domingo, 19 de maio de 2013

Qual é a infra-estrutura necessária para um show de música?


As estrelas no palco são o centro das atenções, mas muito mais gente tem de trabalhar duro para garantir que tudo saia bem. O equipamento costuma ser montado na véspera - normalmente entre 5 e 10 toneladas de parafernália como amplificadores e caixas acústicas, mais 1 000 metros só de fiação, embora as superproduções internacionais usem muito mais. A turnê mundial do U2, em 1997, uma das maiores da história, viajava com 500 toneladas de equipamento, incluindo 35 quilômetros de cabos só para o enorme telão! A infra-estrutura básica para um show - seja em ambientes fechados, seja ao ar livre - pode ser dividida em quatro seções. A que exige mais cuidados é o chamado P.A. (sigla de public address, "endereçamento ao público"), que abrange tudo o que for voltado para emitir o som que a platéia escutará. Para os músicos ouvirem o que estão tocando, é necessário um sistema paralelo de alto-falantes, chamado retorno ou monitor.

Por fim, temos a iluminação e outros efeitos visuais, mais a estrutura do palco. O número e a potência das caixas de som depende, obviamente, das dimensões do evento e se ele será em local aberto ou fechado. "Um grande show ao ar livre chega a exigir cerca de 20 caixas padrão e 30 subwoofers (especiais para freqüências graves)", afirma Eduardo Lemos, diretor da Transasom, empresa especializada em sonorização. Além dos amplificadores e dos microfones, o equipamento inclui ainda mesas de mixagem e uma infinidade de periféricos para tratar o som e a luz: compressores, refletores, efeitos como eco e reverberação, equalizadores etc. - tudo operado por uma equipe de profissionais tarimbados como os técnicos de mixagem e os iluminadores.

NA FAIXA DOS GRAVES
Os subwoofers são alto-falantes ultra-robustos, feitos especialmente para reproduzir sem distorção os sons mais graves, vibrações que a gente mais sente do que ouve.

MESA DE MONITOR
Para os músicos escutarem a si mesmos é necessário um sistema paralelo de alto-falantes. Eles são controlados por um técnico que faz mixagens diferentes para cada membro da banda.

PARA O PESSOAL DO FUNDÃO
Grandes shows ao ar livre exigem imensas colunas de alto-falantes no meio da platéia - as "torres de atraso". Um dispositivo eletrônico chamado delay (retardo) faz com que essas caixas toquem uma fração de segundo atrasadas em relação às que ficam junto ao palco. Se não fosse por isso, o público de trás ouviria o mesmo som duas vezes - primeiro o da torre mais próxima e depois o que vem lá da frente.

CAIXAS ACÚSTICAS FRONTAIS
Os alto-falantes dirigidos ao público ficam agrupados em torre nas laterais do palco.

AMPLIFICADORES GERAIS
Para fazer a membrana das caixas acústicas vibrar com força suficiente para emitir som em alta potência, é preciso ligar vários deles em série. A casa das máquinas de um megashow pode ter mais de 40 amplificadores, montados em racks ou estantes.

MESA DE LUZ
É desta complexa central de controle que o iluminador comanda todas as luzes e efeitos especiais do show, incluindo a fumaça. As mesas modernas são computadorizadas, permitindo programar a dança de luzes automaticamente. Quando há telões, uma mesa de vídeo fica logo ao lado.

CANHÕES DE LUZ
Mais de 100 refletores - chamados "lâmpadas-par" - compõem a iluminação básica. Há ainda os follow spots, operados manualmente para acompanhar a movimentação dos músicos, mais as set lights (para criar contraste), luzes de platéia e vários canhões móveis para efeitos especiais.

CAIXAS ACÚSTICAS LATERAIS
Reforçam o sistema de alto-falantes dirigido aos músicos, chamado retorno.

SOM DE PALCO
Na frente de cada músico fica uma "caixa de retorno", alto-falante dirigido especialmente a ele, com uma mixagem personalizada. Todos precisam ouvir seu instrumento em primeiro plano, o que dá um resultado bem diferente do som que é mixado equilibradamente para a platéia.

HOMEM-CHAVE
Sentado à mesa de mixagem, o "operador de P.A." é o responsável pela qualidade do som que a platéia ouve, corrigindo distorções e impedindo que um instrumento anule outro. Além de ajustar tudo antes do show - durante a chamada "passagem de som" -, ele ainda desempenha várias tarefas no decorrer do espetáculo, como aumentar o volume da guitarra durante o solo e aplicar efeitos planejados antecipadamente.

MICROFONAÇÃO
Uma banda de rock emprega em média 40 amplificadores para voz e instrumentos. A microfonação mais complexa é a da bateria, que exige no mínimo oito microfones, cada um de um modelo diferente.

CORINGA QUEBRA-GALHO
Vestidos de preto para não chamar a atenção, os roadies (literalmente "estradeiros") são assistentes indispensáveis. Eles fazem de tudo, desde carregar equipamento e plugar cabos até abastecer os músicos com bebidas e toalhas. Aqui, um deles afina uma guitarra escondido na coxia.

AMPLIFICADORES DE PALCO
Guitarristas e baixistas raramente conectam seus instrumentos diretamente à mesa de mixagem. Eles preferem usar amplificadores pessoais com microfones, o que permite criar as distorções típicas do rock pesado e manipular o volume de som à vontade.

CENTRAL DE CONTROLE
A mesa de mixagem do P.A. (amplificação endereçada ao público) regula e equilibra todos os sons que vêm do palco, com uma média de 48 canais separando os diversos instrumentos, vozes e efeitos. O técnico controla desde a intensidade de cada som e sua dosagem de graves e agudos (equalização) à sua distribuição espacial no estéreo.

sábado, 18 de maio de 2013

Os perigos do uso de anabolizantes


Vaidade em excesso faz mal à saúde, explica especialista

Muitos jovens e adultos, na ânsia de definirem a musculatura, tendem a “pular etapas” ao perceberem que modelar o corpo através de exercícios é algo demorado e sofrido,  e por isso, acabam recorrendo aos anabolizantes.

Casos recentes como o do cantor Netinho, internado com forte dor abdominal em função de uma hemorragia no fígado, colocou mais uma vez o assunto em pauta quando os médicos responsáveis pelo caso informaram que o quadro do cantor poderia ter sido causado pelo uso de anabolizantes.

Em entrevista ao Virgula Lifestyle, o Dr. Jomar Souza (Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte – SBMEE), afirmou que os padrões de beleza impostos pela sociedade é o que leva a tal comportamento.

“A sociedade moderna criou um ideal de beleza, tanto masculina como feminina, no qual as mulheres precisam ser magras, altas e ter um corpo definido, enquanto os homens precisam ser musculosos, ter um bíceps grande e um peitoral bem trabalhado. Mas para se conseguir isso de modo natural é fundamental que se tenha genética, alimentação e treinamento adequado. Como a maioria não pode contar com a questão da genética e quer de qualquer forma um resultado rápido, busca essas características através do uso do anabolizante, porque fica muito fácil conseguir atingir esse ideal de beleza", afirma. 

Mas apesar do efeito quase imediato que o produto proporciona, o médico alerta que ele oferece também uma série de efeitos danosos à saúde e que acabam não compensando o benefício de ter uma imagem corporal que a pessoa tanto almeja.

“Em três ou quatro meses de uso a pessoa já tem grande diferença em relação ao que era antes de começar o uso do anabolizante. O resultado rápido equivale a mais de um ano de treino intensivo e dieta adequada para uma pessoa que não usa o produto. O problema é que esse resultado vem muito mais rápido do que o surgimento de qualquer efeito colateral. Quando se faz o diagnóstico do problema já se decorreu um prazo muito grande e a doença já está instalada há muito tempo, o que torna o tratamento mais complicado", diz Souza. 

Ainda de acordo com o especialista o fígado é um dos órgãos acometidos e são frequentes os casos de hepatomas, de câncer de fígado. Além disso, o uso de anabolizantes provoca também atrofia testicular.

“No caso dos homens, eles apresentam azoospermia (ausência de espermatozóides), diminuição da libido e impotência porque a droga mexe com o equilíbrio hormonal. Quem toma esteroides anabolizantes, além de problemas de pele, como a acne, e perda de cabelo, pode ter complicações cardíacas muito graves. Isso porque essas drogas aumentam o nível do mau colesterol e diminuem o do bom colesterol no sangue e deixa a pessoa mais sujeita a infartos e anginas", completa. 

Souza explica que nas mulheres o efeito masculinizante provoca diversas alterações no corpo. “O hormônio, com características sexuais masculinizantes, é responsável pela distribuição de pêlos, pelo timbre de voz grave, o pescoço também fica mais grosso e elas podem desenvolver até mesmo o gogó (pomo de adão), visto apenas em homens."
Souza conta ainda que o anabolizante se torna algo viciante, já que muitas pessoas até tentam parar de usá-lo, mas grande parte volta a recorrer ao produto.

“É muito comum que a pessoa use novamente o anabolizante depois de passar um tempo sem consumir o produto. Com a interrupção do uso, a pessoa perde todos aqueles efeitos e por isso, a grande maioria volta a usar para conquistar mais uma vez a massa muscular desejada. Uma vez usado, é muito difícil parar, por isso é necessário um suporte psicológico e um trabalho de incentivo à atividade física", afirma. 

Em contraponto, também surgiram os suplementos alimentares, que auxiliam os atletas a terem melhores rendimentos. Souza explica que a diferença entre anabolizantes e suplementos: “Os suplementos são produtos preparados com os mesmos ingredientes dos alimentos, ou até sintéticos que se aproximam muito dos naturais, utilizados para potencializar as dietas saudáveis dos atletas ou para pessoas que não têm uma alimentação saudável e necessita suprir as necessidades de algum nutriente."

“Já os anabolizantes são compostos de esteróides artificiais, como testosterona e outros medicamentos. Ao caírem na corrente sanguínea, alteram o funcionamento dos sistemas hormonal e nervoso, podendo causar sérios danos à saúde.“

Por isso, a sugestão para quem quer malhar e ter um corpo bem definido, mas com saúde, é procurar um médico de confiança, e jamais seguir a onda dos anabolizantes.

“As pessoas devem treinar, alimentar-se adequadamente e procurar um especialista em medicina esportiva para melhorar sua performance e o corpo“, completa o médico.

Programação Oficial da Festa de Santo Antônio em Itabaiana 2013









Fonte: Paróquia Santo Antônio e Almas de Itabaiana

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Quais são as plantas medicinais mais utilizadas?


Não há dados estatísticos que classifiquem quais são as mais usadas. Como as plantas medicinais são de uso doméstico, ninguém afere - afinal, não dá para checar os jardins de todas as casas. Mas alguns estudos científicos já comprovam a eficiência terapêutica de diversas espécies - entre 2003 e 2010, o Ministério da Saúde financiou 108 pesquisas relacionadas ao assunto. Mas vale o lembrete: embora algumas ervas realmente ajudem a curar uma dorzinha ou outra, a automedicação pode ser perigosa. Por isso, quando estiver doente, procure um médico antes de tomar qualquer coisa.


BULA VERDE
Conheça algumas plantas aprovadas por nossas avós e pela ciência

BABOSA (Aloe vera)

Como usar - Compressas e lavagens com a seiva da folha
Bom para - Feridas, queimaduras e inflamações na pele
Similares - Calêndula, confrei e tanchagem
Use só no exterior do corpo! A ingestão não é recomendada - tanto que já proibiram seu uso em bebidas e alimentos

CAMOMILA (Matricaria chamomilla)

Como usar - Chá da flor seca
Bom para - Ansiedade, insônia
Similares - Melissa, erva-cidreira e valeriana

GUACO (Mikania glomerata)

Como usar - Chá ou xarope da folha
Bom para - Vias respiratórias obstruídas e estados gripais
Similares - Eucalipto, hortelã e poejo

QUEBRA-PEDRA (Phyllanthus niruri)

Como usar - Chá da planta toda
Bom para - Cálculos renais e infecções urinárias
Similares - Cavalinha, carqueja, barba-de-milho

BOLDO (Plectranthus barbatus)

Como usar - Chá das folhas
Bom para - Problemas digestivos, azia e indigestão
Similares - Alcachofra, espinheira-santa e erva-doce

GENGIBRE (Zingiber officinale)

Como usar - Chá da raiz
Bom para - Rouquidão e problemas na garganta
Similares - Canela, cravo e romã

Para saber mais sobre as propriedades das plantas e como usá-las, acesse abr.io/plantasmedicinais

FONTES Ricardo Tabach, do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, Ministério da Saúde, Ciagri - Banco de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares da USP; e livro A Flora Nacional na Medicina Doméstica, de Alfons Balbach

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Como salvar seu celular molhado?


Todo mundo já derrubou um gadget algum dia, mas quando a queda desafortunada ocorre dentro da água os danos costumam ser bem maiores. Mas há esperança, para tentar recuperar seu celular encharcado você pode cobrí-lo com arroz.

Pois é, para secar o celular molhado você deve colocá-lo no interior de um recipiente cheio de arroz e deixá-lo lá por alguns dias.

Todos que esqueceram o celular, câmera ou MP3 no bolso da bermuda e foram nadar sabem que é uma experiência angustiante. Muitos costumam ressuscitar depois de alguns dias secando, mas muitos permanecem com algumas avarias, funcionando mal.

O arroz é um bom método de secagem, contanto que esteja em ambiente seco, é claro. Ele pode absorver o excesso de unidade e reduzir as possibilidades de danos. Para um efeito maior talvez seja bom você guardar todos aqueles saquinhos de silica que acompanham sapatos, bolsas e roupas.

Este conhecimento poderá ser útil durante o próximo verão ou na sua próxima visita ao banheiro. Ao menos já funcionou para um escritor do Washington Post que tinham molhado o Blackberry e conseguiu recuperar o telefone de uma moça com a qual tinha saído. [LifehackerZDNet]