segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Quantas bactérias vivem no seu corpo? Apenas 40 trilhões, segundo estudo

Existem muitas bactérias dentro e fora dos nossos corpos -- isso é o que chamamos de nosso microbioma. Calcular exatamente quantos micróbios cada pessoa carrega não é uma tarefa fácil e o número mais citado tanto na literatura científica quanto na popular muito provavelmente está errado.

Em 1972, Thomas D. Luckey publicou um artigo na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition, no qual escreveu que um homem adulto carrega cerca de 100 trilhões de bactérias no sistema digestivo, além de mais um trilhão sobre a pele. O texto não explicava como havia chegado a esses números.

Outro cientista, D.C. Savage, citou Luckey em uma revisão escrita em 1977, afirmando que "o organismo humano normal é composto por mais de 1014 células, das quais apenas 10 por cento são células animais". Então ele utilizou o número de Luckey, 100 trilhões, para o total de bactérias, e acrescentou que um décimo desse total -- ou 10 trilhões -- seriam de fato células humanas.

Esse valor arredondado ganhou força e a frase "10 vezes mais células microbianas do que células humanas" passou a ser muito repetida, como pode ser visto no site do Projeto do Microbiota Humano dos Institutos Nacionais de Saúde, onde presumivelmente eles entendem alguma coisa sobre o microbioma.

Uma estimativa recente calcula que o total de células humanas seja de 37,2 trilhões, mas ainda assim a proporção proposta por Savage sobreviveu. Utilizando a fórmula do 10 para 1, o número estimado de bactérias seria de 372 trilhões, e foi aí que a história parou.

Mas um novo grupo de cientistas israelenses concluiu que 372 trilhões não pode estar certo. A nova análise foi publicada na edição de 28 de janeiro a revista Cell, com mais detalhes e cálculos disponíveis online.

Utilizando um micrômetro cúbico como o volume de uma única bactéria, eles fizeram sua estimativa com base nos órgãos que contêm os micróbios, bem como na provável concentração de bactérias em cada lugar. Os pesquisadores estimam que no intestino grosso, onde vive a maior parte do nosso microbioma, existam 39 trilhões de células bacterianas. Outros lugares – a pele, a boca, o intestino delgado e o estômago -- contêm poucas bactérias, que correspondem a uma parte bem pequena do total.

Por que esse conhecimento é relevante? "Às vezes não se pode responder a essa pergunta, mas é importante se habituar a usar os números mais precisos. Se podemos fazer uma estimativa melhor hoje do que há 10 anos, esse esforço vale a pena", afirmou Shai Fuchs, um dos autores.

Fuchs e os coautores do trabalho, Ron Milo e Ron Sender, escreveram a análise quando ele cursava o doutorado no Instituto Weizmann de Ciências em Israel.

Naturalmente, isso ainda é apenas uma estimativa, levando-se em conta o corpo de um homem de 20 a 30 anos, 70 quilos e 1,70 metro. O tamanho do microbioma varia com a idade, o sexo, a altura e o peso da pessoa, além de mudanças de uma hora do dia para a outra: a cada vez que uma pessoa defeca ela libera cerca de um terço das bactérias presentes no cólon.

Contudo, concluíram os pesquisadores, a estimativa realista da quantidade de micróbios que vive no corpo humano é de cerca de 40 trilhões -- um número similar ao de células humanas.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/02/21/quantas-bacterias-vivem-no-seu-corpo-apenas-40-trilhoes-segundo-estudo.htm - por Nicholas Bakalar – iStock - 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Conselho Nacional do Esporte decide que capoeira é esporte

Chegou ao fim uma discussão que perdurava há tempos: capoeira é esporte. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional do Esporte (CNE), órgão consultivo do Ministério do Esporte. Como havia o entendimento de que capoeira é uma dança, a modalidade não podia ser beneficiadas por programas do Ministério do Esporte, como o Bolsa Atleta.

“A capoeira é esporte, tem competições, são atividades importantes para o condicionamento físico. Crianças, adultos e idosos praticam a mesma para diminuir a obesidade e, principalmente, são atividades que têm federações e confederação. Já tinha aprovação do Conselho, mas ainda não havia a publicação do Ministério do Esporte de uma resolução a esse respeito”, comemorou Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física (CFEF).

A decisão que beneficia a capoeira também afeta outras artes marciais. A partir do momento que o Ministério do Esporte publicar resolução admitindo-as como modalidades esportivas, a pasta pode repassar recursos para confederações e atletas desses esportes. Atualmente, a capoeira não é incluída no Bolsa Atleta.


Qual é a relação entre a atividade física e o bom desempenho sexual?

De acordo com especialistas, todo exercício físico pode ajudar a melhorar a performance sexual. Isso acontece porque as atividades físicas trazem benefícios para a saúde, e pessoas mais saudáveis lidam melhor com o sexo em todos os seus aspectos: fisiológicos e psicológicos.

Estudos já comprovaram que a relação sexual pode corresponder a uma atividade física em termos de gasto calórica e tonicidade muscular. Segundo pesquisas, uma hora de sexo equivaleria a meia hora de caminhada intensa.

Mas e ao contrário? Qual seria a influência dos exercícios nas relações sexuais?

A primeira resposta parece bem simples: se o sexo exige esforço e é capaz de queimar calorias, o bom condicionamento físico, cultivado com algumas horas de exercícios semanais, permite maior disposição para desfrutar dos momentos de prazer.

A relação direta da malhação com o bom desempenho sexual não para por aí. De acordo com especialistas, todo exercício físico pode ajudar a melhorar a performance na cama. Isso acontece porque as atividades físicas trazem benefícios para a saúde, e pessoas mais saudáveis lidam melhor com o sexo em todos os seus aspectos: fisiológicos e psicológicos.

Pesquisas revelam que pessoas que têm sobrepeso, ou mesmo as sedentárias, estão menos satisfeitas com seu desempenho sexual. É que o ato sexual depende não somente do desejo, mas também da qualidade de vida como um todo,não apenas do físico, mas da alimentação e da autoestima.


sábado, 20 de fevereiro de 2016

Técnicas e exercícios para manter uma boa memória

Com o passar dos anos, é comum que nossa memória vá perdendo um pouco de agilidade, porém não devemos aceitar tal fato de forma passiva. Assim como os músculos do nosso corpo, o cérebro também deve ser exercitado. Com isso, nossa memória ganha cada vez mais velocidade de raciocínio e destreza, para lembrar e pensar com agilidade de forma correta. Antes de conhecer algumas técnicas e exercícios, é importante saber que sem uma boa alimentação e uma vida saudável os efeitos serão mínimos e quase imperceptíveis. Portanto, cuidar da sua saúde será importantíssimo para o êxito dessa tarefa.

Tenha uma atividade física regular
Escolha o melhor exercício para você. Pode ser natação, futebol, vôlei, basquete, corrida ou até mesmo uma boa caminhada. O importante é se movimentar. A atividade física estimula a formação de novas células cerebrais nas áreas responsáveis pela memória e aprendizado. Se você não tem tempo para ir a uma academia ou para ir a um parque, comece a fazer caminhadas para ir ao trabalho, buscar o filho na escola ou dê uma volta no quarteirão na hora do almoço. Qualquer pequeno exercício físico fará muito bem para você. O seu corpo agradecerá tal esforço a longo prazo. E a sua memória também!

Monte quebra-cabeças
É quase como voltar a ser criança. Brincar com um quebra-cabeça exige muito do seu cérebro. Concentração e esforço serão fundamentais para montá-lo. No entanto, você pode fazer com que esse jogo fique ainda mais interessante: cronometrando o tempo que leva para encaixar as peças de seu quebra-cabeça. Depois, repita o processo quantas vezes desejar. Você vai ver que cada vez será menor o tempo para montar a figura. E não somente aqueles que você já conhece, como também os novos. Se quiser variar o desafio, outros jogos também estimulam o raciocino e são super recomendáveis, como sudoku, dominó, jogo de perguntas e respostas, jogo de cartas e cubo mágico, entre outros.

Crie exercícios mentais
Imagine que você está em uma sala de consultório médico esperando para ser atendido e muitas pessoas estão ao seu redor. Determine quantas estão na sala e como estão vestidas. Divida o ambiente em dois grupos, seja direita ou esquerda, homens ou mulheres, faça-o como quiser. Depois, decore os objetos daquela sala, reparando em cada peculiaridade e no diferencial de cada um. Se possível, anote algumas dessas características observadas. Mais tarde, tente se lembrar de todas as pessoas e objetos vistos no lugar, sem consultar as suas anotações. Outro exercício pode ser retirar o identificador de chamadas do seu celular e tentar adivinhar quem está falando com você, somente pelo timbre de voz.


Fale outro idioma
A partir do momento que começa a estudar outro idioma, a sua memória é ativada. Você verá que muitas vezes ficará confuso e não saberá qual a maneira certa de falar tal palavra em determinado idioma. Não se preocupe, é normal. Isso mostra que você está se desenvolvendo em outra língua. E, de certa forma, para se lembrar da palavra em seu idioma materno, você forçará a sua memória para buscar a resposta correta. Para fazer associações, sempre que aprender uma nova palavra, pense em outras cinco que comecem com a mesma letra. É uma dica bastante útil.

Faça listas
É verdade que, ao fazer uma lista e depender dela, você deixará de usar sua memória. Mas, para dar um bom uso à sua capacidade cognitiva, ao criar listas, você terá que exercitar sua memória para saber o que deve ser feito. Aqui, o que vale é enumerar tudo de forma correta. Não faça uma lista rápida somente para ter uma. É necessário dedicação para fazê-la de forma completa, com toda a informação necessária. Por exemplo, ao fazer uma lista de supermercado, tente realizar as compras sem olhar para ela, mas não se esqueça de conferir a relação no final das compras. Outra alternativa é criar listas dos últimos dez filmes que você assistiu no cinema, dos últimos livros que você leu, dos sites que você mais visita na internet, por exemplo. A proposta é desafiar o seu cérebro a tirar da gaveta a informação que ficou armazenada e está fora de uso há tempos.

Durma bem
Você já deve ter escutado que uma boa noite de sono é a melhor solução para qualquer desafio. E é verdade. Uma noite bem dormida resolve todos os problemas. Isso acontece porque, ao dormir, fixamos as atividades do dia anterior e preparamos o cérebro para o dia que virá. Se puder, depois do almoço, tire um cochilo de até 30 minutos. É fundamental para que o cérebro, que se cansou pela manhã, enfrente todo o resto do dia. Então, quando estiver buscando a solução para alguma dificuldade, consulte o travesseiro. Você encontrará as respostas que precisa.

Leia muito
Praticar a leitura é um excelente estímulo. Além de aprender novas palavras e enriquecer o seu vocabulário, ajudará a sua memória, e muito. A leitura é uma das atividades cerebrais mais completas, justamente porque incentiva todo o processo cerebral. Ao ler, você começa a imaginar e deixa a criatividade voar. Depois de ler, remonte a história, visualize os personagens, as cenas, tente se lembrar com riqueza de detalhes o máximo que puder. E, principalmente, não se limite. Leia tudo o que estiver ao seu alcance: revistas, livros, cartas, jornais, e-mails. Para adquirir o hábito da leitura, termine de ler esta matéria e continue lendo mais artigos do eHow Brasil. Você verá que é um hábito natural e muito gratificante!

Pratique a neuróbica
A neuróbica nada mais é do que uma aeróbica para os neurônios. E consiste em inverter a ordem natural das coisas, sem mudar a sua rotina. Com isso, a percepção de tudo que está ao seu redor será um tanto diferente. Ao mudar a ordem das coisas, você fará com que seu cérebro trabalhe muito mais, pois este não irá funcionar no piloto automático. Alguns exemplos: utilize o relógio de pulso no braço contrário, ande pela casa de trás para frente, se vista de olhos fechados, vejas as horas através do espelho, troque o mouse de lado, faça caminhos alternativos para chegar aos lugares em que está acostumado ir e escove seus dentes com a mão trocada.

Dance com frequência
Dançar faz bem em qualquer idade, para o corpo e para a alma. Habilidades como ritmo, agilidade, força, equilíbrio e flexibilidade são desenvolvidas enquanto o seu corpo baila. Caso você já pertença ao grupo dos idosos, dançar lhe trará ainda mais benefícios: ao se movimentar, você se esforça para memorizar a ordem dos passos e se concentra na correta realização da dança. Sensações vividas no passado virão à tona, trazendo recordações felizes da sua juventude. Tudo isso é garantia de uma vida saudável e feliz, não somente para o corpo e a memória, mas também para a alma.

Mantenha o bom humor
Quando estamos tristes, nervosos, angustiados, desmotivados, de luto, em depressão ou sofrendo algum tipo de estresse é comum que a capacidade mental caia drasticamente. Por isso, é muito importante lutar contra o mau humor. Estar de bom humor é sorrir para a vida, mesmo além das dificuldades. E com isso, a memória vai funcionar melhor e encontrar a solução para os problemas será muito mais fácil. Procure estar sempre alegre, fuja de situações que provocam nervosismo e, sempre que possível, tire um tempo durante o dia para descansar e realizar atividades que você gosta e que lhe façam bem.

Seja criativo
Não acredite se lhe disserem que existem pessoas que não são criativas, pois todas são. Só precisam saber onde desenvolveram mais a criatividade. Encontrar a sua fonte de criatividade ajudará você a exercitar seu cérebro para coisas novas. Ele ficará ligado e com uma capacidade de ideias que você nem desconfia. Caso você não saiba onde está a sua criatividade, comece a fazer coisas que lhe dão prazer. Cozinhar, tocar um instrumento, estudar algo novo, costurar, praticar um esporte. O importante é encontrar uma atividade que faça bem a você. Não deixe de procurar. Você verá que seu cérebro irá funcionar melhor e sua mente ficará mais ágil com a prática de novos hobbies.

Concentração
Tudo o que fazemos está ligado diretamente à nossa concentração. Se não nos concentramos ao realizar determinadas atividades, não nos lembraremos de nada e teremos dificuldade para realizar tarefas diversas. Basta ver as pessoas que, por exemplo, fecham a porta de sua casa e voltam para checar se a porta estava fechada ou não. É normal, em alguns momentos, que você não esteja 100% concentrado. Mas se isso for muito comum em sua vida, vale a pena tomar certos cuidados. Tente se concentrar em tudo o que faz e verá que, em pouco tempo, as soluções ficarão mais claras e evidentes em sua vida.

Alimente-se bem
A alimentação pode passar despercebida, mas é de suma importância para o bom funcionamento da memória. Alguns alimentos, como álcool e frituras, podem fazer muito mal para a saúde do cérebro. Outros, pelo contrário, fazem muito bem. Aumentando o consumo de peixes, frutas cítricas e vegetais amarelos, frutas vermelhas, carnes, aves, grãos integrais, legumes, leite e derivados, além de gema de ovos, você ajudará a sua memória. Isso porque esses alimentos possuem vitaminas do complexo B, que ajuda a regular a transmissão do impulso nervoso entre os neurônios. No caso da carne, o ferro colabora com a boa memória.

Mude o foco
Outra maneira de exercitar o cérebro e ter boa memória é encarar a mesma situação por distintos pontos de vista. Dê um passo para trás para ver a situação mais distante, aperte os olhos, deixe a criatividade e a imaginação fluir em cada desafio que aparecer. Colocar-se no ponto de vista de outra pessoa também ajuda você a, não só entender os outros, mas fazer com que mais associações sejam feitas, e dessa forma seu cérebro trabalha mais. Sabe aquele ditado que diz que é mais fácil resolver a vida dos outros do que a nossa? Isso acontece porque nós, que estamos de fora, vemos a situação de outra maneira. Raciocinamos diferente e com objetividade. Permita-se ver a situação de perspectivas distintas e você verá como sua memória reagirá positivamente.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Mitos do namoro desmentidos pela ciência

Mesmo pessoas esclarecidas e racionais podem cometer alguns deslizes e ter alguns tipos de pensamentos um pouco preconceituosos sobre relacionamentos amorosos. A ciência, porém, vem para tentar derrubar esses mitos de uma vez por todas. Confira:

Procurar namorado na internet é para quem está no fundo do poço
Quando você fica sabendo de alguém que conheceu seu namorado ou namorada pela internet, aquela pequena voz na sua cabeça que nem sempre diz coisas racionais pode murmurar: “Não sabia que ele/ela estava tão desesperado/a!”.
Pois você pode informar a pequena voz que ela não poderia estar mais errada. Vários estudos mostram que procurar um parceiro na internet não é a última medida que apenas alguém muito desesperado tomaria. Aliás, estudos mostram que uma em cinco pessoas que usam sites de relacionamentos acabam casando com a pessoa que conheceram online.
Não conhecer a outra pessoa através de amigos em comum até ajuda na aproximação entre duas pessoas. A sensação de anonimato faz com que elas troquem sentimentos que normalmente não compartilhariam tão facilmente com o amigo daquele amigo. Esse nível de honestidade faz com que as pessoas tenham mais facilidade em se conectar.

Feminismo acabou com o romance
Outro mito é que desde que as mulheres passaram a ser independentes dos homens, elas não gostam mais de atitudes românticas. Só porque você defende a igualdade entre os gêneros não significa que você não goste de um belo jantar à luz de velas.
Um estudo defende que mulheres que se identificam como feministas têm mais chances de estar em uma relação heterossexual romântica do que aquelas que não se veem assim. O mesmo estudo diz também que homens com parceiras feministas relatam maior satisfação sexual do que homens com parceiras não feministas.

Gamers nunca vão namorar
A imagem daquele gamer que não sai do quarto nem para comer e é tímido demais para conversar com mulheres ajuda a manter este mito em pé. Mas a verdade é que existem vários tipos de gamers, desde o viciado em World of Warcraft até aquele que prefere se divertir com Guitar Hero.
Aliás, o namoro entre gamers tem se tornado uma coisa cada vez mais comum. Vários casais já se conheceram em jogos online. [Science DumpUSA TodayScience Daily]


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

5 características faciais que dizem tudo sobre você

Nosso rosto traz importantes informações sobre nós. Muito mais do que transmitir seus sentimentos ou sua idade, algumas características faciais mostram mais do que imaginamos. Confira:

5. Sua probabilidade de ter um caso rápido ou um relacionamento sério
Em um estudo publicado na revista Evolution and Human Behavior, pesquisadores da Universidade de Durham (Inglaterra) perguntaram a 153 homens e mulheres jovens o que eles queriam em um relacionamento – se algo sério ou nada sério. Depois eles apresentaram fotos do rosto dos outros participantes e pediram que avaliassem o que os outros queriam.
Em 72% dos palpites, os participantes conseguiram adivinhar as intenções dos outros. A genética pode estar por trás disso. Segundo os pesquisadores, homens que têm rosto largo com um maxilar marcante e olhos pequenos tendem a ter relacionamentos casuais. Já as mulheres com olhos e lábios grandes também tendem a ter relacionamentos curtos.
“Isso mostra que essas impressões iniciais podem ser parte de como avaliamos companheiros em potencial”, explica a pesquisadora Lynda Boothroyd.

4. Sua orientação sexual
Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Tufts (EUA) reuniu várias fotografias de pessoas que procuravam parceiros na sessão de classificados do jornal (o Tinder original) e as mostrou a um grupo de estudantes universitários.
A exposição das imagens era de apenas 50 milissegundos, e mesmo assim os participantes conseguiram perceber se a pessoa era heterossexual ou homossexual.
Um estudo semelhante envolvendo fotografias apenas de mulheres teve resultado parecido. O tempo, porém, era ainda mais curto – 40 milissegundos. Mesmo quando apenas os olhos das mulheres eram mostrados, os participantes conseguiam indicar a preferência sexual dela.
Como isso acontece? Um terceiro estudo publicado no Archives of Sexual Behavior tentou responder essa questão ao analisar a estrutura facial de pessoas gays versus heterossexuais. Eles encontraram algumas diferenças. Mulheres lésbicas têm narizes mais arrebitados, enquanto homens gays têm bochechas mais redondas e narizes menores.

3. Habilidades de liderança
Cientistas da Universidade de Wisconsin-Milwaukee (EUA) examinaram a proporção dos rostos de 55 CEOs de grandes empresas, comparando a proporção com o nível de sucesso das companhias.
Aqueles com rostos mais largos – como da General Electric e Southwest Airlines – tinham mais chances de liderar empresas com ótima performance. Já aqueles com rostos caídos lideravam empresas piores.
O problema do estudo, porém, é saber se ter um rosto largo significa que a pessoa tem melhores habilidades de liderança ou se o resto da população procura por alguém com rosto largo para ser seu líder. Dawn Eubanks, da escola de negócios Warwick, acredita que a segunda hipótese é mais provável, com base em um estudo envolvendo fotografias de líderes militares desconhecidos. “Líderes são escolhidos de acordo com sua aparência”, defende.

2. Sua preferência política
Outro estudo da Universidade de Tufts fez com que psicólogos orientassem participantes a examinar fotografias dos candidatos ao senado. Eles tinham que adivinhar o partido de cada um com base apenas em um recorte da fotografia do rosto da pessoa.
Os participantes conseguiram identificar candidatos dos partidos democrático e republicano corretamente. O resultado se manteve quando fotografias de pessoas comuns foram exibidas.
Os participantes do estudo disseram que os democratas tinham feições mais calorosas e os republicanos mais poderosas. Essa separação, porém, só foi aplicada a fotografias de homens. Quando eram mulheres, os candidatos disseram que as mais femininas eram republicanas, e as menos eram democratas.

1. Sua inteligência (mas só se você for homem)
Um estudo feito pela Universidade Charles em Praga (República Checa) comparou a relação entre a inteligência medida por testes e a inteligência aparente. Isso foi feito ao apresentar fotos do rosto de 40 homens e 40 mulheres que haviam feito o teste de QI anteriormente.
Os participantes conseguiram apontar as imagens dos homens que tiveram os melhores resultados no teste. Esses rostos era mais largos e com maior distância entre os olhos, com um nariz largo, cantos da boca levemente apontando para cima e um queixo pontudo. Já os que tinham menor QI tinham rosto redondo com olhos juntos, um nariz pequeno, cantos da boca virados para baixo e queixo redondo.
Mas e as mulheres? Os participantes não conseguiram diferenciar quem tinha QI mais alto de quem tinha QI mais baixo apenas julgando pelo rosto, e assim nenhuma relação entre características faciais e inteligência foi feita. [CrackedPsychCentral, Plos One]