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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Campanha da Fraternidade é lançada nesta quarta-feira (14) com o tema 'Fraternidade e Amizade Social'


Lançamento da campanha começa às 9h, na sede da CNBB, em Brasília, e será transmitido pela internet. Lema de 2024 é 'Vós sois todos irmãos e irmãs'.

 

A Campanha da Fraternidade de 2024 é lançada, oficialmente, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nesta quarta-feira de cinzas (14). Neste ano, o tema da campanha é "Fraternidade e Amizade Social", e o lema é "Vós sois todos irmãos e irmãs".

 

O lançamento da campanha começa às 9h, na sede da CNBB, em Brasília, com um missa celebrada pelo secretário-geral do episcopado brasileiro e bispo auxiliar de Brasília, Dom Ricardo Hoepers, na Capela Nossa Senhora Aparecida. Às 10h, inicia a cerimônia de abertura no Auditório Dom Helder Câmara.

 

De acordo com a CNBB, a campanha deste ano busca fazer um caminho quaresmal em três perspectivas:

 

incentivar as pessoas a verem as situações de inimizade;

impulsionar as pessoas a iluminar-se pelo Evangelho que as une como família;

agir conforme a proposta da Quaresma de uma conversão constante, promovendo o esforço para uma mudança pessoal e comunitária.

A missa será transmitida pelo site e pelas redes sociais da CNBB, a partir das 9h.

 

Fonte: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/02/14/campanha-da-fraternidade-e-lancada-nesta-quarta-feira-14-com-o-tema-fraternidade-e-amizade-social.ghtml - Por Brenda Ortiz, g1 DF

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021


Com início na Quarta-feira de Cinzas, 17 de fevereiro, a Campanha da Fraternidade de 2021 será a 5º Campanha a ser trabalhada na Dimensão Ecumênica. Com sua abertura na entrada do Tempo Quaresmal e sua Coleta marcada para o Domingo de Ramos, 28 de março, os cristãos de todas as denominações são chamados em 2021 a viver e promover a dimensão do Diálogo, como método de se derrubar as barreiras da divisão, fortalecendo a unidade.

 

TEMA: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”

 

LEMA:  “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14).

 

OBJETIVO GERAL DA CFE 2021

 

Através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo, convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

– Denunciar as violências contra pessoas, povos e a Criação, em especial, as que usam o nome de Jesus;

– Encorajar a justiça para a restauração da dignidade das pessoas, para a superação de conflitos e para alcançar a reconciliação social;

– Animar o engajamento em ações concretas de amor à pessoa próxima;

– Promover a conversão para a cultura do amor em lugar da cultura do ódio;

– Fortalecer e celebrar a convivência ecumênica e inter-religiosa.

 

Fonte: https://www.dioceseunivitoria.org.br/campanha-da-fraternidade-2021/

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Empatia e cuidado com o próximo são ações reforçadas na Campanha da Fraternidade


Quarta-feira de Cinzas marca o início da Quaresma e da campanha. Tema faz homenagem à Irmã Dulce, canonizada pelo papa Francisco.

Com o tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso”, será lançada no Brasil, nesta quarta-feira de Cinzas (26), a Campanha da Fraternidade 2020. O cartaz da campanha, além de fazer referência a uma parábola bíblica do bom samaritano, homenageia Irmã Dulce, canonizada no dia 13 de outubro de 2019, e que agora é chamada de Santa Dulce dos Pobres.

A campanha deste ano incentiva todos os cidadãos a exercitarem a empatia e desenvolverem a capacidade de cuidar do próximo. Segundo o padre Fabiano Roberto, pároco da igreja São Geraldo Majela, em Uberaba, a campanha resgata a preocupação do cuidado com a vida, assim como Irmã Dulce fez.

Santa Dulce dos Pobres, conhecida popularmente como Anjo Bom da Bahia, foi uma das religiosas mais populares do Brasil graças ao trabalho social prestado aos mais pobres e necessitados, principalmente na Bahia.

"A imagem de Irmã Dulce no cartaz da CF revela uma mulher que, na simplicidade de seu coração, quebrou as regras de seu tempo e não abriu mão de ser diferente e fazer a diferença. As obras sociais dela ajudam, e muito, o nosso povo. Ela se tornou referência na campanha deste ano como uma boa samaritana do nosso tempo. Uma referência sólida, já que recentemente ela foi canonizada, sendo um grande orgulho para o nosso país", comentou o padre.


terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Campanha da Fraternidade 2018: “Fraternidade e superação da violência”

Um grupo de pessoas com as mãos dadas, de diferentes idades e etnias, representando a multiplicidade da sociedade brasileira é a mensagem exposta no cartaz da Campanha da Fraternidade 2018. Especialmente no Ano do Laicato, a Igreja no Brasil convida a todos, por meio da CF 2018, a refletir sobre a problemática da violência, particularmente em como superá-la.

No cartaz, segundo o secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luís Fernando, as pessoas que nele formam um círculo e unem as mãos indicam que a superação da violência só será possível a partir da união de todos. “A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”, explica.

A escolha do Cartaz, de acordo com o padre Luís Fernando, foi feita com base em duas etapas. A primeira foi aberta a participação da população que pôde enviar sugestões de arte por meio de um edital aberto ao público e a segunda passou pela avaliação do Conselho Permanente da CNBB. “A partir dessa escuta é que chegou a atual configuração do Cartaz”, sublinhou.

Com o tema “Fraternidade e superação da violência”, a CF 2018 além de mapear a violência, colocará também em evidência as iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas com esse objetivo.  “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”, afirma padre Luís.

Ele explica ainda que o lema da CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas não serem coerentes com os seus discursos: “Os fariseus e mestres da lei valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”.

“O lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”, finaliza padre Luís.


quarta-feira, 1 de março de 2017

Cuidado com os biomas brasileiros é tema da Campanha da Fraternidade 2017

Com o tema Fraternidade: biomas brasileiros e a defesa da vida, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu hoje (1º) a Campanha da Fraternidade 2017. Segundo a CNBB, o objetivo da ação é dar ênfase à diversidade de cada bioma, promover relações respeitosas com a vida, o meio ambiente e a cultura dos povos que vivem nesses biomas. “Este é, precisamente, um dos maiores desafios em todas as partes da terra, até porque as degradações do ambiente são sempre acompanhadas pelas injustiças sociais”, disse o papa Francisco, em mensagem ao Brasil.

O papa destacou que o desafio global pela preservação, “pelo qual toda a humanidade passa”, exige o envolvimento de cada pessoa junto com a atuação da comunidade local. Para ele, os povos originários de cada bioma ou que tradicionalmente neles vivem oferecem um exemplo claro de como a convivência com a criação pode ser respeitosa.

“É necessário conhecer e aprender com esses povos e suas relações com a natureza. Assim, será possível encontrar um modelo de sustentabilidade que possa ser uma alternativa ao afã desenfreado pelo lucro que exaure os recursos naturais e agride a dignidade dos pobres”, argumentou o papa.

Para o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, ninguém pode assistir passivamente à destruição de um bioma, por isso, o assunto não pode ser deixado de lado pela Igreja. “Há muito a ser feito por cada um espontaneamente, como mudança no padrão de consumo, cuidados com a água e com o lixo doméstico, mas necessitamos de iniciativas comunitárias, que exigem a participação do Poder Público e ações efetivas dos governos”, disse. “Precisamos de um modelo econômico que não destrua os recursos naturais.”

Venda de terras a estrangeiros

O lançamento da campanha, hoje em Brasília, contou com a presença do deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ), presidente da Frente Parlamentar Ambientalista. Ele pediu o apoio da CNBB à Frente em projetos em tramitação no Congresso Nacional, destacando o que pretende liberar a venda de terras a estrangeiros. “Essa compra não será para proteger a biodiversidade, mas para estimular a exploração predatória e a serviço do dinheiro”, disse o parlamentar.

Para Molon, o desmatamento já é um problema no país e, se houver a facilitação da venda de terras a estrangeiros, tende a se agravar. Segundo o deputado, se o projeto passar pela aprovação do Congresso será preciso criar o máximo de barreiras possível. "Sabemos que a venda de terras será usada para expandir a fronteira agrícola, para levar a agropecuária a lugares que hoje ainda tem biomas naturais.”

Para o secretário de Articulação Institucional e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente, Edson Duarte, a preocupação é que a possibilidade de venda a estrangeiros exerça uma pressão maior sobre os biomas brasileiros, já que a terra teria grande valorização. “É preciso fortalecer o setor, mas, talvez não necessariamente, com a abertura para venda ao exterior. O agronegócio é importante para a economia brasileira, e é possível conviver com a proteção dos remanescentes florestais que temos no Brasil”, afirmou.

Segundo Duarte, caso o projeto saia do papel, o trabalho do ministério seria no sentido de garantir que as leis brasileiras, como o Código Florestal, sejam respeitadas, que o comércio não venha a exercer pressão sobre as florestas brasileiras.

De acordo com o cardeal Sérgio da Rocha, as terras devem ser valorizadas e respeitadas, considerando as pessoas que vivem e sobrevivem delas. “Elas não podem perder o direto às terras e à sua vida, e sua cultura deve ser valorizada nessas diferentes circunstâncias.”

Ações da campanha

O texto-base da Campanha da Fraternidade 2017, que tem como lema Cultivar e guardar a criação, aborda cada um dos seis biomas brasileiros, suas características e significados, desafios e as principais iniciativas já existentes na defesa da biodiversidade e da cultura dos povos originários.

Entre as ações propostas estão o aprofundamento de estudos e debates nas escolas públicas e privadas sobre o tema abordado pela campanha. Segundo a CNBB, o fortalecimento das redes e articulações, em todos os níveis, também é proposto com o objetivo de suscitar nova consciência e novas práticas na defesa dos ambientes essenciais à vida. Além disso, o texto chama a atenção para a necessidade de a população defender o desmatamento zero para todos os biomas e sua composição florestal.

No campo político, o texto-base da campanha incentiva a criação de um projeto de lei que impeça o uso de agrotóxicos. “Ele indica ainda que combater a corrupção é um modo especial para se evitar processos licitatórios fraudulentos, especialmente em relação às enchentes e secas que acabam sendo mecanismos de exploração e desvio de recursos públicos”, informou a CNBB.

No Brasil, a Campanha da Fraternidade existe há mais de 50 anos, e sua abertura oficial sempre ocorre na Quarta-feira de Cinzas, quando tem início a Quaresma, época na qual a Igreja convida os fiéis a experimentar três práticas de penitência: a oração, o jejum e a caridade.