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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Benefícios do ômega-3 no esporte: nutricionista revela os principais


É um ácido graxo poli-insaturado, que serve para o funcionamento ideal do corpo

 

O ômega-3 é conhecido popularmente como “óleo do peixe”. Ou seja, tipo de gordura saudável e que pode ser consumida com regularidade em um plano alimentar. Dessa maneira, a nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein Serena del Favero revelou alguns dos principais benefícios que a substância oferece para o organismo de quem pratica esportes.

 

Benefícios do ômega-3 no esporte

 

Redução da inflamação

Essa “gordura do bem” tem indicação principalmente para quem cumpre com a rotina de exercícios de alta intensidade, isto é, está comprovada cientificamente a sua ação anti-inflamatória.

 

“O ômega-3 possui propriedades anti-inflamatórias, o que pode ajudar a reduzir a inflamação associada ao treinamento intenso. Isso pode contribuir para uma recuperação mais rápida após o exercício”, relata Serena.

 

Boa função cardiovascular

“O ômega-3 pode ajudar a melhorar a saúde cardiovascular, reduzindo os níveis de triglicerídeos no sangue, diminuindo a pressão arterial e promovendo a saúde dos vasos sanguíneos. Isso é importante para atletas que dependem de um sistema cardiovascular eficiente”, garante a nutricionista.

 

Suporte para função cognitiva

Quer estar em dia com as fases do seu processo de aprendizagem, memória e atenção? Ômega-3 pode ajudar! “O DHA (Ácido docosahexaenoico), um dos componentes do ômega-3, é essencial para a saúde do cérebro. Pode melhorar a função cognitiva, o que pode ser benéfico para o foco e a concentração durante os treinos e competições”, termina a nutricionista Serena del Favero.

 

Outras vantagens do consumo de ômega-3

Essa substância não tem indicação somente para quem se exercita. Sendo assim, o estudo “Análise do consumo de alimentos fontes de ômega 3 por participantes de grupos de convivências” disse que a ingestão de ácido graxo ômega 3 se relaciona com vários benefícios para saúde. Exemplos: melhora da síndrome metabólica, diminuição da obesidade abdominal, resistência à insulina e entre outros.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/beneficios-do-omega-3-no-esporte-nutricionista-revela-os-principais/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Pacientes com ômega-3 elevado têm menos risco de morrer por covid-19


Já se sabia que os ácidos graxos ômega-3 inibem a capacidade do zika de destruir neurônios e que alimentos ricos em ômega-3 melhoram a recuperação após um infarto.

 

Ômega-3 contra covid

 

Níveis mais elevados de ômega-3 no sangue de fato reduzem o risco de morte por infecção por covid-19.

 

Já foram publicados vários artigos na literatura médica levantando a hipótese de que os ácidos graxos ômega-3 devem ter efeitos benéficos em pacientes com infecção por covid-19, mas até agora, nenhum estudo havia colhido evidências diretas desse efeito.

 

O Dr. Arash Asher e seus colegas estudaram 100 pacientes internados com covid-19 dos quais foram armazenadas amostras de sangue quando de sua internação. Quatorze desses pacientes morreram.

 

Os 100 pacientes foram agrupados em quatro quartis (1 quartil = 1/4 da amostra) de acordo com seu O3I (Índice Ômega-3).

 

Houve uma morte no quartil superior (ou seja, 1 morte entre 25 pacientes com O3I > 5,7%), contra 13 mortes nos pacientes restantes (ou seja, 13 mortes entre 75 pacientes com O3I < 5,7%).

 

Em análises de regressão ajustadas para idade e sexo, aqueles no quartil mais alto (O3I > 5,7%) apresentaram 75% menos probabilidade de morrer em comparação com aqueles nos três quartis inferiores.

 

Dito de outra forma, o risco relativo de morte foi cerca de quatro vezes maior naqueles com um IO3 mais baixo (< 5,7%).

 

"Embora não atenda aos limites de significância estatística padrão, este estudo-piloto - juntamente com várias linhas de evidência sobre os efeitos anti-inflamatórios dos EPA e DHA - sugere fortemente que esses ácidos graxos marinhos disponíveis nutricionalmente podem ajudar a reduzir o risco de resultados adversos em pacientes com covid-19. Estudos maiores são claramente necessários para confirmar essas descobertas preliminares," disse Asher.

 

Quanto às siglas, o pesquisador se refere a dois dos três tipos conhecidos de ácidos graxos ômega 3, a saber, ácido alfa-linolênico, ou alfa-linolênico (ALA), ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA).

 

Todos estão presentes em peixes e outros alimentos e são essenciais para a fisiologia humana.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Blood omega-3 fatty acids and death from COVID-19: A Pilot Study

Autores: Arash Asher, Nathan L. Tintle, Michael Myers, Laura Lockshon, Heribert Bacareza, William S. Harris

Publicação: Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fatty Acids

DOI: 10.1016/j.plefa.2021.102250

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pacientes-omega-3-elevado-tem-menos-risco-morrer-covid-19&id=14549&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde- Imagem: Cattalin/Pixabay

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Deficiência de ômega-3: 6 sintomas para ficar atento


Conheça alguns sinais que seu corpo dá e como melhorar o cardápio para resolver

 

Apesar de ser essencial para o funcionamento do corpo, o ômega-3 não é produzido por ele. Ou seja, você precisa ingerir alimentos específicos – entre eles os peixes – para poder ter a quantidade adequada. Porém, muitas pessoas não levam isso em conta na hora de montar o prato, ficando com deficiência desse importante ácido graxo. Saiba se isso está acontecendo com você com alguns sintomas mais comuns.

 

1. Olhos ressecados

Poluição, umidade do ar, desidratação e até menopausa podem causar o ressecamento dos olhos. Mas sabia que também a falta de ômega-3 leva a esse sintoma? Além disso, o ácido graxo ajuda a manter uma boa visão, em geral.

 

2. Pele descamando

Se sua pele é muito seca, independente da quantidade de hidratante que use, esse pode ser um dos sintomas. A tendência à descamação, calcanhares rachados, calos e caspa também estão relacionadas a esse desequilíbrio.

 

3. Imunidade baixa

Outro sintoma comum da falta de ômega-3 é a queda na imunidade. Consequentemente, você passa a pegar mais resfriados, além de desenvolver mais infecções em geral. Problemas de pele como a dermatite atópica podem também se manifestar.

 

4. Dificuldade se concentrar

O ômega-3 é fundamental para o funcionamento do cérebro, consequentemente, sua falta pode causar problemas. Entre eles, estão a dificuldade para se concentrar, seja em uma atividade do trabalho ou até mesmo em uma conversa.

 

5. Fadiga

É normal se sentir cansado no final do dia ou até ao longo dele, a depender de suas atividades. Mas se está constantemente com uma fadiga que parece não ter fim, pode ser por falta do ácido graxo.

 

6. Cabelo sem vida

Ter fios brilhantes e saudáveis é o desejo da maior parte das pessoas. Porém, isso é muito difícil de alcançar se você tem deficiência desse nutriente. Ele ajuda a dar não somente o brilho, mas também a estruturar e encorpar os fios.

 

Onde encontrar ômega-3

Você vai encontrar o ômega-3 em boa quantidade nos determinados alimentos:

 

Peixes de águas profundas/gordos: salmão, sardinha, atum, bacalhau, cavalinha e afins;

Sementes: linhaça, chia, cânhamo, abóbora e sésamo;

Oleaginosas: nozes, amêndoas, castanhas e afins;

Alimentos enriquecidos: ovos e outros produtos podem ser enriquecidos com ômega-3, basta olhar na embalagem se tem essa informação.

Agora que você já sabe onde encontrar, ajuste sua alimentação – sempre com base nas suas necessidades específicas – e bom apetite!

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/deficiencia-de-omega-3/ - por Angela Oliveira

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Alimentos ricos em ômega-3 melhoram recuperação após infarto


Pacientes que ingeriam os ácidos graxos e tiveram infarto apresentaram melhor recuperação e menor risco de morte.

 

Ômega-3 e infarto

 

O consumo regular de alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, de origem animal e vegetal, fortalece as membranas do coração e ajuda a melhorar o prognóstico em caso de infarto do miocárdio.

 

Para chegar a essas conclusões, Iolanda Lázaro e seus colegas do Instituto de Pesquisas Médicas (Espanha) utilizaram dados de 950 pacientes internados no Hospital do Mar após terem sofrido um infarto.

 

Os níveis de ômega-3 no sangue desses pacientes foram medidos quando eles foram internados no hospital para tratamento do ataque cardíaco. Essa medida indica, com muita precisão, a quantidade dessas gorduras boas que os pacientes ingeriram nas semanas anteriores, ou seja, antes do ataque cardíaco.

 

Os pacientes foram monitorados por três anos após a alta, e os pesquisadores observaram que níveis elevados de ômega-3 no sangue no momento do infarto - consumidos nas semanas anteriores ao ataque cardíaco - desempenharam um papel crucial para salvar a vida ou melhorar a recuperação dos pacientes.

 

Benefícios dos ácidos graxos ômega-3

 

O ácido eicosapentaenoico (EPA) é um tipo de ácido graxo ômega-3 encontrado em peixes. Quando comemos esse peixes oleosos regularmente, o EPA é incorporado aos fosfolipídios nas membranas dos cardiomiócitos, protegendo-os de uma ampla variedade de estressores cardíacos.

 

Este enriquecimento das membranas miocárdicas limita os danos causados em caso de ataque cardíaco.

 

A grande novidade deste estudo é que os pesquisadores também monitoraram um outro ácido graxo ômega-3, de origem vegetal, conhecido como ácido alfa-linolênico (ALA). Essa gordura, que é encontrada nas nozes, bem como na soja e seus derivados, é muito menos estudada do que os ômega-3 de peixes.

 

Os pesquisadores observaram que o EPA e o ALA não competem, mas são complementares um ao outro. Enquanto altos níveis de EPA estão associados a um menor risco de readmissão hospitalar por causas cardiovasculares, níveis mais altos de ALA estão associados a um risco reduzido de morrer por decorrência do infarto.

 

Com isto, os pesquisadores recomendam que as pessoas adotem os dois tipos de ômega-3 na alimentação como prevenção para doenças cardiovasculares.

 

"Incorporar ômega-3 marinho e vegetal na dieta de pacientes com risco de doença cardiovascular é uma estratégia integrativa para melhorar a qualidade de vida e o prognóstico se eles sofrerem um ataque cardíaco," resumiu o professor Antoni Bayés-Genís.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Circulating Omega-3 Fatty Acids and Incident Adverse Events in Patients With Acute Myocardial Infarction

Autores: Iolanda Lázaro, Ferran Rueda, Germán Cediel, Emilio Ortega, Cosme García-García, Aleix Sala-Vila, Antoni Bayés-Genís

Publicação: Journal of the American College of Cardiology

Vol.: 76, Issue 18

DOI: 10.1016/j.jacc.2020.08.073

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alimentos-ricos-omega-3-melhoram-recuperacao-infarto&id=14412 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Iolanda Lázaro et al. - 10.1016/j.jacc.2020.08.073

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Suplementação de ômega-3 traz pouco ou nenhum benefício para o coração


Segundo revisão de estudos, essa gordura, quando ingerida em cápsulas, não diminui risco de infarto e demais problemas cardíacos

O ômega-3, um tipo de gordura encontrado em peixes e oleaginosas, ficou famoso por seus préstimos à saúde. Porém, uma revisão de estudos do Instituto Cochrane, uma organização global e independente que avalia pesquisas médicas, indica que a suplementação desse nutriente para a população em geral não evitaria doenças cardiovasculares, como o infarto.

Foram revisados 79 experimentos que, no total, somaram mais de 112 mil voluntários. O objetivo inicial dos testes era descobrir quais os efeitos no peito da alta ingestão de ômega-3, comparando com um consumo normal ou baixo. Mas detalhe: a maioria dos trabalhos analisados envolvia o uso de comprimidos ou alimentos fortificados com a substância.

A conclusão é a de que os suplementos não diminuem o risco de sofrer problemas cardíacos ou de morrer por essas enfermidades. Tim Chico, médico da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, foi convidado pelo Instituto Cochrane para dar sua opinião sobre o artigo. E comentou no site da entidade: “Embora uma alimentação balanceada tenha um papel importante na prevenção de doenças cardíacas, é improvável que isso esteja relacionado a um componente específico das refeições”.

Ele vai além: “Quando tentamos identificar o elemento benéfico da dieta e fornecê-lo como um suplemento, ele geralmente oferece pouco ou nenhum benefício. Esse foi o caso com os comprimidos de vitaminas, por exemplo”. Ou seja: em vez de investir nas pílulas, melhor apostar em um cardápio saudável.

Só cabe ressaltar que o levantamento em questão não se concentrou em indivíduos que, hoje, têm indicação médica para tomar cápsulas de ômega-3. Esse é o caso de gente com excesso de triglicérides na circulação, por exemplo. Portanto, essa revisão não permite dizer se, em pacientes com certas condições, a suplementação seria ineficaz. Nunca deixe de seguir recomendações no consultório sem uma boa conversa com o profissional de saúde.


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

6 alimentos ricos em ômega-3 que não são peixes

Um verdadeiro protetor do nosso cérebro e coração, o ômega-3 também está presente em sementes e oleaginosas

O ômega-3 é uma gordura poli-insaturada muito benéfico para a saúde do cérebro e do sistema cardiovascular, protegendo nosso organismo de problemas sérios como AVC e infarto.

Apesar de pensarmos no ômega-3 como uma coisa só, na verdade ele é composto por três ácidos graxos diferentes: o ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosa-hexaenoico (DHA).

Enquanto o EPA e o DHA são encontrados principalmente nos peixes de água salgada, como o salmão, a sardinha e o arenque, o ALA está presente em sementes e oleaginosas. Uma pequena parte do ALA que consumimos é transformada nos outros dois ácidos graxos, de forma a complementar a família do ômega-3.

Confira 6 desses alimentos de origem não animal que são ricos em ômega-3 e inclua-os hoje mesmo no seu cardápio junto com os peixes:

1. Óleo de algas
Você sabe por que os peixes contêm tanto ômega-3? Porque eles se alimentam de algas, que são ricas nessa gordura boa. Quando esses animais se alimentam, o ômega-3 se deposita em seus tecidos – e é assim que ele chega até você.
O óleo de algas, que costuma ser vendido em lojas de suplementos e de produtos naturais, é rico principalmente em DHA, um dos ácidos graxos que compõem o ômega-3.

2. Sementes de linhaça
A linhaça é uma excelente fonte de ALA, que faz parte da composição do ômega-3. Além disso, essa semente é rica em proteínas e fibras, ajudando a saciar a fome.
Uma dica importante: nosso corpo não consegue digerir as sementes de linhaça inteiras. Dessa forma, para obter os benefícios do ômega-3, é preciso triturá-las antes de adicioná-las a pães, bolos, iogurtes e smoothies.

3. Sementes de cânhamo
Assim como a linhaça, as sementes de cânhamo são ricas em fibras, proteínas e ALA. Além disso, elas contêm todos os 9 aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que nosso corpo não consegue produzir e devem ser obtidos pela alimentação.
Apesar de seus benefícios, a legislação brasileira é controversa sobre o uso e a importação das sementes de cânhamo. Isso acontece porque essa planta é uma subespécie da Cannabis sativa, ou seja, da maconha, mas que contém apenas vestígios de THC (substância responsável pelo efeito entorpecente).
A denominação “cânhamo” também é utilizada para outros produtos obtidos a partir dessa planta, como fibra, óleo, resina, corda, tecido e papel.

4. Sementes de chia
Como você já pode imaginar, a chia também é rica em ALA: 100 gramas da semente contêm 18 gramas desse ácido graxo, 2,25 vezes mais do que a linhaça. Em comparação com o salmão, a chia chega a ter 12 vezes mais ômega-3 na mesma porção (porém, os ácidos graxos do salmão são diferentes e ele oferece bem menos calorias).
Ela é muito versátil e pode ser adicionada a iogurtes, smoothies, saladas e pães, além de dar consistência a pudins e ser um excelente substituto do ovo para dar liga em diversas preparações.

5. Nozes
As nozes, assim como a chia, são muito ricas em ALA. Uma porção de 100 gramas dessas oleaginosas oferece 9 gramas desse ácido graxo – mas também oferece 700 calorias, por isso o consumo deve ser moderado. Por seu sabor e textura, as nozes são uma boa adição a panquecas, bolos, muffins e saladas.

6. Leguminosas
As leguminosas como feijões, ervilhas, grão-de-bico e lentilhas também contêm ômega-3, embora em quantidades bem inferiores em relação às sementes.
A soja é a leguminosa que se destaca no conteúdo desse ácido graxo, porém o seu consumo é controverso devido à origem transgênica de boa parte dos grãos.

Dá para substituir os peixes por esses alimentos?
Embora existam opções não derivadas de animais quando se trata do ômega-3, é importante observar que elas costumam ser ricas apenas em ALA, não em DHA e EPA.
Nosso organismo realmente consegue transformar parte do ALA nos outros ácidos graxos que compõem o ômega-3, mas essa parte é muito pequena: cerca de apenas 2% da nossa ingestão. Dessa forma, é importante ter uma orientação nutricional para fazer a substituição dos peixes de forma adequada e, se necessário fazer uso de suplementos.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-ricos-omega-3/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

sábado, 15 de setembro de 2012

Ômega-3 e exercícios físicos retardam envelhecimento

Óleos de peixe

A ingestão diária de ácidos graxos provenientes de óleos de peixe, associada à prática de exercícios físicos, ajuda a retardar o envelhecimento, sugere um estudo realizado na Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha.

Os resultados da pesquisa mostraram que mulheres com mais de 65 anos que receberam doses diárias de ácidos graxos ricos em ômega-3 ganharam quase o dobro de tônus muscular após se exercitarem, quando comparadas com aquelas que ingeriam azeite de oliva.

O processo de envelhecimento, conhecido como sarcopenia, implica numa perda muscular de 0,5 a 2% por ano e pode implicar em fraqueza e perda de mobilidade em idosos.

Dados dos Estados Unidos mostram que 25% das pessoas com idade entre 50 e 70 anos têm sarcopenia e isto aumenta para mais da metade daqueles com mais de 80 anos.

Ácidos graxos

As voluntárias no estudo praticaram exercícios durante 12 semanas, em duas sessões de 30 minutos de movimentos focados nos músculos das pernas.

A taxa de perda muscular é ditada, até certo ponto, pelo estilo de vida das pessoas, sobretudo o baixo consumo de proteínas e o sedentarismo, conhecidos fatores que aumentam o risco de desenvolver o problema.

Metade delas ingeriu ácidos graxos EPA (ácido eicosapentanoico) e DHA (ácido docosahexanoico), ricos em ômega-3, e a outra metade recebeu um placebo de azeite de oliva para controle.

O tônus muscular das pernas dessas mulheres foi medido antes e depois do experimento, e na comparação, as idosas que ingeriram azeite de oliva aumentaram sua massa muscular em 11% enquanto as que receberam os óleos EPA e DHA tiveram aumento de 20%.

EPA

Nem todos os óleos de peixe apresentam estes benefícios, disse Stuart Gray, um dos líderes do estudo.

"Um dos problemas com muitos desses suplementos é que a quantidade de EPA varia. Uma cápsula contendo 1 grama de óleo de peixe pode conter somente 100 miligramas de EPA e outras podem conter 400 miligramas".

Ele aconselha que aqueles que desejam melhorar sua ingestão de ômega-3 deveriam ingerir suplementos que contenham os níveis mais altos de EPA e DHA.

Com informações da BBC

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=omega-3-exercicios-fisicos-retardam-envelhecimento&id=8144&nl=nlds