sexta-feira, 24 de julho de 2015

Os benefícios dos exercícios físicos para quem tem diabetes

A prática de atividades físicas regulares beneficia - e muito! - a vida de quem convive com o diabetes, além de promover longevidade

Uma dieta alimentar equilibrada e uma rotina de exercícios físicos são dois ingredientes fundamentais para se ter uma vida saudável. No caso dos diabéticos a regra é a mesma, porém certos cuidados precisam ser tomados antes e depois da prática. Além disso, os benefícios que um estilo de vida menos sedentário pode trazer a quem sofre com a doença são muitos; por exemplo, o controle mais eficaz dos níveis de glicose no sangue.

Antes de começar a se exercitar, qualquer pessoa, mas principalmente o paciente com diabetes deve passar por exames médicos e uma avaliação física. A partir daí será possível elaborar um plano de exercícios de acordo com as necessidades e objetivos, e que respeite os limites individuais. Para diabéticos e pacientes acima de 40 anos, orientam-se avaliações clínicas com cardiologista, endocrinologista e ortopedista. Além de exames de rotina como o eletrocardiograma, exames de sangue, teste de esforço na esteira e radiografias do tórax.

Depois, é importante procurar um profissional da área de educação física, que vai orientar o praticante sobre a melhor modalidade e intensidade para cada objetivo. “Muitos estudos comprovam os efeitos do exercício físico aeróbico (caminhada, corrida, ciclismo), ou seja, atividades de baixa intensidade e longa duração, em pessoas com diabetes, principalmente do tipo 2. Porém, essa modalidade de diabetes, com o tempo, aumenta a perda de massa muscular, o que exige também um treinamento de força (musculação)”, afirma o educador físico Rodrigo Luiz Vancini.

Reciclagem celular
Um estudo realizado por cientistas do Centro Médico do Sudoeste na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e publicado em 2012 na revista científica Nature, concluiu que a prática de exercícios físicos pode levar as células do corpo a praticarem autofagia. Isso significa que as células eliminam as organelas velhas e as utilizam como forma de alimento.
Esse processo funcionaria como uma “reciclagem” celular, permitindo que as novas células se adaptem às mudanças nas necessidades energéticas e nutricionais do corpo. Esse processo, além de combater o envelhecimento celular, previne que o organismo desenvolva a resistência à insulina, que tem como principal consequência o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Os benefícios da prática
– Redução dos níveis glicêmicos e melhora da tolerância à glicose.
– Melhora da sensibilidade à insulina.
– Redução dos níveis de pressão arterial.
– Redução dos riscos de doenças cardiovasculares.
– Melhora da força, equilíbrio e flexibilidade.
– Redução do peso corporal e, consequentemente, do percentual de gordura.

Atenção antes e depois
– Meça os níveis de glicemia antes de iniciar os exercícios.
– Em casos de diabetes tipo 2, a glicemia não deve ser superior a 400mg/dl.
– Em casos de diabetes tipo 1, a glicemia não deve ser superior a 250mg/dl.
– Caso o nível glicêmico esteja abaixo de 100mg/dl, coma algum carboidrato.
– Preocupe-se em usar roupas e calçados confortáveis.
– Beba bastante água.
– Carregue junto a você balas ou um pouco de açúcar para casos de hipoglicemia.
– Atente-se ao tempo de ação da insulina para evitar hipoglicemia durante a atividade física.
– Não aplique insulina nos músculos que serão mais trabalhados durante os exercícios.

Principais atividades indicadas
– Caminhada
– Corrida (leve)
– Aulas de dança
– Natação
– Ioga
– Pilates
– Ciclismo
– Musculação

Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/beneficios-exercicios-fisicos-diabetes - por Redação - Fotos: Shutterstock

quinta-feira, 23 de julho de 2015

5 exercícios para chapar a barriga

Com simples exercícios de pilates é possível conseguir o tão querido tanquinho!

Você sabe a razão pela qual o pilates faz sucesso há mais de dez anos? Um dos motivos é porque ele isola o core, área formada por diversos músculos localizados em toda a região da cintura, tais como: reto abdominal, oblíquos, do assoalho pélvico, transversos, dentre outros.

Fazendo os exercícios que ensinamos aqui, três vezes por semana, você vai ver o seu abdômen mudar em menos de um mês. São 5 movimentos avançados que exigem muita contração e força para executá-los. Contraia o abdômen e imagine que o seu umbigo vai sair pelas costas! A manobra também pode ser feita quando estiver na frente do computador ou no dia a dia para deixar a coluna retinha e o abdômen definido. Você pode não acreditar, mas isso ajuda muito no seu projeto tanquinho! Confira os 5 exercícios para chapar a barriga:

Prancha com rotação
1. De bruços, com os antebraços apoiados no chão, cotovelos alinhados com os ombros, pernas estendidas e pontas dos pés apoiadas. Suba o corpo, formando uma linha reta da cabeça até os tornozelos.
2. Tire a mão direita do chão, a apoie na nuca e gire o tronco, apontando o cotovelo para o teto.
3. Volte o giro e aproxime o cotovelo da mão que está no solo.

Long Front Support
1. Com as pontas dos pés apoiadas no solo, deixe os braços estendidos com as palmas das mãos no chão.
2. Sem mexer o tronco, flexione o joelho direito, levando-o em direção ao peito, e deixe a perna em suspensão. Volte, encoste a ponta do pé no chão e repita o mesmo movimento com a outra perna.



Criss Cross
1. Deitada de barriga para cima, deixe as pernas unidas e estendidas, elevando-as o máximo que conseguir. Apoie as mãos atrás da nuca e suba o tronco.
2. Leve a perna esquerda estendida ao encontro do braço direito estendido. Repita o movimento do outro lado.




Stomache Massage Round
1. Sentada, eleve as pernas flexionadas e o tronco, o máximo que conseguir. Apoie apenas as pontas dos dedos das mãos no chão.
2. Estenda as pernas, sem mexer o tronco.






Open Leg Rocker
1. Sentada, eleve as pernas um pouco afastadas e estendidas. Suba o tronco e segure na região da panturillha.
2. Faça um rolamento para trás, até seus ombros tocarem o chão e volte desenrolando.






Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/exercicios-chapar-a-barriga - Texto: Renata Menezes - Fotos: Christian Parente e Foto: Thinkstock

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Frutas vermelhas para reduzir chance de infarto

Abuse das frutas vermelhas! Ricas em substâncias antioxidantes, elas reduzem as chances de infarto

Um estudo publicado no Journal of the American Heart Association indica a ingestão de três ou mais porções de amoras e morangos por semana, para reduzir a chances de um infarto. “Essas frutas são ricas em substâncias antioxidantes que previnem a oxidação do LDL – colesterol ruim –, auxiliando na prevenção de doenças cardiovasculares”, explica Rosana Perim Costa, gerente de nutrição do Hospital do Coração (HCor-SP).

Os níveis de colesterol são os fatores predispostos para a doença, como aponta uma pesquisa publicada no American Journal of Cardiology. “A alimentação deve ater-se ao controle dos fatores de risco, como sobrepeso e obesidade, hipertensão, colesterol e triglicérides elevados, e diabetes”. Fausto completa que junto com a alimentação a mulher deve adotar uma vida saudável, com prática de atividade física diária e acompanhamento da pressão arterial, diabetes e colesterol.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/guia/home/frutas-vermelhas-para-reduzir-chance-de-infarto/5186/ - Texto Priscila Pegatin / Foto: Shutterstock 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Manchas nas unhas: o que elas dizem sobre sua saúde?

Quando estão saudáveis, as unhas são rosadas e tem a meia lua, tecnicamente chamada de lúnula, mais clara e aparente. A mudança de cor pode indicar alguns problemas. É o seu caso? Descubra o que pode estar deixando suas unhas com manchas.

Unhas com manchadas 
Chamada de leuconíquia, essa alteração é comumente causada por pequenos impactos na unha. Batê-la sobre a mesa do trabalho, por exemplo, pode causar alterações na matriz ungueal, a fábrica da unha, e causar um depósito aumentado de melanina, que dá origem à manchinha.
A alimentação pobre em nutrientes e minerais, por sua vez, pode deixar as unhas menos resistentes a essas batidas, causando as marcas. É possível que as marcas apareçam também em consequência de micoses. Se as manchas tomarem mais de 50% de uma unha ou apareceram na maioria das suas unhas, procure um médico.

Unhas azuladas 
As extremidades do corpo, como as pontas dos dedos, tendem a ficar azuladas quando o sangue chega a essas áreas já com quantidades baixíssimas de oxigênio. Isso pode acontecer em pessoas com doenças respiratórias, como asma, enfisema pulmonar ou bronquite.

Linha escura na unha
A melanoníquia estriada é causada pelo aumento da produção de melanina na unha. Alguns motivos para alteração são infecções por fungo, atritos constantes, uso de alguns antibióticos, doenças intestinais e câncer de pele.





Unhas amareladas 
Além do tabagismo, que deixa as unhas amareladas em função de substâncias presentes no cigarro, infecções por fungos e esmaltes de baixa qualidade também podem causar o problema. Essa última pode deixar pigmentos em unhas fragilizadas. Mais raramente, doenças do fígado, dos rins e psoríase também podem gerar o amarelamento.

Unhas esverdeadas 
As unhas podem ficar esverdeadas caso haja uma infecção pela bactéria Pseudomonas aeruginosa. Nesse caso a unha fica mesclada com tons esverdeados e pretos. 

Fonte: http://www.bolsademulher.com/saude/manchas-nas-unhas-o-que-elas-dizem-sobre-sua-saude - por Redação - Fotos THINKSTOCK

segunda-feira, 20 de julho de 2015

11 coisas de que os homens gostam, segundo a ciência

Os homens costumam dizer que as mulheres são incompreensíveis – mas, na visão feminina, é o universo masculino que parece muito complicado. Diversos estudos sobre o comportamento deles vêm sendo divulgados e nos ajudam a conhecer um pouco mais sobre o assunto. Segundo a ciência, existem coisas específicas que os homens amam fazer e amam nas mulheres. Saiba abaixo quais são elas.

1. Vermelho
Um estudo da Universidade de Rochester mostrou que os homens se sentem mais atraídos por mulheres vestindo vermelho. Isso evidencia que as cores têm, além da parte estética, um significado e um impacto psicológico.

2. Dormir de conchinha
Homens que dormem mais vezes abraçadinhos com suas parceiras tendem a ter relacionamentos mais felizes. É o que mostra uma pesquisa do Kensey Institute.

3. Ser “santinha”
Uma pesquisa feita pelo site HerCampus revelou que um quinto dos homens acham que uma mulher que já teve entre 10 e 20 parceiros sexuais não serve para um relacionamento sério. Porém, 30% dos entrevistados não acham que um número é capaz de definir o caráter feminino.

4. Seios
Os homens amam olhar para os seios das mulheres. E mais: reparam primeiro nos seios do que no rosto. Não para por aí: a comissão da frente é a parte do corpo feminino para que a maioria dos homens pesquisados passam mais tempo olhando, e não importa o tamanho – eles apenas gostam de olhar. O estudo é da Universidade de Wellington, na Nova Zelândia.

5. Jornalistas sexy
Dois estudos feitos pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, mostraram que, quando os homens assistem a telejornais apresentados por mulheres que eles julgam atraentes, eles têm mais dificuldade para compreenderem ou se lembrarem das notícias veiculadas. “A capacidade cognitiva dos homens fica mais direcionada à visão do que ao processamento verbal daquilo que está sendo dito pela jornalista”, explica a pesquisa.

6. Masturbação
Em 2009, uma pesquisa nos Estados Unidos, chamada National Survey of Sexual Health and Behaviour (pesquisa nacional de saúde e comportamento sexuais) revelou algo nem tão surpreendente assim: os homens amam se masturbar. Eles fazem isso com mais frequência do que as mulheres, e começam mais cedo do que elas.

7. Casamento
Os homens querem se casar tanto quanto as mulheres – e têm maior inclinação e vontade de ter filhos do que elas. Pelo menos foi isso que mostrou um estudo conduzido pelas universidades de Rutgers e Binghamton. Os pesquisados foram 5200 solteiros, entre 21 e 65 anos.

8. Nada de lágrimas
Chorar na frente de um homem não é exatamente a melhor maneira de atraí-lo. Um estudo revelou que as lágrimas femininas emitem sinais que “broxam” o sexo masculino. Os participantes da pesquisa cheiraram lágrimas de mulheres que choraram durante um filme triste, e ficaram menos excitados do que aqueles que simplesmente cheiraram água salgada. O que acontece é que quando a mulher chora ela emite sinais químicos de que precisa de colo e conforto, e não sexo, e os níveis de testosterona no homem costumam baixar. Os pesquisadores também descobriram que parece haver uma conexão entre o choro da mulher e a diminuição de agressividade do parceiro.

9. Morenas
Parece que aquela história de que os homens preferem as loiras caiu por terra. 33% dos homens entrevistados em uma pesquisa da rede social Badoo preferem cabelos castanhos e 29% são fãs de cabelo preto: ou seja, 62% acham que as mulheres de madeixas escuras são mais atraentes.

10. Olhá-los de baixo para cima
Pesquisadores da Univerdade de Newcastle, na Austrália, descobriram que os homens se sentem mais excitados quando as mulheres os olham de baixo para cima, porque parecemos mais sedutoras para eles. Segundo os estudiosos, eles se sentem mais altos e poderosos quando ficamos com a cabeça nessa posição.

11. Mulheres não atraentes
O site OK Cupid usou um algoritmo facial para determinar que os homens normalmente preferem ir atrás de mulheres que não são consideradas tão atraentes – eles acham que, com elas, têm menores chances de tomar um fora e lidar com essa frustração.

domingo, 19 de julho de 2015

11 maneiras de melhorar sua memória

A memória também está relacionada à linguagem. Quando ela não está estruturada, temos dificuldades de decodificar as lembranças, motivo pelo qual não recordamos de fatos que aconteceram quando éramos bebês. Nessa fase da infância, porém, podem existir memórias vinculadas a sensações e aos sentidos. Ainda quando o assunto é a idade, engana-se quem pensa que envelhecimento é sinônimo de perda de memória. O que acontece nessa fase da vida é a diminuição da velocidade de processamento. “É como um processador de computador: um de número cinco será mais veloz que um de número dois”, compara Ivan Hideyo Okamoto, neurologista do Hospital Albert Einstein (SP).

A seguir, conheça 11 maneiras de melhorar sua memória no dia a dia!

1. Maneire no álcool
Álcool e drogas causam lesões neuronais e alterações circulatórias, o que prejudica a memória.

2. Repita uma vez, e outra vez
Memória nada mais é que traçar um caminho no cérebro. A repetição da informação facilita a criação de conexões e fica mais fácil retornar ao trajeto quando necessário.

3. Faça associações
Associar uma informação com fatos já existentes – por exemplo, vincular o nome de uma pessoa que você acabou de conhecer com a imagem de um artista que possui o mesmo nome – ajuda na hora de traçar conexões neuronais e de se lembrar. “Funciona como uma pista, que nos auxilia a encontrar o caminho novamente”, informa Okamoto.

4. Aprenda coisas novas
Vale escovar os dentes com a mão esquerda, aprender um novo idioma ou escolher novas rotas para ir ao trabalho. Tudo isso aumenta nossa reserva cognitiva. “Desafiar o que você não conhece faz aumentar o crescimento dos circuitos neuronais estruturais das memorias de longa duração”, afirma Edson Issamu Yokoo, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo (SP).

5. Leia em voz alta
Possuímos tanto a memória visual quanto a auditiva. Usar as duas melhora o resultado na hora de recordar uma informação.

6. Faça uma coisa por vez
Você prefere estudar ouvindo música?  Várias atividades ao mesmo tempo podem prejudicar a concentração, essencial para a aquisição da memória. “Faça uma coisa de cada vez, com serenidade e a maior concentração que puder”, orienta Yokoo.

7. Relaxe
Mantenha-se relaxado enquanto faz algo. Não é possível dar a atenção devida à alguma informação se estiver tenso e agitado.

8. Realize atividades físicas
A regularidade ativa múltiplos sistemas e ajuda nos processos cerebrais. “Por exemplo, na reconsolidação, nos sistemas de posicionamento corporal, entre outros”, exemplifica Yokoo.

9. Durma bem
Durante o sono, o cérebro consolida o aprendizado e se reorganiza. Uma noite mal dormida faz o cérebro diminuir a atenção e prejudica o armazenamento de informação.

10. Hidrate-se
Isso ajuda os circuitos cerebrais funcionarem. Beba cerca de dois litros de água todos os dias.

11. Abuse dos exercícios mnemônicos
Formule frases, palavras ou trace relações com as letras a ser memorizado. Para a senha FAP, pense na frase “Fui à padaria”. Se lembrar dela, lembrará da senha.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/11-maneiras-de-melhorar-sua-memoria/5172/ - Texto Leonardo Valle / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar 

Quais doenças você pode evitar por meio da vacinação?

Campanhas de vacinação

A primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil causou muita controvérsia.
Isto foi há 100 anos, quando Oswaldo Cruz, fundador da saúde pública no país, lançou a campanha para controlar a varíola.
Hoje, o Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Atualmente, são disponibilizadas 17 vacinas pela rede pública de saúde, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Vacinas por faixa etária

Apesar da maioria das pessoas acreditar que a vacina é somente para crianças, é importante manter a carteira de vacinação em dia em todas as idades, para evitar o retorno de doenças já erradicadas.
Os adultos devem ficar atentos à atualização da caderneta em relação a quatro tipos diferentes de vacinas contra a hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba.
Para as gestantes, existem três vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa, que protege, além da hepatite, contra difteria, tétano e coqueluche.

Conheça algumas doenças preveníveis pela vacinação:

* A poliomelite é doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita, geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados.

* O tétano é uma infecção, causada por uma toxina produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.

* A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte.

* A Haemophilus influenzae do tipo b é uma bactéria que causa um tipo demeningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença mais grave é a meningite, que tem início súbito, com febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito e rigidez da nuca (pescoço duro). A meningite é uma doença grave e pode levar à morte.

* O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala, especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas.

* A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço, se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.

* A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida) e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-linguais e sub-mandibulares). O maior perigo é a caxumba "descer", isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

* A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes Aegypti pode transmitir a doença, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte.

* A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra.

* A hepatite B é uma doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado.

Festa de Nossa Senhora do Carmo em Itabaiana

Programação:

19 de Julho - Domingo - Dia Festivo

6:00 h : Alvorada Festiva

9:00 h : Missa Solene

11:00 h : Batizados

16:00 h : Missa e procissão com a veneranda imagem de Nossa Senhora do Carmo. À chegada da procissão: exposição do Santíssimo, ação de graças e bênção.

Por Professor José Costa – Com informações de Taís Caroline Andrade – Paróquia Nossa Senhora do Carmo

sábado, 18 de julho de 2015

Para vencer o medo de avião

Método baseado na realidade virtual, que simula todas as etapas de uma viagem, é a promessa da vez para quem precisa superar a fobia de voar

Ao longo de seus 40 anos, a psicóloga paulista Mayla Pace só andou três vezes de avião - a última delas, para Fortaleza, tomando muito calmante. Faltou coragem mesmo. Mayla sentia o coração disparar só de se imaginar numa aeronave. "Sempre fugi da situação. Se pudesse, ia de carro. Caso contrário, inventava uma desculpa", confessa. Mas em julho a psicóloga tira férias e vai conhecer o  Rio de Janeiro. De avião. Há dois meses ela decidiu tentar uma nova opção de tratamento, que alia técnicas de terapia cognitivo-comportamental a elementos da realidade virtual, com direito a óculos 3D e fones de ouvido.

Com esse método, o indivíduo é imerso virtualmente em todas as etapas de um voo. Da chegada ao aeroporto à aterrissagem, passando pelo balcão de check-in e pelo aparelho de raios x. Dentro do avião, ele ouve (com os fones) até o "Senhores passageiros, aqui é o comandante..."

Simulação e psicoterapia
"A meta do simulador é dessensibilizar o paciente por meio da exposição gradual ao objeto da aversão", explica o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos idealizadores do projeto. Segundo ele, todo mundo, sem exceção, sente medo - é algo intrínseco à natureza humana. "O problema é quando isso foge do controle. Nosso método não busca erradicar o medo, mas ensinar a pessoa a dominar seu pânico", diz.

Ao todo, o programa compreende 12 sessões de 45 minutos e tem um preço nas alturas - 7 mil reais. A simulação é apenas uma das etapas. Há consultas e a psicoterapia em si. Mayla já participou de sete sessões. "Quando entrei no aeroporto virtual pela primeira vez, meus batimentos cardíacos chegaram a 155. Hoje, quando voo no simulador, eles ficam na casa dos 80", relata. A julgar pelo seu progresso, a experiência virtual parece oferecer chances de "cura" bem reais. 

O poeta Vinícius de Moraes (1923-1980), que tinha pavor de avião, disse certa vez: "O bicho é mais pesado que o ar, tem motor de explosão e foi inventado por um brasileiro. Não pode funcionar". Gracejos à parte, andar nesse bicho é seguro. Segundo o Conselho Nacional de Segurança americano, a probabilidade de morrer em um acidente aéreo é de 1 em 11 milhões - com automóvel, ela é de 1 em 5 mil. Mas números não acabam com o medo. 

Medos interligados
Geraldo Possendoro, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo, explica que a fobia nasce tanto de experiências traumáticas quanto de eventos estressantes. "A de avião reúne vários medos em um só: de voar, de morrer, de altura, de lugar fechado", lista. Ainda não se chegou a um consenso sobre o perfil dos "aviofóbicos". Já se sabe, porém, que pessoas muito controladoras e perfeccionistas, além de portadores de ansiedade generalizada e transtorno obsessivo-compulsivo, estão entre as principais candidatas.

Em um ponto os especialistas concordam: o tratamento mais eficaz é a terapia cognitivo-comportamental, que encoraja o paciente a livrar-se dos seus medos por meio de argumentos lógicos e da exposição lenta, gradual e segura a aquilo que lhe causa aflição. "O uso de realidade virtual dentro dessa abordagem terapêutica tem se mostrado útil contra as fobias. Já técnicas como a hipnose até podem ajudar, mas ainda precisamos de mais evidências", analisa o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. De acordo com ele, recorrer a remédios como benzodiazepínicos (os calmantes) só deve ser feito sob orientação e de maneira pontual. Esse truque não constitui um tratamento e pode gerar tremendos efeitos colaterais. "Da mesma forma, desaconselhamos a ingestão de álcool para essa finalidade. Em vez de resolver um problema, pode criar outro", alerta Nardi.

Além da terapia em si, com ou sem simulação, existem diversos livros, cursos e serviços voltados a combater o temor de voar. A psicóloga Rosane Bohrer, fundadora do Instituto Condor, em São Paulo, calcula já ter atendido, desde 1998, em torno de 850 pessoas com o problema. "O perigo está muito mais na cabeça de quem tem medo do que na aeronave. Por isso recomendo fazer tudo o que lhe dá prazer ou segurança a bordo, como ouvir música, colorir livros, rezar", diz.

Ex-comandante da Varig, Luiz Bassani atua hoje como personal flyer: ele acompanha os fóbicos nos voos e ajuda a tirar suas dúvidas e angústias. A pergunta mais recorrente? Se uma turbulência pode derrubar um avião. "A isso respondo: não! No máximo o que pode acontecer é o bagageiro se abrir e uma mala sair pela cabine. Daí a importância de manter os cintos afivelados", relata o ex-piloto, que faz entre quatro e cinco viagens dessa por mês. Seja com um instrutor real, seja com o apoio da realidade virtual, o fato é que dá pra vencer o medo de avião. Boa viagem, dona Mayla.

Realidade virtual para viajar de verdade

Veja como recursos de videogame se aliam a sessões de psicoterapia a fim de confrontar o medo de avião.

1. Com óculos 3D e fones de ouvido, o indivíduo é imerso num ambiente virtual que reproduz desde a chegada a aeroporto até o momento do desembarque. É por meio dos fones que o terapeuta se comunica com o paciente.

2. Uma sala recria o interior da aeronave, com direito a poltrona, cinto de segurança e escotilha. O assento é afixado sobre uma plataforma robótica, que simula movimentos, como os de decolagem, pouso e turbulência.

3. Todos os sinais vitais do paciente, como temperatura e frequência cardíaca, são monitorados em tempo real. A qualquer momento, ele pode acionar um "botão de pânico", que interrompe a sessão.



Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/saude-e-vital/para-vencer-o-medo-de-aviao - Escrito por André Biernath  - Editado por Goretti Tenorio – Ilustrações Nik Neves 

Como nunca perder um dia na academia

Se você é daqueles que não consegue manter uma rotina de exercícios, pesquisadores descobriram um bom truque para não faltar na academia: ter um “sinal regular” que sugira que é hora de fazer exercício.

Adultos que seguem certos sinais que os levam a se exercitar não pensam muito sobre isso e tendem a malhar com mais frequência ao longo de um mês do que aqueles que não seguem uma pista regular.

Esse “sinal” pode ser algo muito simples: um despertador, ou o fim do seu turno de trabalho, por exemplo. Desde que você sempre se exercite ao “ouvir” o sinal, se torna um hábito automático.

É hora de malhar

“Se você decidir se exercitar automaticamente, sem ter de se convencer, será mais propenso a fazer isso”, disse a principal autora do estudo, Alison Phillips, professora de psicologia na Universidade Estadual de Iowa (EUA).

Por exemplo, muitas pessoas se exercitam logo após o trabalho. Elas veem o fim do seu turno como uma sugestão que é hora de malhar, e se dirigem para a academia em vez de ir para casa. Para outros, ouvir o som do despertador pela manhã é a deixa para ir correr ou andar de bicicleta.

Uma pesquisa anterior sugeriu que pode demorar pelo menos um mês de conduta repetida para que tais sugestões desencadeiem esse comportamento automaticamente. Padrões como se exercitar sempre nos mesmos dias e horários podem ser úteis nesse processo.

A pesquisa também indica que escolher um tipo de exercício que a pessoa ache agradável ajuda a desenvolver o hábito.

O estudo

Para o novo estudo, os cientistas analisaram 123 adultos saudáveis, incluindo 87 estudantes universitários entre 18 e 33 anos e 36 funcionários da universidade de 21 a 73 anos. As pessoas no estudo ou já se exercitavam regularmente, ou estavam dispostas a se exercitar por pelo menos 20 minutos duas vezes por semana durante um mês.

Os pesquisadores perguntaram às pessoas como elas decidiram se exercitar.

Especificamente, queriam saber quão automático o processo de decisão era para os indivíduos. Os cientistas também perguntaram aos participantes se eles normalmente tinham a mesma rotina de exercícios, ou se ela variava.

A rotina (sempre igual ou variada) não importou muito na frequência de exercícios que as pessoas faziam. As descobertas sugerem que foi o “sinal regular” para se exercitar que fez mais diferença.

Seguir a mesma rotina de exercícios pode ajudar iniciantes, mas para quem se exercita há bastante tempo, a variação pode ajudar a manter o interesse. [LiveScience]