Mostrando postagens com marcador Verdade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Verdade. Mostrar todas as postagens

domingo, 27 de julho de 2014

5 mentiras sobre psicologia que você provavelmente acredita

Existe boato sobre quase tudo nessa vida, mas a área de saúde é um terreno particularmente fértil para baboseiras, especialmente a psicologia. Confira cinco mitos psicológicos e a verdade sobre eles:

5. Não existe nenhuma epidemia de autismo
Você já deve ter ouvido falar que “vacina causa autismo”. Claro que isso é enorme mentira. Os ignorantes que espalham esse boato se baseiam no fato de que há muitas mais crianças autistas hoje em dia do que no passado. Teria alguma verdade nisso?
Sim, seus avós provavelmente nunca conheceram sequer uma criança autista, e atualmente todo mundo já ouviu falar pelo menos de uma. Isso não significa que o autismo não existia antes, e sim que não tinha um nome.
O que pode parecer uma epidemia à primeira vista é, na verdade, um novo conhecimento de algo que sempre esteve por aí. Os pesquisadores não acham que o autismo está em ascensão; eles acham que os pais e os médicos são mais inteligentes e conseguem diagnosticar melhor a condição hoje em dia.
Não estamos exagerando. O autismo foi descoberto em 1943 e, por 20 anos, a condição foi confundida com esquizofrenia e vista como consequência de má educação dos pais (coisas do tipo “seu filho tem 4 anos e ainda não aprendeu a falar? você que não soube ensiná-lo” ou “seu filho tem reações inadequadas a interações sociais? bem, você claramente não bateu nele o suficiente”).
E só em 1980 o guia principal para doenças mentais, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicou critérios para o diagnóstico da doença. Ou seja, somente nessa época, finalmente, crianças que já tinham sido identificadas com deficiência mental apesar de sua alta inteligência ou classificadas como mal educadas agora tinham outro diagnóstico possível.
Nós nem sequer começamos a usar a expressão “espectro do autismo” até meados dos anos 90. Isso significa que os médicos na vanguarda da psiquiatria apenas começaram a entender o fato de que há realmente uma grande variedade de sintomas do autismo, e que a condição não é tão simples assim.
Então, não, a vacina não causa autismo, muito menos uma epidemia dele. Para o bem de todos os seres humanos, nós é que estamos nos esforçando para identificar as pessoas que têm alguma dificuldade relacionada à doença e ajudá-las.

4. As pessoas não passam por cinco etapas para superar o luto
Você já deve ter ouvido falar das “cinco fases do luto”: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Isso aparece em todos os lugares – filmes, livros, seriados, conversas de rua -, e parece que as pessoas não são capazes de ficar em paz com a morte de um ente querido sem passar por esses cinco estágios inevitáveis.
Ai ai ai.
Claro que isso é besteira.
Os cinco estágios foram inventados por uma psiquiatra na década de 1960 para um livro que ela estava escrevendo. Não há nenhuma evidência de que eles existam, eles são apenas fruto de sua observação pessoal durante sua prática – que, aliás, não tem nada a ver com ficar de luto.
Pense bem, que fase parece estar faltando entre essas cinco? Que tal aquela em que a pessoa de luto anseia que o falecido estivesse vivo de novo? Afinal, essa é a emoção que as pessoas mais sentem depois de perderem alguém, o desejo de que ele ainda estivesse com elas.
Mas esse desejo não faz parte da lista porque os cinco estágios na verdade aplicam-se às emoções de doentes terminais, expressas diante de suas próprias mortes.
A psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross entrevistou pacientes terminais que morreram em seu hospital e notou um padrão. Alguns deles estavam com raiva, outros em completa negação, e outros apresentavam um estado zen de aceitação. Enquanto lutava contra a insônia uma noite, Kubler-Ross deu rótulos para esses pensamentos de morte de seus pacientes e os escreveu em um livro intitulado “On Death and Dying” (em tradução livre, “Sobre Morte e Morrer”). Em pouco tempo, psiquiatras e conselheiros começaram a usar esses estágios para ajudar pessoas de luto por entes queridos, uma população completamente diferente daquela a que realmente se destina.
Na realidade, o luto é expresso por cada pessoa à sua maneira, embora um estudo da Universidade de Yale (EUA) tenha mostrado que a maioria de nós aceita a morte de um ente querido imediatamente – a compreensão de que essa pessoa está morta e enterrada para sempre é geralmente a primeira emoção que processamos, e não a quinta.
Isso é importante de saber, porque se você está com dificuldades de aceitar uma morte, pensar que há uma linha de chegada para essas emoções depois de passar por certos estágios só vai aumentar seu sofrimento. Aceitação parece um excelente primeiro passo, em vez de vir só depois de quatro outras fases dolorosas.

3. Dar poder as pessoas não as transforma imediatamente em sadistas
Muito provavelmente você conhece o experimento da prisão de Stanford. Em 1971, um professor de psicologia da Universidade Stanford (EUA), Philip Zimbardo, resolveu testar sua teoria de que as pessoas podem se tornar “idiotas” se tiverem poder em suas mãos. Essencialmente, ele pediu a estudantes universitários voluntários que fingissem ser detentos ou guardas em uma prisão falsa no porão da faculdade, para ver o que acontecia.
O que era para ser uma experiência de duas semanas terminou na verdade em seis dias, quando os alunos passaram de jovens universitários normais para torturadores e vítimas. Os guardas não davam comida a seus prisioneiros, os obrigavam a fazer xixi e cocô em baldes, enfim, praticavam todo tipo de abuso.
Naturalmente, Zimbardo chegou à conclusão de que dar a qualquer pessoa poder sobre outra imediatamente a transforma em um sádico. Mas houveram falhas no experimento que não foram levadas em conta.
Por exemplo, Zimbardo não atuou apenas como observador do experimento; ele fez o papel de chefe dos guardas, chegando a dar instruções totalmente imparciais para os alunos fazerem os prisioneiros se sentirem impotentes, por exemplo.
Além disso, Zimbardo não era apenas o pesquisador e mentor sádico do experimento; ele era também um professor, portanto, uma figura de autoridade para os participantes da pesquisa.
Havia uma pressão sobre eles para agradar o pesquisador – primeiro, porque estavam sendo pagos US$ 15 (mais de R$ 30) por dia para participar do experimento, e depois porque sabiam que o departamento tinha gastado muito dinheiro construindo a prisão falsa.
Assim, eles agiram como guardas sádicos provavelmente porque queriam agradar, não porque seu papel profissional simulado os encorajou a agir dessa maneira.
Também, um ex-prisioneiro que serviu como consultor no experimento mais tarde admitiu ter dado aos alunos sugestões de como abusar de seus prisioneiros. Ou seja, pessoas decentes não simplesmente inventaram espontaneamente maneiras de ser abusivas.
Há ainda o contexto do experimento. O verão americano de 1971 foi uma época de confrontos entre manifestantes e figuras de autoridade (por incrível que pareça, os tumultos nas prisões San Quentin e Attica aconteceram logo após o experimento), incluindo motins em Stanford que tiveram que ser abafados com gás lacrimogêneo. Quando esses alunos responderam a um pedido para ajudar um professor a estudar os papéis de figuras de autoridade e suas vítimas, eles sabiam que argumento deveria ser comprovado.
Por fim, apesar dos melhores esforços de Zimbardo para considerar toda a humanidade como má por natureza, vários dos estudantes “guardas” mantiveram sua bússola moral intacta e não abusaram de nenhum prisioneiro. Alguns até fizeram favores para seus detentos. Os bons não receberam muita atenção nos relatórios da pesquisa porque não se encaixavam na hipótese que o professor queria provar: que, no fundo, todos nós estamos apenas esperando permissão para sermos idiotas.

2. O “efeito Mozart” não é o que as pessoas pensam
As pessoas tendem a acreditar em coisas como o “efeito Mozart” porque elas não querem perder uma oportunidade de dar qualquer vantagem a seus filhos. Provavelmente por isso, no início dos anos 90, os pais começaram a encher os ouvidos de seus recém-nascidos com música clássica, sob o pretexto de que eles ficariam mais espertos. Faz sentido, não? Quantas pessoas inteligentes você conhece escutam música pop o dia inteiro? É bem mais fácil visualizar empreendedores de alta classe ouvindo Mozart, tomando vinho e ajustando seus monóculos, não é?
Infelizmente, o efeito Mozart é só um exemplo de como as pessoas interpretam errado pesquisas científicas, a fim de fazê-las soarem do jeito que querem ouvir.
O estudo original de 1993 feito por Francis Rauscher, de fato, descobriu que ouvir Mozart tem um impacto leve sobre tarefas envolvendo raciocínio espacial. Ao ouvir música clássica, ficamos melhores nessas tarefas, mas o efeito dura aproximadamente 10 minutos. É só isso.
O pequeno estudo, com cerca de 36 pessoas – nenhuma delas criança, eles eram estudantes universitários -, não impediu que uma indústria toda se criasse em torno do absurdo de que Mozart era a maneira de tornar as crianças mais inteligentes.
Só que, uma vez que os especialistas começaram a testar cientificamente essa teoria em larga escala, eles concluíram que música pode ajudar, de fato, crianças a se saírem melhor em certas tarefas, mas que esse efeito não é exclusivo da variedade clássica e nem milagroso. Ou seja: force o quanto você quiser seus filhos a escutar Mozart, você vai precisar ensiná-los e incentivá-los em muitas outras coisas se quiser que eles tenham sucesso na vida.

1. Pessoas com QIs mais altos não são necessariamente mais espertas do que os outros
Quando você descobriu o que um quociente de inteligência era, provavelmente quis fazer o teste imediatamente para descobrir se era um gênio.
Se alguém ouve dizer que a atriz Sharon Stone tem um QI de 154, logo formula uma opinião diferente sobre ela. Se dizem a um pai que seu filho tem um QI de dois dígitos, ele logo assume que a criança está destinada a viver esfregando banheiros ou estrelando um reality show.
Na verdade, ao ouvir qualquer coisa sobre QI, o que você deveria responder é: não tô nem aí. Isso porque esses testes não provam quase nada sobre as pessoas.
A maioria dos testes de QI avalia apenas “lógica simbólica”, o que inclui coisas como resolução de problemas, imaginar como imagens ficariam se giradas ou manipuladas e memória de curto prazo. Se para você isso soa como uma pequena porção do que compõe a inteligência de uma pessoa, deixando de fora coisas importantes como criatividade, parabéns! Você passou no teste final de inteligência, que é descobrir que os testes de inteligência são uma furada.
Qualquer neurocientista que se preze vai alegremente atestar que a capacidade cognitiva é muito mais complicada do que a resolução de problemas em testes de QI. Você poderia ser brilhante em problemas de lógica, mas péssimo em inteligência verbal, que é outra peça do quebra-cabeça da inteligência. Ou você poderia ter uma memória excelente, mas nenhuma habilidade lógica. Aliás, as pessoas em sua vida que você considera mais inteligentes podem apenas ser boas comunicadoras ou carismáticas, ou ainda ler muito.
De qualquer maneira, seu QI não é nada de especial porque ele mede apenas uma coisa: quão bom você é em fazer um teste de QI]. [Cracked]

terça-feira, 12 de março de 2013

A verdade sobre 12 mitos relacionados à saúde

Ditados populares, ensinamentos das nossas mães, coisas que vemos em filmes, enfim, há uma gama de mitos sobre saúde que nos espantam. Será que os truques que conhecemos funcionam? Será que é verdade que não podemos nadar depois de comer? Confira a lista.




MITO 1: VOCÊ NÃO DEVE CORTAR A CASCA DO PÃO, PORQUE ELA É CHEIA DE VITAMINAS
Em 2002, pesquisadores descobriram que no processo de cozimento do pão, ele produz um novo tipo de antioxidante que combate o câncer que é oito vezes mais abundante na casca do que no miolo. Ainda assim, é mais importante comer um pão de trigo integral inteiro, com ou sem a casca, porque é cheio de nutrientes, como fibras. Procure por essa característica nos pães que comprar.





MITO 2: SE VOCÊ SAIR COM O CABELO MOLHADO, VAI PEGAR UM RESFRIADO
Você vai sentir frio, mas com certeza estará saudável. Uma pesquisa sobre o assunto descobriu que um grupo que ficou com o cabelo molhado não pegou mais resfriado do que o grupo que estava seco. Conclusão: a sensação de frio não afeta o sistema imunológico.




MITO 3: SE VOCÊ FICAR VESGO DE PROPÓSITO, SEUS OLHOS VÃO FICAR DESSE JEITO PARA SEMPRE
Segundo os médicos, não há nenhum dano no olho se você ficar vesgo voluntariamente. Mas se você perceber que seu filho está fazendo muito isso (quando não está imitando um personagem de desenho animado), ele pode ter problemas de visão e é bom consultar um médico.







MITO 4: SE ESTIVER RESFRIADO, COMA, E SE ESTIVER COM FEBRE, PASSE FOME
Na verdade, em ambos os casos, coma e beba, e beba um pouco mais. Ficar hidratado é a coisa mais importante, porque as pessoas perdem muito líquido quando estão doentes. Não há nenhuma necessidade especial para bebidas que contenham eletrólitos (como Gatorade), a menos que você esteja gravemente desidratado por causa de vômitos ou diarréia.






MITO 5: SE VOCÊ ENGOLIR CHICLETE, ELE VAI FICAR NO SEU ESTÔMAGO POR SETE ANOS
Como acontece com a maioria de objetos não alimentares que as crianças engolem, o chiclete é transportado por líquidos através do trato intestinal, e dentro de alguns dias é liberado. E mesmo que ele não se quebre facilmente no sistema digestivo, provavelmente não vai nem causar uma dor de estômago.






MITO 6: MAÇÃ É BOM PRA SAÚDE
Um punhado de mirtilos é mais eficiente em manter o médico afastado do que as maçãs, pois é rico em antioxidantes e fibras. Mas o certo mesmo é comer uma variedade de frutas e verduras para prevenir muitas doenças crônicas, como doenças cardíacas, pressão arterial alta e diabetes.




MITO 7: VOCÊ PERDE 75% DO CALOR DO SEU CORPO ATRAVÉS DE SUA CABEÇA
Segundo especialistas, essa ideia deve ter saído com base no tamanho da cabeça de uma criança, que é uma percentagem muito maior do total do corpo do que uma cabeça de adulto. Os bebês devem sim, ter as cabeças cobertas no frio. Já para um adulto, o valor é mais para 10%. O calor escapa a partir de qualquer área exposta (pés, braços, mãos), então colocar um chapéu não é mais importante do que por luvas.



MITO 8: PARA SE LIVRAR DOS SOLUÇOS, ALGUÉM TEM QUE TE ASSUSTAR
A maioria da sabedoria popular sobre soluços, como prender a respiração ou beber um copo de água de ponta cabeça, não foi clinicamente comprovada como eficaz. Entretanto, em 1971 foi publicada uma pesquisa que dizia que tomar uma colher de chá de açúcar branco granulado ajudava. Dá pra tentar em casa.




MITO 9: COMER PEIXE TE DEIXA MAIS INTELIGENTE
Para crianças de até três ou quatro anos, este é verdadeiramente o caso. Os peixes, especialmente os oleosos, como salmão, são cheios de ácidos graxos ômega-3, incluindo DHA (ácido docosahexaenóico). O DHA é particularmente benéfico nos dois primeiros anos de vida para o desenvolvimento do cérebro, cognição, e acuidade visual. Se não gostar de peixes, pode obter ômega-3 de abacates, nozes e óleo de canola.


MITO 10: VOCÊ NÃO DEVE NADAR POR UMA HORA DEPOIS DE COMER
Depois que você come, seu sangue flui mais para o sistema digestivo e para longe dos músculos. A ideia é que se você se exercita vigorosamente logo depois de comer, a falta de sangue faz com que você não tenha força nos músculos e se afogue. Mas isso não vai acontecer. Você pode ter menos energia para se exercitar, mas isso não deve atrapalhar a sua capacidade de nadar.


MITO 11: TODA CRIANÇA PRECISA DE VITAMINA DIARIAMENTE
A verdade é que as crianças que são exclusivamente amamentadas durante o primeiro ano devem tomar um suplemento de vitamina D. Depois disso, um multivitamínico não vai machucar ninguém, mas muitos especialistas dizem que mesmo se a criança já não come mais de tudo, não é preciso forçar as vitaminas. Mesmo as crianças extremamente exigentes com comida crescem normalmente.


MITO 12: LEITE QUENTE AJUDA A ADORMECER
O leite contém pequenas quantidades de triptofano (também presente nos perus), mas você teria que beber galões para obter um efeito sonífero. O que é eficaz é uma rotina que ajude as crianças a desacelerar. E se um copo de leite morno é parte do processo, ele pode ter um efeito placebo, independentemente da ciência. [CNN]

sábado, 14 de abril de 2012

Mito ou realidade: estresse pode deixar você doente?


De fato: estresse e doenças estão entrelaçados. Há alguns anos já se sabe que o estresse psicológico aumenta o risco de doenças cardiovasculares, gripes, resfriados e até alergias.

Mas como um leva ao outro? Pesquisas recentes mostram que o hormônio cortisol tem um papel decisivo. Liberado em grandes quantidades em momentos de estresse pelas glândulas suprarrenais, esse hormônio abastece o corpo com uma ‘explosão’ de energia.

Ele também ajuda na resposta do sistema imune do corpo a infecções e inflamações, mantendo diversas doenças sob controle. Mas quando os níveis de cortisol permanecem elevados, o corpo se torna menos sensível ao hormônio, da mesma maneira que níveis elevados de insulina podem levar à resistência à insulina.

Cientistas da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, colocaram isso à prova. Em um experimento, 276 adultos saudáveis foram expostos a vírus de gripes, mantidos em quarentena e monitorados por cinco dias. Aqueles que passaram por experiências estressantes estiveram mais propensos a mostrar resistência ao cortisol.

E tiveram mais chances de desenvolver resfriados, também de acordo com outra pesquisa, publicada no periódico científico PNAS.

Outro ponto importante a ser levado em conta é que as pessoas mais resistentes ao cortisol eram também as que mais produziam citoquinas, componentes do sistema imunológico que promovem inflamações e que aumentam a severidade dos sintomas.

“Já que a inflamação tem um papel importante no começo e na progressão de um amplo espectro de doenças, esse processo tem grandes implicações para o entendimento do papel do estresse”, afirmam os pesquisadores.[TheNewYorkTimes]

Fonte: http://hypescience.com/mito-ou-realidade-estresse-pode-deixar-voce-doente/ - Por Luan Galani

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Vinte e uma crenças sobre emagrecimento

Saiba as que são verdadeiras e as que não passam de um mito, criados pela imaginação popular.

1. Comer duas fatias de abacaxi depois das refeições ajuda na digestão de gorduras e ainda joga boa parte delas fora!
Mito: Assim como todos os alimentos ácidos, o abacaxi ajuda na digestão, porém, não interfere na absorção das gorduras. ou seja: não emagrece!

2. Dormir depois de comer engorda!
Mito: Recentemente, ficou comprovado que repousar 20 minutos após as refeições ajuda na absorção de nutrientes. O que engorda não é dormir, é comer em excesso!

3. Azeite de oliva é uma excelente alternativa à manteiga. Mas é calórico e pode engordar!
Verdade: Cada ml de azeite possui 9 calorias como qualquer outra gordura. Mas, o azeite é uma gordura de excelente qualidade que pode e deve ser ingerida como alternativa para a manteiga ou margarina.

4. Tomar cerveja dá barriga!
Verdade: Cerveja em excesso dilata o estômago e facilita o aparecimento da temida barriga.

5. Forrar o estômago com um copo de vinagre antes das refeições impede que a pessoa engorde com aquilo que vai consumir
Mito: Além de ser uma mentira, fazer isso pode causar uma irritação no estômago e, com o tempo, se transformar em uma úlcera, pois o vinagre é muito ácido.

6. Um copo de água gelada em jejum emagrece!
Verdade: Não só em jejum. A água gelada queima calorias, pois, para o controle da termogênese, o corpo precisa elevar a temperatura da água até 36,7 graus e, para isso, ele gasta uma boa quantidade de calorias.

7. Chupar gelo durante duas horas por dia ajuda a perder peso.
Verdade: Assim como a água gelada, como falamos no item anterior, ajuda a emagrecer, sim. Mas, não precisam ser duas horas seguidas. Bastam alguns minutos por dia (digamos, de 5 a 10, alternados).

8. Passar três dias tomando uma sopa bem ralinha emagrece!
Mito: A pessoa perderá líquido e peso, porém, não eliminará gordura, o que, de fato, seria o mais importante. Além disso, pode deixar o organismo perigosamente fraco.

9. Café de máquina é mais calórico do que o preparado no coador.
Mito: O café é o mesmo em qualquer ocasião. O que pode mudar é a quantidade de açúcar que você coloca nele. E isso, sim, vai fazer com que um ou outro fique mais calórico. No entanto, os cafés expresso ou turco possuem duas substâncias (cafesol e kaheol) que aumentam os níveis de colesterol total e do LDL (mau colesterol). As substâncias surgem no café quando ele tem contato com a água fervida e ficam presas ao filtro de papel ou pano. Como estes tipos de café não são filtrados, contêm vários níveis elevados dessas substâncias. Logo, quem tem colesterol alto, deve tomar a bebida coada.

10. Chá verde emagrece!
Verdade: Esse chá auxilia no incremento do metabolismo, facilitando assim a queima de alguns quilinhos.

11. Beber água durante as refeições engorda!
Mito: Não engorda, pois água não tem calorias.

12. Comer carboidratos à noite engorda mais do que consumi-los no almoço!
Mito: Carboidrato é carboidrato a qualquer hora do dia. Sempre vai ter o mesmo número de calorias (4 por grama). O ideal é consumi-lo com moderação no decorrer do dia. Na verdade, o metabolismo é mais lento à noite, mas isso vale para qualquer alimento, não só carboidratos.

13. A dieta vegetariana cria uma lacuna de proteína animal que pode ser fatal!
Mito: O vegetariano, se estiver bem instruído, pode encontrar todos os nutrientes mesmo sem comer carne.

14. As proteínas de origem animal engordam mais do que as vegetais!
Mito: Ambas possuem 4 calorias por grama.

15. Se você comer só um tipo de fruta por dia (nunca dois ou mais), perderá peso já na primeira semana!
Mito: O ideal é que se consuma, além de todos os alimentos, de 3 a 4 porções de frutas variadas diariamente, para auxiliar na boa saúde e perda de peso.

16. O tomate tem lipocopeno, que previne o câncer de próstata. E, em boa quantidade, é um poderoso emagrecedor!Mito: Infelizmente, o tomate não emagrece. Mas é um excelente alimento.

17. Iogurte light ajuda a perder peso porque estimula o intestino!
Mito: Auxiliar no funcionamento não quer dizer que vá emagrecer. Não se iluda!

18. Pessoas que nascem com tendência para engordar jamais serão magras.
Mito: Qualquer indivíduo que tenha uma alimentação e um estilo de vida saudáveis pode, sim, ter um corpo esguio e manter o peso correto para ela.

19. Comer dois dentes de alho depois das refeições auxilia na diminuição de absorção de gorduras pelo organismo!
Mito: As propriedades do alho não estão ligadas a emagrecimento.

20. Água morna com limão em jejum ajuda a detonar uns quilinhos.
Mito: Água morda pode soltar o intestino e limão em jejum pode levar a uma irritação no estômago.

21. Tomar pílulas anticoncepcionais engorda.
Mito: O termo engordar significa ganhar gordura e não é isso que acontece. Na verdade, algumas dessas pílulas acabam ajudando a reter líquidos no corpo e, isso, aparentemente é um ganho de peso. No entanto, não passa de aparência, já que não há aumento de gordura no corpo.

Por Laís de Castro
Consultoria: André Facchinnutricionista