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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Escolhas alimentares podem somar (ou tirar) de minutos a anos de vida


Com foco em saúde e sustentabilidade ambiental, pesquisadores americanos conseguiram quantificar como as opções alimentares afetam a duração da vida de cada um

 

Comer mais frutas e vegetais pode ter um impacto significativo na saúde de uma pessoa - e na do planeta também. Crédito: Pikrepo

 

As opções vegetarianas e veganas se tornaram o padrão na dieta americana, de restaurantes sofisticados a redes de fast-food. E muitas pessoas sabem que as escolhas alimentares que fazem afetam sua própria saúde, bem como a do planeta.

 

Mas, diariamente, é difícil saber o quanto as escolhas individuais, como comprar verduras no supermercado ou pedir asinhas de frango em um bar, podem se traduzir na saúde geral pessoal e ambiental. Essa é a lacuna que esperamos preencher com nossa pesquisa.

 

Fazemos parte de uma equipe de pesquisadores com experiência em sustentabilidade alimentar e avaliação do ciclo de vida ambiental, epidemiologia e saúde ambiental e nutrição. Estamos trabalhando para obter uma compreensão mais profunda, além do debate, muitas vezes excessivamente simplista, da dieta animal versus vegetal e para identificar alimentos ambientalmente sustentáveis ​​que também promovam a saúde humana.

 

Com base nessa experiência multidisciplinar, combinamos 15 fatores de risco dietéticos baseados na saúde nutricional com 18 indicadores ambientais para avaliar, classificar e priorizar mais de 5.800 alimentos individuais.

 

Em última análise, queríamos saber: são necessárias mudanças drásticas na dieta para melhorar nossa saúde individual e reduzir os impactos ambientais? E toda a população precisa se tornar vegana para fazer uma diferença significativa para a saúde humana e do planeta?

 

Colocando números

Em nosso novo estudo na revista científica Nature Food, fornecemos alguns dos primeiros números concretos para a carga de saúde de várias escolhas alimentares. Analisamos os alimentos individuais com base em sua composição para calcular os benefícios ou impactos líquidos de cada item alimentar.

 

O Índice Nutricional de Saúde que desenvolvemos transforma essas informações em minutos de vida perdidos ou ganhos por porção de cada alimento consumido. Por exemplo, descobrimos que comer um cachorro-quente custa a uma pessoa 36 minutos de vida “saudável”. Em comparação, descobrimos que comer uma porção de 30 gramas de nozes e sementes proporciona um ganho de 25 minutos de vida saudável – ou seja, um aumento na expectativa de vida de boa qualidade e livre de doenças.

 

Nosso estudo também mostrou que substituir apenas 10% da ingestão calórica diária de carne bovina e carnes processadas por uma mistura diversa de grãos inteiros, frutas, vegetais, nozes, legumes e frutos do mar selecionados poderia reduzir, em média, a pegada de carbono na dieta de um consumidor americano por um terço e adicionar 48 minutos saudáveis ​​de vida por dia. Esta é uma melhoria substancial para uma mudança tão limitada na dieta.

 

Posições relativas de alimentos selecionados, de maçãs a cachorros-quentes, são mostradas em um mapa pegada de carbono x saúde nutricional. Alimentos com boa pontuação, mostrados em verde, têm efeitos benéficos na saúde humana e uma baixa pegada ambiental. Crédito: Austin Thomason/Michigan Photography e Universidade de Michigan, CC BY-ND

 


Como calcular?

Baseamos nosso Índice Nutricional de Saúde em um grande estudo epidemiológico denominado Global Burden of Disease, um estudo global e banco de dados abrangente desenvolvido com a ajuda de mais de 7 mil pesquisadores em todo o mundo. O Global Burden of Disease determina os riscos e benefícios associados a vários fatores ambientais, metabólicos e comportamentais – incluindo 15 fatores de risco dietéticos.

 

Nossa equipe pegou esses dados epidemiológicos de nível populacional e os adaptou para o nível de alimentos individuais. Levando em consideração mais de 6 mil estimativas de risco específicas para cada idade, sexo, doença e risco, e o fato de que há cerca de meio milhão de minutos em um ano, calculamos o fardo para a saúde que vem com o consumo de um grama de comida para cada um dos fatores de risco dietéticos.

 

Por exemplo, descobrimos que, em média, 0,45 minuto é perdido por grama de qualquer carne processada que uma pessoa come nos Estados Unidos. Em seguida, multiplicamos esse número pelos perfis alimentares correspondentes que desenvolvemos anteriormente. Voltando ao exemplo do cachorro-quente, os 61 gramas de carne processada em um sanduíche de cachorro-quente resultam em 27 minutos de vida saudável perdidos devido apenas a essa quantidade de carne processada. Então, ao considerar os demais fatores de risco, como o sódio e os ácidos graxos trans dentro do cachorro-quente – contrabalançados pelo benefício de sua gordura poli-insaturada e fibras –, chegamos ao valor final de 36 minutos de vida saudável perdidos por cachorro-quente.

 

Repetimos esse cálculo para mais de 5.800 alimentos e pratos mistos. Em seguida, comparamos as pontuações dos índices de saúde com 18 métricas ambientais diferentes, incluindo pegada de carbono, uso da água e impactos na saúde humana induzidos pela poluição do ar. Por fim, usando essa conexão saúde e meio ambiente, codificamos por cores cada item alimentar como verde, amarelo ou vermelho. Como um semáforo, os alimentos verdes têm efeitos benéficos à saúde e baixo impacto ambiental e devem ser aumentados na dieta, enquanto os vermelhos devem ser reduzidos.

 

Para onde vamos daqui?

Nosso estudo nos permitiu identificar certas ações prioritárias que as pessoas podem realizar para melhorar sua saúde e reduzir sua pegada ambiental.

 

Quando se trata de sustentabilidade ambiental, encontramos variações surpreendentes tanto dentro como entre alimentos de origem animal e vegetal. Para os alimentos “vermelhos”, a carne bovina tem a maior pegada de carbono em todo o seu ciclo de vida – duas vezes mais alta que a carne de porco ou cordeiro e quatro vezes a de aves e laticínios. Do ponto de vista da saúde, eliminar a carne processada e reduzir o consumo geral de sódio proporciona o maior ganho de vida saudável em comparação com todos os outros tipos de alimentos.

 

Portanto, as pessoas podem considerar ingerir menos alimentos com alto teor de carne bovina e processada, seguidos de carne de porco e cordeiro. E, notavelmente, entre os alimentos à base de plantas, os vegetais cultivados em estufa tiveram uma pontuação baixa nos impactos ambientais devido às emissões de combustão originárias do aquecimento.

 

Os alimentos que as pessoas podem considerar aumentar são aqueles que têm altos efeitos benéficos para a saúde e baixo impacto ambiental. Observamos muita flexibilidade entre essas opções “verdes”, incluindo grãos inteiros, frutas, vegetais, nozes, legumes e peixes e frutos do mar de baixo impacto ambiental. Esses itens também oferecem opções para todos os níveis de renda, gostos e culturas.

 

O consumo de carne bovina teve os maiores impactos ambientais negativos, e a carne processada teve os efeitos adversos gerais à saúde mais importantes. Crédito: Pikrepo

 

Outros fatores importantes

Nosso estudo também mostra que, quando se trata de sustentabilidade alimentar, não basta considerar apenas a quantidade de gases de efeito estufa emitidos – a chamada pegada de carbono. Técnicas de economia de água, como irrigação por gotejamento e reutilização de água cinza – ou águas residuais domésticas, como as de pias e chuveiros – também podem representar passos importantes para reduzir a pegada hídrica da produção de alimentos.

 

Uma limitação de nosso estudo é que os dados epidemiológicos não nos permitem diferenciar dentro do mesmo grupo de alimentos, como os benefícios para a saúde de uma melancia versus uma maçã. Além disso, os alimentos individuais sempre precisam ser avaliados dentro do contexto da dieta individual de cada um, considerando o nível máximo acima do qual os alimentos não são mais benéficos – não se pode viver para sempre apenas aumentando o consumo de frutas.

 

Adaptações regulares

Ao mesmo tempo, nosso Índice Nutricional de Saúde tem potencial para ser adaptado regularmente, incorporando novos conhecimentos e dados à medida que se tornam disponíveis. E pode ser customizado no mundo todo, como já foi feito na Suíça.

 

Foi encorajador ver como pequenas mudanças direcionadas poderiam fazer uma diferença significativa tanto para a saúde quanto para a sustentabilidade ambiental – uma refeição por vez.

 

** Este artigo foi republicado do site The Conversation sob uma licença Creative Commons.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/escolhas-alimentares-podem-somar-ou-tirar-de-minutos-a-anos-de-vida/ - Texto: Olivier Jolliet e Katerina S. Stylianou | The Conversation   

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Quantos anos da sua vida um único drink por dia pode tirar

Uma nova pesquisa de colaboração internacional descobriu que beber mesmo um único drink por dia pode diminuir sua expectativa de vida.

No geral, os cientistas chegaram à conclusão que tomar mais de 100 gramas de álcool por semana, o que equivale a cerca de sete copos de bebida padrão nos Estados Unidos, ou cinco a seis copos de vinho no Reino Unido, aumenta o risco de morte por todas as causas.

Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista The Lancet.

Resultados
Os pesquisadores estudaram os hábitos de consumo de álcool de quase 600.000 indivíduos que participaram de 83 estudos em 19 países.

Dos participantes, cerca de 50% relataram beber mais de 100 gramas de álcool por semana e 8,4% mais do que 350 gramas por semana. Dados sobre idade, sexo, diabetes, tabagismo e outros fatores relacionados a doenças cardiovasculares também foram analisados.

Comparado a beber menos de 100 gramas de álcool por semana, estima-se que beber de 100 a 200 gramas encurte o tempo de vida de uma pessoa com 40 anos em seis meses. Beber de 200 a 350 gramas por semana pode tirar de um a dois anos de sua vida, e beber mais de 350 gramas por semana pode reduzir sua expectativa em quatro a cinco anos.

“A principal mensagem desta pesquisa é que, se você já bebe álcool, beber menos pode ajudá-lo a viver mais e reduzir o risco de várias doenças cardiovasculares”, disse a bioestatística Angela Wood, da Universidade de Cambridge (Reino Unido).

Risco de morrer por…
Os cientistas também exploraram a ligação entre a quantidade de álcool consumida e o risco de diferentes tipos de doenças.

As pessoas que bebiam mais tinham um risco maior de derrame, insuficiência cardíaca, doença hipertensiva fatal e aneurisma aórtico fatal.

No entanto, níveis mais elevados de álcool também foram associados a um menor risco de ataque cardíaco, também chamado de infarto do miocárdio.

“O consumo de álcool está associado a um risco ligeiramente menor de ataques cardíacos não fatais, mas isso deve ser equilibrado com o maior risco associado de outras doenças cardiovasculares graves – e potencialmente fatais”, colocou em perspectiva Wood.

Moral da história: é melhor fugir do álcool
Os pesquisadores sugerem que o risco variável de diferentes formas de doença cardiovascular pode estar relacionado ao impacto do álcool sobre a pressão sanguínea e outros fatores ligados aos níveis de HDL, o colesterol “bom”.

Enquanto o novo estudo contribui para um número crescente de pesquisas que informam sobre os perigos do consumo de álcool, os cientistas alertam que seus achados podem não ser precisos, uma vez que dependem do próprio relato dos participantes. Estes tendem a subnotificar seu consumo de álcool.

Petra Meier, professora de saúde pública da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, ressalta que “o risco à saúde associado ao consumo de álcool pode variar entre países dependendo de outras condições – por exemplo, taxas de tabagismo, obesidade ou a prevalência de outras doenças”, por isso, pode fazer sentido definir diretrizes de consumo específicas para cada local.

É difícil estimar com precisão os riscos do álcool para a saúde, mas a grande amostra e o método utilizado na nova análise fazem com que suas descobertas sejam confiáveis e aplicáveis aos países ao redor do mundo, concluiu Tim Chico, professor de medicina cardiovascular e consultor de cardiologia da Universidade de Sheffield. [CNN]


sábado, 28 de outubro de 2017

Estudantes podem tirar notas melhores... acreditando que vão tirar notas melhores

A associação entre o autoconceito de uma habilidade e a conquista posterior não é geral, mas específica para cada matéria.

Acreditar na própria capacidade

Quando os estudantes acreditam que podem ter sucesso em matemática e em leitura suas chances de conseguir resultados mais altos nessas matérias aumenta.

Foi o que concluíram pesquisadores da Universidade de Michigan, da Pontifícia Universidade Católica do Chile e do grupo Independent Scholar.

Eles se basearam em dois conjuntos de dados dos EUA e um conjunto de dados do Reino Unido para medir o autoconceito das crianças e jovens e as notas iniciais e posteriores à intervenção - foram 15.255 estudantes com idades entre 5 e 18 anos.

Autoconceito

O autoconceito - as crenças cognitivas que as pessoas têm sobre si mesmas - foi definido como a sensação que os estudantes tinham de sua capacidade para ter sucesso nas tarefas acadêmicas.

Mais do que as notas anteriores, o autoconceito dos estudantes sobre a sua habilidade em matemática previu o sucesso posterior em matemática, enquanto seu próprio conceito de sua habilidade na leitura previu seu êxito posterior na leitura.

O resultado sugere que a associação entre o autoconceito de uma habilidade e a conquista posterior não é geral, mas específica para os domínios, ou seja, há uma conexão do autoconceito dos alunos sobre a leitura para o sucesso na leitura e do autoconceito dos estudantes sobre matemática para o ótimo desempenho na matemática.

"Não é incomum ver medidas padronizadas de conquista ou cognição preverem o sucesso escolar, mas encontrar uma relação entre uma medida motivacional, como o autoconceito de habilidades, mostra que há muito mais para se entender sobre como as crianças atingem o sucesso do que apenas examinar o desempenho anterior," disse a professora Pamela Davis-Kean.

O estudo também mostrou que o sucesso não se limita aos alunos que tiram as melhores notas.

"[O resultado] se estende a estudantes com diferentes níveis de realização em matemática e leitura," disse a pesquisadora Maria Ines Susperreguy. "Mesmo os alunos com menor desempenho que tiveram uma visão mais positiva de suas habilidades de matemática e leitura tiveram maiores níveis de conquista em matemática e leitura."

Os pesquisadores disseram que os dados não conseguem revelar o que os pais ou os próprios alunos faziam para criar suas crenças sobre si mesmas e melhorar sua autoconfiança, e que esta é uma questão que eles pretendem estudar a seguir.


terça-feira, 24 de maio de 2016

6 dicas para tirar uma música chata da cabeça

Todos nós já ficamos com alguma canção chata grudada na cabeça. Algo conhecido em inglês como “earworm” (“verme de ouvido”), é uma experiência irritante da qual não parecemos ter escapatória. Mas a ciência tem algumas dicas para se livrar de músicas chiclete, como:

1. Feche os ouvidos
Em primeiro lugar, evite música. Não é algo fácil, claro, mas é preciso ser especialmente cuidadoso para não ouvir qualquer canção antes de ir para a cama, já que músicas chatas que grudam na cabeça interferem com o sono.
Tente não ouvir repetidamente a mesma música, ou ouvir músicas em si altamente repetitivas (como “Baby”, do Justin Bieber. E me desculpa por te lembrar disso).
Há também algumas evidências de que, se a música que está sendo ouvida é interrompida, continuamos a cantá-la mentalmente (algo conhecido como “efeito Zeigarnik”). Para evitar que isso aconteça, é aconselhável ouvir suas músicas até o fim, sempre.

2. Chiclete pra chiclete
A prevenção não é sempre possível. Logo, o que fazer para se livrar de pensamentos intrusivos musicais?
Um estudo recente afirma que a goma de mascar oferece uma solução simples. Em uma série de experimentos, os participantes que receberam chiclete relataram menos vermes de ouvido. Normalmente, o nosso aparelho vocal está envolvido em cantar – logo, diz a teoria que, quando os nossos queixos estão ocupados com outra coisa, a nossa capacidade de imaginar músicas é prejudicada.
Outra dica para frustrar músicas chiclete é andar em um ritmo muito mais rápido ou mais lento do que o da canção. Parece que formamos memórias relativamente precisas para o ritmo de músicas familiares.
Sabemos também que o movimento (por exemplo dançar, tocar, balançar junto) é um importante contribuinte. Ao usar o movimento do corpo para perturbar nossa memória musical, podemos interromper o fluxo e acabar com a repetição mental aparentemente automática.

3. Cante
Uma maneira popular de se envolver com a música é cantá-la. A pesquisa sugere que, se você é propenso a cantar todos os dias, é mais propenso a músicas chicletes que duram por um tempo relativamente longo também.
Mas você pode transformar isso em algo positivo e escolher uma canção boa, que seja um acompanhamento mental positivo para o seu dia.
Quando uma música chata grudar na cabeça, cante outra coisa, em voz alta. Pode ajudar também.

4. Ouça o seu humor
Uma extensa pesquisa apontou a importância do humor, estresse e estado emocional na ocorrência de músicas chiclete.
Há também algumas evidências de que quando imaginamos uma canção particular, o nosso humor se aproxima da maneira que nos sentimos quando realmente a ouvimos.
Mais pesquisas psicológicas são necessárias para entender se nós deliberadamente imaginamos música para regular nossas emoções. Entretanto, se o humor evocado por certas músicas em sua cabeça não corresponde ao seu estado emocional desejado, mude o disco (mental).

5. Telefone para um amigo
Para erradicar vermes de ouvido completamente, considere fazer uma outra atividade mental mais ou menos desafiadora. Sabemos que as atividades rotineiras e automáticas, como escovar os dentes, permitem que a mente vague – e que músicas chiclete grudem. Por outro lado, tarefas mentais muito exigentes (como fazer um trabalho da faculdade) também já foram associadas com canções chiclete.
Mas a mente raramente vaga quando socializamos; uma atividade que se encontra no meio do intervalo de “desafio mental”. Uma maneira potencialmente agradável de banir pensamentos musicais indesejados pode ser passar o tempo com os amigos, então.

6. Não tente tanto
Tentar controlar deliberadamente nossos pensamentos têm o efeito oposto. Se todas as suas tentativas de tirar uma música da cabeça falharam, nosso conselho final é parar de tentar e se distrair.
Vá fazer outra coisa, como assistir TV, e quando você menos esperar, a canção já sumiu. [ScienceAlert]


domingo, 7 de fevereiro de 2016

10 coisas que você precisa eliminar da dieta

Através da alimentação, você dá ao seu corpo os nutrientes de que ele necessita para conservar a saúde integral de células, tecidos e órgãos. Lamentavelmente, muita da comida existente nos dias de hoje é produzida para satisfazer o paladar e não para fornecer os nutrientes que o organismo requer. Os nutrientes não contêm conservantes, corantes artificiais, sal, açúcar nem tampouco carboidratos refinados. Mesmo que seja difícil voltar às raízes de uma alimentação 100% natural, você pode eliminar estes dez alimentos de sua dieta para melhorar sua saúde e qualidade de vida.

Refrigerante
O consumo do refrigerante aumenta no mundo, principalmente entre crianças e jovens que preferem tomar a bebida gasosa no lugar da água ou de sucos naturais. Os ingredientes contidos no refrigerante provocam deficiência de vitamina B6, danos nas células cerebrais, osteoporose, anemia, erosão dental, insônia, hiperatividade infantil, dentre outros problemas de saúde. Os refrigerantes dietéticos tampouco são recomendáveis porque os altos níveis de aspartame contidos neles causam danos no sistema nervoso. É melhor optar pelas opções mais saudáveis: água natural e sucos de frutas.

Gorduras saturadas
O consumo elevado de gorduras saturadas é causador de sobrepeso, obesidade e colesterol elevado. As gorduras saturadas são sólidas à temperatura ambiente: margarina, queijo, manteiga, etc. Por outro lado, as gorduras trans,usadas para a conservação dos alimentos embalados por muito tempo, são muito prejudiciais por elevarem os níveis de colesterol ruim (LDL) e reduzir os níveis de colesterol bom (HDL). Essa substância é utilizada em muitos produtos a fim de melhorar o sabor e a aparência. É recomendável eliminar as gorduras saturadas e trans e, em seu lugar, usar gordura não saturada, como azeite de oliva.

Carnes processadas com nitritos
Os nitritos são utilizados para preservar a carne e dar aos embutidos sua característica cor avermelhada. O perigo surge quando os nitritos, já no sistema digestivo, reagem com aminos e formam nitrosaminas, moléculas perigosas para o organismo e que são substâncias carcinogênicas. Reduza o consumo de embutidos, evite fritar as carnes gordurosas e aumente a ingestão de verduras e frutas frescas.


Produtos ricos em sódio
Alimentos industrializados salgados são ricos em sódio e não aportam nutrientes, mas favorecem o desenvolvimento de obesidade, anemia e diabetes. Graças a seu sabor, esses alimentos costumam vir acompanhados de refrigerante, causando um dano ainda maior no organismo. Alimentos ricos em sódio também contêm uma elevada quantidade de gorduras trans. Se você não pode eliminar as frituras da dieta, pelo menos evite consumi-las mais de duas vezes por semana.

Farinha branca processada
Ao processar a farinha para que fique branca e refinada, retira-se dela todo o valor nutricional presente no grão. Perde-se uma grande quantidade de cálcio, fósforo, vitaminas, ferro, dentre outros nutrientes. Consumir pão branco em excesso pode provocar asma, diabetes, doença celíaca, obesidade, depressão e hipertensão. Modifique seus hábitos, esqueça-se do pão branco e volte ao natural, optando pelo pão integral — você verá como isso aumentará sua energia e melhorará sua saúde.

Corantes artificiais
Muitos alimentos processados contêm corantes artificiais. Eles são utilizados para dar aos produtos uma aparência mais saborosa. A hiperatividade infantil está relacionada com o uso abusivo de corantes artificiais. A cor caramelo, por exemplo, é produzida com amoníaco, responsável por causar uma deficiência de vitamina B6. Quando essa vitamina está em falta no organismo, desenvolvem-se problemas de pressão arterial, cálculos renais, irritabilidade mental e baixo crescimento, dentre outros.

Sal
A comida tem um sabor natural que não poderá ser desfrutado quando você tem o hábito de colocar nela sal em excesso, até mesmo antes de experimentá-la. O sal excessivo aumenta o risco de desenvolver câncer estomacal, a retenção de líquidos, a pressão arterial, a perda de cálcio e, ainda, causa sede — algo que normalmente leva ao consumo de refrigerantes. Os alimentos já contêm a quantidade de sódio que nosso corpo requer. Abandone o saleiro ou, se isso não for possível, opte pelo sal iodado no lugar do produto comum.

Açúcar refinado
O açúcar refinado não é um alimento, mas um químico que só aporta calorias e causa danos à saúde, já que contribui para a obesidade, as cáries, a insuficiência renal, a cegueira e o diabetes, dentre outros problemas. Além disso, o consumo de açúcar refinado produz dependência psicológica: uma criança que experimenta alimentos doces já não vai querer ficar sem o sabor. O que você pode fazer para continuar a comer alimentos doces sem tantos danos à saúde? Substitua o açúcar refinado por açúcar mascavo ou mel, e você verá imediatamente uma mudança em seu corpo.

Adoçantes artificiais
Como o açúcar refinado só aporta calorias, você pode pensar que uma boa opção é recorrer aos adoçantes artificiais, mas esses produtos também causam consequências graves na saúde. A sacarina, por exemplo, pode causar alergias. O ciclamato está relacionado com o câncer de bexiga. O xarope de milho pode provocar lesões no fígado. O aspartame afeta o sistema nervoso central e deteriora os neurônios. Tanto os adoçantes artificiais como o açúcar refinado devem ser eliminados da dieta — a melhor opção é voltar ao natural.

Lanches rápidos
O refrigerante, as gorduras saturadas, a farinha refinada e o excesso de sal são altamente nocivos para a saúde, e tudo isso está presente em qualquer bandeja de lanches rápidos. Prefira uma tigela de salada, se você for comer na rua, buscando sempre alternativas contendo verduras e frutas. Volte ao natural, nutrindo o corpo com vegetais, tomando água purificada, adoçando a vida com mel e distanciando-se dos produtos empacotados — você verá como seu corpo recuperará a saúde e a agilidade.

Fonte: http://www.ehow.com.br/10-coisas-precisa-eliminar-dieta-slide-show - Escrito por Tania Ruiz | Traduzido por Lean Pereira

sexta-feira, 25 de julho de 2014

21 truques para sair bem nas fotos

Conheça 21 truques profissionais que ajudam qualquer uma, das inibidas às extrovertidas, a sair bem nas fotos

Por mais arrumada que esteja, você não pode ver uma máquina fotográfica que foge? Já que não dá para evitar os cliques - e nem é legal fazer isso, porque manter boas recordações é algo valioso -, renda-se a eles. Aprenda com Tatiana Barreto, do Curso Técnico em Processos Fotográficos do Senac.

1. Rosto distorcido
Nada de fotos tiradas de perto. Quando tiramos fotos de nós mesmas acabamos distorcendo nossas feições. Assim, ficamos mais narigudas, testudas, bochechudas. Peça para alguém bater a foto.

2. Braço gordinho
Para acabar com o braço gordinho, não o deixe encostado ao corpo, nem para a frente. Ombros e braços sempre para trás!

3. Pose certa
Coloque a mão na cintura. Eventualmente, as duas mãos. Fica lindo!

4. Fuja das poses comuns
Treine em frente ao espelho novas posições de rosto, corpo, além do olhar e da atitude, para ficar natural.

5. Bem mais magra
Esqueça as fotografias tiradas de baixo para cima.

6. Testão, não!
Fotos de cima para baixo aumentam a testa, cuidado!

7. De lado
Fotos totalmente de frente podem desvalorizar seu corpo, fique levemente de lado.

8. Bêbada, eu?
Se tiver bebido um pouquinho, fuja das câmeras!

9. Olha a postura!
Mantenha as costas eretas, barriga para dentro e peito para fora. Melhora tudo.

10. Aposte no que
você gosta Se o cabelo ou o sorriso são seu forte, brinque com eles na foto.

11. Não force uma situação
Quanto mais valor você dá a si mesma, melhor é o resultado. Não insista para que as fotos aconteçam na hora que você quer.

12. À mesa
Se você for a primeira da mesa, sente-se ligeiramente virada para o restante, em vez de jogar o corpo todo para o lado.

13. Time de futebol
Se a foto for com toda a família, proponha uma brincadeira: cada um fica em uma posição. Nada de parecer um time de futebol.

14. Esqueça o seu melhor lado
Teste o "lado ruim" com uma das mãos na cintura ou uma pose diferente.

15. Brincando de modelo
Você não precisa ser a Gisele Bündchen. Encare numa boa e deixe sua autocrítica de lado. Tirar fotos é uma diversão, não um martírio!

16. Quero fazer xixi
Uma perna na frente da outra pode fazer parecer que você está apertada para ir ao banheiro. Alinhe suas pernas uma ao lado da outra. Deixe uma reta e a outra levemente dobrada. Jogue um pouco o quadril para o lado.

17. Assustada
Ao sorrir, cuide para não arregalar os olhos ou deixá-los fechados demais. Fica feio.

18. Sexy ou vulgar?
Cuidado com fotos sensuais. Seja sexy na atitude, sem fazer muitas caras e bocas.

19. Relaxe os lábios
Uma dica para relaxar os lábios é pronunciar "brrrrrr" antes de sorrir para o clique. Faça isso disfarçadamente.

20. Rosto gordo
Deixe o rosto mais para cima, assim você evita a papada.

21. Acabe com as olheiras
Vire o rosto para a luz, para não criar sombra ao redor da face e ficar com olheiras.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/auto-ajuda/21-truques-sair-bem-fotos-640637.shtml - Reportagem: Daniella De Caprio / Edição: MdeMulher - Foto: Getty Images

sábado, 29 de junho de 2013

Sete estratégias para reduzir o açúcar do seu cardápio

Cortar o refrigerante é o primeiro passo para moderar no consumo do alimento

Em geral, quem está de dieta vive em pé de guerra com doces. Se, por um lado, é impossível evitá-los, por outro é muito difícil comê-los com moderação. Agora, entretanto, há mais um bom motivo para controlar a ingestão de açúcar. Um estudo da Stanford University School of Medicine, nos Estudos Unidos, descobriu que o diabetes pode estar diretamente ligado ao consumo desse alimento, independente do peso e do estilo de vida do indivíduo. Embora mais pesquisas sejam necessárias para comprovar a relação, sai ganhando quem, desde já adotar bons hábitos alimentares. 

Confira as principais medidas recomendadas por nutricionistas para não ultrapassar a recomendação diária de açúcar, que é de 200 calorias em uma dieta de 2.000 calorias por dia:

Corte o refrigerante

"Abolir o refrigerante da alimentação é a primeira e mais eficiente medida para reduzir o consumo de açúcar", afirma a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), em São Paulo. Segundo a profissional, beber uma latinha de refrigerante todos os dias resulta na ingestão de um quilo de açúcar no fim do mês. Também devem ser evitados sucos de caixinha, que, apesar do nome, tem mais conservantes, açúcar e corante do que suco, de fato. "Para matar a sede, nada melhor do que água, sucos naturais diluídos ou isotônicos, quando se estiver praticando exercícios", complementa.

Escolha frutas como sobremesa durante a semana

Embora não sejam tão atraentes quanto uma torta de morango ou uma barra de chocolate, frutas são sempre a melhor opção de sobremesa no dia a dia, aponta a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. "Abacaxi e mamão, fontes das enzimas bromelina e papaína, respectivamente, são as mais indicadas para quem tem problemas digestivos já que elas facilitam o processo", explica. Como regra geral, entretanto, escolha as frutas que mais gosta e, claro, não adicione açúcar. Para não precisar passar vontade em festas de aniversário e outros eventos, vale escolher um único dia da semana para consumir variedades mais calóricas.

Evite alimentos processados

O gosto salgado dos alimentos processados, como a salsicha, esconde a quantidade exorbitante de açúcar que eles contêm. "A aparência atraente e brilhante se dá graças ao açúcar, que forma uma espécie de calda em volta deles", alerta a nutricionista Amanda. Segundo ela, o açúcar também é bastante usado como conservante de alimentos. Para parecerem mais saudáveis, portanto, alguns produtos que adotam a estratégia anunciam serem livres de conservante, como se o açúcar fosse apenas mais um ingrediente de sua composição. Por isso, leia atentamente os rótulos e não se deixe enganar pelas propagandas.

Maneire nas colheradas de açúcar

Algumas pessoas não são muito aficionadas por doces, mas não abdicam de um bom cafezinho e, sempre, com açúcar. No fim do dia, entretanto, todo aquele açúcar adicionado ao café, chás e outras bebidas pode resultar em um verdadeiro perigo para a saúde. Neste caso, reduza a ingestão da bebida ou ainda tente se acostumar ao seu sabor original. "Nosso paladar se adapta a determinados sabores e tende a rejeitar o que é diferente, por isso, reeduque-se para conhecer o verdadeiro gosto dos alimentos que, com o tempo, você começa a apreciar", recomenda a nutricionista Maria Fernanda. Uma dica é diminuir a adição de açúcar aos poucos para acostumar o paladar. Se usa três colheres de chá para adoçar o café, corte para duas e assim por diante até chegar a quantidade mínima.

Engane a vontade com chiclete sem açúcar

Se mesmo comendo uma fruta depois do almoço não foi possível matar a vontade de comer algo doce, faça mais uma tentativa mascando chiclete sem açúcar. O sabor e a mastigação acabam enganando o desejo em muitas pessoas. "Só não é recomendado mascar chiclete de estômago vazio, pois isso leva à produção de ácido gástrico no estômago que, se estiver vazio, pode desencadear uma gastrite", explica a nutricionista Amanda.

Diminua o consumo de fast-food

Mesmo evitando as opções industrializadas, nem sempre é possível conseguir uma refeição realmente saudável em um fast-food. Em alguns lugares, até mesmo a salada pode conter açúcar em função dos molhos que carregam. Além disso, dificilmente as lanchonetes têm à disposição temperos naturais. Para completar, a bebida que acompanha a refeição costuma ser suco de caixinha ou refrigerante, que, como mostrado, são riquíssimos em açúcar.

Priorize refeições em casa

Mesmo comendo em restaurantes que preparam a comida na hora, não é possível saber quais alimentos levam açúcar e em que quantidade. Por isso, dê sempre preferência a comer em sua própria casa, onde você pode ter maior controle, principalmente quando você cozinha. "Não se esqueça de usar temperos naturais e buscar produtos o mais naturais possível", recomenda a nutricionista Maria Fernanda.