segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Nutrição para o cérebro

Fornecer os combustíveis necessários para manter o cérebro saudável, pode proporcionar boa memória, concentração e vida mais ativa na velhice

O cérebro, assim como os músculos do nosso corpo, precisa ser mantido ativo e bem nutrido. Para tanto, devemos fornecer através da alimentação os nutrientes necessários para mantê-lo saudável, caso contrário poderá ocorrer degeneração cerebral.

Os nutrientes presentes nos alimentos que consumimos possuem enorme impacto sobre substâncias químicas do cérebro, que interferem no pensamento, comportamento, habilidade de aprendizagem, reações e interações.

Fornecer os nutrientes corretos e manter o cérebro em constante atividade preservam as funções deste órgão mesmo com o avanço da idade.

Fatores que influenciam na saúde do cérebro:

Exercite seu cérebro: mantenha o cérebro sempre ativo, dicas interessantes são: ler livros de diferentes assuntos para estimular as várias partes do cérebro; fazer palavras cruzadas; aprender outras línguas.

Cafeína: alimentos alto teor de cafeína esgotam minerais importantes para função cerebral; interfere no sono; afeta o humor.

Sono: é fundamental para regenerar o corpo, especialmente o cérebro. Após períodos de sono reduzido, podem ocorrer falhas no funcionamento dos neurônios, alterando o comportamento das pessoas.

Álcool: impede a transmissão de informações entre os mensageiros químicos do cérebro, responsáveis por controlar o pensamento, o comportamento e as emoções. O álcool pode ainda ocasionar lapsos de memórias e até problemas mais sérios, como redução do tamanho do cérebro.

Distúrbios hormonais: o hipotálamo “liga” o sistema endócrino com o sistema nervoso. O hipotálamo é responsável pela regulação do sono, fome e sede, além de emocional e estresse.

Horários das refeições: alimentar-se em horários regulares ajuda a manter a glicemia (nível de açúcar no sangue) estável durante todo o dia. A glicose é o principal substrato utilizado como fonte de energia pelas células nervosas.

Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro:

Aveia – energia para o cérebro, fonte de complexo B que auxilia na regulação da transmissão de informações entre os neurônios.

Azeite de sacha inchi, linhaça, óleo de peixe – fontes de ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes).

Brócolis e Espinafre – excelentes fontes de ácido fólico, responsável pela formação do sistema nervoso dos bebês. Além disso, contribui para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.

Cacau – rico em flavonóides que protegem a parede dos vasos sangüíneos e garantem um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.

Chá verde – as catequinas, presentes neste chá, possuem ação neuroprotetora, diminuem danos neurológicos e a perda de memória associada.

Clorofila – fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.

Cúrcuma – possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Lecitina de Soja – fonte de colina, contribui para a neurogênese – formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória. O consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.

Oleaginosas (nozes e amêndoas) – fontes de ácidos graxos insaturados, que garantem um bom funcionamento cerebral, já que compõem a membrana das células nervosas e potencializam a transmissão de mensagens entre elas.

Suco de uva, suco de cranberry, amora e açaí – fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.

Lembre-se de alimentar o seu cérebro: um cardápio variado e bem colorido é fundamental!

Fonte: Thais Souza e Natalia Lautherbach - Nutricionistas da Rede Mundo Verde

domingo, 5 de agosto de 2012

Os 7 maiores mistérios do corpo humano

Gosta de curiosidades?
Basta olhar no espelho e você verá diversas características que, à primeira vista, não fazem muito sentido.
Confira a seguir 7 das mais intrigantes:

7 – SOMOS FRACOTES

Mesmo aqueles caras que gastam horas na academia e viram “montanhas de músculos”correriam o risco de passar vexame em uma briga com chimpanzés: esses animais, embora tenham uma musculatura muito similar à nossa, são normalmente duas a três vezes mais fortes do que os humanos de mesmo tamanho, explica Kevin Hunt, diretor do Laboratório de Origem Humana e Evolução de Primatas da Universidade de Indiana (EUA).
O próprio Hunt foi superado em uma disputa de força com uma chimpanzé de míseros 36 quilos, durante uma excursão em uma floresta africana: com apenas três dedos, ela conseguiu quebrar um galho de árvore resistente, enquanto Hunt teve de usar as duas mãos e toda a sua força para repetir a façanha.

6 – DESTROS E CANHOTOS

Nove em cada dez pessoas são destras. Mais curioso do que essa diferença é o fato de sermos mais habilidosos com uma mão, para começo de conversa (há pessoas ambidestras, mas são muito raras). Uma das teorias mais comuns é a de que o centro da fala, localizado no lado esquerdo do cérebro (que exerce maior controle sobre o lado direito do corpo), exige mais conexões nervosas e, como consequência, faz com que a mão direita predomine na maioria das pessoas. O problema com essa teoria é o fato de que nem todos os destros possuem o centro da fala no hemisfério esquerdo, enquanto metade dos canhotos possui.

5 – SEIOS EM EVIDÊNCIA

Nos estágios finais da gravidez e logo após o nascimento do filho, os seios das mulheres acumulam leite para alimentar a criança. Até aqui, nada de anormal. O curioso é que, mesmo após o período de amamentação, os seios continuam em evidência – além disso, mulheres que nunca tiveram filhos também podem ter seios grandes. No mundo científico, não há consenso sobre o motivo por trás dos “seios permanentemente em evidência” – a hipótese de que são uma vantagem evolutiva para atrair um possível companheiro não é infalível, já que há muitas culturas em que seios grandes não são considerados atraentes.

4 – PELOS

Há milênios os seres humanos não dependem de seus pelos corporais para se manter aquecidos, e ainda assim esse traço fisiológico sobrevive. Alguns cientistas acreditam que os pelos são um sinal de maturidade sexual e podem ajudar no jogo da conquista. Para outros, seriam uma forma de proteger as “partes baixas”. Seja qual for a explicação, muita gente gostaria de se ver livre deles.

3 – COLÔNIAS AMBULANTES

Curiosamente, boa parte do seu corpo não é formada por, digamos, você: para cada uma de suas células, há dez micróbios em seu organismo – juntos, eles constituem de 1 a 3% do seu peso corporal. Existem bactérias que combatem micro-organismos nocivos, ou ajudam na digestão, enquanto muitas outras contribuem de modo desconhecido para o funcionamento do nosso organismo. Por sinal, quando ficamos doentes e tomamos antibióticos, corremos o risco de atacar não apenas as bactérias nocivas, mas as nossas “bactérias amigas” também.

2 – O APÊNDICE

Ao lado dos sisos e do dedo mindinho, o apêndice figura naquela lista de partes do corpo cuja utilidade real permanece desconhecida. Há pesquisadores, porém, que consideram isso uma injustiça, e buscam descobrir para que serve esse órgão subestimado. Alguns sugerem que ele pode contribuir para o desenvolvimento do sistema imunológico durante a fase fetal. Outros apontam que o apêndice armazena bactérias importantes para o processo digestivo, uma espécie de reserva para o caso de alguma doença atacar a flora intestinal.

1 – VOCÊ

No fim das contas, talvez o fato de um amontoado de partículas ter se juntado para formar uma criatura pensante seja o maior mistério do corpo humano – e um dos maiores já analisados pela humanidade. Há bilhões de anos, estas mesmas partículas que constituem seu cérebro formavam estrelas, vagavam pelo espaço durante incontáveis milênios e hoje estão aqui, reunidas, enquanto você lê esta matéria. Poético, não? [Life's Little Mysteries]

Fonte: http://hypescience.com/os-7-maiores-misterios-do-corpo-humano/ - por Guilherme de Souza - mGuilherme de Souza em

sábado, 4 de agosto de 2012

As 10 doenças que mais matam no mundo

Já parou para pensar qual seria a doença mais mortal de todas? Não há uma resposta simples para essa pergunta: depende muito do sistema de saúde de cada país. Além disso, não é sempre que se descobre o que levou à morte de uma pessoa, o que diminui a precisão dos dados.

Ao analisar as 57 milhões de mortes registradas no mundo em 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que uma parte considerável foi causada por doenças cardíacas isquêmicas: 7,25 milhões (12,8%) dos casos, o que as colocou em 1º lugar na média mundial. Porém, nos países de baixa renda, essas enfermidades ficaram em 4º lugar: a principal causa de morte foram infecções respiratórias, responsáveis por 1,05 milhão (11,3%) nesses países, seguidas por doenças que provocam diarreia (8,2%) e complicações causadas por Aids (2,7%).

Ainda segundo o relatório da OMS, nos países de baixa renda apenas uma em cada cinco pessoas vive até os 70 anos (contra dois terços nos países “ricos” e quase metade nos países de média renda). Outro dado preocupante: o tabagismo (e suas complicações) foi responsável pela morte de um em cada dez adultos em 2008 – e vale ressaltar que, muitas vezes, o cigarro é uma “causa escondida” de várias doenças apontadas no estudo.

Uma comparação curiosa: se essas 57 milhões de pessoas que morreram em 2008 fossem representadas por um grupo de mil pessoas, 159 viriam de países de alta renda, 677 pessoas viriam de países de média renda e as demais (163), de países de baixa renda. De acordo com o relatório, estudar as principais causas de morte no mundo e em determinados grupos de países é importante para ajudar no desenvolvimento de assistência de saúde à população.

A seguir, confira as dez maiores causas de morte em 2008, seguidas pela porcentagem de casos:

1. Doenças cardíacas isquêmicas: 12,8%;
2. Derrame e outras doenças neurovasculares: 10,8%;
3. Infecções respiratórias: 6,1%;
4. Doenças de obstrução pulmonar crônica: 5,8%;
5. Doenças que causam diarreia: 4,3%;
6. HIV/Aids: 3,1%;
7. Câncer de traqueia, brônquios e pulmões: 2,4%;
8. Tuberculose: 2,4%;
9. Diabetes mellitus: 2,2%;
10. Acidentes de trânsito: 2,1%.[OMS]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-doencas-que-mais-matam-no-mundo/ - por Guilherme de Souza

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Conheça sete cuidados do treino para quem tem alergia respiratória

Use essas dicas para combater a falta de ar e as crises alérgicas

Para afastar crises de alergia respiratória, não basta seguir a prescrição de medicamentos. Os exercícios físicos fortalecem a musculatura respiratória, ajudando na expansão pulmonar, e o sistema imunológico, afastando gripes e resfriados."Além de treinar, vale ficar de olho em alguns cuidados e evitar os gatilhos mais comuns para as crises alérgicas, como a poluição e o pólen, no caso de quem treina ao ar livre, e o ar condicionado - problema comum entre os alunos de academia", afirma a alergologista Yara Arruda Mello, do Hospital e Maternidade São Luiz. Aproveite o Dia Mundial da Alergia (8 de julho) para usar os exercícios para respirar melhor.

Treine pela manhã
Logo cedo, a concentração de poluentes é menor. Isso porque o trânsito durante a madrugada é bem menos intenso e o ar está mais úmido, então as partículas tóxicas não permanecem em suspensão na atmosfera, como em dias secos. "É muito importante diminuir a exposição indesejável à poluição, principalmente para o paciente com alergias respiratórias, como asma e rinite", afirma o alergologista Marcelo Vivolo Aun, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia da regional de São Paulo (ASBAI-SP). Outra vantagem deste horário é a menor radiação ultravioleta do sol, em especial até as 10h da manhã.

Cuidado com o ar condicionado
O ar condicionado, em si, não é prejudicial a pessoas com alergia. O aparelho resseca e resfria o ar do ambiente, diminuindo a população de ácaros da poeira e fungos, que gostam de ambientes quentes e úmidos. O problema acontece quando os filtros deixam de ser limpos, acumulando as partículas que causam alergia. Mas se o ressecamento começar a incomodar suas narinas e a garganta, vale a pena deixar uma garrafinha de água por perto e se hidratar ao longo do dia.

Cloro
A natação é, em geral, muito benéfica para o paciente com alergia respiratória, mas o cloro pode causar irritação na mucosa do nariz e nos olhos - isso é raro e, normalmente só acontece quando as quantidades de uso superam a recomendação. "Nesses casos, a piscina tratada com ozônio, em vez de cloro, é uma boa opção", afirma o alergologista Marcelo Vivolo. Outro cuidado é lavar os olhos e o nariz com solução fisiológica após deixar a piscina.

Pólen
O pólen é um dos principais causadores de alergias respiratórias, principalmente em países de clima temperado. No Brasil, essa relação aparece mais na região sul, onde o clima é mais frio e a diferença entre as estações do ano, maior. "Também vale optar fazer exercício pela manhã, quando as partículas estão menos dispersas pelo ar", diz Yara Arruda. Para quem mora no sul ou em regiões mais frias, vale optar por exercícios em locais fechados.

Equipamentos da academia
Todo colchão (ou colchonete), carpete, tapete, cortina, tanto de casa como da academia, acaba se tornando um grande reservatório de ácaros e poeira. "O contato próximo, principalmente em exercícios nos quais o rosto está próximo ao colchonete, pode desencadear sintomas de rinite, conjuntivite alérgica ou asma nesses pacientes", afirma Marcelo Vivolo. Uma solução é higienizar os colchonetes com álcool e certificar-se da higiene da academia.

Lugar certo
Em cidades grandes, a exposição à poluição é inevitável. "Mas não deixe de fazer atividade física por causa da poluição, os benefícios do treino superam os inconvenientes", afirma Marcelo Vivolo. Para contornar o problema, prefira locais mais arborizados, antes das 8h ou após as 20h e em horários mais úmidos, quando a poluição no ar é menor. Em dias muito secos, opte por exercícios em ambientes fechados.

Frio
Quem é alérgico sabe que os sintomas costumam aparecer ou se agravar em dias frios ou quando ocorrem mudanças bruscas de temperatura. A alergologista Yara explica que a temperatura atua no componente vasomotor do nariz, que responde com diminuição dos vasos (quando está frio) ou aumento deles se a temperatura sobe demais." Uma inflamação surge em resposta a essa alteração dos vasos e, se o nariz for previamente sensível, pode deflagrar a congestão e o gotejamento nasal." No frio, vale vestir mais casacos que o habitual nesses dias, mas o mais importante é fazer um bom aquecimento no início da atividade física e usar uma roupa adequada à temperatura, sem exageros para mais ou para menos.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/15339-conheca-sete-cuidados-do-treino-para-quem-tem-alergia-respiratoria?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Alergia – POR MANUELA PAGAN

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Blog do Professor José Costa: 200.000 acessos!


Mais uma vez estamos comemorando uma marca histórica do blog, atingimos os 200.000 acessos após 5 meses de ter completado os 100.000 acessos.

Quero agradecer primeiramente a Deus, por me dá força, perseverança e determinação em atingir o objetivo de oferecer qualidade de conteúdos aos leitores do blog através de artigos sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania extraídos de revistas, jornais e sites confiáveis oferecendo o que há de melhor na internet.

Agradeço aos visitantes que passaram para ler um post através de pesquisa no google; aos amigos do facebook, twitter, orkut; aos leitores cativos, os que acessam de vez em quando e até aqueles que passaram por curiosidade e não mais voltaram; aos que comentaram ou criticaram alguma postagem de maneira construtiva e contribuíram para o engrandecimento do blog.

Um obrigado especial aos parceiros do blog por acreditar no meu trabalho: Inove Planejados, Colégio O Saber, Academia Saúde Total, Parafusos Mil, Churrascaria Recanto da Serra, Comercial Santo André, Drogaria Preferencial, Serrana Suvinil, Osbat Baterias, Auto Escola Serrana, Lindolar Móveis, Lok Car, Galeria Jandrade, Visótica, Supermercado Nunes Peixoto, Ethos Incorporadora, Milton Som, Casa Barbosa-Barbosa Man, Moacir Imóveis, Bichos & Cia, Pura Moda. Todos vocês contribuem para a história e engrandecimento deste modesto blog. Nossa parceria é mesmo fundamental, sigamos adiante!

Um agradecimento especial aos agregadores que permitiram o aumento de acessos do blog através de nossas postagens em seus sites como: Agrega dicas, Clic, Na Boca do Sapo, Meus Links, Linkerama, Link-me, Link Bicudo, Jana Links, Geralinks e Toaky.

Muito obrigado a todos, sem os quais não chegaríamos a incrível marca de 200.000 acessos, pois vocês acreditam e confiam no nosso trabalho. Continuem nos visitando!

http://professorjosecosta.blogspot.com

Professor José Costa

Mau hálito: causas, sintomas e tratamento

Mau hálito é algo que praticamente todo mundo sofre pelo menos uma vez vida (ou regularmente, se contarmos todo dia quando acordamos de manhã). Mas o que muitos não sabem é que mau hálito tem tratamento: você não precisa morrer de vergonha e tentar não abrir a boca nunca, mas sim buscar corrigir a condição.

Saiba quais são as causas do sintoma mau hálito, e conheça os tratamentos possíveis.

Causas

O mau hálito, ou halitose, no termo médico, é definido como qualquer cheiro (odor) desagradável que vem da boca.
Geralmente, o que causa esse cheiro são bactérias que estão na nossa boca. A forma mais comum de mau hálito é resultado de má higiene oral: o excesso de bactérias na boca emite compostos sulfurosos que causam o mau cheiro.

Normalmente, centenas de espécies de bactérias com diferentes necessidades nutricionais vivem na nossa boca. Quando essa flora digere proteínas, elas liberam substâncias com mau cheiro, como o gás sulfídrico e o escatol, uma substância que também é encontrada nas fezes, por exemplo. É por isso que devemos higienizar nossas bocas com frequência.

Embora 90% dos casos de halitose se originem na boca, como má higiene bucal e infecções de gengiva, outras condições também podem causar mau hálito. Ele pode ser até sinal de uma condição potencialmente fatal. A cetoacidose diabética, uma complicação que ameaça a vida de pacientes com diabetes mellitus, pode deixar o hálito com um cheiro frutado e adocicado.

Já insuficiência renal crônica pode resultar em respiração com odor adstringente, com cheiro de peixe ou de amônia.

Entre algumas causas comuns de mau hálito, estão saburra lingual (placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no fundo da língua, que se forma quando produzimos pouca saliva ou temos descamação epitelial acima dos limites normais), doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos (estes últimos são de origem nas vias aéreas superiores; a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca).

Outras causas do mau hálito são pedaços de alimentos retidos entre os dentes, abscessos, ressecamento da boca decorrente de jejum prolongado, desidratação, exposição ao ar condicionado, estresse, uso de certos medicamentos, respirar pela boca e falar por muito tempo, consumo excessivo de álcool, infecções como amidalites, sinusites, etc.

Já um mito muito difundido é de que o mau hálito vem do estomago. Isso não é verdade, exceto em raros casos de diverticulose esofágica, uma doença que pode deixar o hálito do paciente com um odor caracteristicamente ácido, mas de forma passageira.

E se você é daquelas pessoas que não come alho ou cebola antes de sair de casa porque “dá bafo”, você está certo(a). Esses alimentos contêm óleos que são absorvidos pela corrente sanguínea, levados para os pulmões e expulsos em sua respiração. Mas o cheiro é temporário!

Sintomas e tratamento

A halitose não é uma doença, mas sim um sintoma de que algo está errado com seu organismo. Se for resultado de má conservação dos dentes, o mau hálito indica que você precisa ter melhor higiene bucal. Se for por conta de pouca produção de saliva (até por isso nosso hálito é pior de manhã), pode indicar algum tipo de condição como saburra bucal, e assim por diante.

Geralmente, as pessoas não conseguem sentir seu próprio “bafo”. Por isso, é legal ter um amigo em quem você confie ou tenha intimidade para lhe avisar do mau cheiro. Boca seca também pode indicar mau hálito.

A curto prazo, goma de hortelã e salsa podem melhorar o mau hálito. Para tratamento a longo prazo, é preciso ter uma boa higiene oral, com frequentes escovações após as refeições, além de raspagem da língua e uso de fio dental. Um dentista pode recomendar enxagues bucais e cremes dentais contra mau hálito. Uma limpeza bucal profissional também pode ajudar.

Mas sempre é interessante procurar um médico, porque, como vimos acima, o mau hálito pode indicar um problema de saúde maior. Nesse caso, para tratar o mau hálito, é preciso tratar o problema de saúde subjacente.[LiveScience, MauHalito, DrauzioVarella]

Fonte: http://hypescience.com/mau-halito-causas-sintomas-e-tratamento/ - Natasha Romanzoti em

terça-feira, 31 de julho de 2012

Dicas para evitar assaltos


Fonte: Conseg-Batel

Estudar ou não estudar – eis a questão!

Muitos de meus alunos e mesmos meus colegas de profissão me questionam, quanto ao desenvolvimento do hábito de estudar. Principalmente quando sou flagrado nessa afronta inacreditável de estudar todos os dias, seja preparando minhas aulas ou aprendendo algo novo.

Estudar é um conceito chave e caracteriza o ato mais frutífero no processo de ensino-aprendizagem. Quando alguém está estudando, está criando uma oportunidade de aprender. Está hierarquizando procedimentos que proporcionam os elementos essenciais para a construção do conhecimento. O estudar e o aprender estão intimamente relacionados.
Daí o óbvio que muitos querem ignorar:

Para realmente aprender é preciso estudar.

É imperativo que tanto estudantes e professores, sejam capazes de construir ambientes de aprendizagem. Em síntese um ambiente que proporciona as condições mais favoráveis para o estudo, o que não se resume obviamente na concepção de modelos puramente instrucionais, onde a informação é simplesmente disponibilizada com certo didatismo, em via única, indo do instrutor ao aprendiz.

Supondo-se na maioria das vezes que este último seja tábula rasa. Um mero recipiente a ser preenchido.

Do ponto de vista filosófico, um ambiente de aprendizagem deve ser antes de tudo um ambiente de estudo dentro de um mundo de instrução capaz de envolver a atividade hermenêutica de construir interpretações.

Em outras palavras a informação só pode ser útil, se dela, se obtém a capacidade de elaborar uma nova concepção da própria realidade. A descoberta deste saber que se tornará alavanca da evolução individual e possibilitará a sua nova leitura de mundo.

Consistente com estes argumentos filosóficos, por exemplo, o estudo de determinada lei natural, não deve limitar-se à simples memorização do enunciado da lei, ou ao estabelecimento de algoritmos de aplicações de sua formalização matemática.

Estudar, em seu pressuposto hermenêutico, caracteriza um conjunto de operações mentais, que possibilitem a formulação de hipóteses, a modelagem de ensaios, o exame dessas hipóteses e a construção de interpretações e previsões de resultados, como reflexo desse modelo, dentro de um determinado contexto prático.

Do aprendizado desse novo conteúdo, o aprendiz terá evoluído o seu discurso, sua forma de pensar e evidentemente sua conduta no mundo do fazer. Nesse ponto o processo ensino-aprendizagem torna-se, a meu ver, algo mais abrangente que denominamos “educação”.

Aliás, é justamente esse elemento de contextualização, que apresenta um papel preponderante, como elemento que desperta a atenção, na construção de um aprendizado pleno de significado que prepara o indivíduo para o mundo e o torna efetivo. O torna cidadão.

O modelo deve ser projetado para ajudar o aprendiz a construir um conhecimento útil em lugar de informação inerte, que simplesmente ilustra.

Deve ser dada ênfase num determinado enfoque que gere interesse e permita que o aprendiz se identifique com o problema e passe a prestar atenção à sua própria percepção e na forma que se dá a construção dessa compreensão e da solução do problema.

Assim o aprendiz, hierarquizado a estudante, pode ser apresentado à informação pertinente a essas percepções, de forma que seu aprendizado seja efetivo e possibilite, a posteriori, aplicar analogamente esse know how desenvolvido na construção de soluções para novos problemas, tornando-se autônomo.

A meta principal de um ambiente de aprendizado é possibilitar ao estudante a percepção das características críticas da situação problema, experimentar as mudanças em sua percepção e entender como se pode analisar a situação por pontos de vistas inovadores.

Porém, a questão determinadora, que tange a meta principal, até no pressuposto de torná-la viável ou não, seria a que se resume no “como” se deve projetar um ambiente de aprendizagem? Ou, em outras palavras, quais são os atributos essenciais que caracterizam um ambiente de estudo?

Do ponto de vista do educador, se inicia simplesmente pelo ato de encantar. De mostrar que o universo a ser aprendido é a cada dia um brinquedo novo.

Do ponto de vista do educando, se inicia com a sua coragem. Coragem de aceitar desafios. De colocar o seu esforço como prioridade. Descobrindo que existem brinquedos muito trabalhosos e que nem por isso deixam de ser divertidos.

Quando o educando aceita a sua parte na responsabilidade de aprender e tornar-se parte da solução ele naturalmente se transforma em educador. Primeiro de si mesmo. E a posteriori dos demais.

O êxito do aprendiz é quando naturalmente ele se transforma também em professor.

O êxito do professor é quando ele descobre humildemente que nunca deixará de ser aprendiz – pois existem neste mundo muitas coisas a se conhecer – e neste ponto ele transcende sua condição de instrutor e se transforma em educador. Estudando sempre e inspirando seus alunos com suas ações a estudarem com alegria e aprenderem com prazer:
Pois, nas palavras do poeta inglês William Yeats:
“Educar não é encher um cântaro, mas sim, acender uma chama”.

Fonte: http://hypescience.com/estudar-ou-nao-estudar-eis-a-questao/ - Mustafa Ali Kanso - por Mustafá Ali Kanso

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Quais as causas moleculares do envelhecimento humano?

Você já deve ter ouvido várias dicas para evitar o envelhecimento, como ser menos ansioso (pois ansiedade em excesso pode causar problemas de saúde, inclusive envelhecimento precoce), manter a forma com exercícios aeróbicos (a partir da meia idade, os exercícios podem atrasar o processo do envelhecimento em mais de uma década e prolongar a vida independente), comer menos (o que pode adicionar anos à sua vida e lhe ajudar a viver de forma mais saudável), especialmentemenos refrigerantes e alimentos processados (que têm altos níveis de fosfato ligados a um processo acelerado de envelhecimento).

No entanto, apesar de todas essas informações, os cientistas ainda buscam as causas moleculares do envelhecimento, ou seja, porque nós envelhecemos pela primeira vez, independentemente de outros fatores ou estilos de vida.

Um elemento bastante citado quando falamos de envelhecimento é o telômero. É por causa dele que não podemos, por exemplo, viver para sempre.

Os telômeros são as pontas protetoras ao final dos cromossomos, que guardam a informação de nossas células. Seu tamanho diminui cada vez que as nossas células se dividem (o que elas fazem constantemente), até que os telômeros ficam tão pequenos e frágeis que a célula morre.

Várias pesquisas com a intenção de lutar contra o envelhecimento se focaram nesse conhecimento. Por exemplo, controlar a proteína telomerase, que ajuda a manter os telômeros, poderia retardar nosso envelhecimento.

Outra teoria popular é que o acúmulo de radicais de oxigênio ao longo do tempo pode ser o culpado subjacente no envelhecimento.

Radicais de oxigênio são moléculas quimicamente reativas que podem danificar componentes celulares, como os lipídios, as proteínas e os ácidos nucleicos, resultando em “estresse oxidativo”.

Alguns cremes antienvelhecimento e outros produtos são justamente antioxidantes, para evitar esse estresse.

Acontece que a ligação entre estresse oxidativo e envelhecimento não é conclusiva. Agora, uma nova pesquisa da bióloga molecular Ursula Jakob, da Universidade de Michigan (EUA), tenta esclarecer essa relação.

Os pesquisadores fizeram testes com o verme C. elegans, um organismo modelo popular para estudos de envelhecimento. Esses animais são forçados a lidar com altos níveis de espécies reativas de oxigênio muito antes da velhice.

Por exemplo, os cientistas descobriram altos níveis de oxigênio reativo acumulados durante o desenvolvimento precoce, ou seja, a infância do verme, o que foi uma surpresa, pois sugeriu que a capacidade de lidar com e se recuperar do estresse oxidativo precoce pode ser um “prenúncio” do tempo de vida dos animais. Mais tarde na vida, eles voltavam a ter esses mesmos altos níveis. Esses animais também viveram mais.

“Nós esperávamos ver um aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio em animais mais velhos, mas a observação de que animais muito jovens produziam esses altos níveis de oxidantes foi uma grande surpresa”, disse Daniela Knoefler outra autora do estudo.

Os cientistas, no entanto, não tem ideia se o mesmo ocorre em humanos. Mas estudos convincentes realizados com ratos mostram que a manipulação do metabolismo nas primeiras semanas de vida pode produzir uma desaceleração substancial do processo de envelhecimento e aumentar o tempo de vida.

Agora, o próximo passo é para descobrir o mecanismo por trás desse acúmulo oxidante precoce, e se a manipulação desses níveis cedo na vida poderia afetar o tempo de vida dos organismos.[MedicalXpress]

Fonte: http://hypescience.com/quais-as-causas-moleculares-do-envelhecimento-humano/ - Natasha Romanzoti

domingo, 29 de julho de 2012

Cidadão consciente

Em ano eleitoral é comum existir rodas de amigos discutindo sobre política, quem trabalhou ou não pelo povo nos últimos quatro anos; quem é honesto ou não na administração pública; quem ofereceu cidadania ao povo ou quem beneficiou apenas aos amigos e apadrinhados; quem tem propostas de desenvolvimento ou não para o bem-estar de toda a população; quem é o melhor ou pior candidato para governar o município.

Numa dessas rodas, cinco pessoas falavam em qual candidato votaria na eleição de 7 de outubro; todos tinham opiniões diferentes, do porque e como iriam votar em determinado candidato. Um deles dizia que não gostava de ouvir, falar e participar de acontecimentos políticos e iria anular o voto ou votar em branco, porque todos os políticos são iguais, nenhum presta; outro, afirmava que ia votar em um político que lhe tinha prestado um favor; o terceiro opinava a favor de um político que lhe prometeu dar um emprego se for eleito; o quarto, afirmava com um tom de voz irônico, que só votaria no candidato que pagasse pelo seu voto com dinheiro ou em troca de materiais de construção, remédios, conta de água e luz quitadas ou cesta básica de alimentos; a quinta pessoa deixou bem claro que o candidato para ganhar seu voto teria que ter propostas de desenvolvimento social, educacional e econômico para o seu município.

Depois de escutar aquelas pessoas, pensei e refletir sobre suas opiniões e cheguei a algumas conclusões sobre aqueles eleitores: o que não gosta de política e vota nulo ou em branco, só favorece ao político profissional, que está há muito tempo na política e quase nada faz de concreto para melhorar a vida do povo; o que vota, por favor, talvez não entenda que ele como cidadão tem direito a saúde, educação e moradia; o que vota por qualquer tipo de promessa, favorece ao político que só se lembra do eleitor na época das eleições, de quatro em quatro anos e depois de eleito, esquece o que prometeu; o pior dos eleitores é aquele que vende seu voto e sua dignidade humana ao político corrupto e sem escrúpulo, que explora a miséria e a fome dos mais pobres para se perpetuar no poder a qualquer custo; o eleitor que vota com responsabilidade, vai poder olhar nos olhos do político e exigir dele os compromissos firmados antes das eleições para melhorar a vida de todos os cidadãos.

Destes eleitores, qual se pode dizer que é um cidadão consciente? E você, em qual perfil de eleitor se enquadra?

Exerça a sua cidadania, participe do processo eleitoral, não venda e nem troque seu voto por favores ou promessas, a consciência não se vende; não se deixe enganar, dê seu voto com responsabilidade, porque dele dependerá seu futuro, de sua família e de toda a população.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/S