quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

É por isso que algumas pessoas são alérgicas a exercícios físicos

Existem dois casos que exercícios físicos podem causar reações alérgicas em alguém: a urticária colinérgica e a anafilaxia induzida pelo exercício. Na primeira, aparecem pequenas erupções na pele que são causadas pelo aumento de temperatura do corpo. Elas aparecem alguns minutos depois do exercício, normalmente na região do pescoço e tórax, espalhando-se pelo corpo depois. Uma simples compressa fria ajuda a aliviar a coceira. Esta reação é mais comum e raramente evolui para algo mais sério como queda da pressão e alteração respiratória, segundo a BVS APS Atenção Primária à Saúde.

Já a anafilaxia induzida pelo exercício é muito mais grave, mas apenas 2% da população mundial sofre com o problema. Nele, acontece coceira generalizada, inchaço nos lábios, olhos ou região genital, sintomas gastrointestinais, falta de ar, chiado no peito. Quem sofre com essa reação alérgica pode chegar ao choque anafilático.

Na anafilaxia causada pelo exercício, os sintomas também aparecem poucos minutos da movimentação, e podem durar até três horas. Adultos jovens sofrem mais com ela, e alguns pacientes só têm a reação depois de ingerir algum alimento específico, geralmente o aipo, trigo e frutos do mar. Nesses casos, a pessoa deve evitar esses alimentos entre quatro e seis horas antes do exercício.

Confira sintomas leves da anafilaxia induzida pelo exercício:
– pele avermelhada
– urticária
– inchaço da pele em qualquer parte do corpo
– inchaço dos lábios
– dor abdominal, náusea ou vômito

Sintomas severos:
– inchaço da língua
– voz rouca
– dificuldade em engolir
– dificuldade em respirar, chiado ou tosse persistente
– sensação de fraqueza ou tontura

Veja algumas combinações que podem desencadear a anafilaxia induzida pelo exercício, segundo dados da Campanha Anafilaxia, do Reino Unido:

Alimento + exercício
Este tipo de reação se chama anafilaxia induzida pelo exercício dependente de alimento (FDEIA). Os sintomas acontecem quando um alimento ao qual a pessoa é alérgica é ingerido antes do exercício, normalmente trigo ou frutos do mar. Pessoas diagnosticadas com FDEIA devem evitar exercícios quando ingerem esses alimentos.

Aspirina + exercício
Sintomas acontecem quando aspirina é tomada no mesmo dia que os exercícios acontecem.

Alimento + exercício + aspirina (ou anti-inflamatório não-hormonal)
A combinação de aspirina, alergia a alimento e exercício pode causar sintomas severos. Um estudo analisou um paciente que tinha reações alérgicas quando ingeria alimentos feitos com trigo e tomava aspirina, e essa reação se tornava ainda pior se ele se exercitasse no mesmo dia. Apenas a ingestão do trigo não causava problemas ao paciente. Em outros casos, anti-inflamatórios não-hormonais causavam a mesma reação.

Exercício + exposição ao frio ou calor extremos
Pesquisadores relatam um caso de um menino japonês de 16 anos que sofria há 4 anos com reações alérgicas toda vez que se exercitava no inverno. Testes mostraram que a combinação de frio e exercício causavam os sintomas.

Como é o tratamento?
É muito importante que quem suspeite tenha anafilaxia induzida pelo exercício procure um médico o quanto antes.

Quem sofre com esse tipo de alergia normalmente tem que carregar uma EpiPen, injeção de adrenalina que ajuda a controlar os sintomas de fortes reações alérgicas. Depois da aplicação da adrenalina, a pessoa deve ser levada rapidamente ao hospital.

Como a reação tem sido estudada há apenas 30 anos, ainda não se sabe se os pacientes superam o problema naturalmente conforme ficam mais velhos ou se sofrem com ele a vida toda.

O ideal é que quem sofre com a alergia nunca se exercite sozinho, e que faça exercícios mais leves.

[BVS APS Atenção Primária à Saúde, Anaplylaxis Campaign, Science Alert]


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

3 etapas simples para dominar qualquer assunto, de acordo com um físico vencedor do Prêmio Nobel

Dominar um assunto nunca é fácil. E envelhecer não ajuda, certo?
Mas, caso você queira ou precise dominar algum tema, não precisa se desesperar. Você pode simplesmente aproveitar o método do físico vencedor do Prêmio Nobel, Richard Feynman. Ele criou uma fórmula de três etapas que pode lhe auxiliar a aprender algo não apenas mais rápido, mas em um nível mais profundo.

Saber x entender
Richard Feynman já falou sobre a diferença entre “conhecer algo” e “conhecer o nome de algo”.
Por exemplo, alguém pode mostrar-lhe um pequeno pássaro dourado e dizer-lhe que é um tordo marrom. Também poderia dizer-lhe que é chamado de “halzenfugel” em alemão, e de “chung ling” em chinês. Você pode se lembrar desses fatos para o resto de sua vida, mas você ainda não sabe nada sobre o pássaro – onde ele vive, como migra, qual seu canto etc.
Embora seja uma evidência muito óbvia do argumento de Feynman, o mesmo se aplica a assuntos muito mais complexos. Quer ver?
Nós sabemos que a água conduz eletricidade há muito tempo. Esse fato é uma parte fundamental do mundo que nos rodeia. Mas somente depois de 200 anos de busca que os cientistas finalmente descobriram como esse processo realmente acontece.
Logo, para entender algo de uma forma mais completa, aprenda com o gênio Feynman:

Etapa 1: Escreva o assunto como se estivesse ensinando-o a uma criança
Pegue um caderno, escreva o tópico que está aprendendo no topo da página, e explique-o, do início ao fim, como se estivesse ensinando-o a uma criança.
E, não, não existe um assunto sequer – nem mesmo mecânica quântica – que não possa ser ensinado para uma criança, usando palavras simples. O portal xkcd uma vez explicou a ciência por trás de foguetes espaciais usando apenas 1.000 palavras comuns da língua inglesa (por exemplo, eles usaram a frase “aquele tipo de ar que deixa as vozes engraçadas” para dizer “gás hélio”).
E essa é justamente a chave – quando você está tentando explicar algo a uma criança de oito anos, não pode se esconder por trás de um jargão complicado que nem você realmente entende. Logo, você se força a compreender o conceito em um nível mais profundo, a fim de simplificar relacionamentos e conexões entre ideias.
Se tiver alguma dificuldade… Bom, daí você terá uma noção clara de onde você tem uma lacuna de conhecimento.

Etapa 2: Reveja suas lacunas de conhecimento
Agora que você identificou quais partes do assunto você não entende direito, você pode estudá-las especificamente, e obter as respostas que precisa.
Em seguida, repita a etapa 1 até que você consiga explicar tudo de maneira simples, do começo ao fim.

Etapa 3: Organize e simplifique
Você agora deve ter uma explicação completa do assunto que quer dominar, simples e abrangente o suficiente para que mesmo uma criança possa entendê-la.
Tente diminui-la e simplificá-la, e leia-a em voz alta – isso irá ajudá-lo a identificar qualquer fragmento instável e pouco convincente.

Etapa 4 (opcional): Experimente realmente ensinar o assunto a alguém
Você poderia recrutar uma pessoa real para testar o seu conhecimento. Uma criança de verdade talvez não seja a melhor opção – provavelmente haverá problemas de atenção envolvidos.
Mas você pode ensinar o assunto a um amigo ou alguém interessado. Se a pessoa não compreender algum aspecto de sua explicação e você não puder esclarecê-lo, significa que ainda existe uma lacuna no seu conhecimento.

Pronto!
Essa é a técnica de Feynman. Não é uma solução rápida, muito estudo ainda é necessário, mas, se você segui-la bem certinho, certamente terá uma compreensão profunda do assunto que você está tentando aprender.
Dominar algum novo assunto é sempre crucial – seja para fazer algum exame, para usar na vida profissional ou até para seu próprio benefício. E, com essa estratégia, você não vai esquecer o tema logo depois de tê-lo utilizado a seu favor. [ScienceAlert]


terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Especialistas dizem que o segredo da longevidade está nestes 9 hábitos

Qual é o segredo da longevidade? Nos acostumamos a ver pessoas com 90, 100 ou até mesmo 110 anos contando na televisão como chegaram a essas idades, mas normalmente cada uma delas tem um “segredo” diferente: comer isso, não comer aquilo, caminhar todos os dias, tomar sol na medida certa etc.

Mas o que explica que certas regiões do mundo tenham tantos octagenários, nonagenários, centenários e supercentenários – aquelas pessoas que atingem os 110 anos? Pesquisando o assunto, o demógrafo belga Michel Poulain e o médico italiano Gianni Pes descobriram uma população com tais características na região da Barbaglia, na Sardenha, Itália. Desde então, as áreas do mundo onde as pessoas vivem vidas consideravelmente mais longas são conhecidas como “zonas azuis”.

Mais tarde, o pesquisador americano Dan Buettner começou a trabalhar para identificar outras áreas com altas taxas de longevidade e encontrou outras quatro zonas azuis:. Okinawa, no Japão; Icaria, na Grécia; Loma Linda, na Califórnia; e Península de Nicoya, na Costa Rica. Em todos esses lugares, há uma grande proporção de pessoas com idades avançadas, e cada área é caracterizada por características específicas que se relacionam com essa condição.

Na região de Barbaglia, localizada na região montanhosa da Sardenha, por exemplo, está a maior concentração mundial de centenários. Já a Ilha de Okinawa é habitada pelas mulheres mais velhas da Terra, enquanto a ilha de Icaria tem a população mais velha com os níveis mais baixos de demência senil. Loma Linda é o lar de uma comunidade de adventistas do sétimo dia cuja expectativa de vida é 10 anos maior em relação à média nos Estados Unidos, e em Nicoya está a segunda maior comunidade de centenários do mundo.

Para descobrir o segredo das zonas azuis, uma equipe composta por vários especialistas (médicos, antropólogos, demógrafos, nutricionistas, epidemiologistas) – e liderada pelo próprio Dan Buettner – viajou muitas vezes a estes lugares. Eles identificaram nove fatores gerais que explicam a longevidade, todos relacionados à dieta e ao estilo de vida:

9. Atividade física intensa e regular no desempenho das tarefas diárias. As pessoas que vivem nessas regiões não possuem o termo sedentário em seus dicionários

8. Ter um “ikigai” – uma palavra japonesa que é usada para definir nossas próprias “razões para ser” ou, mais precisamente, as razões pelas quais acordamos todas as manhãs

7. Redução do estresse, um fator que está intimamente ligado a quase todas as doenças relacionadas ao envelhecimento. Nas regiões estudadas, a redução do estresse significa interromper o ritmo normal da vida diária para dedicar tempo para outras atividades que fazem parte de hábitos sociais normais. Por exemplo, tirar uma soneca nas sociedades mediterrânicas, rezar no caso dos adventistas, a cerimônia do chá das mulheres em Okinawa, e assim por diante.

6. “Hara hachi bu” – um ensinamento confuciano que significa que não devemos continuar a comer até ficarmos cheios, mas apenas até 80% da nossa capacidade alimentar

5. Priorizar uma dieta rica em produtos à base de plantas. Carne, peixe e produtos lácteos podem ser consumidos, mas em quantidades mais baixas

4. Consumo moderado de bebidas alcoólicas, o que confirma a crença de que os bebedores moderados vivem vidas mais longas do que os não-bebedores

3. Participar de grupos sociais que promovam hábitos saudáveis

2. Participar de comunidades religiosas com práticas religiosas comuns

1. Construir e manter relacionamentos sólidos entre os membros da família: pais, irmãos, avós e outros.

É possível dizer que os 9 fatores de longevidade se enquadram em duas categorias: em primeiro lugar, manter um estilo de vida saudável – prtaicar exercícios de intensidade regular, incluir hábitos para “quebrar” o estresse diário, incluir plantas em nossas dietas, comer até estar satisfeito, e não cheio, e não beber excessivamente.

Em segundo lugar, integrar-se a grupos que promovam e apoiem essas “boas práticas”: família, comunidades religiosas, grupos sociais, etc. – tudo isso baseado em seu próprio “ikigai”, ou seja, sua própria “razão para viver” – os especialistas dizem que há também um “ikigai” coletivo que define os objetivos para cada comunidade, bem como os desafios a superar para alcançá-los.

A longevidade pode ser determinada pela genética, mas também é algo que pode ser alcançado através de práticas que nos fazem bem e podem nos levar não só a uma vida mais longa, mas também melhor. [Science Alert]


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

16 maneiras de emagrecer (sem dieta!)

Está procurando um modo inteligente e fácil de enxugar os quilos extras? Conheça os alimentos e algumas atitudes que ajudam no processo

1. Corte o açúcar
Ele não oferece nenhum nutriente e tem 4 calorias em 1 grama. Ou seja, só engorda. Pior: assim que é consumido, faz o organismo produzir muita insulina. “Esse hormônio favorece o estoque de gordura e estimula o apetite”, explica Cláudia Cozer, endocrinologista de São Paulo. Não consegue ficar sem um docinho? Então, deixe-o para a sobremesa. A comida segura o índice glicêmico do açúcar, evitando picos de insulina no organismo e a consequente sensação de fome.

2. Ande mais
Sempre que falar ao celular, caminhe. A queima de calorias pode ser mínima, mas é melhor do que ficar parada e não gastar nada. Percorra os trajetos que você faz à pé no dia a dia como se estivesse atrasada para uma reunião. Andar rápido potencializa o consumo de calorias, até nos percursos pequenos.

3. Consuma fontes de ômega-3
O ácido graxo ajuda a reduzir a ansiedade. O que isso tem a ver com calorias? Sob tensão, o organismo produz uma quantidade maior de cortisona, hormônio que, em excesso, rouba energia das células e deixa o organismo faminto, especialmente por alimentos calóricos (pães, massas e doces). O ômega-3 faz mais pelas medidas da cintura: desinflama as células e eleva os níveis de serotonina, controlando o apetite. Boas boas fontes são salmão, atum, sardinha e linhaça.

4. Inclua queijo na sobremesa
Consumido no fim da refeição, esse alimento aumenta a capacidade do organismo de queimar gordura. O mérito é do ácido linoleico conjugado (CLA) presente no queijo, segundo estudo do Centro de Pesquisa de Alimentos Moorepark, na Irlanda.

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5. Capriche nas fibras
Uma pesquisa publicada na revista científica americana Journal of Clinical Nutrition mostrou que essas substâncias são capazes de reduzir o peso e afinar a circunferência da cintura por mais de um motivo. Dão saciedade, retardam o esvaziamento gástrico, seguram o índice glicêmico, varrem as toxinas e estimulam o funcionamento do intestino. Consuma entre 25 e 35 gramas de fibras por dia.

6. Comece o treino pela musculação
O exercício localizado usa o glicogênio estocado no músculo como fonte de energia. Isso obriga o organismo a acionar os estoques de gordura no exercício aeróbico. É por isso que malhar nessa sequência traz resultado mais rápido na balança.

Veja também: 10 maneiras de queimar 1000 calorias extras por semana

7. Alimente-se antes de malhar
Quando você treina de barriga vazia, queima músculos e poupa gordura. Não é esse seu objetivo, certo? Por isso, coma uma fatia de pão com geleia, biscoito ou fruta, alimentos que oferecem energia rápida. Assim, você também garante disposição para uma aula puxada, queimando mais calorias.

8. Tome leite!
É um alimento com alto teor de cálcio, mineral que estimula a queima de gordura, afirma um estudo do Instituto de Nutrição da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos. Mas fique atenta às reações do seu organismo: digestão difícil, gases e barriga inchada são sinais de alergia à proteína do leite. Esse processo desencadeia inflamação nas células, resultando em peso extra. Alternativa: aposte no cálcio vindo dos vegetais como couve, brócolis e gergelim.

9. Coma amêndoa
Um punhado pequeno (30 gramas) por dia ajuda a enxugar gordura. De acordo com uma pesquisa publicada na revista americana International Journal of Obesity, voluntários que comeram essa oleaginosa por seis meses secaram 18% da gordura corporal diante de 11% dos que não consumiram.

10. Em jejum
Para manter o metabolismo acelerado, tome um copo de água com limão ainda em jejum. A fruta tem ação alcalinizante e, por isso, deixa o pH do sangue e de outros líquidos corporais menos ácidos. Isso favorece o funcionamento do metabolismo e do organismo como um todo.

11. Vire fã de café
Por ser rico em cafeína – substância com poder termogênico -, eleva a temperatura do organismo e, com isso, acelera o metabolismo. A medida considerada saudável: três xícaras por dia. Sem açúcar, é claro.

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12. Faça 6 refeições diárias
Em vez de café da manhã, almoço e jantar, fracione os alimentos em seis pequenas refeições. O organismo vai perceber que não ficará tanto tempo sem receber comida e, por isso, não precisará economizar e estocar calorias. Em duas semanas, você começa a se sentir mais satisfeita com porções menores. A capacidade do seu estômago encolhe cerca de 30%, sua ingestão calórica diminui 10% e seu metabolismo ganha pique.

É importante prestar atenção às quantidades. As porções de alimentos como arroz, macarrão e batata equivalem a um punho fechado. O filé de frango ou peixe deve ter o tamanho da sua mão. O filé de carne vermelha deve ser um pouco menor, do tamanho da palma da mão.

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13. Beba mais água
Ela emagrece de maneira direta e indireta. Vamos à primeira, comprovada por um estudo do Instituto de Pesquisa Oakland, na Califórnia, nos EUA. Beber água antes das refeições estimula o centro de saciedade. Esse mecanismo representa uma economia no consumo de calorias: entre 70 e 90 por dia. A água também participa de reações químicas que levam à queima de gordura e à eliminação de sódio, responsável pela retenção líquida.

14. Durma bem
Passar a noite em claro estimula a produção de grelina – hormônio que aumenta a fome e os estoques de gordura. Uma pesquisa da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, revelou que passar pouco tempo na cama ou sem qualidade traz outro prejuízo: reduz o ritmo do metabolismo. Quando você dorme mal, o organismo entende que precisa economizar energia.

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15. Segredos do Oriente
Nabo, rúcula, cebola, gengibre e chá-verde. Essas são as principais opções da medicina chinesa para acelerar o metabolismo por serem capazes de aumentar o calor no interior do organismo. Para melhores resultados, associe a alimentos de sabor picante com amargo. Essa combinação tonifica o baço, responsável pelo metabolismo energético e um dos órgãos mais importantes segundo a medicina tradicional chinesa.

Para o lanchinho da manhã e da tarde: tome um copo de suco com pedaços da própria fruta, de preferência ácidas, como laranja, limão, tangerina e abacaxi. O sabor ácido tem a propriedade diurética, que minimiza a retenção de líquidos. Outra boa ideia é ter na bolsa ou na gaveta do escritório biscoitinhos e outros alimentos à base de fibras integrais e frutas desidratadas.

16. Coma frutas secas
Frutas secas têm carboidratos do bem, que aceleram o metabolismo, e uma grande quantidade de vitaminas e sais minerais, além de potentes antioxidantes. Misture-as nas saladas, no iogurte ou na aveia.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/dieta/16-maneiras-de-emagrecer-sem-dieta/ - Por Redação Boa -   iprogressman/Thinkstock/Getty Images

domingo, 7 de janeiro de 2018

O que é o exame de polissonografia e quando fazer

Confira as indicações do teste que avalia a qualidade do sono e diagnostica distúrbios como a apneia

A polissonografia é um exame não invasivo que mede a atividade respiratória, muscular e cerebral (além de outros parâmetros) durante o sono. As informações são coletadas por sensores espalhados pelo corpo e analisadas por computadores que transformam os dados em padrões que descrevem em detalhes como é o descanso do indivíduo.

Para que serve
Para investigar possíveis distúrbios do sono. Geralmente é solicitado quando há sintomas como sonolência diurna excessiva, distúrbios respiratórios como roncos e apneia, alterações do ritmo cardíaco e síndrome das pernas inquietas. A polissonografia também flagra doenças como insônia, sonambulismo, bruxismo, terror noturno, narcolepsia e pode ser útil até no diagnóstico de fibromialgia.

Como é feita
A pessoa vai dormir na clínica, em uma sala monitorada e confortável, com os sensores fixados pelo corpo de maneira que não atrapalhem a movimentação durante a noite. Tudo para não interferir no sono e na coleta de informações.
Em alguns casos, pode ser feita a polissonografia domiciliar, tecnologia relativamente nova que leva o teste à casa de quem não consegue dormir fora, por exemplo. O exame dura o mesmo tempo de uma noite de sono. Ou seja, oito horas em média (entendeu o recado?!).

Os resultados
O especialista interpreta os registros da máquina. Como o sono é dividido em fases com características próprias, como movimentação dos olhos diferentes, o profissional leva em conta as particularidades de cada um desses estágios. A movimentação do corpo, o tempo efetivamente dormido, as batidas do coração, despertares noturnos e outras intercorrências também são contabilizadas.

Periodicidade
A polissonografia não faz parte de qualquer programa de checkup. Ela só costuma ser solicitada quando há suspeita de algum distúrbio.

Principais cuidados e contraindicações
Se o indivíduo estiver gripado, febril ou com tosse, o ideal é reagendar a prova. Como preparação, não devem ser ingeridos bebidas alcoólicas ou com cafeína por 48 e 7 horas antes do exame, respectivamente.
Os cabelos precisam estar limpos, sem gel ou cremes para melhor fixação dos sensores. E a cabeça pode descansar no próprio travesseiro trazido de casa.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-o-exame-de-polissonografia-e-quando-fazer/   Shigueo Yonekura, neurologista do Instituto de Medicina e Sono de Campinas e Piracicaba - Por Chloé Pinheiro - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital