sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Quais são os melhores exercícios para controlar pressão alta?

Estima-se que, no Brasil, 20% da população e metade das pessoas acima dos 65 anos sofrem de hipertensão arterial, ou seja, têm a chamada pressão alta. Apesar de comum, a doença precisa ser controlada e acompanhada por médicos e, além de bons hábitos alimentares, sabe-se que a prática de atividades físicas é essencial para evitar complicações. Saiba quais são os melhores exercícios para controlar a pressão alta:

Como a intensidade da atividade não influencia no processo, uma simples caminhada diária já é capaz de controlar a hipertensão.

Além da caminhada, correr pode ser uma boa opção que, além de controlar a pressão, ainda ajuda a emagrecer e definir músculos inferiores.

Exercício aeróbio poderoso, a bicicleta também é indicada para quem sofre com a condição.

Natação, além de trabalhar vários músculos do corpo, também faz o pulmão trabalhar melhor e turbina a capacidade cardíaca.

Ao contrário do que se imaginava antigamente, a musculação também pode ser adotada por hipertensos. Com a pressão sob controle, a pessoa pode realizar a atividade três vezes por semana.

Mesmo quem não encontra tempo ou dinheiro para frequentar academia deve praticar atividades físicas para controlar a pressão. Uma simples sessão de alongamento em casa já ajuda a driblar o problema.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Aos amigos leitores do Blog: Feliz Natal!


Cardápio para ganhar massa muscular

Além dos exercícios, os alimentos e os suplementos corretos são fundamentais. Confira dicas e um cardápio completo que vão te ajudar a desenvolver massa magra

Leguminosas como feijões e ervilhas, castanhas, ovos e batata doce, entre outros alimentos, não podem faltar do dia a dia de quem quer ganhar massa muscular. Dependendo do organismo, com quatro semanas de exercícios regulares e alimentação equilibrada, já é possível notar diferença.

Além dos alimentos corretos, os suplementos industrializados também cumprem bem esse papel, quando incluídos no dia a dia de forma correta. Confira dicas de como ter um corpo mais definido de forma saudável e um cardápio magro para manter com o treino!

Alimentos essenciais para ganhar massa muscular
Tapioca
É uma boa aliada no ganho de massa muscular, pois dá energia para o treino por ser um carboidrato de rápida absorção.
Ovo
Rico em proteínas de alto valor biológico, gorduras boas e vitaminas importantes.
Castanhas
Fonte de magnésio, zinco, gorduras boas e do aminoácido arginina.
Chia
Semente que fornece diversas vitaminas e minerais, além de gorduras ômega 3, substâncias que têm papel coadjuvante, mas não menos importante, na produção de massa muscular e performance nos treinos.
Leguminosas
São ricas em ferro, proteínas vegetais, magnésio e vitaminas do complexo B, além de carboidratos complexos e fibras. Esses alimentos fornecem nutrientes importantes para o ganho de massa magra.
Cacau
É um potente antioxidante, que ajuda no combate dos radicais livres gerados durante o treino. Em excesso, eles estão associados com o envelhecimento precoce do organismo e aumento de dores musculares.
Batata-doce, cará e inhame
Pode apostar nesses alimentos, pois são carboidratos do bem, que possuem índice glicêmico mais baixo.
Beterraba e melancia
São fontes de substâncias que aumentam a produção de óxido nítrico e é vasodilatador. É por isso que eles são grande aliados e melhoram a performance nos treinos.
Abacate
Além de ser uma fonte de gordura do bem, que ajuda no controle do colesterol, o abacate possui ação anti-inflamatória e ajuda a modular os níveis de cortisol (hormônio do estresse que favorece o acúmulo de gorduras). E ainda, a fruta é fonte de vitamina A, vitamina E e potássio, excelente para a recuperação pós-treino.

Quando usar suplementos?
Os suplementos são necessários sempre que não é possível adquirir todos os nutrientes por meio da alimentação, seja por baixo consumo alimentar de determinado nutriente (como a proteína) ou por demandas muito altas, em atletas de elite, por exemplo.
Além disso, eles também são indicados para substituir os alimentos por conta de sua praticidade, já que é mais fácil de ser levado e consumido durante ou logo após o treino. Mas atenção! Sozinhos, os suplementos não ajudam no ganho de massa magra. A função deles é apenas fornecer os nutrientes necessários para que o ganho muscular possa acontecer. É por isso que, se não houver estímulo das fibras musculares com exercícios adequados, os suplementos não irão se transformar em massa magra, podendo até mesmo, engordar.
Além disso, é preciso ter cuidado quanto ao seu uso. Existem alguns suplementos que não podem ser comercializados no Brasil, que podem provocar altos riscos para a saúde, já que possui uma série de substâncias que não são seguras para o consumo. Outro bom exemplo é a cafeína, que pode trazer diversos efeitos colaterais como desconfortos gastrintestinais e taquicardia, além de poder ser perigoso para pessoas com predisposição a doenças cardiovasculares.
Nenhum suplemento deve ser consumido em excesso e sem orientação, já que é preciso avaliar cada indivíduo, o seu histórico de doenças na família, além de avaliar a dieta e como o suplemento irá influenciar no equilíbrio da sua alimentação.  Vale lembrar que o uso de suplementos acima da dosagem recomendada, não irá trazer maiores benefícios, podendo ter efeitos contrários, como maior gasto (já que suplementos são caros) e até mesmo prejuízos para a saúde.

Principais tipos de suplementos
Carboidratos
São os suplementos energéticos, utilizados no pré, no pós e durante o próprio treino, sendo usado como géis de carboidrato. Os mais conhecidos são os suplementos maltodextrina, dextrose e waxymaize. Esses tipos são essenciais para dar energia para o treino ou repor os estoques de energia no pós-treino, poupando as proteínas para o crescimento muscular.
Proteínas
Podem ser encontrados no Whey protein, Caseína, Albumina, proteína isolada de soja e as proteínas veganas de arroz e de ervilha. Esse tipo de suplemento é ideal para o crescimento muscular, já que os músculos são constituídos de proteínas, além de favorecer a recuperação muscular pós-treino.
Pré-treinos
São suplementos que combinam diversos ingredientes em sua composição, como carboidratos, cafeína, creatina, vitaminas e minerais. Eles têm o objetivo de dar mais energia e aumentar a performance durante o treino. Aqui também entram os suplementos vasodilatadores que são compostos por nutrientes que aumentam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador, facilitando assim, a chegada de sangue e, consequentemente, de nutrientes e oxigênio para os músculos.
Hipercalóricos
Combinam proteínas e carboidratos, além de vitaminas e minerais. Ideais para os ectomorfos, que tem possuem dificuldade para ganhar massa.
Aminoácidos
Eles são suplementos de aminoácidos isolados, que possuem ação anabólica no nosso organismo.
Creatina
É uma substância capaz de aumentar a força e capacidade de explosão dos músculos, por atuar na síntese de ATP (primeira fonte de energia do nosso corpo).

Exercícios para ganhar massa muscular
O caminho natural para ter um corpo sarado é a musculação, que também serve a outros propósitos, como ganhar força e massa muscular. Mas quem se dispõe a praticá-la, precisa de uma certa dedicação e muitos cuidados. O principal deles é preparar o corpo. É como estudar: até chegar à faculdade, você precisa primeiro aprender a ler e escrever, conhecer os fundamentos essenciais e só depois de adquirir um conhecimento geral é que poderá aprofundar-se em uma área mais específica.
Para iniciantes, é recomenda uma carga moderada de treinamentos.  Deve-se respeitar as individualidades. Mas em geral, treinos de 40 minutos a uma hora, duas a três vezes por semana, são suficientes para conseguir bons resultados.
Depois que o aluno dominar alguns exercícios, deve-se fazer o teste de carga, que indicará a quantidade de peso ideal para ele. No início é bom não forçar, apenas aprender as técnicas. E por que alguns conseguem ótimos resultados em pouco tempo, enquanto outros sofrem mais, mesmo praticando cargas idênticas de exercícios?  Muitos fatores podem influenciar: idade, alimentação, estilo de vida, nível de estresse (ainda que haja controvérsias a respeito) e, principalmente, o fator genético.
Antes de iniciar a prática de qualquer tipo de atividade física, é essencial que o aluno procure a orientação de um médico e de um educador físico.

Cardápio para ganhar massa muscular
Quem malha frequentemente pode apostar nesse cardápio saudável. Confira!

Café da manhã
• 1 copo (200ml) de leite desnatado com café e adoçante
• 2 fatias de pão integral com margarina
• 1 fruta de sua preferência

Lanche da manhã
• 4 unidades de biscoito integral salgado com patê
• 1 fruta de sua preferência
Pra variar: troque o biscoito com patê por uma barra de cereais

Almoço
• Salada crua de folhas verdes e/ou legumes temperada com 1 prato (sobremesa) de limão ou vinagre, sal e azeite de oliva extravirgem
• 4 colheres (sopa) de arroz branco ou integral
• 1 concha média de feijão
• 1 unidade de carne magra, como filé de frango grelhado ou peixe
• 4 colheres (sopa) de verdura refogada
• 1 fruta de sua preferência

Lanche da tarde
• 1 pote (180g) de iogurte natural
• 3 colheres (sopa) de granola
• 2 colheres (sopa) de mel puro

Jantar
• 1 prato (sobremesa) de salada de folhas verdes
• 2 unidades de carnes magras
• 1 fruta de sua preferência


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Por que pessoas inteligentes vivem mais

Felizmente, a expectativa de vida das pessoas tem aumentado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os japoneses são os que vivem mais tempo, com uma média de 84 anos, enquanto brasileiros têm expectativa de vida de 73.

Apesar desses números, é um fato óbvio que algumas pessoas vivem muito mais do que outras. Os chamados centenários, por exemplo, vivem pelo menos até os 100.

O que explica essa desigualdade?

Estilo de vida
Muitas questões de estilo de vida importam. Um estudo de 2012 publicado na revista Preventive Medicine seguiu mais de 8.000 pessoas ao longo de um período de 5 anos, e descobriu que o risco de morte por qualquer causa era 56% menor em não fumantes, 47% menor nas pessoas que se exercitavam, e 26% menor nos que tinham uma dieta saudável.
Pesquisadores italianos também analisaram as dietas de habitantes da região de Monti Sicani na Sicília, onde há uma alta prevalência de pessoas com 100 anos. Além de serem fisicamente ativos e terem contato próximo com os parentes, todos os centenários entrevistados eram adeptos a uma dieta mediterrânica tradicional.
A descoberta mais surpreendente dos últimos tempos, no entanto, é que também existe uma forte ligação entre mortalidade e QI: maior inteligência leva, em média, a uma vida mais longa.

Vantagem clara
Esta relação tem sido amplamente documentada por Ian Deary e seus colegas da Universidade de Edimburgo, utilizando dados do Levantamento Mental Escocês. Em 1932, o governo escocês administrou um teste de QI em todas as crianças de 11 anos que frequentaram a escola em um determinado dia.
Mais de sessenta anos depois, com foco na cidade de Aberdeen, Deary e Lawrence Whalley decidiram identificar quem do estudo ainda estava vivo, aos 76 anos. Os resultados foram surpreendentes: uma vantagem de 15 pontos no QI se traduziu em uma chance 21% maior de sobrevivência.
Por exemplo, uma pessoa com um QI de 115 era 21% mais propensa de estar viva na idade de 76 do que uma pessoa com um QI de 100 (a média da população geral).

Epidemiologia cognitiva
A ligação entre QI e mortalidade já foi replicada por 20 estudos longitudinais em todo o mundo, dando origem ao campo da epidemiologia cognitiva, que se concentra em entender a relação entre o funcionamento cognitivo e a saúde.
Uma das principais conclusões deste novo campo é que os fatores socioeconômicos não explicam completamente a relação QI-mortalidade.
Em um estudo, com foco na região do Cinturão Central da Escócia, os pesquisadores relacionaram pontuações de QI de mais de 900 dos participantes do estudo de 1932 a respostas dos mesmos participantes em uma pesquisa nacional de saúde realizada no início de 1970. Os pesquisadores descobriram que, estatisticamente, classe econômica e condições de vida adversas (como desemprego) representaram apenas cerca de 30% da correlação.
Esta evidência sugere que são os genes que contribuem para a ligação entre QI e vida longa.

Nascer para viver muito
Os resultados de um novo estudo realizado por Rosalind Arden e colegas, publicado no International Journal of Epidemiology, fornecem um apoio a esta hipótese.
Os cientistas identificaram três estudos com gêmeos (nos EUA, Dinamarca e Suécia) sobre QI e mortalidade. Tais estudos separam os efeitos de fatores genéticos e ambientais sobre um resultado, como a inteligência ou vida útil, comparando gêmeos idênticos, que compartilham 100% de seus genes, a gêmeos fraternos, que compartilham em média apenas 50% dos seus genes.
As análises estatísticas foram claras e consistentes: os genes eram responsáveis pela maior parte da relação entre inteligência e vida longa.

Os inteligentes se comportam melhor
Exatamente o que pode explicar a ligação genética entre QI e mortalidade permanece obscuro, porém. Uma possibilidade é que um QI mais elevado contribui para mais comportamentos saudáveis, tais como se exercitar, usar cinto de segurança e não fumar.
Consistente com esta teoria, nos dados escoceses, não houve relação entre QI e comportamento de fumar nas décadas de 1930 e 1940, quando os riscos do fumo à saúde eram desconhecidos, mas depois disso, as pessoas com QIs mais altos eram mais propensas a parar de fumar.
Alternativamente, pode ser que alguns dos mesmos fatores genéticos contribuam tanto para a variação no QI quanto para a propensão de se envolver nestes tipos de comportamentos.

Cérebro saudável, vida saudável
Outra possibilidade é que o QI é um índice de integridade física, particularmente da eficiência do sistema nervoso. Para testar esta hipótese, em um estudo, os pesquisadores analisaram as relações entre QI, mortalidade e desempenho em um teste de tempo de reação projetado para medir a eficiência de processamento do cérebro.
As pessoas tinham que pressionar uma de quatro teclas de resposta dependendo de qual dos quatro dígitos aparecia numa tela. Os cientistas descobriram que, uma vez que a pontuação de uma pessoa no teste de tempo de reação foi levada em consideração, sumiu a correlação entre QI e mortalidade.
Em outras palavras, o tempo de reação explicou a relação entre QI e mortalidade.

Avaliações de QI
Estes e outros resultados de epidemiologia cognitiva têm implicações potencialmente profundas para a saúde pública. Junto com fatores como histórico familiar de doenças, o QI poderia ser usado de forma proativa para avaliar o risco das pessoas para o desenvolvimento de problemas de saúde e morte precoce.
Ao mesmo tempo, a potencial utilização de testes de inteligência levanta problemas éticos. Por exemplo, há evidências de que a crença de uma pessoa sobre sua capacidade de ir bem em um teste de inteligência pode estar ligada à sua etnia ou gênero, e pode impactar o quão bem essa pessoa realmente vai no teste. Por sua vez, ser rotulado como alguém com “baixo QI” ou “alto QI” pode impactar a autoestima de uma pessoa.
Uma abordagem para lidar com este problema é desenvolver testes de inteligência que minimizem o impacto desses fatores. Outra é educar o público e os políticos sobre o significado de uma pontuação de QI.
O QI pode predizer resultados, tais como o desempenho no trabalho, o desempenho acadêmico e até a mortalidade, mas é apenas um fator entre muitos que preveem estes resultados. Coisas como personalidade, interesses e motivação importam, também. [ScientificAmerican]


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Caminhada: uma boa opção de atividade física no verão

Estamos no período das férias escolares e no início da estação de verão, época propícia para fazer caminhada entre várias atividades físicas. Ela pode ser realizada por crianças, jovens, adultos e idosos, seja individualmente ou em grupos, de acordo com as condições físicas de cada um.

     Os exercícios físicos e, em especial, a caminhada faz bem para o corpo e a mente. Segundo estudos, caminhar reduz o risco de morte por doenças cardíacas, derrame, hipertensão e diabetes. Também ajuda no controle do peso e emagrece, combate a osteoporose, melhora a circulação, afasta a depressão e aumenta a sensação de bem-estar.

     A caminhada é uma excelente atividade física quando feita sob certas condições: antes de iniciar um programa de caminhada, a pessoa deve procurar um médico para fazer uma bateria de exames e testes de aptidão física; feito isso, inicie suas caminhadas com regularidade, o mínimo são três dias por semana em dias intercalados, iniciando por trinta minutos e aumentando gradativamente; e antes e após de cada caminhada faça alguns alongamentos.

     O horário ideal é pela manhã até às 10 horas ou pela tarde a partir das 17 horas, mas mantendo o mesmo horário. Procure locais poucos poluídos e menos perigosos como: praças, parques, praias e espaços esportivos. Evite caminhar nas avenidas e nos acostamentos das rodovias, que além da poluição dos carros, motos e caminhões tem o perigo de atropelamento por estes veículos.

     Use shorts e camisetas folgadas, leves, de algodão e cores claras; tênis macio com palmilhas amortecedoras e meias de algodão. Podem ser usados boné e óculos escuros. Procure evitar tecidos sintéticos, sapatos, chinelos e agasalhos.

     A postura do corpo deve ser ereta e com a cabeça erguida, os braços devem estar descontraídos com movimentos rítmicos durante as passadas.

     A caminhada deve ser em velocidade rápida, porém confortável dentro do seu limite. Respire sempre pelo nariz. Nas primeiras semanas, o ritmo inicial deve ser de 100 metros em 1 minuto, ou seja, caminhar 3 km em 30 minutos e aumentar gradativamente até uma hora, chegando aos 8 km. Uma hora de caminhada se gasta em torno de 300 a 400 calorias, de acordo com a intensidade.

     Não pratique exercícios em jejum. Procure tomar um copo de suco ou coma uma fruta antes da caminhada. Para se reidratar nos dias de exercícios, tome de preferência água, sucos ou água de coco, no mínimo 3 litros.

     Em caso de dúvida, procure um professor de educação física habilitado, para poder lhe orientar sob os benefícios das atividades físicas.

     Se você ainda não pratica a caminhada, tome esta decisão agora e melhore sua qualidade de vida, o corpo e a mente agradecem.


Por Professor José Costa