domingo, 10 de dezembro de 2017

6 alimentos que incham sua barriga e você nem imagina



A culpa pelo efeito “pochete” não é apenas do rodízio de pizza

Algumas horas atrás você se sentia ótima e cabia perfeitamente na sua calça jeans preferida, mas agora sua barriga resolveu inchar como um balão mesmo sem você ter comido nada extravagante?

Realmente, comidas gordurosas, cheias de sal e que produzem muitos gases (como feijoada, massas, embutidos) são as mais famosas por causar inchaço abdominal. Porém, existem alguns alimentos aparentemente inocentes que também podem ter esse efeito. Conheça seis deles:

1. Chicletes
Ao mascar chicletes, é comum acabar engolindo uma maior quantidade de ar, que se acumula na barriga a causa o inchaço. O aumento do volume abdominal, porém, é ainda maior quando consumimos chicletes sem açúcar.
Isso acontece porque essa guloseima contém adoçantes artificiais como xilitol, manitol e sorbitol, entre outros, que não são muito bem processados pelo estômago. Quando chegam ao intestino, eles são então fermentados pelas bactérias, as quais liberam gases que causam inchaço, cólica e diarreia.

2. Água com gás
Bebidas gaseificadas em geral aumentam a tendência ao inchaço simplesmente devido ao seu conteúdo de gás. Talvez você já tenha percebido esse efeito depois de tomar refrigerantes, sejam eles normais ou light, mas saiba que ele acontece até mesmo com a água gaseificada, que não contém açúcares nem adoçantes.

3. Alho
O alho contém polióis e alguns sacarídeos que são muito pouco absorvidos pelo nosso trato intestinal. Em consequência, essas substâncias atraem moléculas de água para o intestino e são fermentadas pelas bactérias, gerando os gases responsáveis pelo inchaço.

4. Pipoca
É bastante comum consumirmos a pipoca com uma boa dose de sal, o que por si só já causa retenção de líquidos e inchaço. Contudo, mesmo a pipoca sem tempero pode causar um aumento do volume abdominal devido ao tamanho da porção média.
Três xícaras de pipoca podem ter a mesma quantidade de carboidratos e calorias que uma fatia de pão, mas elas ocupam muito mais espaço dentro do nosso estômago, fazendo com que a barriga fique inchada.

5. Saladas caprichadas
Uma folha de alface não vai deixar você inchada, mas um pratão generoso de salada infelizmente pode ter esse efeito. Isso acontece porque, de forma semelhante à pipoca, verduras e legumes vão se expandir no estômago, mesmo que eles ofereçam poucas calorias.
Além disso, assim como o alho, outros vegetais contêm substâncias que nosso corpo não consegue processar e acabam sendo fermentadas pelas bactérias do intestino, gerando os gases. Alguns exemplos de alimentos que causam esse efeito são alcachofra, cebola, couve-flor, couve-manteiga, repolho, brócolis, ervilha, feijão e outras leguminosas em geral.

6. Café
Nem mesmo o café é completamente inocente na lista de alimentos que causam inchaço na barriga. A famosa bebida pode hiperestimular o trato digestivo e causar espasmos no intestino, que podem resultar no inchaço.
Esse efeito é mais percebido em pessoas que sofrem com úlceras pépticas, gastrite e síndrome do intestino irritável.

Preciso abandonar esses alimentos?
Não! Alguns alimentos que deixam a barriga inchada são muito benéficos para a saúde, principalmente no caso das verduras e legumes. Além disso, o aumento do volume abdominal é um efeito temporário.
Caso você queira evitar o inchaço na barriga em alguma ocasião, a dica é reduzir a quantidade desses alimentos nas refeições que antecedem seu evento e aumentar a ingestão de água e sucos naturais com efeito diurético, como o de abacaxi.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-incham-barriga/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

sábado, 9 de dezembro de 2017

5 medos relacionados ao sexo para os quais a ciência já tem resposta

Seja você homem ou mulher, fazer sexo provavelmente já foi seu objetivo algum dia em sua vida – talvez em mais de um, talvez em todos. Mas nem sempre é fácil conseguir alguém que queira transar com você. Seja porque você é muito tímido, ou porque acha que nenhum cara vale a pena, ou porque acha que vai se arrepender de um sexo casual, há muitos motivos para não conseguir sexo. Mas algumas das coisas que acreditamos e que impedem que conheçamos alguém não possuem nenhum embasamento científico. Pelo contrário, a ciência mostra que eles são verdadeiros mitos que estão apenas atrapalhando nosso caminho em direção à felicidade – ou pelo menos a uma boa noite de sexo.

A lista abaixo mostra respostas científicas para cinco medos que as pessoas costumam ter quando se trata de sexo e de relações com outros seres humanos.

5. Homens e mulheres se sentem atraídos por diferentes tipos de abordagens
Muitos homens e muitas mulheres têm dificuldade na hora de conhecer alguém. Principalmente no que diz respeito ao que falar para começar a conversa. Essa é uma parte crucial de qualquer relação humana, e pode realmente ser difícil encontrar as palavras certas. Mas se a ciência pode dizer algo a respeito disso é: conheça seu público.
Em um estudo feito na década de 80, pesquisadores analisaram a eficácia de 100 cantadas em várias configurações diferentes, incluindo bares, supermercados, restaurantes, lavanderias e praias. Eles encontraram três categorias principais: cantadas diretas, que são honestas e vão direto ao ponto (por exemplo, “eu sou um pouco tímido, mas eu gostaria de conhecê-la”), cantadas inocentes, que escondem as verdadeiras intenções da pessoa (“por exemplo,”o que você acha dessa banda?”), e cantadas irreverentes, que envolvem humor, mas muitas vezes de maneira barata e não autêntica (exemplos não faltam, do nível “Seu pai é padeiro? Por que você é um sonho!” para baixo)
Homens e mulheres envolvidos no estudo concordaram que as cantadas irreverentes eram menos atraentes. As mulheres, no entanto, preferiam as cantadas inocentes e tinham uma maior aversão às cantadas irreverentes do que os homens, enquanto os homens preferiam as abordagens mais diretas do que as mulheres.
Essas preferências, no entanto, estão relacionadas a pessoas que têm em mente relacionamentos longos. Quando o interesse é apenas sexual, é diferente. Um estudo realizado com estudantes universitários descobriu que as mulheres estavam dispostas a ter uma caso de curto prazo com os homens por quem estavam atraídas independentemente do conteúdo de suas cantadas. As diferenças individuais mais estáveis também desempenham um papel. Pessoas extrovertidas e mais voltadas para relações não duradouras são mais receptivas ao humor e cantadas mais sexuais.
O estado mental das pessoas também é um fator decisivo na hora de respondermos às abordagens. Em um estudo recente, 99 alunos de graduação receberam uma tarefa de escrita de cinco minutos na qual eles foram convidados a descrever uma viagem recente. Alguns alunos não puderam usar as letras A ou N em qualquer parte da história, enquanto outros não receberam nenhuma restrição cognitiva. Após a tarefa de redação, os participantes analisaram a imagem de uma atraente pessoa do sexo oposto e avaliaram como responderiam se a pessoa se aproximasse delas usando uma das três categorias de cantada: direta, inocente e irreverente.
Aqueles cujos cérebros foram cognitivamente exigidos estavam menos receptivos a cantadas irreverentes em comparação com os que não foram. As pessoas do grupo esgotado eram mais propensas a pedir a quem usasse esse tipo de cantada que os deixasse em paz ou ignorar a cantada. Em contraste, os alunos esgotados estavam menos propensos a ignorar a pessoa e pedir que a pessoa os deixasse em paz caso uma cantada inocente fosse usada. A receptividade às cantadas mais diretas não foi afetada pelo esgotamento cognitivo. Havia também efeitos de gênero consistentes com a pesquisa anterior. Nesta pesquisa, os homens também estavam mais receptivos a cantadas diretas, e as mulheres mais receptivas a cantadas inocentes. Além disso, as mulheres eram menos receptivas a cantadas irreverentes.
Os pesquisadores acreditam que, quando se trata de cantadas irreverentes, é necessário menos esforço mental para descobrir as intenções das pessoas. Isso, junto ao fato de que um indivíduo esgotado e fraco pode ter menos tolerância para tentativas óbvias de aproximação, faz com que haja uma aversão maior a este tipo de abordagem. Quando se trata de cantadas inocentes e que não deixam claras as intenções, no entanto, as coisas são muito mais ambíguas. Isso requer muito mais recursos cognitivos para decifrar a intenção, às vezes demais. Como os pesquisadores observam, é menos socialmente estranho que o indivíduo com o cérebro esgotado continue a conversa até que as intenções da pessoa se tornem mais óbvias.

4. As pessoas não se arrependem tanto assim de sexo casual
Muita gente evita casos de sexo casual por medo dos arrependimentos que podem vir depois. Mas, segundo a ciência, este é um medo sem muitos fundamentos. Claro, sempre é possível se arrepender. Alguns estudos inclusive comprovam que as pessoas costumam lamentar esse tipo de escolha. O sexo fora de uma relação romântica também traz menos satisfação do que o sexo romântico. Porém, estes mesmos estudos mostram que estes sentimentos são fracos, principalmente quando comparados com a satisfação e a alegria durante e após o ato sexual.
Para ambos os sexos, o arrependimento pós-sexo não é particularmente forte. E é muito menor do que os sentimentos de diversão e prazer que o sexo casual oferece.
Por exemplo, um dos estudos que mostraram o arrependimento pós-sexo, também mostrou que a grande maioria dos estudantes que participavam da pesquisa (independentemente da experiência) teve apenas “poucos arrependimentos” (61%) ou “nenhum arrependimento” (23%) sobre suas decisões sexuais. E apenas uma minoria relatou “alguns arrependimentos” (13%) ou “muitos arrependimentos” (3%). Da mesma forma, em outro estudo, com estudantes do sexo feminino, o arrependimento foi bem abaixo do ponto médio da escala de 1 (nenhum) a 7 (muito), enquanto o prazer estava bem acima do ponto médio da escala tanto para o sexo romântico quanto para o casual.
Na verdade, praticamente todos os estudos que avaliaram reações negativas e positivas após conexões descobriram que os sentimentos positivos são mais fortes e mais frequentes.

3. As mulheres se lembram dos pênis maiores do que eles realmente são
Essa é para ajudar os homens inseguros em relação a seus órgãos sexuais. Em um estudo recente, feito no Laboratório de Psicopatologia Sexual e Neurociência Afetiva (SPAN) da Universidade da Califórina, em Los Angles, nos EUA, para determinar a importância do comprimento e da largura do pênis para as mulheres na hora do sexo, descobriu que elas tendem a superestimar o tamanho dos pênis depois de vê-los pela primeira vez.
As mulheres receberam um entre alguns modelos de pênis feitos em 3D e puderam examiná-lo por 30 segundos. Elas foram então convidadas a escolher o mesmo modelo entre outros 33 modelos, imediatamente ou depois de completar uma pesquisa de 10 minutos.
Depois de completar a pesquisa de 10 minutos, as mulheres tendem a superestimar o tamanho do pênis que examinaram anteriormente, segundo o estudo. Esta descoberta pode ser reconfortante para os homens que são autoconscientes sobre o tamanho do pénis, disseram os pesquisadores. “Para os homens que estão considerando uma cirurgia para aumentar o tamanho de seus órgãos, talvez eles não precisem depois disso, já que as mulheres tendem a superestimar o tamanho de um pênis que elas viram”, brinca Shannon Leung, uma das autoras do estudo.
Mais importante: a pesquisa comprovou que a largura é mais importante para elas do que o comprimento.

2. Rejeições melhoram a intuição
Muitas vezes, as pessoas não tomam atitudes em relação às outras pelo medo da rejeição. Realmente, não é fácil receber um não. Mas esse é um caso em que o ditado que diz que o que não nos mata nos deixa mais fortes está correto. Um estudo recente descobriu que a rejeição pode melhorar nossa intuição e capacidade de ler os outros.
Os pesquisadores fizeram alguns indivíduos do estudo escreverem sobre um momento em que eles se sentiram excluídos ou rejeitados, enquanto outros escreveram sobre algum momento em que eles se sentiram aceitos e um grupo de controle apenas escreveu sobre o que aconteceu no dia anterior. As histórias de rejeição incluíam o término com um parceiro ou a um encontro de amigos para o qual a pessoa não era chamada.
Os participantes então assistiram 20 vídeos rápidos mostrando uma pessoa com um sorriso falso ou real. Os resultados mostraram que aqueles preparados para sentir a rejeição distinguiram os falsos sorrisos quase 80% das vezes, em comparação com cerca de 60% dos indivíduos aceitos e do grupo de controle.

“Esta parece ser uma habilidade que adquirimos através da evolução”, explica o pesquisador Michael Bernstein, doutorando em psicologia social na Universidade de Miami, nos EUA. “Viver em grupos há várias centenas de anos atrás era extremamente importante para a sobrevivência. Ser expulso do grupo era como a morte, então estes indivíduos ficaram muito bons na leitura de expressões faciais e pistas sociais”.
Ele aponta que o segredo para esse sucesso está nos olhos. “Nós acreditamos que as pessoas rejeitadas provavelmente estão se esforçando mais ao olhar para esses rostos, e elas podem, na verdade, estar olhando para melhores pontos no rosto. Um sorriso real não é mostrado na boca, é mostrado nos olhos”, diz ele. “Há músculos ao redor dos olhos que são indicativos de um sorriso real, enquanto que um sorriso falso apenas requer os músculos da boca”, explica.
Então, quando somos rejeitados de forma romântica (ou em qualquer ambiente social), nosso cérebro trabalha mais para se concentrar no que os rostos de outras pessoas significam. De repente, ficamos atentos ao que parece ser um sorriso falso ou uma risada forçada, especificamente porque fomos rejeitados.

1. Ninguém está fazendo tanto sexo quanto você pensa
É comum acreditar que as pessoas ao nosso redor fazem mais sexo do que nós. Essa impressão provavelmente é aumentada pelos filmes, séries e novelas, que mostram geralmente personagens com vidas sexuais muito ativas, em contraste com outros que não se dão tão bem assim – geralmente nos identificamos com esses, e não com aqueles. Mas essa impressão provavelmente está errada. As pesquisas mostram que a média de parceiros sexuais na vida das pessoas não é tão alta assim.
Em uma delas, feita recentemente com 2 mil pessoas na Europa e nos EUA, mostra que a média de parceiros sexuais para homens é de 6,4, enquanto entre as mulheres o número é de sete parceiros.
No Brasil e na América Latina os números são um pouco mais altos, mas não absurdos: uma pesquisa feita em 2010 apontou que, no continente, a média era de 10 parceiros sexuais durante a vida. No Brasil, o número era um pouco maior: 12. Curiosamente, a mesma pesquisa apontou que apenas 67,4% das mulheres e 58,6% dos homens admitiram falar a verdade em relação ao número de parceiros sexuais ao serem questionados.
Em ambas as pesquisas, houve uma tendência dos homens de aumentarem o número de parceiras, enquanto as mulheres, pelo contrário, diminuíam seu número, numa clara influência da pressão social que existe sobre eles, para que sejam “garanhões”, e sobre elas, para que não sejam muito “fáceis”. [Cracked, Psychology Today, Live Science, O Globo]


Fonte: https://hypescience.com/medos-sexo-ciencia/ -  Por Jéssica Maes

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Estresse libera hormônios que podem detonar o coração

Estudo relaciona cortisol a mortes causadas por infarto, pressão alta e derrame

O estresse é um inimigo do coração. As tensões emocionais propriciam doenças cardiovasculares aos montes. Já foi comprovado cientificamente que a alta liberação de hormônios em situações estressantes perturbam o organismo, provocando reações que englobam desde o aumento da pressão arterial a um fulminante ataque cardíaco.

Preocupações diárias com problemas pessoais, excesso de trabalho, insegurança, frustrações, pressão, entre outros sintomas de estresse, desencadeiam reações que interferem no bom funcionamento do coração. A associação destes fatores com a pré-disposição genética a problemas cardiovasculares resultam em uma espécie de bomba para o corpo. Entender a gravidade da situação é o primeiro passo para combater as ameaças.

Descarga de hormônios
Estar sob um estado de tensão mexe com o funcionamento do cérebro. De acordo com a cardiologista Maria Angela Plácido, quem vive uma rotina estressante libera altos níveis de hormônios que provocam instabilidade no organismo. A adrenalina é um deles."Ela atua aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, o que pode culminar em um ataque cardíaco e até levar a morte", explica. Já o cortisol, outro hormônio liberado durante situações de estresse, pode causar mortes em pessoas que já tenham doenças cardiovasculares, segundo um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

Para chegar a tal conclusão, pesquisadores observaram o comportamento de mais de 800 voluntários com mais de 65 anos e com histórico de problemas cardíacos. No período de três anos, cerca de 180 destas pessoas que estavam sendo acompanhadas morreram. A quantidade de cortisol que circulava no organismo delas era maior do que a esperada. Esse aumento está relacionado a complicações cardiovasculares. Segundo os números levantados no estudo, para as pessoas que não sofrem com doenças cardiovasculares os problemas causados pelo cortisol são quase imperceptíveis, mas para pessoas que tem histórico de doenças do coração, o aumento nos níveis desse hormônio eleva o risco de morte em até cinco vezes.

Em outra pesquisa, feita na Suécia e publicada na revista Diabetic Medicine, foi constatado que homens que passam por altos níveis de estresse podem dobrar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2, aquele em que o organismo é capaz de produzir insulina, mas tem dificuldade de processá-la.

Como combater o inimigo do coração
Especialistas aconselham quem sofre com problemas cardíacos a fugir de fatores estressores para aliviar os sintomas do estresse. Alguns hábitos, segundo a cardiologista Maria Angela, podem ser incorporados à rotina para evitar danos fatais. Atividades físicas regulares, alimentação balanceada, sono sem interferência de ruídos já são de grande ajuda no combate ao inimigo. Além deles, claro, há inúmeras formas de manter a saúde do coração em perfeito estado, como manter os níveis de colesterol estáveis, não fumar, não estar acima do peso, entre outros.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Saiba como as modalidades de dança podem te ajudar a cuidar do corpo e mente

A atividade é uma ótima opção para quem quer perder peso, diminuir o estresse ou simplesmente se divertir. Não perca mais tempo e libere a dançarina que existe em você!

Para quem acha que dançar é uma exclusividade das pessoas que têm a habilidade nas pontas dos pés, a realidade está aí para provar que não é bem assim. Qualquer uma é capaz de aprender os passos. Basta querer. E tem mais: você só precisa se dedicar à atividade ao menos uma vez por semana para colher todos os benefícios que ela proporciona. “Além do condicionamento físico e mental, a dança proporciona alegria e felicidade, assim como aumenta o convívio social, combate a depressão e a timidez, ajuda a relaxar, ativa e melhora a coordenação motora, fortalece a musculatura e protege as articulações”, explica Kauan Vilela, coreógrafo, professor de dança e diretor da KDance, de São Paulo (SP).

Seja mais feliz

Nada melhor, então, que ter mente e corpo conectados durante o tempo que você remexe o corpo, certo? “Muitas pessoas querem ser menos ansiosas e não sabem que caminho seguir. A dança ajuda no autoconhecimento”, diz Tatiana Piacentini, professora de Full Connection do Estúdio Anacã, de São Paulo (SP).

Quer mais? Essa conexão ajuda a reduzir o estresse do dia a dia. “O exercício relaxa a musculatura, estimula a concentração e acalma. Por isso, além do benefício físico, traz paz interior e mexe bastante com o emocional, colocando os sentimentos para fora. Algumas alunas acabam até trocando a terapia pela dança”, revela Marcos Boniolo, professor da Bodytech JK Iguatemi, de São Paulo (SP).

Para o cérebro, os benefícios também são incontáveis, como explica Monica Marques, diretora técnica corporativa da Cia Athletica, de São Paulo (SP). “A modalidade ajuda no aumento da produção e a liberação de neurotransmissores, permite o aprimoramento da memória, melhora a saúde cerebral, traz o aumento do tamanho do hipocampo (associado à aprendizagem e à memória) em adultos saudáveis e propicia grandes ganhos na aprendizagem.”

Quem pode praticar?

Não existe nenhuma restrição de idade ou pré-requisito para fazer aulas de dança. Ela é aberta a todas que queiram experimentar. “No entanto, aquelas mulheres agitadas são as que mais precisam desse tipo de modalidade, e também as que mais têm dificuldade em aderir, pois não conseguem se concentrar e desacelerar”, revela Monica Marques. Se esse é o seu caso, fique ligada: remexer o corpo pode ser comparado até aos exercícios de meditação, como ioga, por exemplo. Por isso, essa atividade física é tão recomendada. “Hoje o mundo inteiro está trabalhando tanto que muita gente se esquece de se cuidar, de ter o seu próprio momento. Quando se dança, o corpo relaxa e o cérebro libera endorfina, dopamina e serotonina, hormônios que dão a sensação de prazer. Por isso, quem pratica fica com a autoestima lá em cima”, encoraja Marcos Boniolo.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-aerobico/saiba-como-as-modalidades-de-danca-podem-te-ajudar-a-cuidar-do-corpo-e-mente/12210 - Texto Lygia Haydée |Edição Karine César | Foto Getty Images | Adaptação web Ana Paula Ferreira

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Exercício físico protege contra o glaucoma

Novo estudo revela que as atividades reduzem pra valer o risco de desenvolver uma das doenças que mais causa perda de visão no Brasil

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, avaliaram mais de 11 mil pessoas a partir dos 40 anos e descobriram que, entre os mais ativos fisicamente, a incidência de glaucoma era significativamente menor. Sim, exercício faz bem até para os olhos.

Para ter ideia, a cada dez minutos a mais de práticas entre moderadas e intensas por semana, o perigo de sofrer com esse problema caía 25%. O achado é interessante principalmente porque, até pouco tempo atrás, não se acreditava que o estilo de vida exercia qualquer influência positiva contra o avanço dessa condição.

Mais: o glaucoma atinge até 1 milhão de brasileiros, não tem cura e é uma das principais causas de cegueira no mundo. E detectá-lo cedo é um desafio, uma vez que ele não manifesta muitos sintomas.

“A doença vai aos poucos prejudicando a visão periférica até que chega ao centro. Mas essa perda gradual é difícil de ser notada antes de atingir um estágio avançado”, comenta Lisia Aoki, oftalmologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

É malhar para ver

O elo entre exercício físico e uma boa visão é novidade e ainda carece de mais estudado. Mas já se suspeita de alguns mecanismos por trás dele.

“Sabemos que um dos fatores importantes para desenvolver o glaucoma é o fluxo de sangue que o nervo óptico recebe”, explica Lisia. “A partir daí, concluímos que quadros que alterem a circulação nessa região, como pressão alta ou diabetes, podem aumentar o risco de a doença aparecer”, conclui a médica.

As passadas constantes, por sua vez, combatem males crônicos como esses. Ou seja, ela afastaria os problemas por trás do glaucoma.

Para derrotar o glaucoma

Além de ficar de olho no condicionamento físico, o ideal é fazer exames preventivos regularmente a partir dos 40 anos. “Quem tem casos na família deve ficar mais atento”, orienta Lisia. Os testes medem a pressão intraocular – é quando ela está elevada que há um aumento no risco de lesão do nervo óptico – e avaliam o estado do nervo em si.

Nos últimos anos, outras condições foram associadas à doença, como apneia do sono, hipertensão arterial noturna e o uso indiscriminado de colírios.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-fisico-protege-contra-o-glaucoma/ - Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Cassio Bittencourt/SAÚDE é Vital