sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Meu pequeno campeão


Meu pequeno campeão

A atividade física é fundamental para o desenvolvimento de uma criança. Além dos benefícios para o corpo, a prática colabora para sua formação intelectual e social, mas é preciso que seja prazerosa

Todo pai vislumbra uma vida repleta de sucesso aos filhos. E uma importante parcela desses sonhos está voltada para uma carreira esportiva. Mais do que um devaneio paternalista, há aqueles que, de fato, planejam a trajetória dos herdeiros ao topo do pódio. Seja qual for o objetivo, a prática de exercícios é um recurso multibenéfico à saúde da criança. Ela é importante para aquisição de habilidades psicomotoras, para o desenvolvimento intelectual, melhora o desempenho escolar e também o convívio social. Além disso, aliada a uma dieta balanceada, minimiza o risco da obesidade.

Esporte recreativo

Em primeiro lugar: o esporte deve ser uma atividade que agrade à criança. De acordo com Moisés Cohen, professor do departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um importante recurso para estimular uma vida esportiva nos filhos é o exemplo: "se os pais forem fisicamente ativos, há seis vezes mais chances da criança também praticar esportes".

Um erro comum cometido pelos pais é estimular os filhos a participar de eventos competitivos precocemente. "Uma criança submetida a essas condições provavelmente chegará à adolescência cansada pela pressão por resultados", destaca Ana Célia Osso da Costa, educadora física e coordenadora do Centro de Aprendizagem Desportivo (CAD) do Esporte Clube Pinheiros, de SP.

Segundo a especialista, muitos pais escolhem um tipo de esporte e querem que o filho se torne um atleta profissional. Nada errado até aí, mas é preciso respeitar a sua condição intelectual e física. "Se um pai quer que o filho seja um atleta, leve-o ao parque para que ele faça os movimentos motores básicos como correr e pular. Depois mostre diferentes modalidades para que ele escolha a que mais lhe agradar", afirma Ana Célia.

Debute esportivo

E qual é a melhor idade para iniciar os primeiros lances? "Pode começar até mesmo com seis meses de vida se consideramos a natação para bebês. O importante é respeitar a carga adequada para cada faixa etária e a modalidade escolhida pela criança", indica Flávia Piazzon, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Não há um tipo de esporte para cada idade. O que precisamos é adaptar a atividade à idade dos atletas. Uma criança de 5 anos pode praticar vôlei, mas com uma bola diferente da usada por adultos", explica Paulo Sérgio Martino Zogaib, médico especialista em medicina esportiva e em fisiologia do esporte e coordenador de Medicina do Esporte Clube Pinheiros.

Meu filho vai ser atleta profissional

Planejar um atleta de alto rendimento e de carreira profissional é improvável. "Qualquer pessoa consegue correr uma maratona, mas pouquíssimas conseguem completar uma prova desse calibre em duas horas. Alguns indivíduos são favorecidos geneticamente. Não dá para achar que o seu filho vai ser um atleta excepcional porque treina desde pequeno. Pode ser que dê certo, mas não é o normal", pondera Paulo Sérgio Martino Zogaib. O especialista reforça que a carreira profissional será uma consequência natural de uma boa formação atlética, iniciada na infância.

O momento para focar em uma modalidade é quando a criança chega à adolescência, após os 12 anos. É quando os treinos ficam mais elaborados e há a repetição de movimentos, em busca do aperfeiçoamento técnico.

Nos primeiros seis anos de vida, o corpo ainda não possui maturação tecidual para absorver uma alta carga. "Para esse grupo o lúdico é mais importante. Por meio da brincadeira a criança é inserida no esporte. São usados objetos que a atraem, como bolas e arcos. Com o passar do tempo, a criança percebe que está melhorando seus movimentos e procura se aperfeiçoar. Se ontem ela faz um ponto, amanhã vai querer marcar dois. As amizades também estimulam a adesão e a continuidade", diz Ana Célia.

Além do caráter recreativo e de envolvimento social, indivíduos que tiveram o aprendizado motor geral (brincando variadas modalidades) terão um desenvolvimento mais apurado do que aqueles engajados em um esporte específico desde pequeno.
Por volta dos 6 ou 7 anos, o sistema neuropsicomotor está mais desenvolvido, fator que possibilita o aprendizado de movimentos mais elaborados. É quando os músculos começam a responder aos estímulos. É só nessa fase que a criança deve escolher uma modalidade para se aperfeiçoar.

A terceira fase se inicia aos 12 anos, no início da puberdade, quando as secreções hormonais são cada vez maiores. "Estruturas como coração e pulmão têm capacidade de resposta muito maior do que antes. Agora se pode pensar em sobrecarga física, aumentar o tempo de atividade e intensidade dos treinos", revela Zogaib. O auge da maturação de um indivíduo ocorre por volta dos 18 anos, quando a capacidade de adaptação aos exercícios é máxima.

Benefícios além do físico

Além da exposição a diversas modalidades propiciar uma formação técnica mais apurada, ela também contribui para a formação psicológica do praticante. "A atitude de um jogador de futebol é diferente da de um tenista durante o jogo, pois atuam sob regras distintas. Se muitos jogadores de futebol avançam sob o juiz quando discordam de uma marcação, no tênis isso não é tolerado. Um atleta de futebol que praticou tênis em um momento da vida vai ser mais controlado em campo", compara Zogaib.

Para Ana Célia, o esporte também é um importante recurso na educação das crianças. "Muitos que chegam para treinar conosco não respeitam as regras e os pais. Mas os jogos têm normas que eles têm de obedecer. Na quadra, campo ou piscina ela brinca e se diverte, mas não pode fazer o que bem entende, como faz, às vezes, em casa. É aí que começa uma transformação comportamental. São muitos os relatos de pais que atestam esse benefício". Segundo a educadora, parte do foco deve estar no relacionamento da criança com os colegas, para estimular o desenvolvimento social, trabalhando características como individualismo, egoísmo e timidez, entre outras.
Corpo saudável para toda a vida

O organismo do ser humano funciona pelo movimento, gastando energia. Hoje, porém, com todos os recursos tecnológicos, o homem está cada vez mais sedentário. A diminuição do gasto calórico faz que doenças como o diabetes, complicações coronarianas e o aumento de colesterol se manifestem cada vez mais cedo, algumas vezes já na infância.

Todos os sistemas do organismo (cardiocirculatório, respiratório, endócrino, neural, ósseo, muscular, locomotor e digestório) de um indivíduo são mais bem desenvolvidos quando há a prática frequente de atividades físicas. "O aparelho digestório de uma criança de 5 anos que come uma bolacha processará o alimento melhor se ela se exercita. Um jovem esportista absorverá os nutrientes da comida e disponibilizará os excessos em tipos de substratos, como o glicogênio, por exemplo. Essa pessoa usará essa substância para encher os músculos e o fígado que, posteriormente, será reutilizado como combustível nas atividades físicas. Um cidadão sedentário deslocará os excessos direto para a gordura de depósito", explica Zogaib. "Os benefícios são constantes e permanentes. Uma pessoa de 60 anos que faz exercícios vai controlar melhor diversas funções fisiológicas. Quem faz exercícios desde pequeno chegará à terceira idade com uma qualidade de vida infinitamente melhor do que uma pessoa sedentária", garante o médico.

Nem tudo é futebol ou balé

O caminho para que uma criança se engaje numa modalidade pode estar em outro esporte que não os mais populares. Saiba como incentivar seu filho a praticar esportes em cada fase da infância:


A partir dos seis meses

É preciso dar ênfase à parte lúdica da atividade física. Como deve ser acompanhado pelos pais, favorece o estreitamento de laços familiares.

Modalidades: natação


De 3 a 5 anos

As atividades físicas devem ser meramente recreativaa e somar de três a quatro horas por semana. Dessa forma, o esporte ajuda a trabalhar a parte lúdica, motricidade, respiração e disciplina.

Modalidades: natação e futebol


De 6 a 9 anos

Nesta faixa etária as crianças podem começar a elaborar os movimentos. Aquelas sem problemas de socialização podem praticar modalidades esportivas, mas sem nenhum tipo de pressão por resultados. A prática de modalidades coletivas estimula o convívio social e o respeito ao companheiro e ao adversário.

Modalidades: futebol, futsal, natação, balé, ginástica olímpica, vôlei, basquete, tênis, esgrima, badminton, atletismo, tênis de mesa, beisebol, softbal, remo, hipismo e artes marciais.


De 10 a 12 anos

Crianças nessa faixa etária já podem participar de pequenas competições, uma vez que já possuem estruturas psicológicas para lidar com a vitória e a derrota.
O esporte ainda deve ser recreativo, mas o trabalho para o direcionamento para uma ou duas modalidades preferidas já pode ser intensificado.

Modalidade: as de preferência da criança.


A partir dos 12 anos

A puberdade marca, também, um aumento das secreções hormonais. Essa característica fisiológica permite que o esporte passe a ser praticado com mais intensidade, mas sem exageros. Entretanto, os educadores ainda não devem pressionar para os treinos de fortalecimento físico e a repetição de movimentos para evitar que a criança enjoe da atividade. Treinos intensivos só a partir dos 16 anos.

Modalidade: as de maior aptidão da criança

Fonte: Revista Viva Saúde - por Ivan Alves

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Quais são os profissionais mais felizes?


Quais são os profissionais mais felizes?

O topo é solitário, mas satisfaz. No Brasil, o sujeito que dá as cartas e os contracheques – o dele, de uns R$ 20 mil – é justamente o que se declara mais feliz com sua profissão. Em compensação, alguns lanterninhas salariais, como porteiros e office-boys, estão mais contentes do que muito advogado e jornalista por aí.

As conclusões vêm de uma pesquisa do Instituto Catho, maior portal de recursos humanos da América Latina, que pediu a 42 mil profissionais que avaliassem 11 itens: comprometimento dos colegas, integração entre as áreas, possibilidade de crescimento, satisfação das pessoas, comunicação entre comando e comandados, serviços de RH, investimento no desenvolvimento dos funcionários, sentimento de recompensa no trabalho, métodos das avaliações de desempenho, salários e critérios de promoção.

Com base nesses dados, o economista Mário Fagundes estipulou o Índice de Favorabilidade, um termômetro da felicidade no trabalho. Fagundes descobriu que, para o brasileiro, pegar no batente não tá sendo fácil: só em 21 dos 963 cargos pesquisados houve 50% ou mais de satisfação – a média ficou em 27%.

Pesquisas desse gênero são vistas com reserva pelo Ph.D. em psicologia quantitativa pela Universidade de Illinois Moisés Balassiano. “Não há felicidade, mas momentos felizes. Com uma pesquisa dessas, você tem uma foto, não o filme todo.” Um fato revelado pelos números é que um bom futuro melhora o presente: quanto mais chance de crescer na carreira, maior a satisfação no cargo. Como já havia sacado Thomas Jefferson, o importante não é ter a felicidade, mas buscá-la.

Roda da fortuna

Algumas profissões, agrupadas por atividade, com seu índice de satisfação

Saúde
A área de medicina, odontologia e farmácia é um microcosmo de todas as profissões: em todos os quesitos, as médias deste setor são muito próximas das do conjunto.

Proletariado
Apesar da baixa média salarial, alguns destes profissionais têm índice de felicidade superior aos 27% da média, acima de outros com mais status.

Tecnologia
Apesar de o setor concentrar as “profissões do futuro”, isso não se reflete em salários mais altos nem em uma média maior de satisfação.

Comunicação
Avaliações e critérios de promoção nebulosos não ajudam, mas o que faz a média despencar é a pergunta: “As pessoas se sentem recompensadas?”

Educação
Professores do ensino fundamental e médio têm satisfação média de 30%, contra um índice de 23% entre os colegas da universidade.

Diversos
Mais um indício de que o diploma não traz felicidade profissional. A satisfação em uma profissão não tem necessariamente a ver com o status relacionado a ela.

Administrativos
Toda corporação precisa destes profissionais. Aparentemente, a especialização que diferencia da massa traz mais satisfação.

Vale à plena
Entre os 963 cargos pesquisados, vários representam diferentes níveis da mesma atividade, de estagiário a diretor. Dentro de uma mesma profissão, escolhemos o que a pesquisa chama de “pleno” o profissional nem júnior nem sênior, em meio de carreira.

Texto Anna Balloussier e Emiliano Urbim

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Paciência


Paciência

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem.

Ela disse:
Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.

- Um bonito garoto - respondeu o homem - e completou: - Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.

Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.

- Melissa, o que você acha de irmos?

Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!

O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.

Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:
- Hora de irmos, agora?

Mas, outra vez Melissa pediu:
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos!

O homem sorriu e disse:
- Está certo!

- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.

O homem sorriu e disse:

- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.

Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa.
Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta.
Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar...

Em tudo na vida estabelecemos prioridades.
Quais são as suas?

Lembre-se: nem tudo o que é importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável!

Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo.

Autor desconhecido

7 alimentos que prolongam a vida

A fórmula da juventude pode ser servida à mesa. Com benefícios comprovados, estes poderosos nutrientes vão ajudá-la a melhorar a saúde e redobrar a disposição e o bem-estar. Bom apetite!


1. TOMATE FORTALECE A MEMÓRIA

Já se sabe que ele é rico em licopeno, antioxidante que previne o câncer e impede a formação do mau colesterol. Mas um estudo recente, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, comprovou que o tomate também é fonte de ácido ferúlico, que preserva os neurônios da degeneração provocada pelo stress oxidativo, protegendo contra os males de Alzheimer, de Parkinson e a demência senil. "Duas unidades por dia são suficientes para retardar o aparecimento dessas doenças em quem apresenta predisposição genética a elas", diz o endocrinologista Wilmar Accursio, presidente da Sociedade Brasileira de Antienvelhecimento. Como o fruto é um dos alimentos que mais retêm agrotóxicos em sua casca, prefira os orgânicos.

2. ALHO AUMENTA A IMUNIDADE

Rico em componentes que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos que causam infecções, o alho pode agir como coadjuvante no tratamento de resfriados, gripes e aftas, por exemplo. "Além disso, graças aos compostos fitoquímicos (alicina e ajoeno), o alimento ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue e tem ação antioxidante importante no controle do câncer", afirma o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo. Seus compostos ainda inibem a produção do mau colesterol e impedem a arteriosclerose - o espessamento da parede das artérias causado pelo depósito de gorduras. Para colher os benefícios, o médico sugere a ingestão diária de 600 a 900 miligramas de alho cru amassado (um dente grande ou dois pequenos).

3. FRUTAS VERMELHAS PROTEGEM CONTRA O CANCÊR

Amora, framboesa e morango contêm ácido elágico, que evita o envelhecimento precoce das células e a formação de tumores, segundo pesquisa da Universidade de Brasília publicada em 2006. Além disso, essas frutas têm flavonóides, com propriedades antiinflamatórias, antialérgicas e anticancerígenas. Nesse grupo, Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais, destaca o mirtilo, que ajuda a reverter o declínio das funções cerebrais e previne cataratas e glaucoma. A nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo, sugere o consumo diário de duas taças com um mix de frutas vermelhas (de preferência, orgânicas), um copo de suco (vale usar frutas congeladas) ou duas xícaras de chá feito com as folhas.

4. CASTANHA-DO-PARÁ RETARDA O ENVELHECIMENTO

Ela é fonte de vitamina E e selênio, que colaboram para frear a produção de radicais livres, desacelerar o envelhecimento e reduzir o risco de doenças do coração. O mineral, ingerido em doses recomendadas (entre 55 e 70 gramas por dia), evita a propagação do câncer, atua no equilíbrio do hormônio da glândula tireóide e fortalece a imunidade. Um estudo conduzido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e professores da Universidade Federal do Acre comprovou a eficácia da castanha e de alimentos enriquecidos com farinha de castanha-do-pará na recuperação de crianças desnutridas na Amazônia. "Uma unidade por dia é capaz de suprir as necessidades diárias de selênio", diz Vanderlí Marchiori.

5. MAÇA ACALMA O ORGANISMO

O que não faltam são razões para consumir a fruta, de preferência com casca e tudo. Uma unidade contém 85% de água em sua composição e 5 gramas de fibras solúveis e insolúveis, o que significa entre 15 e 20% da dose diária indicada para que o organismo funcione bem. Mas o poder maior da fruta está na quercitina, fitonutriente que reduz os riscos de desenvolver doenças cerebrovasculares e câncer no estômago, fígado e pulmão, principalmente. Cientistas do Núcleo de Pesquisa em Alimentos Funcionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul descobriram ainda que as pessoas que comem pelo menos cinco maçãs por semana respiram e dormem melhor e apresentam menos probabilidade de ter problemas na garganta.

6. LINHAÇA CONTROLA A OSCILAÇÃO HORMONAL

O alimento é extremamente rico em ácidos graxos ômega 3, baixa o colesterol ruim e a taxa de triglicérides. Estudos recentes atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios. Ela amenizaria os efeitos da TPM e os fogachos da menopausa. "Além disso, a semente é um alimento biogênico, ou seja, é capaz de guardar informações genéticas para a formação de novos seres e, portanto, também funciona como um revitalizante poderoso das funções físicas e mentais", diz a química Conceição Trucom, autora do livro A Importância da Linhaça na Saúde (editora Alaúde). Ela recomenda ingerir uma colher de sopa da semente por dia, polvilhada sobre saladas ou iogurtes ou misturada a pães e bolos.

7. IOGURTE PREVINE DOENÇAS

O valor desse alimento está nos 6 milhões de bactérias probióticas por mililitro. "Além de equilibrar a flora intestinal, elas auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes", diz a endocrinologista Alessandra Rascovski, de São Paulo. No livro A Dieta Perricone - Aprenda a Perder Peso e Cuidar da Pele e da Saúde ao Mesmo Tempo (editora Campus), o dermatologista americano destaca que o consumo regular de alimentos probióticos previne infecções causadas por fungos, melhora a imunidade, controla o colesterol e reduz o risco de câncer. Um copo de iogurte por dia já traz todos esses benefícios desde que não tenha corantes, conservantes, espessantes nem adição de açúcar - tudo isso pode atrapalhar a sobrevivência das bactérias no organismo.

Fonte: Planeta Sustentável - Por Marcia Di Domenico

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Por que balançamos os braços ao caminhar?


Por que balançamos os braços ao caminhar?

Porque, dessa forma, poupamos energia quando nos deslocamos, o que é uma vantagem fisiológica. Essa é a conclusão de um estudo feito por biomédicos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda. O grupo de biomédicos criou um modelo mecânico para avaliar a dinâmica do balançar dos braços e fez vários testes com dez voluntários (veja ao lado). A economia de energia do nosso andar também aparece em relação a outros bípedes - um estudo feito na Universidade de Washington revelou que o caminhar humano é cerca de 75% menos dispendioso do que o caminhar bípede ou quadrúpede dos chimpanzés. Esse traço humano é antigo: o homem é bípede e anda ereto há 4,5 milhões de anos.
4x4
Os animais quadrúpedes, como cavalos, leões e elefantes, possuem uma marcha cruzada - similar à nossa
É para a frente que se anda
E com os braços em posições alternadas às das pernas
SENTIDO!
Andar com os braços segurados, como na posição de sentido dos soldados, exige 12% mais gasto metabólico do que andar normalmente. Controlando os braços ao andar, o corpo exige maior gasto energético dos músculos dos ombros para mantê-los fixos

DO MESMO LADO
A caminhada anti-balanço - com o movimento sincronizado, ou seja, braço direito com perna direita e braço esquerdo com perna esquerda - consome 26% mais energia, pois os músculos se esforçam mais para manter esse movimento

PRA LÁ E PRA CÁ
Quando andamos, a movimentação das pernas produz um deslocamento giratório, que é contrabalançado pelo movimento alternado de braços e pernas. Além disso, caminhar alternando o movimento de braços e pernas suaviza a passada, reduzindo o gasto energético dos músculos

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Yuri Vasconcelos