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domingo, 17 de julho de 2022

Brasil bate EUA pela 1ª vez e é ouro no Pan de ginástica


Rebeca Andrade e Flávia Saraiva comandam equipe brasileira em vitória inédita sobre os Estados Unidos

 

Rebeca Andrade colocou mais um ouro no peito. A campeã olímpica já está acostumada com as medalhas, mas a deste domingo tem um peso diferente, o de ter ao seu lado no pódio Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Júlia Soares, Christal Bezerra e Carolyne Pedro. O Brasil foi campeão por equipes femininas no Campeonato Pan-Americano do Rio de Janeiro. Pela primeira vez, as brasileiras superaram os Estados Unidos, quebraram a hegemonia de uma potência da modalidade.

 

Flávia Saraiva se apresenta no solo, tem nota 13.633 e Brasil conquista o Pan-Americano por equipes

 

Antes mesmo de sair a última nota de Flavinha no solo, a torcida nas arquibancadas da Arena Carioca 1 já gritava: "É campeão!" A vantagem construída na trave e o show da finalista olímpica já davam a certeza da vitória. O Brasil somou 162,999 pontos em uma competição sem falhas. As americanas ficaram com a prata (161,000 pontos), e o Canadá completou o pódio (155,534).

 

O Brasil também foi campeão por equipe no Pan do ano passado, só que os Estados Unidos não participaram da disputa feminina por já ter o máximo de vagas para as Olimpíadas de Tóquio. Desta vez, as americanas escalaram uma equipe renovada, mas contando com Kayla DiCello, bronze no individual geral do último Mundial. Os Estados Unidos devem reforçar a equipe no Mundial de Liverpool com Sunisa Lee, campeã olímpica em Tóquio. Em todo caso o Brasil mostrou que tem forças para brigar com Estados Unidos, China, Itália, Grã-Bretanha e França por uma inédita medalha por equipes no Mundial.

 

Rebeca Andrade faz a segunda apresentação brasileira na trave e soma 14.133 no Pan-Americano de Ginástica Artística

 

A final

Competindo lado a lado com as americanas, as brasileiras puderam se equiparar com as principais adversárias pelo ouro. No salto, o Brasil passou bem com Carol (13,033 pontos), Flavinha (14,033) e Rebeca (14,500). Campeã olímpica e mundial do salto, Rebeca não fez seus saltos de maior dificuldade, mas compensou com uma execução quase perfeita do Yurchenko com dupla pirueta, mesmo movimento realizado por Flavinha. Somando 41,566 pontos, o Brasil colocou meio ponto de vantagem sobre os Estados Unidos, mas foi dois décimos abaixo do que fez na classificatória.

 

Rebeca Andrade faz 14.500 primeiro salto no Pan-Americano de Ginástica Artística

 

Nas barras, o Brasil ganhou o reforço de Lorrane, que foi reserva na classificatória. Ela passou bem pelo aparelho e conseguiu 13,100 pontos. Flavinha (13,600) e Rebeca (14,433) também acertaram suas séries, embora a campeã olímpica, que é atual vice-campeã mundial das barras, tenha se saído meio ponto melhor na classificatória. Somando 41,699 pontos, as brasileiras viram as americanas tomarem a dianteira por pouco mais de sete décimos. Por outro lado, o Brasil foi 1,2 ponto melhor que na classificatória.

 

Rebeca Andrade recebe um 14.433 nas barras no Pan-Americano de Ginástica Artística

 

A trave foi o ponto forte para o Brasil. Assim como na sexta-feira, as brasileiras tiveram as três maiores notas da competição com Júlia (13,467), Flavinha (13,867) e Rebeca (14,133). Flavinha teve um desequilíbrio grande, que pesou no somatório do aparelho, sete décimos abaixo da classificatória. As americanas, por outro lado, tiveram com uma queda de Kayla DiCello, mas melhoraram em relação ao primeiro dia, quando contaram com duas quedas. Com 41,467 pontos da trave, o Brasil voltou à liderança e colocou 2,4 pontos de frente para os Estados Unidos.

 

 

Júlia Soares abre a trave com uma excelente série e soma 13.467 no Pan-Americano de Ginástica Artística

 

As americanas eram mais fortes no solo, mas a vantagem brasileira era grande e deu tranquilidade para Carol (12,333), Júlia (12,867) e Flavinha (13,633) se apresentarem no solo. Duas vezes finalista do aparelho em Mundiais, Flavinha fechou a competição praticamente cravando sua série para selar a vitória sobre os Estados Unidos. Somando 38,833 pontos no solo, o Brasil melhorou quase oito décimos no aparelho em relação à classificatória. No geral, a equipe brasileira somou 162,999 pontos, um a mais do que na sexta-feira.

 

Fonte: https://ge.globo.com/ginastica-artistica/noticia/2022/07/17/brasil-bate-eua-pela-1a-vez-e-ouro-no-pan-de-ginastica.ghtml - Por Lorena Dillon e Marcos Guerra — Rio de Janeiro - Foto: Ricardo Bufolin/CBG


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

Efésios 4:32


domingo, 11 de agosto de 2019

Brasil supera EUA e ganha o ouro no basquete feminino


Seleção nacional não faturava o ouro no Pan desde a edição de 1991, em Havana, em Cuba

A seleção brasileira feminina de basquete encerrou um jejum de 28 anos nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

Na decisão, no fim da noite deste sábado (10/8), a equipe, que tem duas atletas da Uninassau, teve ótima atuação e derrotou a seleção dos Estados Unidos por 79 a 73, conquistando a medalha de ouro desse evento pela primeira vez desde a icônica vitória sobre Cuba em Havana-1991.

Sob o comando de José Neto, que dirige a equipe em seu primeiro torneio oficial na função, a seleção teve campanha perfeita no Pan, pois na fase de grupos triunfou diante de Canadá, Porto Rico e Paraguai, depois derrotando a Colômbia nas semifinais. E a conquista no começo de um projeto dá esperanças de que o basquete feminino brasileiro volte a ser competitivo internacionalmente.

O JOGO
Foi uma decisão bastante equilibrada. O Brasil teve um começo forte, abrindo 14 a 8. Mas passou a cometer muitos erros, permitindo que as norte-americanas fechassem o primeiro quarto em vantagem de 22 a 20. Mas conseguiu a virada antes da saída para o intervalo, em 39 a 38.

No terceiro quarto, o Brasil teve um começo forte, especialmente na defesa. E isso acabou sendo determinante para a seleção começar o último período da decisão ganhando por 55 a 53. O equilíbrio e a emoção se repetiram no último quarto, mas a seleção brilhou para assegurar a vitória com atuação brilhante de Tainá, que fechou o duelo com 24 pontos.

Pelo Brasil, Raphaella Monteiro fez 12 pontos, assim como Erika. Na seleção dos Estados Unidos, Beatrice Mompremier somou 16 pontos e 12 rebotes.


domingo, 21 de agosto de 2016

Equipe masculina de vôlei Brasileira é campeã no Rio

A terceira medalha de ouro do Brasil na história do vôlei masculino foi a mais difícil.  Depois dos tropeços ainda na fase de grupos que deixou o time entre a “vida e a morte”, a equipe de Bernardinho conseguiu chegar ao lugar mais alto do pódio. A conquista veio contra a Itália, mesma adversária da final de Atenas-2004. Dessa vez, a vitória veio por 3 a 0 (25-22, 28-26 e 26-24).
O elenco de 12 jogadores mesclou atletas inexperientes, como Douglas e Lucarelli, e os mais rodados, como Serginho, Lucão e Bruninho. Sidão e Murilo foram deixados de fora.
O Brasil perdeu para Estados Unidos e Itália na fase de grupos e ficou contra a parede. Foi hora de reunir o grupo e conversar.  Para passar em quarto e avançar no limite às quartas de final, Bernardinho fez o grupo assistir a um filme Um Domingo Qualquer, do Oliver Stone, com Al Pacino e Dennis Quaid. O roteiro de Hollywood que mostra brigas internas entre um time de futebol americano ajudou a seleção a renascer. Foi a volta por cima. Os rivais não podiam se arrepender mais por isso.

Fonte: UOL

Imagem: AP Photo/Jeff Roberson