quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como incentivar seu filho a ler


Seu filho tem o hábito de ler? Ele sente prazer em meio aos livros e suas histórias ou é difícil convencê-lo a deixar de lado o computador, o videogame e a televisão para se dedicar à leitura?

Num mundo cada vez mais veloz, com supervalorização das imagens e da tecnologia, não é fácil para o livro competir com os jogos eletrônicos, a internet e os programas televisivos. Para começar, o livro é estático, são os leitores que o movimentam e dão vida a seus personagens e aventuras. Mas é aí que reside um dos benefícios que a leitura traz para as crianças: o estímulo à imaginação e à criatividade.

A pedagoga Nicole Capelli destaca que a leitura é uma importante ferramenta de apropriação da linguagem e da cultura, mas suas funções extrapolam as questões ligadas ao desenvolvimento intelectual. "Toda a magia das histórias e seus elementos envolvem o imaginário infantil e apoiam o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das crianças", afirma Capelli.

A pedagoga Aline Iozzi, mestre em Educação pela Unesp, complementa: "Ao lermos, construímos estruturas cognitivas que nos permitem narrar fatos e compreender conceitos que definem nossa experiência no mundo". Ela explica que conceitos como tempo, espaço, relações de causalidade e concomitância estão presentes nas histórias contadas e lidas, e ter contato com esses conceitos desde cedo ajuda as crianças a entenderem melhor o mundo que as cerca e a conferirem sentido às experiências que elas vivenciam.

Nas histórias, as crianças se deparam com conflitos relacionados às emoções mais profundas e universais do ser humano. "Vivenciar esses conflitos através das narrativas é uma forma de nos preparar psiquicamente para os desafios que, invariavelmente, nos tocarão vida afora", ressalta Iozzi.

Outro ponto positivo para o hábito de ler apontado por Nicole Capelli é que, se a atividade envolver a família, pode ser uma ótima maneira de aproximar pais, filhos e irmãos fortalecendo os vínculos afetivos entre eles.

São muitos os benefícios trazidos pela leitura, além do prazer que ela proporciona para crianças e adultos.

Fonte: Site BBEL – UOL - Por Mariana Raphael - Jornalista

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Dicas de como incentivar seu filho a ler


A pedagoga Bruna Ribeiro, mestre em Educação pela PUC-SP, dá dicas de como os pais podem incentivar as crianças a cultivarem o hábito de leitura.

Comece cedo. Se a criança ainda não for alfabetizada, ofereça livros com imagens para ela brincar, conte histórias e leia para ela. Comece o mais cedo possível, com seu filho ainda bebê. Ele pode não entender o que está sendo lido, mas o tom, o ritmo e a melodia da voz do adulto, além da companhia dos pais no momento de contar histórias, trazem benefícios físicos, psicológicos, emocionais e cognitivos para o bebê e a criança pequena.

Crie um cantinho especial para a leitura. Arrume um cantinho da casa onde os livros fiquem sempre disponíveis, à altura da criança. Só se cria o hábito de leitura se a criança tem permanente acesso aos livros. Ensine seu filho a cuidar bem deles, mas adote a seguinte máxima: mais vale um livro rasgado pelo uso do que um bonitinho na prateleira. O cantinho da leitura deve ser bem aconchegante e pode ser feito com materiais bem simples e baratos, por exemplo, uma cesta de vime ou uma caixa de papelão decorada, ao lado de uma esteira ou um tapete com almofadas.

Leve a criança a bibliotecas, livrarias e sebos. É importante que a criança frequente esses espaços, especialmente os que têm ambientes para elas apreciarem os livros. Não é necessário comprar novos livros a cada ida à livraria, só o contato com os eles já vale o passeio. Os pais também devem ficar atentos à programação de livrarias e bibliotecas de sua cidade. Muitas delas oferecem uma programação gratuita e de qualidade, com contadores de histórias e apresentações de música e teatro.

Conte e reconte, se necessário. É comum a criança cismar com alguma história e pedir para os pais a contarem diversas vezes. Se isso acontecer, conte quantas vezes seu filho pedir. As histórias são uma das formas que a criança tem para reelaborar suas emoções e seu conhecimento sobre o mundo, quando a situação que a faz querer ouvir determinada história várias vezes se resolver ou não tiver mais importância, essa história também perderá a importância.

Conte aos poucos e crie suspense. Você pode ler uma história longa para crianças pequenas em capítulos, um pouco por dia. Crie suspense entre um capítulo e outro para prender a atenção e a leitura vai ser algo esperado e pedido pela própria criança.

Use a criatividade. Conte histórias de diversas formas, usando fantoches, dedoches, teatro de sombras, objetos inanimados ou interprete os personagens. Peça para a criança também contar histórias de diferentes formas para a família, soltando a imaginação.

Associe a leitura a um prazer. Não torne a leitura uma obrigação para a criança, a atividade deve sempre estar associada a momentos prazerosos.

Trabalhe a função social da escrita. É importante que a criança perceba a função social da escrita, ou seja, ela precisa ser exposta a situações em que a escrita e a leitura sejam importantes para resolver problemas. Por exemplo, você e seu filho podem escrever um lembrete de algo que precisam fazer, elaborar a lista do supermercado ou cozinhar juntos lendo a receita.

Favoreça o contato com diferentes portadores textuais. A leitura não deve ser associada apenas a livros, é importante que a criança tenha contato com diversos portadores textuais, como trava-línguas, gibis, jornais, revistas, receitas, bulas, folhetos e manuais.

Leia na frente da criança. Pais que leem livros, revistas e jornais na frente dos filhos mostram que a leitura é uma atividade importante e prazerosa. Se os adultos da casa não costumam ler, é o momento de repensar a falta desse hábito na família e mudar de atitude. Pais e filhos só têm a ganhar com isso.

Fonte: Site BBEL-UOL - Por Mariana Raphael - Jornalista

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A importância de conhecer o próprio corpo

Não podemos nos sentir plenos enquanto não tomarmos real consciência de nosso físico

A mente e o corpo não devem ser pensados como coisas separadas

Alienação corporal

"A gente vive em uma cultura que aliena nosso corpo", diz a atleta e escritora Marília Coutinho. "Nossas instituições criam um indivíduo que vê a mente em primeira pessoa, mas pensa o corpo em terceira pessoa." Ou seja, tratamos os dois como coisas separadas e para trabalhar melhor um, negligenciamos o outro.

Marília chama o estranhamento do corpo de alienação corporal. "Alienação significa que algo é separado de um sujeito", escreve no livro Estética e Saúde (Phorte). É o afastamento do ser humano de algo que lhe é essencial: sua corporalidade, a consciência de si mesmo.

É uma forma de mutilação. Claro, o corpo não deixa de existir. Mas, sem perceber, passamos a enxergá-lo como estranho, algo que nos desobedece, que engorda, emagrece e fica doente à nossa revelia. Vira uma espécie de criança malcriada, que podemos até mesmo rejeitar por não seguir nossos desígnios.

Separação da mente

A alienação corporal surge de uma forma de pensar muito antiga: a ideia de separação entre mente (ou alma) e corpo.

"Como a alma era imortal, era considerada mais nobre, superior ao corpo", diz Denise Bernuzzi de Sant'Anna, professora de história da PUC-SP e autora de Corpos de Passagem (Estação Liberdade).

Essa visão é predominante em muitas religiões. O cristianismo, por exemplo, fala em alma imortal, que o corpo é a fonte do pecado; deve, então, ser punido. No Ocidente, essa visão atingiu o ápice com Descartes; sua famosa frase, "penso, logo existo", deu margem para que a mente fosse considerada superior ao corpo.

Uma vez estabelecida a separação entre mente e corpo, o que acontece? Muito cedo, e sem perceber, acabamos pendendo para um dos lados. Corpo ou mente: não podemos ter os dois. Lembra da escola? De um lado, o grupo dos "esportistas"; do outro, os "nerds".

A atividade física deve ser uma ferramenta para o autoconhecimento e não para a busca por um corpo ideal

Forma x corpo

A essa altura, você deve estar se perguntando: "Como o corpo pode ser negligenciado na sociedade, se tudo que vejo por aí é a busca de um corpo perfeito, um padrão de beleza único?" De fato, não são os filósofos nem os físicos que estampam capas de revistas; não é em busca de um cérebro melhor que as pessoas se matriculam em academias. Mas buscar um padrão de beleza é bem diferente de termos consciência de nosso organismo.

"O ideal de alma elevada foi substituído por um ideal de boa forma", diz Denise de Sant'Anna. "O dualismo continua, mas a oposição agora é entre o corpo carnal, mortal, que fica doente, envelhece, e um corpo ideal, sempre jovem e limpinho."

Quando buscam as academias, muitas pessoas não estão preocupadas em conhecer melhor o próprio corpo, integrar-se, ter mais saúde; o que procuram é um jeito de se encaixar nesse padrão ideal, ter uma forma para exibir. "Dizem que há uma corpolatria. Na verdade, é uma formolatria: culto à forma. Corpo cada um tem um, único. A forma, não. Ela é platônica", diz Marília Coutinho.

Para a escritora, a reconexão por meio da atividade física passa por estar presente, inteiro, em cada gesto. Por isso, critica o modelo tradicional de academia. "Você aprende a lidar com as máquinas. Não com seu próprio corpo", diz.

Fazendo as pazes com o corpo

Mas então é preciso fazer exercício? Sim e não. Ninguém é obrigado a fazer algo que considere maçante. "O prazer é um componente importante da equação", diz Marília. Mas, se a ideia é fazer as pazes com o corpo, reencontrá-lo, não dá para ficar só na teoria: é preciso trabalhá- lo.

Não que seja fácil. Pode doer, cansar, dar trabalho; isso sem contar as emoções que vêm à tona. Técnicas como osteopatia, Alexander e fisioterapia especializada em consciência corporal são formas de descobrir o corpo, assim como a ioga. E mesmo o exercício em si, por que não? Pode ser ótimo, desde que feito com consciência, sem intenção de adestrar o corpo, e sim pensando em explorar suas possibilidades.

Fonte: Revista Vida Simples – por Jeanne Callegari - Foto: Getty Images

Forma como pisamos interfere na saúde


Andar é algo tão natural que nem percebemos nossos passos. Contudo, a maneira como pisamos pode interferir diretamente em nossa saúde, levando a mudanças no equilíbrio e problemas no joelho, entre outros.

Armando Bega, coordenador do curso de Podologia da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, explica que cada pessoa tem um tipo de pisada, e que se estiver incorreta, por exemplo, forçando mais um lado do pé que o outro, isso pode provocar a lesões.

Segundo o especialista, um bom apontador sobre a pisada é a sola do sapato. “Se o desgaste acontecer na parte interna da sola, ele não é normal. O desgaste pode acontecer na lateral externa, e aí está ok. Se notar algum desgaste pontual, também significa que aquele ponto está sobrecarregado e podemos tentar consertá-lo por meio de órteses (palmilhas) específicas. A área do dedão também pode apresentar desgaste, mas não deve ser intenso", explica.

Em casos de dores, deve-se procurar um podólogo, profissional responsável pela saúde dos pés.

Fonte: Blog da Saúde

domingo, 11 de setembro de 2011

Respire bem e emagreça!


Quando você respira de forma adequada, lenta e profundamente, não é só o gás carbônico que está mandando embora, não. A ansiedade e o estresse, que funcionam como um gatilho para a obesidade, também acabam indo pelos ares

Observe sua respiração. Quando inspira, movimenta o peito e o abdome? Como solta o ar? Numa baforada só ou devagarinho? Não é comum darmos muita atenção à maneira como inspiramos ou expiramos, não é mesmo? Afinal, trata-se de um ato involuntário que realizamos mais de 20 mil vezes ao dia. “Mas esse mecanismo, quando realizado de forma lenta e profunda, avisa para o cérebro que não há ‘perigo à vista’, favorecendo o relaxamento”, explica o pneumologista José Nader (SP). E a tranquilidade gerada pode fazer uma baita diferença na saúde e também na balança. É isso mesmo: se seu desejo é emagrecer, respire fundo! Você já deve ter ouvido várias vezes que a ansiedade é um dos principais inimigos de um corpo enxuto. Basta lembrar aqueles momentos em que estamos com os nervos à flor da pele. O que acontece? Normalmente, atacamos a geladeira na tentativa de relaxar.

Por outro lado, iniciar uma dieta também dispara os batimentos cardíacos, já que a restrição alimentar gera uma certa angústia. Resultado: a respiração fica curta e se concentra na altura do peito, com movimentos rápidos. Essa é a chamada respiração torácica. “Para piorar tamanho estresse alimentado pelo estado ofegante, o organismo passa a produzir níveis mais altos de cortisol, hormônio que aumenta o apetite, estimula a produção de células de gordura e as torna infladas, além de inibir a queima das que estavam estocadas. Por tudo isso, a respiração correta já é considerada um dos pilares para o tratamento de casos de ansiedade e obesidade”, completa o endocrinologista Jairo Prates (RJ).

Respiração turbinada

Como já deu para perceber, respirar de forma adequada significa mais do que uma estratégia para mudar o estado de espírito, mas também nossas atitudes, inclusive diante do prato. E na última década, ganharam fôlego pesquisas que analisam os efeitos da respiração no funcionamento do organismo e na boa forma. Ela é o termômetro das nossas emoções e, segundo estudos mais recentes, apesar de acontecer espontaneamente e de forma tão automática, é capaz de impactar positivamente a saúde, afetando a atividade do sistema nervoso. Cientistas da Universidade de York (Canadá) avaliaram os efeitos dos exercícios respiratórios sugeridos pela ioga em 215 mulheres durante dois meses.

Os resultados mostraram que a técnica promove relaxamento físico ao diminuir a atividade do sistema nervoso, o que reduz a frequência cardíaca e aumenta o volume de respiração. As voluntárias também apontaram redução nas dores, aumento da capacidade física e da disposição para os exercícios e a perda de até 5 kg. Mas como deve ser a inspiração e a expiração corretas?

Pense naquele movimento realizado pelos bebês, no qual percebemos claramente a barriga e o peito descendo e subindo de forma ritmada. Quando nascemos, temos uma respiração muito mais profunda – para inspirar, enchemos os pulmões, puxando as costelas para as laterais e, depois, ao expirar, empurramos o diafragma (músculo localizado entre o tórax e o abdome), esvaziando os pulmões.

“Com o passar do tempo, isso muda: os medos e as inseguranças tornam a respiração mais acelerada e superficial e passamos a utilizar apenas 30% da capacidade pulmonar.

Nesse processo, o diafragma não trabalha na sua total eficiência, comprometendo, dessa forma, a absorção de ar e as trocas gasosas”, explica José Nader. Outras possíveis causas dessa mudança de respiração é o fato de as pessoas ficarem muito tempo sentadas, em posições que comprimem o abdome, além do uso de roupas apertadas, que limitam o movimento do diafragma.

A saúde agradece

Benefícios da boa respiração:

••• Pulmão: sua elasticidade é preservada, assim como a elasticidade e mobilidade dos músculos intercostais e do diafragma. Na prática, sua capacidade respiratória aumenta e você fica com mais fôlego para caprichar na malhação.

••• Coração: há um esforço menor dos músculos cardíacos, diminuindo, assim, a pressão sanguínea.

••• Músculos: é produzido menos ácido láctico para gerar energia, diminuindo a dor muscular e aumentando o rendimento físico.

••• Cérebro: consome cerca de 80% do oxigênio transportado pelo sangue, o que significa um bom aporte para preservar as funções cognitivas. Outra vantagem? A respiração ritmada manda para o sistema nervoso central mensagens que ativam reações de relaxamento, diminuindo sintomas como ansiedade.

Entrada e saída

Veja o caminho que o oxigênio percorre no organismo durante a respiração adequada:

1 O ar entra pelo nariz – onde é filtrado, umidificado e aquecido, tornando-se mais adequado para o corpo –, passa pela laringe e chega à traqueia. Em seguida, alcança os pulmões.

2 Ali se dirige para os brônquios. Estes, por sua vez, conduzem o gás por caminhos estreitos até os alvéolos.

3 Nesse ponto, o sistema respiratório e o circulatório se encontram, possibilitando a entrada do oxigênio na corrente sanguínea através dos vasos capilares. Depois é captado pelos glóbulos vermelhos e segue viagem com destino às células do corpo, onde participa de reações químicas, gerando a energia necessária à sobrevivência de todos os tecidos do organismo. Também pelos capilares, o gás carbônico volta para os alvéolos e segue para o pulmão para ser expelido.

Trabalhar a musculatura corporal, principalmente peitoral, também favorece uma boa respiração

Consequências

O problema dessa afobação toda? Ela compromete a eliminação de toxinas, que se acumulam no organismo por conta do estresse do dia a dia, da alimentação inadequada, da poluição, entre outros. Ou seja, dessa forma, abre-se caminho para uma série de encrencas – ansiedade, insônia e fadiga intensa são algumas delas. “Por outro lado, ao respirar profundamente, permite-se uma maior troca gasosa (entrada de oxigênio e saída de gás carbônico) e com mais oxigênio, as células trabalham melhor. Também pode-se eliminar 80% dessas toxinas e evitar o desenvolvimento de quadros prejudiciais à saúde”, informa a médica e psicoterapeuta Marina Bueno (SP).

Inspiiiire... expiiiire

Brigou com o chefe? O dia foi cheio? O trânsito estava um caos? Confira dois exercícios respiratórios, sugeridos por Marina Bueno, que podem ajudá-la a lidar melhor com o estresse e a ansiedade

1 Tape a narina direita com o polegar e coloque o indicador entre os olhos; inspire profundamente. Em seguida, tape a narina esquerda; expire. Agora, inspire pela narina esquerda, feche-a e expire pela direita. Repita este exercício por cinco minutos.

2 Em pé, eleve os braços estendidos diante do corpo, até a altura dos ombros. Inspire profundamente, abrindo os braços lentamente, tirando os calcanhares do chão, até ficar na ponta dos pés. Volte à posição inicial, expirando devagar. Repita dez vezes.

Vale saber

••• Como já foi dito, o ideal é inspirar pelo nariz e não pela boca. Mas, segundo o pneumologista, durante as atividades físicas mais intensas, a necessidade de oxigênio torna-se maior e forçar a respiração nasal não é a melhor estratégia. Ao praticar um exercício, parte do ar deve entrar também pela boca.

••• O volume de oxigênio respirado tem estreita relação com as emoções e padrões de comportamento. Por exemplo, quando pensamos em algo bom, a respiração se expande e se aprofunda. Cultive, portanto, boas lembranças e pensamentos positivos.

••• Quando uma pessoa está muito acima do peso, sua função respiratória também é sobrecarregada. Por isso, nada de sair correndo na esteira. Respeite os limites do corpo, vá devagar e conte com a orientação de um bom profissional.

••• Ao prestar mais atenção à respiração, é possível ter um contato maior com o próprio corpo e se conhecer ainda mais. Aproveite a experiência!

••• Quando o corpo respira de maneira adequada, até as costas saem ganhando. Ao contrário, uma respiração incorreta desencadeia um encurtamento do diafragma, o que sobrecarrega a coluna. E mais: uma postura ruim, além de causar dores, acaba projetando a barriguinha.

Fonte: Revista Dieta já - Por Françoise Gregório

sábado, 10 de setembro de 2011

Basquete: Brasil volta às Olimpíadas após 16 anos


Foram 16 anos de angústias e frustrações, mas o basquete brasileiro finalmente voltou a figurar entre os grandes do esporte mundial. Em um duelo dramático, decidido apenas nos segundos finais, os comandados de Rubén Magnano venceram a República Dominicana por 83 a 76, neste sábado, em Mar del Plata, e recolocaram o país nas Olimpíadas após mais de uma década.

O fim do jejum resgata o prestígio perdido pelo basquete brasileiro. Dono de três medalhas olímpicas e dois títulos mundiais, o país deixa o limbo em que esteve na última década para voltar a ser temido pelos adversários e figurar entre os principais nomes da modalidade.

Esta histórica classificação só foi possível graças ao trabalho realizado pelo argentino Rubén Magnano à frente da seleção brasileira. O treinador campeão olímpico alterou completamente a maneira da equipe nacional atuar, implementando uma defesa eficiente e uma maneira coletiva de jogar que transformaram um grupo de jogadores marcados por fracassos em um time capaz de grandes feitos.

E a classificação não poderia ter vindo de maneira mais dramática. Ocorreu nos minutos finais contra a República Dominicana, única equipe que havia vencido os brasileiros na competição, e diante de um ginásio lotado por torcedores argentinos, que pressionaram e vaiaram o time verde-amarelo desde a entrada dos atletas em quadra.

As defesas roubaram a cena no início do confronto. Nos primeiros três minutos de jogo, apenas quatro pontos, todos marcados por Marquinhos. Em compensação, três tocos dos dominicanos contra um dos brasileiros. Tiago Splitter, muito marcado, foi alvo de dois deles e ainda errou os três arremessos que arriscou.

A força dominicana no garrafão defensivo obrigou os brasileiros a apostarem nos chutes do perímetro durante todo o período inicial. Magnano mandou Rafael Hettsheimeir à quadra para equilibrar o duelo debaixo da cesta e novamente o jovem foi bem. Apesar de cometer duas faltas, parou Al Horford e ajudou a manter o time verde-amarelo à frente por 18 a 17.

John Calipari promoveu a entrada de Charlie Villanueva, que deu muito trabalho à marcação do Brasil. O excesso de faltas fez com que Magnano fosse obrigado a sacar Giovannoni, Splitter e Hettsheimeir, mandando a quadra o pouco utilizado garrafão com Caio Torres e Augusto Lima. Mesmo diante de Horford e Martinez, os reservas foram bem e mantiveram o duelo equilibrado.

Com o garrafão fechado, coube a Marcelinho Machado e seus chutes de três pontos manter o Brasil na liderança durante quase todo o período. Marcou 10 dos 21 pontos do time nacional no segundo período, sendo dois arremessos certeiros do perímetro que fizeram com que os comandados de Magnano fossem para o intervalo vencendo por 39 a 36.

O equilíbrio deu o tom de todo o terceiro quarto. Os chutes precisos de Marquinhos e Marcelinho Machado fizeram com que o Brasil chegasse a abrir oito pontos de vantagem no início da parcial, mas o garrafão dominicano tratou de dar o troco. Foram oito pontos de Martinez e seis de Horford, que deixaram o placar em 60 a 55.

O Brasil abriu nove pontos de frente com sete minutos para o final da partida e passou a administrar bem a diferença, contando também com erros dos dominicanos. Os rivais chegaram a diminuir para quatro a desvantagem e forçaram as saídas de Giovannoni e Rafael Hettsheimer, que excederam o número de faltas individuais. Ainda assim, os brasileiros suportaram a pressão até o encerramento, conquistando a tão sonhada vaga olímpica.

Fonte: UOL – por Daniel Neves