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terça-feira, 20 de julho de 2021

Quantos anos um ser humano pode viver? Alguém que já nasceu vai bater o recorde


Homem e mulher mais velhos do mundo

 

O número de pessoas que vivem além dos 100 anos de idade está aumentando há décadas, chegando a quase meio milhão de pessoas em todo o mundo.

 

Há, no entanto, muito menos "supercentenários", pessoas que vivem até os 110 anos ou mais. A pessoa que já viveu por mais tempo, Jeanne Calment, da França, tinha 122 anos quando morreu, em 1997; atualmente, a pessoa mais velha do mundo é Kane Tanaka, do Japão, de 118 anos.

 

Essa longevidade extrema provavelmente continuará a aumentar lentamente até o final deste século, e as estimativas mostram que uma expectativa de vida de 125 anos, ou mesmo 130 anos, é possível.

 

"As pessoas são fascinadas pelos extremos da humanidade, seja ir à Lua, a velocidade com que alguém pode correr nas Olimpíadas ou até mesmo quanto tempo uma pessoa pode viver," comenta o professor Michael Pearce, da Universidade de Washington. "Com este trabalho, quantificamos a probabilidade de acreditarmos que algum indivíduo atingirá várias idades extremas neste século."

 

Recordes da vida humana

 

Enquanto alguns cientistas argumentam que doenças e a deterioração celular básica levam a um limite natural na expectativa de vida humana, outros afirmam que não há limite, como evidenciado por supercentenários que quebraram recordes.

 

Como ninguém sabe o que pesa mais, o normal tem sido os cientistas usarem modelagens estatísticas para calcular os extremos da vida humana.

 

Pearce e seu colega Adrian Raftery adotaram uma abordagem diferente: Eles se perguntaram qual poderia ser a maior expectativa de vida humana em qualquer lugar do mundo até o ano 2100.

 

Usando uma classe de ferramentas estatísticas conhecidas como Bayesianas, eles estimaram que o recorde mundial de 122 anos quase certamente será quebrado neste século, com uma grande probabilidade de pelo menos uma pessoa viver em alguma parte do mundo entre 125 e 132 anos.

 

Longevidade no século 21

 

Para calcular a probabilidade de alguém viver além dos 110 anos, Raftery e Pearce recorreram à atualização mais recente do Banco de Dados Internacional sobre Longevidade, criado pelo Instituto Max Planck de Pesquisa Demográfica (Alemanha). Esse banco de dados rastreia supercentenários de 10 países europeus, além do Canadá, Japão e Estados Unidos.

 

Entre seus resultados estão:

 

Com quase 100% de probabilidade, o recorde atual de idade máxima relatada - 122 anos e 164 dias de Calment - será quebrado.

A probabilidade continua alta de uma pessoa viver mais, até 124 anos (99% de probabilidade) e até 127 anos (68% de probabilidade).

Uma expectativa de vida ainda maior é possível, mas muito menos provável, com uma probabilidade de 13% de alguém viver até os 130 anos.

É "extremamente improvável" que alguém viva até 135 anos neste século.

Mesmo com o crescimento populacional e os avanços na área da saúde, ocorre um achatamento da taxa de mortalidade após uma determinada idade. Em outras palavras, alguém que vive até os 110 anos tem aproximadamente a mesma probabilidade de viver mais um ano que, digamos, alguém que vive até os 114.

 

"Não importa quantos anos eles têm, uma vez que chegam aos 110, eles ainda morrem à mesma taxa," explica Raftery. "Eles superaram todas as várias coisas que a vida lhes jogou, como doenças. Eles morrem por motivos que são um tanto independentes do que afeta os jovens. Este é um grupo muito seleto de pessoas muito robustas."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Probabilistic forecasting of maximum human lifespan by 2100 using Bayesian population projections

Autores: Michael Pearce, Adrian E. Raftery

Publicação: Demographic Research

DOI: 10.4054/DemRes.2021.44.52

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quantos-anos-humano-viver&id=14819 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Deep Longevity Limited

terça-feira, 31 de maio de 2016

As 10 invenções mais revolucionárias do mundo

Esta é uma lista com a qual muitos irão concordar e muitos irão discordar. Aqui foram escolhidas algumas das invenções que pensamos serem as que influenciaram mais profundamente a vida humana, começado pela menos, até a mais importante. 

10. Encanamento moderno
A habilidade de remover os dejetos e levar água limpa a locais com grandes densidades populacionais é o que torna a cidade moderna possível. Sem isso, obviamente, ainda teríamos cidades, mas não estas que conhecemos. Um prédio alto seria impossível sem banheiros ou encanamento. Removendo os prédios de apartamentos ou de escritórios do cenário, os densos centros urbanos do mundo teriam uma aparência e dinâmica muito diferentes, pois as implicações ocorreriam em cascata.
Outro aspecto importantíssimo é a saúde: Saneamento básico tem esse nome porque é fundamental para centros urbanos de qualquer tamanho, evitando a disseminação de doenças que aparecem concentradas nas fezes humanas e podem contaminar reservatórios, poços de água ou lençóis freáticos.

9. Prensa móvel
A prensa móvel foi a primeira dos muitos meios de comunicação em massa mudando fundamentalmente a maneira de a informação ser coletada, armazenada, recuperada, descoberta e promovida. Teve implicações importantes na Reforma, Renascença e Revolução científica.
Johannes Gutenberg foi o inventor da primeira prensa móvel do ocidente, na Europa. Prensas para fazer azeite de oliva e vinho eram conhecidas na Europa desde os temos de o Império Romano e prensas para “encadernar” livros manuscritos também já eram utilizadas. Gutenberg foi o primeiro que converteu o conceito para a impressão de textos e seu processo proto-industrial de produção de impressões era muitas vezes mais eficiente e confiável comparado aos manuscritos feitos por copistas.

8. Automóvel
O primeiro veículo auto-propelido para as ruas foi inventado em 1769 pelo mecânico francês Nicolas Joseph Cugnot. No entanto era um modelo movido à vapor. Em 1885, Karl Benz desenvolveu o primeiro automóvel prático movido por motor de combustão interna. Em 1885, Gottileb Daimler pegou a idéia do motor de combustão interna e deu um passo adiante, patenteando o que é conhecido hoje como o protótipo do motor moderno movido à gasolina e, em seguida, construiu o primeiro veículo de quatro rodas motorizado.

7. Pesticidas
Desde antes de 2500 aC os humanos utilizam pesticidas para prevenir danos nas suas plantações. O primeiro pesticida conhecido era um pó primário de enxofre utilizado na Suméria há aproximadamente 4500 anos atrás. No século 15 eram aplicados elementos tóxicos como o arsênico, mercúrio e chumbo às plantações para matar os parasitas.
Em 1939, Paul Müller descobriu que o DDT era um inseticida bastante eficiente. Rapidamente tornou-se o pesticida mais utilizado no mundo até que, na década de 1960, descobriu-se que ele estava causando um grande efeito negativo na biodiversidade de alguns pássaros. Desde a década de 1950 o consumo de pesticidas foi aumentado em mais de 50%, com 2,5 milhões de toneladas de pesticida industrial sendo utilizados todos os anos.

6. Motor à vapor
Thomas Savery foi o militar inglês que inventou e patenteou, em 1968, o primeiro rude modelo de motor à vapor. Thomas Newcomen inventou o motor à vapor atmosférico em 1712 e a versão de James Watt liderou a Revolução Industrial. Seu regulador centrífuga permitia que o motor rodasse na taxa desejada e é uma modificação tão simples e elegante que pode ter sido umas das melhores idéias de todos os tempos.

5. Computadores
Charles Babbage, em 1837, foi o primeiro a conceitualizar e desenhar um computador mecânico totalmente programável chamado de “O motor analítico”. Devido a suas finanças limitadas e inabilidade de efetuar melhoramentos no design Charles nunca construiu a máquina. Computadores automatizados de processamento de dados com cartões perfurados em grande escala foram utilizadas no censo dos EUA em 1890. Elas foram criadas por Herman Hollerith e fabricadas pela empresa Computing Tabulating Recording Corporation que em seguida tornou-se a IBM.

4. Transistores
O transistor é o bloco fundamental dos circuitos que governam a operação de computadores, telefones celulares e todos os outros eletrônicos atuais. Em 16/12/1947, William Shockley, John Bardeen e Walter Brattain tiveram sucesso ao montar o primeiro transistor prático de ponto de contato nos laboratórios da Bell, fabricante de dispositivos de comunicação e atual Alcatel-Lucent. Este trabalho foi a seqüência de esforços para produzir equipamentos de radar com microondas.

3. Plástico
Em química e tecnologia, os plásticos são materiais de polímeros orgânicos sintéticos ou naturais que podem de adaptar-se à distintas formas, facilmente transformável mediante o emprego de calor e pressão, e que serve de matéria-prima para a fabricação de muitos produtos.
A matéria-prima da grande maioria dos plásticos é o petróleo, mas já existem alternativas de polímeros que impactam menos no meio ambiente derivados do milho, por exemplo.
O primeiro método de síntese viável e barato foi criado por Leo Hendrik Baekeland em 1909. Subseqüentemente muitos outros tipos de plásticos foram inventados como o vinil, poliéster, acrílico, silicone, polietileno, poliuretanos, etc. Todos com grande sucesso comercial. Em realidade é quase impossível olhar para um ponto da sua própria moradia onde não exista algum produto que contenha algum tipo de plástico, tornando-o um item onipresente na vida contemporânea.

2. Eletricidade coletável
A eletricidade sempre esteve à nossa volta, mas o sistemas de dispositivos necessários para gerá-la e distribuí-la para edificações individuais foi uma invenção lançada inicialmente por Thomas Edison. Ele efetivamente transformou a eletricidade em um bem vendável e a Pearl Street, onde morava, foi a primeira estação de força do mundo.
A tecnologia da corrente alternada criada por Nikola Tesla tornou possível transmitir eletricidade a grandes distâncias, permitindo a criação de redes elétricas nacionais como as conhecidas hoje em dia.

1. Vacinas e antibióticos
Doenças infecciosas poderiam haver dizimado a humanidade há três séculos atrás, quando a peste negra se disseminou em 1347 e acabou com quase metade da Europa em apenas dois anos. Bem mais tarde e também em menos de dois anos, em 1918, a Gripe Espanhola acabou com aproximadamente 75 milhões de vidas e varíola com 500 milhões, apenas no século 20. No final do século 19 a maior causa de óbitos no ocidente ocorria através da tuberculose.
Alguns pensam que os anciãos eram reverenciados porque poucos viviam até a velhice nas épocas passadas. Agora é comum viver além dos de 70 anos e as causas principais de óbito nos países desenvolvidos não estão ligadas a doenças causadas por micróbios.