sábado, 3 de dezembro de 2011

Cabecear com frequência no futebol pode prejudicar cérebro


Semelhante a acidentes

Médicos norte-americanos alertaram que cabeceadas frequentes em partidas de futebol podem causar lesões cerebrais nos jogadores.

Os médicos analisaram exames dos cérebros de 32 jogadores amadores e, nos exames, foram revelados padrões de danos parecidos com os encontrados em pacientes que sofreram concussões.
Os pesquisadores afirmam acreditar que existe um número seguro de cabeçadas - cerca de mil cabeçadas por ano ou menos.

Neste nível, o cérebro não sofreria lesões, mas os médicos afirmam que ainda são necessárias mais pesquisas a respeito.

Doença degenerativa do cérebro

Um jogador britânico da década de 1960, Jeff Astle, teria morrido em 2002, aos 59 anos, devido a problemas causados por muitas cabeçadas durante sua carreira.

Astle desenvolveu problemas cognitivos depois de anos jogando pela seleção da Inglaterra e pelo time inglês West Bromwich Albion.

A autópsia determinou que a morte do jogador foi resultado de uma doença degenerativa do cérebro causada por cabeçadas contra as pesadas bolas de futebol de couro usadas na época em que Astle jogava.

O médico que chefiou a pesquisa, Michael Lipton, do Centro Médico Montefiore, do hospital da Escola de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque, afirma que as bolas usadas nos jogos atuais, apesar de serem bem mais leves do que as antigas, ainda podem causar danos.

Uma bola de futebol pode alcançar a velocidade de 54 quilômetros por hora em jogos recreativos e até o dobro desta velocidade em jogos profissionais.

Lesões no cérebro

Lipton e sua equipe usaram um tipo de exame especial, conhecido como imagem por tensor de difusão, que visualiza nervos e tecidos cerebrais.

Os 32 voluntários que passaram pelo exame disseram aos médicos qual a frequência com que cabeceavam a bola durante treinos e jogos.

Com os exames, os médicos descobriram que os jogadores que eram "cabeceadores frequentes" tinham sinais óbvios de lesões traumáticas leves no cérebro.

Cinco regiões do cérebro sofreram danos - áreas da frente do cérebro e na direção da parte de trás do crânio, onde ocorrem processos ligados à atenção, memória, funcionamento executivo e funções da visão.

Lesões cumulativas

Os pesquisadores avaliam que as lesões foram se acumulando com o tempo.

"Cabecear uma bola de futebol não tem um impacto que vai romper fibras nervosas no cérebro", afirmou Lipton, ao apresentar sua pesquisa, na reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte.

"Mas cabeçadas repetitivas podem desencadear uma série de respostas que podem levar à degeneração das células do cérebro."

Os voluntários que tiveram seus cérebros examinados pela equipe de Lipton também fizeram testes para checar suas habilidades cognitivas como memória verbal e tempos de reação.

Eles foram mal nestes testes: os danos ocorreram em jogadores que afirmaram cabecear a bola pelo menos mil vezes por ano.

Máximo de cabeçadas

Segundo os pesquisadores, apesar de parecer um número alto, mil cabeçadas por ano significa apenas algumas cabeçadas por dia para um jogador que pratica o esporte com frequência.

Os médicos norte-americanos afirmaram que serão necessários mais estudos para determinar um número seguro de cabeçadas para os jogadores de futebol.

Controvérsia

Mas, para Andrew Rutherford, da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, na Grã-Bretanha, a pesquisa apresentada pelos médicos americanos não é convincente.

O britânico pesquisa os danos causados por cabeçadas há anos.

Para Rutherford, os médicos norte-americanos estão analisando os dados errados.

Para ele, a maioria das lesões na cabeça ocorridas no futebol se deve ao impacto entre as cabeças dos jogadores, e não ao impacto com a bola.

Fonte: Diário da Saúde - Michelle Roberts - BBC

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Exercício físico te ajuda a dormir melhor


Segundo um novo estudo, pessoas que fazem exercícios físicos regularmente dormem melhor e sentem-se mais alertas durante o dia do que aqueles que não são tão fisicamente ativos.

“A atividade física não é apenas boa para a cintura e para o coração, mas também pode ajudá-lo a dormir”, disse o pesquisador Brad Cardinal.

Os resultados da pesquisa mostraram que pessoas que fizeram 150 minutos de atividade moderada a vigorosa por semana relataram uma melhora de 65% em termos de qualidade do sono. Elas também disseram que sentiam menos sonolência durante o dia, em comparação com os menos ativos fisicamente.

Os pesquisadores estudaram uma amostra nacionalmente representativa de mais de 2.600 homens e mulheres entre as idades de 18 e 85 anos nos EUA.

Os autores observaram que a diretriz nacional que recomenda 150 minutos de atividade física moderada a vigorosa por semana foi originalmente criada para melhorar a saúde cardiovascular, mas os seus resultados mostram que esse nível de exercício tem outros benefícios de saúde também.

Cerca de 35 a 40% dos adultos nos EUA têm problemas em adormecer ou experimentam sonolência diurna. O estudo mostrou que o risco de sentir-se excessivamente sonolento durante o dia caiu 65% entre os participantes mais ativos.

Os pesquisadores também descobriram que os participantes que cumpriram as diretrizes de atividade física tinham 68% menos probabilidade de sofrer cãibras nas pernas durante o sono, e 45% menos probabilidade a ter dificuldade de concentração quando cansados.

Se você tem muita sonolência diurna, pode parecer contraditório gastar ainda mais energia com exercícios, mas o esforço físico vai realmente fazer você se sentir mais desperto. “Pode ser mais fácil desistir de se exercitar quando você está cansado, mas pode ser benéfico para sua saúde a longo prazo tomar a decisão difícil e fazer atividades”, disse Cardinal.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/exercicio-fisico-te-ajuda-a-dormir-melhor/ - Por Natasha Romanzoti

As pessoas mais velhas do mundo dão dicas para uma vida longa


Um novo estudo sugere que beber moderadamente pode ser uma das chaves para uma vida mais longa, além de reunir outras dicas de algumas das pessoas mais idosas do mundo. Confira algumas das dicas para uma vida mais longa, mais saudável e mais feliz, de acordo com as pessoas que sabem do que estão falando!

Na ilha grega de Ikaria, que tem a maior proporção de pessoas acima de 90 anos em todo o mundo, as pessoas têm um hábito de beber um chá de ervas. A bebida, que é consumida várias vezes por dia, contém uma grande variedade de ervas desidratadas, como hortelã-brava, alecrim, sálvia roxa e asplênio.

Devido ao cenário montanhoso da ilha e à falta de opções de transporte, as pessoas têm que se manter ativas durante toda a vida, fazendo exercícios físicos até depois dos 80 ou 90 anos. A alimentação da ilha contém muito azeite de oliva, frutas e vegetais, além de pouquíssimas quantidades de alimentos processados ou industrializados.

Na ilha japonesa de Okinawa, é comum encontrar velhinhos com mais de 80 anos completamente saudáveis. Pesquisadores acreditam que isso se deve, em parte, à maneira com que a população da ilha se alimenta, raramente comendo demais e geralmente parando a refeição pouco antes de se sentirem saciados. A dieta dos locais se baseia em grãos, peixes e vegetais, e eles costumam ficar longe de carne, ovos e laticínios.

Já na Sardenha, na Itália, existe um enorme número de centenários. Lá, os habitantes têm o costume de beber vinho, que é muito rico em polifenóis e antioxidantes, que ajudam a impedir o envelhecimento. No Vale de Hunza, no Paquistão, as pessoas geralmente vivem mais de 90 anos. Os pesquisadores creditam esta longevidade à dieta de frutas, grãos e vegetais da população do local. Muitos dos alimentos são consumidos crus, e eles comem grandes quantidades de damascos, cerejas, uvas, ameixas e pêssegos.

Na região sul do Equador, no Vilcambamba, muitas pessoas passam dos cem anos de idade com boa saúde. Acredita-se que esta saúde se deve ao consumo da água mineral natural da região, que é completamente livre de impurezas.

Nos Estados Unidos, uma comunidade de Adventistas da Califórnia, tem uma média de vida de cerca de 5 a dez anos mais longa que os outros cidadãos da cidade. Pesquisadores acreditam que isso acontece porque estas pessoas não bebem nem fumam, e seguem uma dieta vegetariana. Além destas dicas reunidas por todo o mundo, outras pesquisas sugerem que a longevidade sempre é ligada a baixos níveis de estresse e ansiedade. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/25085-dicas-para-uma-vida-longa/ - Por Sergio de Souza

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Saudades.....

Aos alunos do 9º Ano do Colégio O Saber

"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje não tenho mais certeza disso.

Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe.....nos e-mails trocados.

Podemos nos telefonas, conversar algumas bobagens...

Aí os dias vão passar, meses...anos...até este contato torna-se cada vez mais raro.

Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?

Quem são aquelas pessoas?

Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...

Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo.

E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

FERNANDO PESSOA

Como manter uma rotina de exercícios físicos


Conseguir manter uma rotina de exercícios é uma luta para muitas pessoas, mas isso pode ser mais fácil agora, com novas dicas com base científica. Pesquisadores estão começando a desvendar o que nos torna mais propensos a continuar cumprindo um regime de exercícios e as estratégias que podemos empregar para aumentar nossa força de vontade.

A chave de tudo é ter confiança e acreditar que você é capaz de se manter dentro de um programa de exercícios. Os pesquisadores chamam esse tipo de confiança focada de autoeficácia. As pessoas que são mais eficazes tendem a buscar as tarefas mais desafiadoras, trabalhar mais e não desistir, mesmo com possíveis falhas ocorridas anteriormente.

Nem tudo está perdido, entretanto, para aqueles incapazes de reunir autoeficácia. A pesquisa mostrou que existem maneiras de aumentar a confiança a partir de metas específicas. Quando a confiança para realizar alguma coisa está em falta, muitas vezes uma pessoa não vai tentar iniciar uma nova rotina de exercícios, ou vai parar no primeiro sinal de dificuldade.

As estratégias para aumentar a autoeficácia incluem lembrar-se de sucessos anteriores, observar outras pessoas fazerem algo que você acha difícil e listar o apoio dos outros. Com esses passos simples, sua confiança aumentará ainda mais.

Pesquisadores identificaram habilidades cognitivas e estratégias específicas em adultos mais velhos que mantêm programas de exercícios. Os pesquisadores realizaram testes cognitivos em 177 homens e mulheres na faixa dos 60 anos e no início dos 70, analisando também quantas vezes eles estabeleciam metas para si próprios, monitoravam seus progressos e estavam envolvidos em comportamentos de autorregulação.

Os processos de autorregulação estão ligados com nossa capacidade de planejar e programar a atividade física em nosso cotidiano, evitando ações como sentar em frente à televisão enquanto você poderia estar caminhando.
Os participantes do estudo foram aleatoriamente designados para um programa de caminhada ou de alongamento e tonificação, se reunindo três vezes por semana durante um ano.

Aqueles que estavam presos ao seu programa eram os mais capazes de realizar multitarefas e controlar os comportamentos indesejáveis. Aqueles que definiam metas frequentemente, controlando o tempo, monitorando o próprio comportamento e recrutando apoio de terceiros tiveram maior participação nos programas de exercícios.

Ou seja, se está difícil manter uma rotina de exercícios, construa sua confiança e acredite que você é capaz. Crie metas e não hesite em se inspirar em quem já conseguiu as atingir. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/como-manter-uma-rotina-de-exercicios-fisicos/ - Por Stephanie D’Ornelas