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terça-feira, 2 de maio de 2017

Celular: Sinais indicam se você está ficando fanático ou viciado

Sinais indicam se você está ficando fanático ou viciado em celular

Sensações velozes

O uso excessivo dos celulares está causando problemas para algumas pessoas, e as mulheres parecem ser especialmente suscetíveis ao vício com o aparelho.
"Nossos smartphones se transformaram em uma ferramenta que fornece satisfação curta, rápida e imediata, o que desencadeia muitas outras coisas," disse Isaac Vaghefi, psicólogo da Universidade do Estado de Nova Iorque (EUA).
"Nossos neurônios são disparados e a dopamina é liberada, e com o tempo isso nos faz adquirir um desejo por feedback rápido e satisfação imediata. Este processo também tem contribuído para o desenvolvimento de períodos de atenção mais curtos e nos tornado cada vez mais propensos ao tédio," completou.

Fanáticos ou viciados?

Vaghefi e seus colegas classificaram os voluntários de sua pesquisa em cinco tipos básicos de acordo com sua rotina de uso do celular: Pensativo, Regular, Altamente Engajado, Fanático e Viciado.
Doze por cento (12%) foram identificados como "fanáticos" em celular e 7% foram enquadrados na categoria mais grave, como "viciados".
Ambos os grupos experimentam algum grau de problemas pessoais, sociais e no ambiente de trabalho devido a uma necessidade compulsiva de usar seus celulares. Em geral, esses usuários apresentaram sinais que poderiam indicar depressão, isolamento social, ansiedade social, timidez, impulsividade ou baixa autoestima.
As mulheres apresentaram maior susceptibilidade ao vício do que os homens, o que é condizente com pesquisas anteriores que mostraram que os celulares têm maior valor social para as mulheres.

Vício em tecnologia

A dependência patológica do telefone celular já é uma realidade reconhecida, ainda que o chamado "vício em tecnologia" não seja um transtorno mental "oficial" na nomenclatura médica.
A equipe defende que o vício em tecnologia seja um termo guarda-chuva que cubra uma série de condições, como comportamentos viciantes relacionados à mídia social, envio excessivo de mensagens, sobrecarga de informações, jogos de azar online, videogames, e o uso geral dos celulares.
Vaghefi aconselha que qualquer pessoa que reconheça qualquer um dos sinais abaixo deve buscar ajuda profissional:

Usar a tecnologia como uma maneira de escapar de problemas ou aliviar sentimentos de desamparo, culpa, ansiedade ou depressão.
Ignorar o que está acontecendo em tempo real em favor do que está acontecendo virtualmente.
Sempre verificar seu smartphone, mesmo quando ele não tiver tocado ou emitido qualquer alerta.
Ficar paranoico quando não tiver seu celular com você.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sinais-fanatico-ou-viciado-celular&id=12031&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Creative Commons

sábado, 12 de maio de 2012

Viciado em seu telefone? Descubra se você tem nomofobia

Se você checa seu telefone obsessivamente o dia todo, fica constantemente preocupado em não perdê-lo mesmo quando ele está em um lugar seguro, e nunca o desliga, você pode ter “nomofobia”.

Nomofobia é o medo ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telefone móvel.

Já é um termo bem divulgado pela comunidade científica, em grande parte por causa da era tecnológica em que vivemos, em que vícios em computador, internet e redes sociais já são discutidos como doenças.

O termo é uma abreviação das palavras inglesas “no mobile phone phobia”, que significa “fobia de ficar sem telefone”, e surgiu em 2008 no Reino Unido.

Você consegue ficar sem celular durante um dia?
• De jeito nenhum
• Sim, mas com algum esforço
• Sim, facilmente
• Não uso celular

A empresa do ramo de telefonia SecurEnvoy fez uma pesquisa e descobriu que 66% das pessoas têm nomofobia – o número chega a 76% entre jovens (18 a 24 anos) – e cerca de 40% das pessoas possuem mais de um aparelho.

Esses números são parecidos com um estudo anterior que indicou que 53% das pessoas tinham medo de ficar sem o celular.

Em outra pesquisa, feita pela empresa Mingle, 22% dos 1.500 franceses entrevistados disseram que era “impossível” ficar por mais de um dia sem celular. Como sempre, o número foi maior entre os jovens (15 a 19 anos): 34%.

29% afirmaram que conseguem ficar sem o telefone por mais de 24 horas (verdadeiros guerreiros na época atual), mas com dificuldade, contra 49% que acreditam conseguir “sem problema” (só acreditam, porque nunca tiveram que fazer isso).

Segundo a SecurEnvoy, as pessoas do estudo checavam seu telefone em média 34 vezes por dia. Apenas “em média”. Porque, para alguns, isso não era nada: tem gente que leva o celular para o banheiro, para o banho, na hora do sexo, para dormir… Aliás, no banheiro era muito comum: 75% das pessoas levavam o cel para o banheiro.

Problemas?

Especialistas acreditam que isso pode provocar problemas nos relacionamentos interpessoais das pessoas. Com o aumento de smartphones e outras tecnologias, as pessoas se distanciam do mundo real e se aproximam demais do virtual.

“Os celulares são ferramentas que devem ser usados para melhorar nossas vidas, não para destruir nossas habilidades de comunicação interpessoal com aqueles que amamos”, explicou o psicólogo Mitch Spero.

Por exemplo, o caso de Karla Campos, mãe de um garoto de 10 anos, que não desgruda de seu celular e claramente tem nomofobia. Ela usa o celular para ter conversas sérias com seu filho, dizendo que ele não a escuta de outra forma, e que ela considera essa forma melhor do que nenhuma forma.

Spero não concorda. “O que eu recomendo é manter o telefone para emergências, mas quando você está com alguém, faça dessa pessoa uma prioridade em sua vida”, disse ele.

Porque você não começa a por isso em prática hoje? Ao invés de mandar uma mensagem dizendo alguém que o ama, porque não dizer pessoalmente?[MSN, RAC, EuAndroid,TecMundo]

Fonte: http://hypescience.com/viciado-em-seu-telefone-descubra-se-voce-tem-nomofobia/ - Natasha Romanzoti