domingo, 4 de outubro de 2015

Estudo aponta as melhores frutas pra quem quer emagrecer

Comer mais frutas – especialmente bagas (oxicoco, mirtilo, groselha), maçãs e peras – e vegetais sem amido, como soja e couve-flor, pode ajudar você a perder peso a longo prazo, sugere um novo estudo.

No entanto, a adição de vegetais ricos em amido, como ervilhas, batatas e milho na sua dieta pode não ser tão bom se você está querendo ficar em forma: pessoas que aumentaram seu consumo desses vegetais ganharam peso ao longo do tempo, segundo o mesmo estudo.

Os pesquisadores apontam que as orientações nutricionais devem enfatizar as frutas e legumes individualmente ou em subgrupos que maximizam o potencial para a manutenção do peso e a prevenção de doenças específicas, para garantir que as pessoas consigam melhores resultados.

No estudo, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, analisaram informações de mais de 130.000 adultos norte-americanos que foram acompanhados por mais de duas décadas como parte de vários estudos grandes e de longa duração conduzidos por profissionais de saúde. A cada quatro anos, os participantes recebiam um formulário onde deviam informar o controle dos alimentos que comiam todos os dias durante uma semana. Eles também relatavam seu peso a cada dois anos.

No geral, os participantes que aumentaram seu consumo de frutas e vegetais ao longo de um período de quatro anos tenderam a perder peso. Para cada porção adicional de frutas que os participantes comeram semanalmente, perderam cerca de 200 gramas, e para cada porção adicional de vegetais por semana, perderam cerca de 100 gramas.

É possível que a razão para a perda de peso esteja no fato de que as pessoas comem frutas e legumes em vez de comer outros alimentos menos saudáveis. Outra análise feita pelo estudo descobriu que a substituição de 5% de calorias provenientes de outros alimentos por 5% de calorias provenientes de frutas e vegetais ao longo de quatro anos está associada com cerca de 500 gramas de perda de peso.

Mocinhos e vilões
Os frutos com o maior impacto sobre a perda de peso, como já dito, são bagas, maçãs e peras: cada porção dessas frutas adicionadas ao longo de um período de quatro anos foi associada com cerca de 500 gramas de perda de peso.
Couve-flor e produtos à base de soja, como o tofu, também ajudam: cada porção adicional destes alimentos esteve associada com quase 1 kg de perda de peso.
No entanto, vários vegetais ricos em amido estão relacionados com o ganho de peso. Para cada porção adicional de milho ao longo de um período de quatro anos, os participantes ganharam cerca de 1 kg; para cada porção adicional de ervilhas, ganharam cerca de 500 gramas; e para cada porção adicional de batata assada, cozidas ou purê, ganharam cerca de 300 gramas.
Apesar dos vegetais ricos em amido serem alimentos ricos em nutrientes – eles contêm potássio, vitamina C, vitamina B6, ferro, fibras e proteínas -, eles podem causar maiores aumentos nos níveis de açúcar no sangue do que outros vegetais, o que poderia explicar por que estão ligados com o ganho de peso.

Fatores
Por outro lado, frutas e legumes com mais fibra podem aumentar a sensação de saciedade, e levar as pessoas a comer menos de forma geral, afirmam os pesquisadores. A ligação entre o maior consumo de frutas e vegetais e menor ganho de peso se manteve mesmo depois que os pesquisadores levaram em conta outros fatores que afetam nosso peso, como os níveis de atividade física, a quantidade de sono e o cigarro. No entanto, é possível que as pessoas que comiam alimentos saudáveis ​​também praticassem outros comportamentos saudáveis ​​que o estudo não levou em conta.
Além disso, como o estudo incluiu apenas adultos, principalmente brancos, com um nível elevado de educação, os resultados podem não se aplicar a outras populações. Ainda assim, os resultados “dão suporte aos benefícios do aumento de consumo de frutas e vegetais para prevenir o ganho de peso a longo prazo e fornecem mais orientações específicas de alimentos para a prevenção da obesidade”, apontam os pesquisadores. [Live Science]

Fonte: http://hypescience.com/estudo-aponta-as-melhores-frutas-pra-quem-quer-emagrecer/ - Autor: Jéssica Maes

sábado, 3 de outubro de 2015

5 descobertas da ciência que vão arruinar seu dia

A ciência é uma amiga inconstante. Se não fosse por ela, você estaria lendo este texto na parede de alguma caverna, mas, ao mesmo tempo em que ela é responsável pelos milagres do mundo moderno, também se dedica a arruinar todos os melhores vícios da vida. Os cientistas não descansam até que tudo que acreditamos ser bom para nós mostre efeitos bem diferentes. Por exemplo…

5. Vinho tinto não é nem um pouco bom para o seu coração
Nós já estamos bem conscientes dos benefícios e perigos do consumo de álcool. Afinal, eventualmente você descobre que não dá para encher a cara de cerveja barata em plena terça-feira sem sofrer as consequências – e é aí que vem o vinho tinto.
Durante anos, a mídia tem nos dito que o vinho tinto é basicamente um alimento saudável. A maioria de seus supostos benefícios vêm do resveratrol, que ajuda a prevenir doenças cardíacas, declínio mental, coágulos sanguíneos e derrames. Assim, tirar a rolha daquele cabernet sauvignon não só vai fazer você se sentir elegante, esquecendo completamente da camiseta velha de companha política que você está vestindo, como é praticamente o mesmo que ir para a academia. Então, por que você beberia qualquer coisa além de vinho?
Em uma revelação chocante, o resveratrol não é bem tudo isso que a gente achava que fosse. Em um estudo que durou 16 anos, realizado em uma das regiões vinícolas da Itália, pesquisadores descobriram que os níveis de resveratrol “não mostram qualquer associação protetora aparente com doenças e marcadores de doenças em seres humanos e não está relacionado com a expectativa de vida”. Ou seja, faz tanto sentido tentar prevenir doenças cardíacas com uma taça noturna de vinho tinto quando comer uma tigela de bolacha maria com doce de leite.
Ainda que o vinho tinto em pequenas quantidades tenha alguns benefícios de saúde, ele não é um elixir mágico para o coração que você pode combinar com uma costela assada para eliminar as desvantagens de comer a costela. E “pequenas quantidades” é a frase-chave. Você não pode substituir a sua corrida noturna por duas garrafas de vinho e um prato de queijo e esperar viver até uma idade avançada – ainda que seja grande a tentação de começar a questionar quantidade versus qualidade.

4. Chocolate amargo também é terrível para você
O chocolate amargo é o tipo de junk food que há tempos tentamos defender usando estudos científicos. Além da sensação de superioridade sobre as pessoas que preferem chocolate ao leite como um bando de crianças, os amantes de chocolate amargo também querem superioridade física. Uma matéria do “New York Times”, inclusive, pregava sobre a capacidade deste chocolate em melhorar a sua memória, e ele ainda tem sido apontado como um alimento que é bom para o seu coração, graças à presença dos flavonoides.
Os flavonoides podem ser realmente bons para você – a ciência ainda está estudando este composto. Mas se eles são bons ou não é irrelevante para a sua ingestão de chocolate, porque, se você comesse a tela em que você está lendo isso, provavelmente absorveria tanto flavanol quanto comendo chocolate.
Flavonoides tem um gosto amargo horrível, então eles são praticamente totalmente destruídos durante o processo de fabricação do chocolate e substituídos com deliciosas gorduras e açúcares.
Então como é que todos esses estudos pró-chocolate amargo surgiram? Bem, o estudo de memória foi realizado com um lote de cacau em pó altamente concentrado que foi cuidadosamente selecionado para a pesquisa pela empresa do ramo alimentício Mars Inc., que financiou o estudo, na esperança de angariar uma divulgação favorável ao chocolate – a companhia é dona de marcas como M&M’s, Snickers, Twix, Milky Way e muitos outros. Isso é como dizer que torta de banana faz bem porque você estudou os benefícios das bananas para a saúde.
Este é um problema com muitos estudos que envolvem chocolate, porque, enquanto flavonoides podem ser encontrados em muitos alimentos, o financiamento para a pesquisa do flavanol tende a vir de empresas de doces que Willy Wonka odiaria.
Para ser justo com os pesquisadores, eles ficaram horrorizados que a mídia transformou seus resultados em “Todos devem comer mais chocolate porque é um alimento milagroso!”. Mas, às vezes, a ciência parece ter um ponto cego para o chocolate. Outro estudo muito citado, também financiado pela Mars, descobriu que uma tribo de povos indígenas no Panamá bebia até cinco xícaras de cacau por dia tem pressão arterial consistentemente baixa. Só que é um disparate total, já que outro pesquisador descobriu que o consumo de cacau foi vastamente exagerado – você sabe, como seu colega de faculdade que estava obviamente mentindo sobre suas façanhas sexuais.
Como o vinho tinto, pequenas quantidades de chocolate amargo podem ser saudáveis. Mas a única razão pela qual ele foi declarado uma salvação ao mesmo tempo em que outros alimentos gordurosos e açucarados são criticados é porque o chocolate amargo é um pouco mais caro, valor que, aparentemente, pode ter servido para financiar estudos duvidosos. Ah, ciência… esperávamos mais de você…

3. O sexo não é a malhação que as revistas nos prometem
Em primeiro lugar, não entre em pânico: sexo ainda é ótimo e você pode fazê-lo à vontade. Porém, por mais que tenhamos deixado de acreditar na maioria dos mitos sexuais que aprendemos no colégio, a ideia de que uma noite animada pode ser tão benéfica quanto ir para a academia ainda está aí, firme e forte.
Revistas como a “Fitness Magazine” já fez matérias falando sobre quais posições são o melhor treino, o jornal “Daily Mail” já alegou que o sexo é quase tão bom para você quanto uma corrida de 30 minutos e que deve ser levado em conta na sua agenda fitness, e até um “sexólogo” chegou a afirmar que gemer um pouco mais pode de alguma forma queimar mais 30 calorias por sessão. Então, por que alguém com vida sexual ativa se preocuparia em gastar dinheiro com mensalidade de academia?
Bem, a menos que sua atividade sexual envolva muito mais levantamento de peso e polichinelos do que a minha, a razão pela qual você fica todo ofegante e suado depois, provavelmente, tem mais a ver com o fato de que você estar fora de forma do que com calorias perdidas. O “New England Journal of Medicine” descobriu que, enquanto o número mais conhecido é que queimaríamos de 100 a 300 calorias em cada relação sexual, a média da população queima míseras 21 calorias.
Para efeitos de comparação, você iria queimar cerca de sete calorias ao ficar na frente da TV vendo Netflix. Então, ou você começa a fazer cinco vezes mais sexo (boa sorte com isso), ou você precisa parar de usar essa desculpa para fugir dos exercícios de verdade.

2. Fazer maratonas de séries pode ser um sinal de má saúde
Então, quer dizer que você piorou a sua saúde enquanto se esbaldava em chocolate amargo e vinho tinto e nem todo sexo do mundo pode resolver a sua situação? No auge da depressão, você decide esquecer seus problemas com um dos grandes prazeres da vida moderna – fazer maratona de algum seriado. Oito horas seguidas de “House of Cards” em um domingo preguiçoso é o suficiente para animar qualquer um, certo?
A internet está cheia de testemunhos sobre as alegrias de assistir TV compulsivamente. Você pode ir no seu próprio ritmo e não tem que esperar semanas ou meses para ver um novo episódio. Além disso, você capta muitos pequenos detalhes entre os episódios que você esqueceria. De acordo com a ciência, este também é o momento perfeito para escrever a sua nota de suicídio.
Segundo um estudo da Universidade do Texas em Austin, as pessoas que veem TV compulsivamente (em inglês, o termo usado é binge-watch) são mais provavelmente deprimidas e solitárias, e quanto piores são esses sentimentos, mais provável é que elas continuem com este hábito. Isso não quer dizer que todas as pessoas que passam horas binge-watching estão deprimidas. Entretanto, se você está se sentindo horrível, um dia inteiro de “My Little Pony” é uma boa maneira de reprimir suas emoções.
Os resultados são semelhantes aos encontrados em pessoas que comem ou bebem compulsivamente, duas atividades que não têm exatamente uma reputação maravilhosa (a conotação negativa de “compulsivo” já devia ter nos deixado mais espertos). O ponto de desequilíbrio vem quando você está se sentindo culpado por adiar responsabilidades, mas continua vendo as últimas – e péssimas – temporadas de “Scrubs” mesmo assim, um problema que é exacerbado pelo fato de que serviços como Netflix são projetados para incentivar esse comportamento. O próximo episódio começa 15 segundos após o fim do último e nesses 15 segundos você ainda está, muitas vezes, processando alguma reviravolta ou piada que acabou de ver. A decisão de continuar é basicamente tirada de suas mãos, absolvendo a sua culpa de ficar assistindo a famílias fictícias em vez de cuidar da sua.
Mas não se preocupe: nem tudo são más notícias para a sua saúde mental. Há também uma má notícia para a sua saúde física! Outro estudo descobriu uma correlação entre o número de horas gastas assistindo TV por dia e o risco de morrer de repente por causa de uma embolia pulmonar. Isso não significa que você precisa escrever seu testamento antes da próxima temporada de “Orange Is The New Black”, mas se você tem o hábito de ficar vendo TV compulsivamente com frequência, você está colocando sua saúde em risco. Este problema pode ser combatido se levantando e andando um pouco entre os episódios – só cuidado para não derrubar a pipoca.

1. Sonhar acordado está te tornando infeliz
Agora que todos os vícios preferidos já foram devidamente arruinados, você provavelmente vai querer voltar ao seu estado anterior de felicidade ignorante devaneando por aí. Certamente não há desvantagens em fazer uma pausa do trabalho e imaginar que você é a rainha da Inglaterra, certo?
Se você só sorriu e concordou, claramente não está prestando atenção e a gente não te culpa: um estudo descobriu que as pessoas gastam quase metade de suas horas acordadas pensando em algo diferente do que estão fazendo. E, mais frequentemente do que não, estes pensamentos tendem a ser ruins para o nosso estado emocional.
Deixando a monarquia britânica de lado, tendemos a ficar “viajando” sobre o passado ou o futuro. O primeiro leva à arrependimentos (“Que vacilo foi eu não ter chamado o Jorge para sair antes! Agora ele tá namorando”), enquanto o último produz o medo do desconhecido (“E se eu tiver câncer em 20 anos ou for atacado por uma onça neste fim de semana?”). Assim, ainda que nós pensemos que sonhar acordado é uma poderosa ferramenta que nos ajuda a escapar do tédio de nossas vidas diárias, a ciência diz que tudo o que estamos fazendo é completar esse sundae de tédio com punhado de confeitos de pesar e flocos de medo.
Na verdade, os pesquisadores descobriram que, quanto mais nossas mentes vagam, menos felizes geralmente estamos com a nossa situação atual. Eles descobriram que as pessoas tendem a sonhar mais quando estão trabalhando ou em casa no computador. Por outro lado, sexo, exercício e conversas são as atividades nas quais mais focamos.
O truque para a felicidade, pelo menos no curto prazo, é concentrar-se atentamente naquilo que você deveria estar fazendo naquele momento. Aquela “viagem” constante que você pensou que era a prova de que você é uma pessoa criativa, nada mais é do uma prova que sua situação atual faz você se sentir infeliz e ficar sonhando acordado só a deixa pior. Pelo lado positivo, você pode evitar este pequeno campo minado de emoções negativas com um pouco de foco… embora você também precise ignorar a conclusão dos pesquisadores de que a humanidade está predisposta a pensar sobre as coisas que não estão acontecendo e ficar infeliz por causa disso. Ótimo. Obrigada mais uma vez, ciência! [Cracked]

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

As terríveis consequências de dormir pouco

Todo mundo já teve uma péssima noite de sono e passou o dia seguinte cansado e mal humorado.

Mas, além da fadiga e do problema de humor, há evidências científicas de que nós também nos tornamos emocionalmente distraídos quando não dormimos, o que pode dificultar a nossa capacidade de ler situações e pessoas.

Testando o emocional
Talma Hendler, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, estava interessada em saber como a falta de sono afetava nosso emocional.
Assim, em um estudo publicado na revista Journal of Neuroscience, ela e seus colegas mantiveram 18 adultos acordados uma noite toda, medindo repetidamente sua sonolência.
Os voluntários fizeram duas rodadas de testes enquanto seus cérebros eram escaneados: uma um dia depois de uma boa noite de sono, e outra depois de ficarem acordados por 24 horas.

Resultados iniciais
No teste, os voluntários tinham que dizer a direção em que pontos amarelos se moviam em uma tela. Em cada caso, os pontos foram colocados sobre uma imagem potencialmente distraidora. Ela poderia ser positivamente emocional (de um gatinho ou um casal apaixonado, por exemplo), negativamente emocional (como um corpo mutilado ou uma cobra) ou neutra (como uma vaca ou uma colher).
Quando os voluntários estavam descansados, foram melhores e mais rápidos em dizer a direção do movimento quando a imagem de fundo era neutra. Depois de uma noite sem dormir, o seu desempenho foi igualmente ruim, fossem utilizadas imagens neutras ou emocionais.

Hum… O que estava acontecendo?
Será que uma noite sem dormir prejudica universalmente o julgamento? Hendler não sabia. Segundo a pesquisadora, também era possível que o resultado sugerisse algo mais sutil – que a falta de sono faz com que imagens neutras provoquem uma resposta emocional em nosso cérebro.Para investigar melhor essa ligação, a equipe realizou uma outra experiência semelhante, usando dessa vez um scanner mais detalhado para medir a atividade em diferentes áreas do cérebro.

A descoberta
Dentro do scanner, os voluntários novamente viram imagens neutras e emocionais potencialmente distraidoras enquanto tentavam completar uma tarefa. E, novamente, as pessoas privadas de sono foram distraídas por todas as imagens, enquanto as descansadas só se distraíram por imagens emocionais.
Além disso, uma região do cérebro chamada amígdala, conhecida por desempenhar um papel na emoção, ativou-se somente em resposta a imagens emocionais quando os voluntários tinham tido uma boa noite de sono. Quando estavam privados de sono, reagiu a imagens neutras da mesma forma como fez com as emocionais.
A equipe também descobriu uma atividade incomum em uma parte frontal do cérebro chamada córtex cingulado anterior. Pensa-se que ela regula a amígdala e as nossas emoções.
Em pessoas bem descansadas, as duas regiões do cérebro se ativaram juntas. Mas pareciam fora de sincronia quando os voluntários estavam privados de sono, com o córtex cingulado anterior não tendendo a disparar quando a amígdala o fazia.

Não consigo dormir: sono ruim e distração emocional
Talvez esta parte do cérebro não seja tão capaz de controlar nossas respostas emocionais quando não dormimos o suficiente.
Juntas, as experiências sugerem que, quando estamos privados de sono, tendemos a ver situações normais ou cotidianas como particularmente dignas de nossa atenção. “Você perde a neutralidade. A capacidade do cérebro para dizer o que é importante é comprometida – é como se tudo fosse importante”, sugere Hendler.
Há uma maneira óbvia de se proteger contra os efeitos da perda de sono: dormindo bem. Se este é um grande problema para você, o ideal seria procurar ajuda profissional, visto que o tempo de olhos fechados é essencial para diversos aspectos da saúde, não só o emocional. [NewScientist]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-pouco-sono-pode-fazer-com-voce/ - Autor: Natasha Romanzoti

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

5 coisas que suas unhas te avisam sobre sua saúde

Unhas crescem a partir de uma raiz em sua cutícula. Quando esta raiz produz novas células, empurra as mortas para cima, formando as unhas.

Se você ver qualquer coisa anormal nas suas, como alteração de cor, por exemplo, isso pode significar que algo de errado está acontecendo em seu corpo.

Mas sem desespero. Afinal, como uma série de outros sintomas, alterações nas unhas podem ser devidas a muitos fatores. Não assuma o pior de cara. Se você está preocupado com algo, procure um médico.

Linhas de Beau
Linhas de Beau são sulcos horizontais em suas unhas, que parecem ondas. Elas se formam quando seu corpo para de produzir novas células por um tempo. Quando volta a produzi-las, a raiz volta a empurrar as unhas normalmente, mas deixa uma reentrância que marca o local onde “empacou” temporariamente.
Mas por que o corpo parou de produzir novas células na raiz da cutícula, em primeiro lugar? Provavelmente, porque não estava recebendo nutrientes suficientes de sua corrente sanguínea, o que pode indicar uma infecção ou doença. Nesses casos, o corpo muda seu fluxo de nutrientes, tirando-o de atividades de baixa prioridade (como o crescimento de unhas) para aumentá-lo em atividades de alta prioridade como… não morrer.

Psoríase de unha
A psoríase pode se manifestar em várias partes do corpo. No caso da ungueal, surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas nas unhas. Essa inflamação na raiz da cutícula faz com que novas células cresçam de forma irregular.
Além da psoríase, tais depressões e manchas podem ser um sinal de outras doenças de pele, como eczema.

Unha azul
Quando está frio, já reparou que sua unha fica azul? Isso é porque não tem oxigênio suficiente chegando a suas extremidades. Mas outras condições também podem deixar sua unha dessa cor. Doenças respiratórias, como asma, por exemplo, também reduzem o fluxo de oxigênio no corpo.
Unha azul ainda pode sugerir doença de Raynaud, uma condição que afeta o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo humano quando submetidas a uma mudança de temperatura ou estresse.

Onicomicose
As micoses das unhas ou onicomicose são causadas por infecção de fungos. Elas se desenvolvem principalmente em ambientes úmidos e quentes. Normalmente, tornam as unhas amareladas. Podem fazê-las cheirar mal também.
Unhas amareladas nem sempre significam micose, no entanto. A síndrome da unha amarela, por exemplo, é quando a raiz da cutícula produz novas células, mas muito devagar, então elas se empilham e ficam amareladas. Como no caso das linhas de Beau, essa disfunção na produção de células pode indicar algo de errado no corpo, como uma doença respiratória crônica ou problemas no sistema linfático (incluindo AIDS ou câncer).

Riscos marrons ou pretos
Riscos escuros na unha podem indicar problemas sérios, como melanoma subungueal, uma forma de câncer rara. Mas também pode não significar nada. Por exemplo, um estudo descobriu que 77% das pessoas com pele mais escura e mais de 20 anos têm um risco escuro na unha, o que sugere que isso é comum e nem sempre perigoso.
Por isso, vamos repetir: se você está preocupado com alguma coisa estranha que viu em suas unhas, não busque conselhos somente na internet. Nós não somos médicos. Para tirar dúvidas sérias, é melhor que você procure um. [LifeHacker]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-suas-unhas-podem-te-dizer-sobre-sua-saude/ - Autor: Natasha Romanzoti

VII Noite Literária do Colégio Dom Bosco 2015


SALIT - Saber literário

O Colégio O Saber estará desenvolvendo com seus alunos o Saber literário – SALIT, com apresentações de teatro, poemas, música e dança. Será nesta quinta-feira, 01 de outubro de 2015, a partir das 19 horas, na quadra esportiva Emílio de Oliveira com o tema: Valores – Ser Humano – Sustentabilidade.

     O Saber Literário apresenta a relação entre trilogia em que as ações humanas são determinantes para transformar o ambiente e o futuro. Em meio a este cenário, a literatura revela, através da arte das palavras, a vida e a criação de artistas que se posicionaram diante de vivências, acontecimentos históricos e sonhos, os quais se tornaram símbolos da nossa história.

     Machado de Assis foi um desses exemplos que serviu de inspiração e de coragem para muitos brasileiros que mudaram seus destinos e o mundo ao seu redor.


Observar – refletir – querer – poder – lutar - conquistar são palavras que fazem a diferença ma vida do ser humano, sendo despertadas e desenvolvidas competências e habilidades inerentes às atividades humanas.

Por Professor José Costa – com informações do Colégio O Saber