiquiatra chamado John Barker foi para Aberfan para perguntar se algum dos moradores da cidade tinha sonhado com o evento antes dele acontecer, e recebeu mais de 30 relatos de sonhos que prediziam o infeliz incidente. Há milhares de casos como este, até mesmo alguns já publicados em revistas médicas revisadas por pares. Como é que tantas pessoas sonharam com tragédias antes que elas acontecessem? Há relatos de até mesmo Abraham Lincoln ter sonhado com o seu assassinato.
Por outro lado, é possível que haja uma explicação simples e racional: a Lei dos Grandes Números. Aqui está uma explicação dada por Richard Wiseman, professor de psicologia na Hertfordshire University, no Reino Unido, conhecido por desmentir diversos fenômenos supostamente paranormais:
“Em primeiro lugar, vamos selecionar um homem aleatório e imaginário da Grã-Bretanha e chamá-lo de Brian. Em seguida, vamos fazer algumas suposições sobre Brian. Vamos supor que Brian sonha todas as noites de sua vida a partir de seus 15 anos de idade até os 75. Há 365 dias por ano, portanto esses 60 anos irão garantir que Brian experimente 21.900 noites de sonhos. Vamos supor também que um evento como o desastre Aberfan só vai acontecer uma vez em cada geração, e, aleatoriamente, atribuí-lo a qualquer dia. Agora, vamos supor que Brian só vai sonhar com o tipo de evento terrível associado a essa tragédia uma vez em toda a sua vida. As chances de Brian ter seu sonho de ‘desastre’ na noite antes da tragédia real é mínima: cerca de 22.000 para um. No entanto, aqui vem o dado importante. Na década de 1960, havia cerca de 45 milhões de pessoas na Grã-Bretanha. Espera-se que uma pessoa em cada 22.000, ou cerca de 2.000 pessoas, tenham tido esta incrível experiência em cada geração. O princípio é conhecido como a Lei dos Grandes Números, e afirma que eventos incomuns são prováveis ​​de acontecer quando há muitas oportunidades para esse evento”.
Em outras palavras, quando um monte de diferentes fatores se juntam, há uma boa chance de que acabemos nos deparando com coincidências.

4. Você sonha mais do que imagina
Ao contrário da crença popular, nós não sonhamos apenas durante o estágio REM do sono – podemos sonhar em qualquer um dos cinco estágios, embora sonhos REM sejam geralmente mais vívidos. Assim, mesmo que nós só entremos em sono REM aproximadamente a cada 90 minutos, podemos ter dezenas de sonhos todas as noites.
Mas por que nós não nos lembramos de todos eles? Bom, basicamente porque são bastante chatos. As pessoas são duas vezes mais propensas a lembrar de um sonho se ele é estranho ou incomum de alguma forma do que daqueles em que fazem coisas cotidianas. Os outros sonhos muitas vezes consistem em ações muito realistas, como passar roupa ou verificar o e-mail. Isso acontece porque, como os ratos no item oito, nossos cérebros gastam muito tempo remoendo ações anteriores, a fim de registrá-las como memórias e aprender com elas.
Mas os sonhos mais loucos – especialmente quando você acorda no meio deles -, têm um efeito duradouro que não é diferente do que acontece quando você vê algo realmente estranho na vida real, como por exemplo um cara pelado correndo pela rua. Você não vai se lembrar de qualquer uma das centenas de outras pessoas que estavam na rua naquele dia, mas o nudismo se destaca por ser surpreendentemente diferente e não acontecer sempre. Mesma lógica com os sonhos.

3. Você pode mudar sonhos através do olfato
É bem conhecido que os estímulos externos – tais como uma luz ou um cheiro ou o som de um despertador – podem intervir em um sonho, mas certas coisas podem realmente afetar toda a qualidade do sonho e transformar um sonho agradável em um pesadelo, ou vice versa. Cheiros, por exemplo, podem ter um efeito dramático sobre o que você sonha.
Em um estudo, os pesquisadores deixaram os participantes dormirem e, em seguida, bombearam um produto químico através dos tubos nasais que cheirava tanto a ovos podres, rosas ou nada (como uma forma de controle). Em seguida, eles acordaram as cobaias e perguntaram sobre o que elas tinham sonhado. Os participantes que receberam os ovos podres informaram que o tom emocional de seus sonhos mudou, mesmo que o sonho não tivesse nada a ver com cheiros. Por exemplo, uma pessoa relatou ter sonhado com uma mulher chinesa, e de repente parecia estar com nojo dela por nenhuma razão aparente. O tom do sonho mudou quase imediatamente.

2. Pesadelos podem afetar seu humor
Você está se sentindo ansioso? Deprimido? Neurótico? Você pode estar tendo pesadelos. Pelo menos isso é o que foi sugerido por um estudo que pediu a 147 estudantes que preenchessem um questionário a cada manhã durante duas semanas para medir a frequência dos seus pesadelos. No final do período de duas semanas, os alunos foram avaliados com o EPQ-RS e o POMS-BI, dois testes usados para avaliar o estado psicológico de uma pessoa.
No final da pesquisa, os pesquisadores descobriram uma forte ligação entre o número de pesadelos que uma pessoa tinha e seu estado de bem-estar durante o dia. Quanto mais pesadelos os participantes relataram, pior se saíram nas avaliações psicológicas. Claro, o problema com este estudo é que é sempre possível que as pessoas que estejam deprimidas por outras razões tendam a ter mais pesadelos, o que parece ser verdade. Mas de qualquer forma que os resultados sejam analisados, os pesadelos parecem ser capazes de atravessar a fronteira do sono até nossa mente desperta – antes de ficarmos deprimidos, desta forma causando a depressão, ou depois, como resultado dos nossos problemas reais. Assustador.

1. Sonhar é uma dose diária de esquizofrenia
Falando em coisas assustadoras, acredita-se atualmente que os sonhos são muito semelhantes ao estado de delírio experimentado por esquizofrênicos – principalmente no que diz respeito às áreas ativas do cérebro. Em outras palavras, os cérebros dos esquizofrênicos simplesmente não desligam o interruptor que liga e desliga os sonhos durante o dia. A partir de uma perspectiva diferente, isso também significa que cada noite quando nós sonhamos, o que realmente acontece é que estamos mergulhando em um estado de esquizofrenia, uma espécie de “loucura particular noturna”.
Sonhos ilusórios, aqueles mais estranhos, podem ser o resultado de circuitos incompetentes no cérebro – ele tenta fazer uma conexão, mas apenas consegue apresentar uma mistura de memórias desconexas, e o que chega para nós são os sonhos bizarros. Todo mundo tem estes. Mas na esquizofrenia e em outras condições semelhantes, os circuitos incompetentes acendem em momentos aleatórios, dando a mesma experiência que o sonho ilusório, mas enquanto a pessoa está acordada. [Listverse]


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Sonhos: o que são e para que servem

Depois de um longo dia, você deita a cabeça no travesseiro e (se não tiver a infelicidade de sofrer de insônia), alguns minutos depois, sua mente “viaja” para o bizarro “mundo dos sonhos”. Há décadas cientistas procuram entender o que há por trás desse fenômeno, e ainda não chegaram a um consenso – embora tenha havido grandes avanços.

Um dos aspectos mais curiosos em relação aos sonhos é que, na maioria das vezes, não nos lembramos deles e, quando conseguimos, é comum esquecermos pouco depois. “Algumas das melhores tentativas de catalogar elementos de sonhos envolviam pedir aos participantes para descrevê-los logo que acordassem pela manhã ou, melhor ainda, convidar voluntários para dormir em um laboratório, onde eles seriam acordados e imediatamente questionados em intervalos à noite”, explica David Robson, colaborador da revista New Scientist. Estudos desse tipo mostraram que há poucos estímulos sensoriais nos sonhos (sons, toques e cheiros).

Outra questão que intriga os cientistas: será que os sonhos têm significados específicos? “Você pode esperar que seus sonhos revelem algo sobre sua personalidade”, diz, “mas traços como extroversão ou criatividade não parecem prever o que aparecerá nas jornadas de alguém para a terra dos sonhos”. Há muitas divergências quanto a supostos sentidos para sonhos.

Neurociência dos sonhos

Um dos possíveis propósitos dos sonhos é a consolidação de memórias. “Depois de gravar inicialmente um evento no hipocampo – que pode ser considerado a impressora da memória humana – o cérebro transfere seus conteúdos para o córtex, onde os organiza para armazenamento de longo prazo”. Esse processo levou pesquisadores a suspeitar que os sonhos seriam uma espécie de “colcha de retalhos” de memórias.

É raro, contudo, que um evento apareça “por inteiro” em um sonhos. “O que normalmente acontece é que pequenos fragmentos são recombinados na história do sonho”, explica o pesquisador Patric McNamara, da Northcentral University em Prescott Valley (EUA). Em um de seus estudos, ele comparou os sonhos de pessoas com seus relatos do dia-a-dia durante dois meses, e descobriu que locais conhecidos eram o primeiro fragmento de memória a aparecer em um sonho, seguido por pessoas, ações e, por fim, objetos conhecidos.

Ao misturar elementos de momentos diferentes, o cérebro pode ajudar a encontrar conexões entre eles, o que pode explicar por que às vezes um elemento em um sonho de repente se transforma em outro. “É um resíduo da maneira como o cérebro junta diferentes elementos”, diz McNamara.

Um filme em sua mente

Mais do que apenas nos fazer relembrar coisas que vimos, ouvimos ou fizemos, os sonhos normalmente contam uma história (às vezes bizarra) e, geralmente, emoções são parte fundamental do processo. O psiquiatra Ernest Hartmann, da Tufts University em Medford (EUA), estudou os diários de sonhos de pessoas que haviam passado por experiências dolorosas. Nessa pesquisa, ele descobriu que elas estão mais propensas a sonhar com situações específicas do que com eventos dispersos, e que esses sonhos são lembrados mais facilmente do que outros.

Hartmann acredita que isso pode estar relacionado com a consolidação da memória (afinal, as emoções fazem parte da história de cada um), além de ser uma possível tentativa de incluir o trauma em um contexto maior. “Acho que isso o torna menos traumático”, opina, embora ele próprio admita que é uma hipótese difícil de provar.

Interferência do mundo real

Além de fornecer “material”, o dia-a-dia pode influenciar os sonhos de outras maneiras, como mostra o fato de que muitas pessoas relataram sonhar em preto e branco durante a década de 1950 e, na década seguinte, em cores. De acordo com a pesquisadora Eva Murzyn, da University of Derby (Reino Unido), isso pode ser explicado pela chegada da televisão a cores – que ocorreu na mesma época em que as pessoas passaram a ter mais sonhos “coloridos”.

Outra situação interessante foi estudada pela pesquisadora Jayne Gackenbach, da Grant MacEwan University (Canadá), que encontrou vários jogadores de videogame que se sentiam “participantes ativos” em seus sonhos, como se estivessem dentro de um jogo. Jogadores, aponta MacEwan, são mais propensos a tentar lutar ou se defender quando sonham que estão sendo atacados ou perseguidos – o que, curiosamente, parece fazer com que seus sonhos se tornem menos assustadores. “Eles dizem coisas como ‘foi um pesadelo, mas foi demais’”, explica.

Por fim, outra interferência do mundo real sobre os sonhos pode se dar por meio de odores, como percebeu o pesquisador Hervey de Saint-Denys, ainda no século 19. Ele pediu a seu criado que colocasse gotas de perfume em seu travesseiro em noites aleatórias, e assim descobriu que os sonhos em geral acabavam tendo alguma relação com o perfume.[New Scientist]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-sao-os-sonhos-e-para-que-eles-servem/ - Por Guilherme de Souza