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domingo, 17 de outubro de 2021

Consumo de bebidas dietéticas aumenta o apetite, diz estudo


O consumo de refrigerantes diet já foi associado ao risco aumentado de doenças cardiovasculares e de depressão

 

Ainda que os refrigerantes dietéticos sejam constantemente consumidos como uma alternativa mais saudável em comparação aos refrigerantes açucarados, pesquisas ao longo dos anos sugeriram que seu consumo poderia trazer inúmeros problemas à saúde.

 

A mais recente, realizada por cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, apontou que ingerir refrigerantes diet pode aumentar o apetite.

 

Em um pequeno ensaio experimental, os pesquisadores observaram que os participantes sentiam mais fome e, consequentemente, consumiam mais calorias após beber refrigerante adoçado artificialmente em comparação a quando consumiram bebidas com açúcar natural.

 

A pesquisa incluiu jovens adultos, homens e mulheres, com pesos corporais diversos. Ao todo, 72 pessoas participaram do ensaio, e foram sujeitos a inúmeros testes num período de três visitas dos cientistas. Após um jejum de 12 horas no dia anterior, os participantes beberam água adoçada com sacarose (açúcar natural), sucralose (adoçante artificial) ou não beberam nada às 8 horas da manhã.

 

Então, foram realizados exames de sangue, antes e depois de beberem água. Vinte minutos depois, eles fizeram um teste visual - enquanto as pessoas passavam por uma ressonância magnética funcional, também eram expostas a fotos de alimentos. Tanto os resultados da ressonância quanto os exames de sangue tinham o objetivo de analisar sinais de fome inconsciente e também os padrões de atividade cerebral ou níveis flutuantes de certos hormônios.

 

Cerca de duas horas após a ingestão das bebidas, os participantes foram levados até um buffet, onde puderam comer o que quisessem.

 

Com isso, os cientistas descobriram que pessoas com obesidade exibiam mais sinais de fome na atividade cerebral durante o teste visual, assim como as mulheres que beberam sucralose. No buffet, esse grupo também ingeriu mais calorias que os demais voluntários.

 

O estudo, que surgiu de um projeto dos pesquisadores conhecido como Brain Response to Sugar, buscou investigar como o cérebro responde à ingestão de açúcares e adoçantes artificiais.

 

Riscos dos dietéticos à saúde

Além dessa, outras pesquisas analisaram os malefícios do consumo frequente de bebidas dietéticas, como os altos índices de depressão, hipertensão, a presença de doenças cardiovasculares e os riscos de parto prematuro para mulheres grávidas. Embora não existam provas conclusivas que os refrigerantes diet são responsáveis por esses quadros, a composição desses refrigerantes, conhecidos como bebidas de calorias vazias, pode ser um fator de risco para seu desenvolvimento.

 

"Além do açúcar em grande quantidade, os refrigerantes contêm sódio e diversas substâncias artificiais que não fazem bem à saúde", explica a endopediatra Denise Ludovico, da ADJ Diabetes Brasil, em entrevista prévia ao Minha Vida.

 

A composição de bebidas dietéticas conta com doses a mais de sódio a fim de compensar o sabor que se perdeu com a diminuição de açúcar. Nesse contexto, o excesso de sódio está diretamente relacionado à retenção de líquidos e, diante disso, ao aumento da pressão sanguínea, sobrecarregamento dos rins e do coração. À vista disso, em comparação aos refrigerantes comuns, os dietéticos e light possuem o dobro ou triplo da quantidade de sódio.

 

Ademais, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o consumo de refrigerantes diet durante a dieta não ajuda na perda de peso. Ao contrário, devido ao gás, esses líquidos são responsáveis por dilatar o estômago, prejudicando a absorção de nutrientes.

 

A ingestão de bebidas com adoçante artificial promove a falsa sensação de saciedade e, como exposto na pesquisa da USC, faz com que a pessoa volte a ter fome. Como consequência, há o aumento de calorias consumidas na refeição seguinte.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/38011-consumo-de-bebidas-dieteticas-aumenta-o-apetite-diz-estudo - Escrito por Susana Targino - Redação Minha Vida

domingo, 1 de agosto de 2021

Cinco formas de reduzir a fome e o apetite


Para perder peso, geralmente é necessário reduzir a ingestão diária de calorias, o que leva ao aumento do apetite

 

As dietas para perda de peso geralmente levam ao aumento do apetite e à fome. Por isso, é fácil desistir.

 

Porém, a Healthline tem umas dicas eficazes para reduzir o apetite, sem estragar a dieta.

 

1. Coma bastante proteína: incluir proteína suficiente na sua dieta pode ajudar a promover a perda de peso, em parte por diminuir o apetite.

 

2. Opte por alimentos ricos em fibras: comer uma dieta rica em fibras pode diminuir a fome e ajudá-lo a ingerir menos calorias. Também pode promover a saúde a longo prazo.

 

3. Escolha alimentos sólidos em vez de líquidos: Comer as suas calorias em vez de bebê-las pode ajudá-lo a comer menos sem sentir mais fome.

 

4. Beba café: Beber café, especialmente descafeinado, pode ajudar a reduzir a fome até três horas.

 

5. Abasteça-se de água: Beber líquidos com poucas calorias antes de uma refeição pode ajudá-lo a comer menos calorias sem deixá-lo com fome.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1817808/cinco-formas-de-reduzir-a-fome-e-o-apetite - © iStock

terça-feira, 26 de julho de 2016

Aprenda a controlar seu apetite em oito passos

Reduzir o consumo de açúcares e gorduras é a principal mudança

Em um contexto que engloba a correria do dia a dia e o aumento das ofertas de inúmeras tentações culinárias, fazer dieta realmente não é uma tarefa das mais fáceis - é preciso muita força de vontade.

A loucura da vida moderna nos suga todo o tempo livre e a comida fácil, rápida ou pronta como as redes de fast-food, ricas em gordura, sal e açúcares, ganha mais espaço nas prateleiras de supermercados, fachadas de lojas e deliverys, sempre pronta para nos fazer ganhar mais tempo com sua rapidez e praticidade. Isso sem falar nas propagandas com imagens deliciosas e altamente tentadoras que nos fazem, quase sem querer, sair do sofá para um rápido ataque à geladeira. Pensamos em comida quase o tempo todo - é um estímulo atrás do outro, e que nos faz comer cada vez mais e com pior qualidade, tornando-nos propensos ao sobrepeso, obesidade e desenvolvimento de doenças ligadas à má alimentação, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, entre outros.

Mas comida vicia?
Diversos estudos vêm constatando a perigosa relação do açúcar, sal e gorduras no aumento da produção de hormônios que causam a sensação de bem estar, como a dopamina e a serotonina, neurotransmissores que aumentam a fome. Em um ciclo vicioso, a sensação de bem estar que alimentos ricos em açúcar, sal e gordura proporcionam é de pouca duração e para mantê-la é necessário recorrer cada vez mais às guloseimas e em doses cada vez maiores. Não é à toa que esses ingredientes são a base da comida fast-food.
Com os alimentos ricos em açúcar, a sensação de satisfação vai se desfazendo na medida em que a insulina, substância produzida pelo pâncreas, vai saindo de cena, e quanto mais a insulina cai mais o corpo pede por ela, aumentando assim as estatísticas do aumento de diabetes, principalmente entre crianças e adultos com obesidade.
Hoje a recomendação dada para o açúcar refinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a de no máximo 10% do total das calorias ingeridas diariamente. Ou seja, se sua dieta for de 2000 calorias, sua ingesta deverá ser de até 200 calorias, o que dá um pouco menos de 2 colheres (sopa) de açúcar refinado ao dia. O que poucos seguem.

Saber como controlar a fome é imprescindível para que você emagreça
O correto é trocar o açúcar refinado, cheio de calorias vazias, pelo açúcar mascavo, repleto de nutrientes importantes, como selênio, vitaminas do grupo B e zinco. Lembrando, porém, que esse açúcar tem calorias e não devemos exagerar nas quantidades. Para pessoas que tem diabetes ou obesidade, o mais indicado é o uso de adoçantes em substituição ao açúcar branco.

E a gordura?
Dizem que o limite entre o prazer e o vício é a perda de controle sobre a quantidade que se vai ingerir. Mas a grande dúvida é: comemos mais do que o necessário porque somos esfomeados ou somos esfomeados porque os alimentos ricos em açúcar e gorduras nos fazem comer mais? Todos sabemos que a gordura aumenta o sabor da comida, portanto é necessário não se tornar refém desse sabor.
A gordura executa um papel importante para o desenvolvimento e manutenção do nosso corpo e devem estar inseridas em nossa alimentação diária, mas é necessário escolher sempre boas fontes e evitar o excesso de gordura saturada, que está presente nas carnes, queijos e frituras. Gordura saturada em excesso aumenta o colesterol ruim, elevando o risco de doenças cardíacas.
Assim, algumas pessoas ao se darem conta que estão engordando resolvem iniciar dietas que prometem milagres sem ter que alterar muito seus hábitos alimentares, cortando de maneira aleatória grupos alimentares importantes para manter sua energia, saúde e imunidade em dia. Dietas malucas ou muito restritivas, como passar horas sem se alimentar, podem até trazer resultados rápidos, mas com certeza não serão duradouros, é muito complicado e difícil manter uma dieta aonde grupos inteiros devem ser cortados e a volta ao peso anterior se dará de forma rápida, o famoso efeito sanfona. Ter uma alimentação equilibrada e de bom senso, sem cortes radicais pode ser a melhor forma de você conseguir atingir seus objetivos, perder o peso em excesso sem comprometer sua saúde.

Como controlar seu apetite em oito passos

No corre corre diário é comum para algumas pessoas pular o café da manhã ou almoçar muito pouco, não se alimentando de maneira correta - e com isso, invariavelmente à noite sua fome estará incontrolável, e beliscar até a próxima refeição acabará sendo inevitável.

Saber como controlar a fome é imprescindível para que você emagreça, e alimentar-se a cada três horas é o primeiro passo para não correr o risco de se descontrolar e atacar tudo o que vier pela frente quando a fome chegar. Inverta de forma gradativa esse quadro, comece o dia com um café da manhã reforçado e vá diminuindo as quantidades do que você come no decorrer do dia.

Invista em atividade física, ela é fundamental para sua saúde e qualidade de vida. Ela ajudará você a emagrecer e se manter magro.

Mantenha uma alimentação balanceada, com todos os grupos alimentares, proteínas, gorduras boas e carboidratos de baixo índice glicêmico. Mudanças de estilo de vida são muito eficazes no tratamento de emagrecimento.

Aposte em alimentos termogênicos, capazes de aumentar o gasto calórico do organismo. Nessa lista, você encontra pimenta, chá verde, gengibre e outros.

Faça check-ups periódicos, pois seu corpo precisa estar em equilíbrio para que você possa emagrecer sem riscos, e só fazendo os exames médicos da parte clínica, nutricional e hormonal você poderá detectar os entraves metabólicos que emperram a perda de peso.

Aumente a ingestão de fibras, que além de melhorar o trato intestinal aumenta a sensação de saciedade.

Use medicamentos quando necessário, como no caso da obesidade, que é uma doença de causa multifatorial e complexa, que em muitos casos necessita ser tratada com diversas estratégias, inclusive com o uso de medicamentos, que devem ser usados de maneira criteriosa e após avaliação detalhada do histórico do paciente.

Diminua o estresse, pois estudos demonstram que o ganho de peso e os níveis de cortisol (conhecido como hormônio do estresse) estão intimamente ligados, ou seja, quanto maior o estresse, maior é o nível do cortisol e maior é a facilidade com que o indivíduo ganha peso. A má alimentação e sedentarismo fazem parte do círculo vicioso em que o indivíduo está inserido e para interromper este ciclo é necessário a adoção de hábitos e atividades que melhorem a qualidade de vida, como atividades ao ar livre, caminhadas e atividades lúdicas.

Diminua o consumo de açúcares e gorduras, pelos motivos descritos acima na matéria e segundo a Associação de Neurociências do Canadá, existem pessoas que são mais vulneráveis a se viciarem em alimentos pouco saudáveis, como os ricos em açúcares e gorduras, portanto evite-os!


domingo, 17 de janeiro de 2016

Conheça os 6 motivos que fazem você engordar

Muitas vezes, o roncar do estômago nada tem a ver com fome. Identifique os motivos que fazem você descontar na comida, aprenda a controlá-los e (finalmente) emagreça

Cansaço, ansiedade, tristeza... Muitas vezes, o que faz seu estômago roncar não tem nada a ver com fome. “O modo como uma pessoa lida com a comida diz muito sobre como está seu lado emocional. Se ela come mais do que o necessário, com certeza há algo errado”, afirma Cristiane Pertusi, doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano (SP). Se você desconta as emoções na comida, mesmo que inconscientemente, você vai se identificar com ao menos algum dos casos a seguir. Confira o que dispara seu apetite emocional e aprenda a controlá-lo:

1. “Sinto que não tenho energia e preciso de disposição.”
Falta de ânimo, na maioria das vezes, tem a ver com um só motivo: sono irregular. “Enquanto dormimos, regulamos a produção de grelina e leptina, hormônios relacionados à saciedade, e produzimos melatonina, responsável por induzir a um sono revigorante e por fortalecer o sistema imunológico. Se a pessoa dorme pouco, o organismo sente mais fome e necessidade de consumir alimentos ricos em triptofano, aminoácido utilizado na produção da melatonina”, destaca o endocrinologista Mohamad Barakat, de São Paulo. Entre esses alimentos estão ovo, leite, carne bovina e castanhas. Então, para evitar a gula, procure manter o sono em dia, ok?  
Tente isso: para uma noite de qualidade, tome um copo de leite morno ­tem triptofano, lembra? antes de deitar e evite estímulos – leia-se: nada de ficar checando o Instagram!

2. “Não consigo emagrecer mesmo.”
Quem nunca sofreu com o temido “efeito sanfona” que atire a primeira pedra. Ele não só prejudica a pele, causando flacidez e estrias, e a produção de hormônios, como abala, e muito, nosso lado emocional. “O sentimento de fracasso em relação à conquista do corpo dos sonhos pode levar à depressão. Os baixos níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina (neurotransmissores relacionados ao humor) de uma pessoa depressiva aumentam a tendência à compulsão alimentar”, analisa Barakat. Para fugir desse círculo vicioso, é preciso mudar os hábitos definitivamente e saber que, para chegar ao peso ideal, será necessário paciência e determinação. “Seja otimista, sempre, e se force a fazer escolhas saudáveis a cada refeição. Em pouco tempo, o que é um esforço virará algo natural”, diz.
Tente isso: estabeleça metas reais para a perda de peso e procure uma dieta factível, que não a proíba de ingerir seus alimentos preferidos. Melhor perder menos quilos em um período de tempo, mas mantê-los longe, do que emagrecer muito de uma vez e ganhar tudo de novo.

3. “Vivo estressada e o motivo é sempre o mesmo: trabalho.”
Correr contra o relógio para cumprir prazos é, de fato, viver no limite. Vale lembrar que, no meio desse caos, ainda é preciso arranjar tempo para estreitar relações de trabalho, dar feedbacks, fazer reuniões com o chefe... Seguir uma dieta à risca com tanta coisa acontecendo ao redor fica bem difícil. “Em situações de tensão, o sistema límbico, conjunto de estruturas do cérebro relacionado às emoções, envia sinais para o hipotálamo, responsável pela sensação de fome”, explica Moacyr Bustamante, neurologista (SP). Como resultado, o apetite aumenta e os pneuzinhos não tardam a aparecer. A boa notícia é que, com pequenas atitudes, é possível tornar seu dia a dia mais tranquilo. “A cada 2 horas de trabalho, faça uma pausa de 15 minutos e desconecte-se. Ah, e alongue-se para diminuir a tensão muscular!”, ensina. Respirar fundo e ter uma planta na mesa também ajudam.
Tente isso: quando estiver morrendo de vontade de mastigar algo, beba água. Dois copos vão acabar com essa fissura por comer.
4. “Levei um fora daqueles e ainda não superei a rejeição.”
Terminar um relacionamento nunca é fácil – e a forma como cada um reage ao fim é muito particular. Há quem afogue as mágoas com rodadas e mais rodadas de caipirinha, quem estoure o cartão de crédito e quem, claro, coma para esquecer. “Funciona como um  mecanismo de compensação. A pessoa busca no alimento, quase que instintivamente, uma forma de aliviar seu sofrimento, mesmo que em curto prazo”, explica a psicóloga Márcia Lopes de Souza, do Hospital Adventista Silvestre (RJ).
Tente isso: experimente fazer coisas diferentes e prazerosas, como se matricular em algum curso de culinária ou de vinho, e passar mais tempo com seus amigos e família. Você verá que, com o tempo, esses novos hábitos deixarão as mágoas no passado.

5. “Queria comprar um sapato, mas um bombom é mais barato.”
Não poder adquirir o item-desejo que você namora há um tempão pela vitrine é uma frustração que a gente conhece muito bem. E, como diz o ditado, quem não tem cão caça com gato. Enquanto a fatura do cartão não fecha ou o salário não chega, o jeito é procurar algo mais acessível para satisfazer os impulsos de consumo e baixar o nível de ansiedade. “É normal querer comprar algo, mas quando esse desejo é tão intenso que precisa ser compensado com qualquer coisa, é preciso olhar para dentro e tentar entender quais são suas reais necessidades. Na maioria das vezes, o consumista não quer o produto em si, mas, sim, o que ele representa, seja para se sentir melhor com ele mesmo, seja para chamar atenção”, analisa Rodrigo Fonseca, especialista em Inteligência Emocional (SP).
Tente isso: da próxima vez que olhar a foto da bolsa dos sonhos na revista, em vez de esvaziar a caixa de bombons, respire, conte até dez e faça algo que a distraia. Vale ligar pra amiga, brincar com o filho, ver um filme... “Como não era uma necessidade real, a pessoa logo vai esquecer e tudo ficará bem”, diz Fonseca.

6. “Estou de TPM e só o chocolate me acalma.”
Não tem jeito, essa situação é clássica entre a mulherada. O ciclo menstrual é quase uma licença para cometer excessos, especialmente na alimentação. E, pior: não é uma mera desculpa, não, sabia? “Nesse período, há uma queda drástica de serotonina, então é real a história de que as mulheres sentem mais vontade de comer doces, principalmente chocolate, pois são alimentos que aumentam a produção desse neurotransmissor”, diz Barakat. Além disso, o organismo perde muitos nutrientes com o sangue eliminado durante a menstruação e tenta recuperá-los por meio da alimentação.
Tente isso: troque a barra de chocolate por uma banana com canela ou por alguns pedacinhos de abacate. A sensação de bem­ ­estar é a mesma, mas com muuuito menos calorias! A necessidade é mesmo de chocolate? Então prefira as versões amargas, com mais de 50% de cacau.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/descontar-na-comida-conheca-os-6-motivos-que-fazem-voce-engordar/9828 - Texto Vand Vieira | Edição Helô Oliveira | Adaptação Ana Araujo

domingo, 7 de dezembro de 2014

Alimentos afrodisíacos contribuem para melhorar desejo sexual

Conheça os alimentos que agem na produção dos hormônios para garantir mais desejo sexual nos momentos a dois

Segundo um estudo realizado pelo Projeto Sexualidade (Pro-Sex) do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, 22% das mulheres de todas as idades têm problemas em relação ao desejo sexual. E esse não é um problema exclusivamente feminino. O mesmo levantamento também concluiu que os homens sofrem de falta de libido e possuem dificuldade em obter ou manter uma ereção satisfatória. Para o nutrólogo Edson Credídio, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), manter a sexualidade à flor da pele não depende do sexo ou da idade, mas, sim, do estilo de vida que se tem, das atividades físicas praticadas, da recusa ao tabagismo e ao álcool, de estar imune ao estresse e de manter uma dieta saudável.

Sabendo disso, para não transformar uma noite quente em um encontro levado em banho-maria a receita é simples: abuse de alimentos afrodisíacos. Eles recebem esse nome como referência a Afrodite, deusa do amor, e são capazes de aumentar a função sexual e estimular o desejo. Algumas substâncias existentes nesses alimentos têm a função de modular os níveis de testosterona no organismo - o hormônio mais importante no impulso sexual e na libido - ou dilatar os vasos sanguíneos, aumentando a quantidade de sangue que circula nos órgãos genitais. A vasodilatação no pênis garante uma ereção mais demorada e, na vagina, causa relaxamento, o que contribui para que o apetite sexual aumente.

Receitas que dão certo
O consumo de alimentos afrodisíacos ultrapassa limites como sexo, idade ou conhecimento sobre o assunto. E eles estão certos, explica a nutricionista Letícia Crespo, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO): “O gengibre é utilizado em toda a Ásia como um forte afrodisíaco. Dizem que Madamedu Barry, uma cortesã francesa do século XVIII, misturava gemas de ovos e gengibre para induzir seus amantes. A raiz dilata os vasos sanguíneos e facilita a circulação, o que contribui para que o órgão sexual masculino mantenha-se ereto por mais tempo”. Outro líder do ranking de estimulantes sexuais é o amendoim, considerado pela crendice popular como “aquele que acende o fogo do homem”. E acende mesmo. Letícia lembra que a oleagionosa é altamente energética, com 26% de proteína e grande quantidade de vitamina B3 ou niacina – presentes em vísceras, pescados, ovos, leite, pimentão, leguminosas e algumas frutas -, que também melhora a circulação sanguínea no pênis. Além disso, o amendoim contém vitamina E, que participa na produção de hormônios sexuais, sendo, portanto, relacionado ao aumento da excitação.

Para relaxar
A representante comercial Adriana Marcondes tem sua receita para uma noite prazerosa. Ela recorre ao vinho e garante que a bebida é infalível para estimular o apetite sexual. “Tal fato ocorre devido ao sabor, aparência e odor do vinho que, somados, influenciam na libido e na desinibição do homem e da mulher”, explica a nutricionista Letícia Crespo. A bebida é rica em polifenois, substância presente nas sementes e na casca da uva, responsáveis pelas sensações de relaxamento e de bem-estar no organismo, provocando um efeito naturalmente desinibidor no ser humano.

A recomendação de Adriana é comprovada por estudos do Instituto Nacional de Saúde Pública de Helsinki (Finlândia): uma pequena dose de vinho aumenta a concentração de hormônios na corrente sanguínea e, consequentemente, provoca aumento do desejo. Para a nutricionista Daniela Jobst, as substâncias fenólicas, conhecidas como potentes antioxidantes e encontradas nas uvas, podem dilatar as artérias e provocar maior irrigação na vagina, deixando-a mais sensível e receptiva para o sexo. Mas atenção à quantidade ingerida. “O consumo em excesso da bebida dá pique total num instante e, no seguinte, sonolência profunda. Isso porque as uvas possuem altos níveis de melatonina, o hormônio que avisa o organismo que chegou a hora de dormir”, afirma Daniela. Para não passar dos limites lembre-se da citação de Shakespeare, em Macbeth: “O álcool em excesso provoca o desejo, mas impede a performance”.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/alimentos-afrodisiacos-contribuem-para-melhorar-desejo-sexual/3729/ - Texto Marcela Carlini / Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Descubra como melhorar a vida sexual

A ciência já comprovou que alguns alimentos como o chocolate e a maca peruana apimentam a relação. Saiba como melhorar a libido!

Uma vida sexual satisfatória depende de uma boa saúde geral. “A baixa libido pode ser causada por estresse, disfunção hormonal, uso de medicamentos e a presença de doenças como o diabetes, a depressão e problemas cardiovasculares”, lista a médica nutróloga Tamara Mazaracki (RJ).

“Os fatores de risco para a doença cardiovascular são os mesmos encontrados em pessoas com disfunção erétil e redução da libido, no caso, obesidade, gorduras sanguíneas elevadas, tabagismo, sedentarismo e diabetes”, lembra a profissional. Mudanças no estilo de vida previnem todos estes problemas. Basta dar o primeiro passo!

Homens na berlinda
Alguns alimentos são conhecidos por estimular a libido masculina. “Sua ação é aumentar o fluxo sanguíneo na região genital”, explica a médica. A melancia, por exemplo, é rica no aminoácido citrulina, que melhora o fluxo de sangue ao relaxar os vasos sanguíneos. “Ela produz um efeito similar ao de drogas que auxiliam na ereção. A substância está concentrada na parte branca da melancia, mas tem o suficiente na polpa vermelha”, ensina.
Ovos são ricos em vitaminas do complexo B, que equilibram os hormônios e a reduzem o estresse – fatores importantes para não deixar a “peteca cair”. As ostras fornecem zinco – mineral ligado à produção de testosterona – enquanto as pimentas vermelhas contêm capsaicina. “Ela aumenta o fluxo sanguíneo, a temperatura corporal e libera endorfinas pró-libido”, completa.

A vez das mulheres
No caso das mulheres, o objetivo é aumentar a produção de neurotransmissores afrodisíacos e estimular o sensorial. Pesquisadores do Instituto de Neurociência em San Diego (EUA), revelaram que o chocolate contém o neurotransmissor anandamida. Ele se liga a receptores no cérebro, causa euforia e pode estimular a libido.
“O cacau possui metilxantina, substância que torna a pele sensível ao toque. Prefira o chocolate escuro e não ultrapasse 30g por dia”, diz Tamara. A aveia estimula a liberação de testosterona, que circula no corpo ligada a proteínas. “O desejo das mulheres depende deste hormônio”, revela a médica.
Já as gorduras boas da amêndoa são matéria-prima para os hormônios sexuais, enquanto um estudo realizado na Smell and Taste Treatment and Research Foundation (EUA), mostrou que o alcaçuz eleva o fluxo sanguíneo na região genital.

Diga sim às atividades físicas
Exercícios contribuem para o aumento do desejo à medida que reduzem os fatores de risco paraproblemas cardiovasculares e melhoram a qualidade dos vasos sanguíneos. Em um estudo publicado em 2004, no The Journal of the American Medical Association, uma dieta de baixo teor de gordura combinada com exercícios resultou em função sexual normal em 31% dos homens com problemas na área, em comparação com apenas 5% do grupo que não a adotou. “O mesmo vale para a mulher. A atividade física acelera a circulação sanguínea, ajuda a produzir endorfinas e melhora a autoestima”, destaca Tamara.

A maca peruana é quente
É encontrada no Brasil na forma de farinha ou cápsulas. Uma pesquisa publicada na revista CNS Neuroscience & Therapeutics, mostrou que a maca era capaz de aliviar a disfunção sexual provocada pelo uso de medicamentos para o tratamento da depressão.
“Ela é rica em vitamina C e vitamina B3, além de fornecer cálcio, ferro, potássio e manganês. Tem duas substâncias, as macamidas e macaenos, que possuem ação similar à da testosterona, agindo nos receptores do hormônio. Assim, ajuda na melhora da libido masculina e feminina”, diz a nutricionista Tamara.
Consuma-a diariamente, na quantidade diária de 1 colher (chá) e aumente, aos poucos, até atingir 2 colheres (sopa).

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/descubra-como-melhorar-a-vida-sexual/2293/ - Texto: Leonardo Valle / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro