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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Por que alguns alimentos causam alergias? Nova teoria surpreende


Alergias alimentares

 

Hoje temos acesso a milhares de diferentes tipos de alimentos, mas sabemos que alguns são mais problemáticos do que outros.

 

Por exemplo, laticínios, mariscos, trigo, e especialmente amendoim, estão no topo da lista de alimentos com alto potencial de causarem alergias.

 

Mesmo sendo o caso mais comum, contudo, ainda é um enigma para a ciência por que os amendoins parecem ser alérgenos tão fortes.

 

Para a professora Araceli Díaz-Perales, da Universidade Politécnica de Madrid (Espanha), a resposta a esse enigma é muito simples: "Você sofre de alergias contra os alimentos que come com mais frequência," defende ela.

 

É uma nova teoria, ainda a ser discutida pela comunidade científica, mas que pode explicar por que as alergias alimentares tendem a ser específicas da geografia: Além dos amendoins, os países que consomem mais nozes tendem a ter níveis mais altos de alergias a nozes, e assim por diante.

 

É claro que não é só quantidade: O primeiro elemento a ser considerado é que os alimentos de vegetais são mais alergênicos do que os alimentos de origem animal, especialmente plantas ricas em proteínas. E como eles são preparados e consumidos também faz diferença.

 

E há outros fatores envolvidos, diz a pesquisadora citando o Reino Unido, que tem taxas mais altas de alergia ao amendoim do que a Espanha, apesar de ambos consumirem grandes quantidades do alimento. Ela suspeita que isso ocorra porque o Reino Unido consome mais amendoim em uma forma processada com alto teor de gordura, como manteiga, óleo, confeitos e salgadinhos. De fato, já se confirmou que amendoins torrados causam mais alergia.

 


As proteínas são elementos importantes no aparecimento das alergias.

 

Por que um alimento causa alergia?

 

Uma nova teoria sobre o que faz um alimento causar alergia é bem-vinda porque as pesquisas mais recentes têm mostrado que a sensibilidade a certos alérgenos não começa necessariamente no intestino, podendo ser desenvolvida através do trato respiratório, ou mesmo da pele - os óleos vegetais são uma base comum em cosméticos. Depois de ficarem sensibilizadas, quando as pessoas consomem o alimento, elas sofrem de sintomas alérgicos.

 

"A saúde da sua pele é muito relevante na prevenção de alergias alimentares," acrescenta a pesquisadora. Produtos de limpeza agressivos podem prejudicar não só o microbioma - o conjunto de microrganismos que vivem em todo o nosso corpo - mas também a camada protetora mais superficial da pele. "Isso permite a entrada de alérgenos e leva à sensibilização a certos alimentos," completa Araceli.

 

O estresse também pode desempenhar um papel: Os cientistas estão aprendendo que o sistema hormonal, o sistema imunológico e o desenvolvimento neuronal estão todos intimamente interligados - qualquer mudança em um tem um efeito indireto nos outros. Então, é possível que nossas vidas cada vez mais agitadas estejam nos tornando mais suscetíveis a reações alérgicas.

 

Exame amplo de alergias

 

Para monitorar todas essas possibilidades, Araceli e sua equipe está desenvolvendo um novo equipamento que mede rapidamente a quantidade de anticorpos presentes no sangue capazes de desencadear uma resposta alérgica.

 

Ao contrário dos testes cutâneos convencionais, o novo exame pode detectar anticorpos para mais de 20 proteínas diferentes, presentes em pelo menos 12 alimentos causadores de alergias. Isso torna o diagnóstico de pacientes com histórias clínicas raras muito mais fácil.

 

No entanto, ressalva a pesquisadora, combater o aumento das alergias alimentares ainda levará tempo, exigindo uma compreensão mais completa de como nosso ambiente, dieta, microbioma e sistema imunológico interagem. Quando tivermos essa compreensão, poderemos ajustar nossas dietas (ou até mesmo nossa rotina de cuidados com a pele) para evitar o desenvolvimento de alergias, enquanto ainda desfrutamos de todos os alimentos que o mundo tem a oferecer.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Lipid Ligands and Allergenic LTPs: Redefining the Paradigm of the Protein-Centered Vision in Allergy

Autores: Zulema Gonzalez-Klein, Diego Pazos-Castro, Guadalupe Hernandez-Ramirez, Maria Garrido-Arandia, Araceli Diaz-Perales, Jaime Tome-Amat

Publicação: Frontiers in Allergy

DOI: 10.3389/falgy.2022.864652

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=por-alguns-alimentos-causam-alergias-nova-teoria-surpreende&id=15617 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Pexels/Pixabay


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:58


quarta-feira, 6 de outubro de 2021

6 principais fatores que causam o envelhecimento da pele


Os cuidados com a pele devem ir muito além do fator estético. Como qualquer outro órgão do nosso corpo, a pele reflete a forma como nos alimentamos e cuidamos da saúde. Ademais, agentes externos também influenciam em sua aparência, como o sol e a poluição. Porém, apesar de ser um processo natural, há formas de adiar o envelhecimento da pele.

 

Entre os cuidados que mais chamam a atenção, está o cronograma facial, prática que define em algumas etapas, os cuidados com a pele. Desde a sua limpeza até a sua hidratação, a prática remove todas as impurezas e devolve os nutrientes necessários à pele.

 

No entanto, mais do que conhecer os cuidados essenciais, também é preciso ficar atento aos sinais e fatores que causam o envelhecimento precoce da pele. Quer saber quais são? Continue a leitura!

 

Quais são os primeiros sinais do envelhecimento?

Esta é uma pergunta muito interessante. Apesar de ser o que a maioria acredita, nem sempre os sinais do tempo aparecem com a idade. Eles podem aparecer antes! Por isso, é importante saber como se cuidar para que esses sinais não mostrem que a pessoa é mais velha do que realmente é. Vejamos abaixo quais sinais costumam aparecer antes do tempo normal:

 

Sardas: abaixo dos olhos e do nariz, as sardas podem aparecer antes dos 20 anos. Essas manchinhas claras são sinais muito precoces de que a pele já está envelhecendo;

Linhas de expressão: por volta dos 30 anos de idade, as linhas de expressão começam a dar seus primeiros sinais. Se não tratadas, podem evoluir para rugas e ficarem mais profundas;

Ganho de flacidez: Após os 30, também é possível que homens e mulheres tenham uma perda de sustentação e elasticidade da pele. Isso pode ser notado, principalmente, na região do pescoço.

Manchas: como você verá a seguir, o sol é um dos principais inimigos da pele. Ele causa o envelhecimento precoce quando o indivíduo não toma os devidos cuidados, e pode acelerar o aparecimento dos sinais do tempo. Entre eles, as manchas, que podem se tornar permanentes, se não houver tratamento dermatológico.

Dessa forma, é fundamental que se conheça quais são as maneiras de prevenir o aparecimento desses sinais. Alimentação, dermocosméticos – já existe tratamento para cada tipo de problema, cuidados com agente externos e demais práticas devem fazer parte da rotina.

 

Então, quais são os principais erros que afetam a saúde da pele? Confira abaixo!

 

HIDRATAÇÃO INSUFICIENTE

Por não possuir uma vascularização própria, a derme depende da água disponível na camada intermediária da pele, ou seja, a epiderme. Todos os dias, a pele perde líquidos e, repô-los é fundamental para manter seu aspecto saudável. A saber,  a Vitamina C e o o ácido hialurônico  é um dos melhores produtos disponíveis no mercado, capaz de reter mais água no tecido cutâneo. Além disso, é imprescindível que se consuma entre 2 a 3 litros de água diariamente.

 

BAIXA IMUNIDADE

Os problemas de pele e o envelhecimento precoce também podem estar ligados ao sistema imunológico. Quando este funciona bem, não permite que infecções e inflamações afetem o corpo. No entanto, quando as defesas estão baixas, os efeitos aparecem na pele, além do enfraquecimento das unhas e cabelos.

Por isso, é importante acompanhar a saúde do corpo em geral, já que a pele é um dos órgãos que costumam dar sinais de que há um problema. Se ela é uma das afetadas, não perca tempo de consultar também um dermatologista e verificar como esses efeitos podem ser eliminados. Existem diversos tipos de soluções que podem fazer com a imunidade aumente e a pele volte ao seu aspecto saudável e bonito.

 

EXCESSO DE EXPOSIÇÃO SOLAR

Quando falamos de envelhecimento da pele, a exposição ao sol aparece como principal fator capaz de acelerar esse processo. A exposição inadequada e prolongada pode degenerar o tecido cutâneo, causando o aparecimento de rugas e manchas. Ademais, em casos mais graves, o excesso de sol pode desencadear o câncer de pele.

Por isso, é importante usar o protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados. E no verão, os cuidados são redobrados. Sobretudo, deve-se evitar o sol entre 10 e 16h. Aliás, talvez você esteja se perguntando, e a vitamina D? A boa notícia é que são necessários apenas 9 minutos de exposição ao sol para que a pele metabolize a vitamina. E isso pode ser feito nos horários mais adequados.

 

EXCESSO DE POLUIÇÃO

Para entender como a poluição afeta a pele, primeiro é necessário entender como funciona o envelhecimento da pele. Esse processo acontece por meio da oxidação, quando se formam os radicais livres. Esse processo natural pode ser acelerado com a poluição. As toxinas do ar poluído invadem as células e causam sua degradação. Portanto, é fundamental que se higienize a pele duas vezes ao dia, removendo as impurezas e células mortas.

 

Do contrário, os efeitos de agentes externos, como a poluição, podem causar alteração na textura da pele, manchas, entre outros problemas. Por isso, seguir uma rotina de limpeza antes de sair e ao chegar em casa, deve fazer dos seus hábitos.

 

NUTRIÇÃO DEFICIENTE

Os nutrientes apresentam uma vantagem incrível para a pele, eles possuem antioxidantes que retardam o envelhecimento precoce. Sobretudo, os antioxidantes têm o papel de combater os radicais livres, promovendo uma pele mais jovem. Entre os nutrientes que têm papel fundamental nesse processo, estão a vitamina C, zinco, biotina, silício, vitaminas A e E.

Contudo, para manter um bom nível nutricional, além da alimentação, também é possível buscar suplementos alimentares nas farmácias de manipulação.

 

PRIVAÇÃO DO SONO

Uma noite de sono tranquila e reparadora é essencial para manter a pele saudável e evitar o envelhecimento precoce. Um sono sem qualidade pode gerar inflamações no organismo, capazes de deteriorar precocemente o colágeno, proteína responsável por melhorar a estrutura, a firmeza e a elasticidade da pele.

 

Vale lembrar, que o dermatologista é o profissional mais indicado para avaliar a saúde da sua pele. Não deixe de se consultar, para saber qual seu tipo de pele e quais os produtos mais adequados.

 

Referências: Minha Vida e Derma Club

 

Fonte: https://vicomoema.com.br/visualizar-post.php?post=22 - Foto: Freepik.com


Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.

Provérbios 16:3


segunda-feira, 30 de agosto de 2021

9 doenças que causam perda de peso rápida e involuntária


Entenda os riscos e o que pode estar por trás dessa perda de peso inesperada

 

Nosso peso é definido por uma série de fatores: genéticos, nutricionais, hormonais, dentre várias outras razões. No entanto, variações de peso involuntárias, excessivas e inesperadas podem esconder um problema real de saúde.

 

De acordo com Rafael Buck Giorgi, médico endocrinologista e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, de maneira geral, a pessoa que sempre foi magra e que mantém seu peso ao longo dos anos não costuma ter nenhuma doença. "Já a perda de peso em um curto espaço de tempo, especialmente se não houver intenção, é um indicativo para se investigar algumas doenças".

 

Esse emagrecimento rápido pode ser sinal de problemas que vão desde doenças digestivas ou inflamatórias a distúrbios alimentares ou depressão. A perda de peso pode ser ainda explicada por problemas somáticos ou psicológicos. Veja mais detalhes.

 

Doenças que causam perda de peso

É fundamental investigar a causa da perda de peso não intencional. Para isso, o primeiro passo é verificar a ingestão de alimentos: se não ocorreram mudanças significativas nesse sentido, é mais provável que o problema seja físico.

E esse emagrecimento repentino nem sempre ocorre de forma isolada. "Sintomas associados como tremores, febre, náuseas e vômitos, anemia e vários outros quando presentes devem chamar a atenção do paciente e do seu médico para investigar algumas doenças", explica o endocrinologista.

 

Dentre as possíveis doenças associadas a perda de peso repentina e não intencional, estão:

 

Hipertireoidismo

Doença celíaca

Doença de Crohn

Depressão

Diabetes

Doenças infecciosas e parasitárias

Artrite reumatóide

Úlcera péptica

CâncerHipertireoidismo: a perda repentina de peso pode ser sinal de tireóide hiperativa, também conhecida como hipertireoidismo. Isso acontece quando a glândula tireóide passa a produzir hormônio tireoidiano em excesso, hormônio esse que controla o metabolismo e diversas funções do corpo.

 

Nesse caso, a perda de peso excessiva (ou o ganho de peso) geralmente vem acompanhada de outros sintomas como palpitações cardíacas, fadiga, intolerância ao calor e insônia.

 

O hipertireoidismo é uma doença que pode ser diagnosticada através do exame de sangue e para qual existe tratamento que pode ajudar a reverter os sintomas.

 

Doença celíaca: a doença celíaca é uma doença auto-imune que leva à má absorção de alimentos que contêm glúten, proteína encontrada no trigo e em outros grãos e alimentos. Em seu pico, a doença celíaca pode destruir a parede intestinal, o que interrompe a absorção de nutrientes e calorias e pode resultar na perda de peso.

 

O diagnóstico da doença pode ser feito através de exame de sangue, que irá procurar anticorpos na amostra e analisar os níveis de determinadas proteínas. Após o diagnóstico, o médico também pode pedir exames de imagem, como a endoscopia.

 

O tratamento para a doença celíaca envolve uma dieta restrita e sem glúten. Caso o médico identifique deficiências nutricionais, poderão ser indicados suplementos vitamínicos e minerais.

 

Doença de Crohn: a desnutrição e a perda de peso costumam acompanhar a doença de Crohn, um distúrbio inflamatório do sistema gastrointestinal. Assim como acontece com a doença celíaca, na doença de Crohn o corpo não consegue absorver adequadamente nutrientes. Com isso, a ingestão de alimentos pode desencadear um ataque intestinal e outros problemas.

 

Outro sintoma da doença é o surgimento de úlceras em várias regiões do corpo, incluindo boca e estômago, o que pode tornar o ato de comer doloroso e desconfortável.

 

Para o diagnóstico da doença é preciso analisar o histórico médico do paciente e fazer alguns testes, como exames de sangue, exames de fezes, exames de imagens e amostras do tecido do trato digestivo.

 

O tratamento da doença de Crohn envolve estratégias para ajudar a diminuir a inflamação e minimizar os sintomas, o que pode incluir uso de medicamentos e mudanças na dieta.

 

Depressão: a depressão é uma doença psicológica que pode se manifestar através de diversos sintomas e sinais, e a perda de peso é um deles.

 

Além da perda de apetite, a depressão também inclui outros sintomas como alterações no sono, irritabilidade, falta de concentração e perda de interesse em hobbies e atividades. Apesar de não existir uma única causa específica, a depressão pode ser, em muitos casos, tratada com medicamentos, terapia e acompanhamento médico.

 

Diabetes: é bastante comum que a diabetes tipo 2 esteja associada ao ganho de peso e à obesidade. Contudo, o emagrecimento também pode ser um sintoma para essa doença. Isso porque quando não se possui insulina suficiente, o corpo passa a queimar gordura e músculos para obter energia necessária, fazendo com que ocorra a perda de peso.

 

A diabetes também pode ser diagnosticada através do exame de sangue, e quanto mais precoce o diagnóstico, mais eficaz pode ser o tratamento.

 

Doenças infecciosas e parasitárias: infecções causadas por parasitas, como ascaridíase e amebíase, ou vermes, como tênia ou lombriga, também podem levar à perda de peso. Isso porque tal processo infeccioso geralmente causa desconfortos gastrointestinais e diarreia, que faz com que o organismo não consiga absorver adequadamente os nutrientes necessários.

 

Com o tempo, aparecem náuseas e vômitos, o que acentua ainda mais a perda de peso.

 

O diagnóstico é feito com base nos sinais e sintomas que o paciente apresenta, podendo envolver exames de fezes, exames de sangue, endoscopia ou colonoscopia, raio X e ressonância magnética.

 

Artrite reumatóide: a artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune que faz com que o sistema imunológico ataque o revestimento das articulações, causando inflamação.

 

Tal inflamação crônica pode acelerar o metabolismo e reduzir o peso geral, uma vez que a doença estimula a inflamação, o que leva à superprodução de um grupo de proteínas chamadas citocinas e a um aumento da taxa metabólica basal.

 

Sendo assim, o corpo acaba queimando mais calorias e gorduras, e os pacientes perdem peso involuntariamente.

 

A artrite reumatoide é uma doença crônica e, portanto, não tem cura, mas pode ser controlada. Atualmente, existem tratamentos e medicações que possibilitam que a doença fique inativa e o paciente tenha qualidade de vida.

 

Úlcera péptica: são feridas abertas que se desenvolvem na membrana interna do estômago e também na parte superior do intestino delgado. O principal sintoma deste tipo de úlcera é a dor de estômago, e isso costuma causar perda de apetite.

 

As úlceras pépticas também podem fazer você se sentir satisfeito. Mudanças no estilo de vida, combinadas com vários medicamentos, são as melhores maneiras de tratar essa condição e qualquer perda de peso associada.

 

Câncer: doenças oncológicas também podem causar perda de peso, uma vez que alguns tipos de câncer produzem proteínas inflamatórias. Em outros casos, os tumores estão localizados em órgãos que afetam diretamente o metabolismo, como é o caso dos cânceres pancreáticos.

 

Além disso, tratamentos de câncer, como radioterapia e quimioterapia, também podem causar perda de apetite e ter efeitos colaterais como náuseas, vômitos e úlceras na boca, que impedem a alimentação, acrescenta Rafael Giorgi.

 

Risco da perda rápida de peso

Segundo Giorgi, tanto a perda de peso em si quanto as possíveis doenças relacionadas ao quadro exigem atenção.

O emagrecimento repentino pode levar à desnutrição com anemia, deficiência de várias vitaminas e rápida perda da massa muscular. Esse quadro ainda pode vir acompanhado de fraqueza, fadiga e cansaço.

Já a perda de peso como consequência de uma doença deve ser tratada ainda mais de perto, uma vez que tais doenças podem se agravar e até mesmo levar o paciente a óbito, ainda mais em casos de diagnóstico tardio.

O médico endocrinologista ainda ressalta que o primeiro passo a se tomar diante de um quadro de emagrecimento repentino é buscar a causa do problema. "Terapia medicamentosa, suplementos e vitaminas apenas devem ser instituídos após a identificação da causa. Do contrário, estes podem mascarar e atrasar a identificação da real causa da perda de peso".

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37890-9-doencas-que-causam-perda-de-peso-rapida-e-involuntaria - Escrito por Thaynara Moreira

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

7 Doenças que causam cansaço excessivo


Não entende de onde vem o seu cansaço? Preste atenção em todos os sintomas que o seu corpo está enviando

 

Sentir-se cansado o tempo todo não é normal. Quando você dorme mal, se sente cansado o dia todo. Quando faz uma atividade que exige muito do seu corpo ou da sua mente, também se sente cansado. Mas, o cansaço excessivo e constante, mesmo depois de uma boa noite de sono, pode ser um sintoma de doença. Veja quais são algumas das doenças que trazem o cansaço excessivo como sintoma.

 

1. Diabetes

A diabetes traz o cansaço como sintoma por causa da falta de energia no corpo, já que a glicose não chega em todas as células para nutri-las com energia. Nessa doença, além do cansaço constante, o paciente também vai sentir vontade de fazer xixi muitas vezes, pode emagrecer sem motivo aparente e ter outros sintomas de diabetes que devem ser levados em consideração para o diagnóstico feito pelo médico endocrinologista.

 

2. Anemia

A anemia, geralmente, acontece pela falta de ferro no sangue. Essa deficiência de ferro resulta na sensação de cansaço constante, desânimo e sonolência. Nas mulheres o sintoma é ainda mais intenso na fase da menstruação, pois o sangue que é liberado faz diminuir ainda mais a reserva de ferro no organismo.

 

3. Apneia do sono

Quando uma pessoa não dorme bem, ela acorda cansada e assim permanece por todo o dia. A apneia do sono faz com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite porque sua garganta fecha com o relaxamento dos músculos e sua respiração fica bloqueada durante alguns segundos. Acontece que, acordando várias vezes, não dá para ter um sono profundo e reparador.

 

4. Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença que causa dor intensa e profunda, como se fosse nos ossos e “na carne”. Essa dor constante leva a um cansaço físico e mental, além de outros sintomas como dores de cabeça, insônia, problemas intestinais, dificuldade de se concentrar e memorizar, depressão e sensibilidade ao toque.

 

5. Depressão

A depressão faz com que o paciente se sinta constantemente cansado, física e mentalmente. O desânimo está presente na maior parte do tempo, e apesar de ser uma doença que afeta a mente, acaba refletindo no corpo inteiro.

 

6. Alterações na tireoide

Os hormônios produzidos e liberados pela glândula tireoide são responsáveis, entre outras tarefas, por manter o metabolismo normal. Quando ocorre uma alteração nessa glândula, surgem uma série de sintomas “avisando” que o corpo não está bem. Principalmente no hipotireoidismo o cansaço excessivo é presente, pois o corpo passa a funcionar em um ritmo mais lento.

 

7. Doenças cardíacas

Quando um paciente sofre com insuficiência cardíaca ou arritmia, pode sentir cansaço e tontura com frequência, pois o coração não tem força suficiente para se contrair e enviar o sangue de volta a todas as partes do corpo.

 

As dicas partilhadas não anulam a visita ao seu médico.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/7-doencas-que-causam-cansaco-excessivo/ - por Priscilla Riscarolli

terça-feira, 9 de abril de 2019

INCA desvenda mitos sobre alimentos que curam ou que causam câncer


Carboidrato alimenta o tumor? Carnes não devem consumidas? Entenda esses e outros boatos sobre a alimentação e o câncer

Você já deve ter se deparado com alguma das famosas "fake news", que cada dia ganham mais força na internet. Tratam-se de informações mentirosas, que acabam se disseminando pelas redes sociais e, o pior, essas notícias mentirosas acabam afetando a saúde da população. E foi por isso que o Instituto Nacional do Câncer - INCA, órgão integrante do Ministério da Saúde, lançou a cartilha "Dietas Restritivas e Alimentos Milagrosos Durante o Tratamento do Câncer: Fique fora dessa!".

"Todos os dias, uma quantidade enorme de informações falsas, sem embasamento científico, que prometem ajudar na cura do câncer, chega por meio das redes sociais, de amigos e até mesmo de alguns profissionais. É preciso ter muito cuidado! Colocar em prática muitas dessas orientações pode comprometer a sua saúde e o seu tratamento, em vez de te ajudar. Esse é o caso das dietas restritivas e alimentos milagrosos, que são temas frequentes na Internet", é explicado na cartilha. Abaixo, veja os principais mitos alimentares sobre o tratamento do câncer:

Mito 1: "Carboidratos (pão, farinha de trigo, açúcar, arroz etc) alimentam o tumor"
A principal função dos carboidratos é fornecer energia (glicose) para as células. Todas as células do nosso organismo precisam de glicose. Mas quando você deixa de consumir esse importante combustível, o organismo encontra outros meios de gerar glicose, por exemplo, usando proteínas dos músculos. Como consequência, você perde peso (e muito músculo!). Perder peso e músculos de forma não intencional pode gerar prejuízos para o seu corpo e para o seu tratamento.
O fato de o tumor também utilizar a glicose como fonte de energia não pode ser, portanto, justificativa para retirar os carboidratos da alimentação. Em vez de se preocupar em cortar os carboidratos, é mais importante se preocupar em consumir esse nutriente vindo de alimentos frescos, como grãos, cereais, frutas e verduras. Evite os carboidratos presentes em alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes, macarrão instantâneo, mistura para bolos e barras de cereais.

Mito 2: "Cortar carboidratos ajuda no tratamento do câncer" ou "Sua quimioterapia não vai funcionar se você comer carboidratos"
Alguns estudos feitos em laboratório com células e em animais concluíram que a restrição de glicose pode reduzir o crescimento de tumores. No entanto, o corpo humano é complexo, e o que a ciência descobre quando estuda um grupo de células/tumores quase nunca pode ser aplicado para seres humanos sem que antes sejam feitas pesquisas em humanos. Até o momento, não existem evidências científicas suficientes que confirmem que cortar carboidratos ajuda a "matar o tumor" em humanos. Também não é verdade que se você comer carboidratos durante o tratamento a quimioterapia não vai funcionar direito.
Alguns cientistas estão estudando o efeito de determinadas dietas na resposta ao tratamento do câncer, mas ainda não existem dados suficientes que possam gerar recomendações diferentes das atuais para pacientes em tratamento. O que pode ser orientado por enquanto é que você siga uma alimentação saudável, baseada em "comida de verdade" e sem alimentos ultraprocessados.

Mito 3: "Proteínas de origem animal (carne vermelha, ovos, queijos) devem ser cortadas da alimentação, pois alimentam o tumor"
A proteína é o principal componente estrutural das células, desempenhando importantes funções no nosso organismo, como transporte de substâncias no sangue, síntese de hormônios e construção dos músculos. É importante lembrar que o tratamento do câncer muitas vezes pode levar à perda muscular, principalmente quando ocorrem efeitos colaterais e emagrecimento. Por isso, ingerir proteínas em quantidades adequadas, além de garantir a manutenção de diversas atividades do seu organismo, mantém seus músculos saudáveis.
E por que manter seus músculos saudáveis é tão importante? Eles são responsáveis por minimizar as chances de que seu tratamento seja tóxico para você, reduzindo o surgimento de efeitos colaterais. Eles produzem força, o que irá permitir manter sua independência para as atividades cotidianas, além de prevenir quedas e reduzir a fadiga (cansaço).
Qual fonte de proteína devo escolher? As proteínas estão presentes nos vegetais, como feijões, grão de bico, lentilha, ervilha e castanhas; e nos alimentos de origem animal, como peixes, frango, carnes vermelhas, ovos, leite, queijos e iogurte natural. A carne vermelha, se bem tolerada, pode ser consumida, desde que não ultrapasse 500g por semana da carne já cozida. É importante também evitar o consumo de carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, peito de peru defumado e blanquet de peru.

Mito 4: "Cogumelo do sol, noni, graviola, chá de graviola, chá verde, dentre outros muitos alimentos, curam o câncer"
Não existem alimentos que, milagrosamente, curam o câncer. Uma alimentação saudável é composta por diferentes tipos de alimentos protetores, como frutas, legumes, verduras, feijões e outras leguminosas, cereais integrais, castanhas e outras oleaginosas. Existem evidências claras de que uma alimentação saudável auxilia na prevenção e no tratamento do câncer. Quanto mais colorida for a sua alimentação, mais fortalecidas estarão as defesas do seu corpo e menores serão as chances de prejuízos no seu estado nutricional durante o tratamento.
Portanto, lembre-se sempre de pedir orientação médica antes de fazer alterações em sua alimentação e, em caso de dúvidas, procure o Serviço de Nutrição de um dos hospitais do INCA, pelos telefones abaixo:

Serviço de Nutrição do HC I: (21) 3207-1576

Serviço de Nutrição do HC II: (21) 3207-2846 / 3207-2945

Serviço de Nutrição do HC III: (21) 3207-3811


domingo, 10 de dezembro de 2017

6 alimentos que incham sua barriga e você nem imagina



A culpa pelo efeito “pochete” não é apenas do rodízio de pizza

Algumas horas atrás você se sentia ótima e cabia perfeitamente na sua calça jeans preferida, mas agora sua barriga resolveu inchar como um balão mesmo sem você ter comido nada extravagante?

Realmente, comidas gordurosas, cheias de sal e que produzem muitos gases (como feijoada, massas, embutidos) são as mais famosas por causar inchaço abdominal. Porém, existem alguns alimentos aparentemente inocentes que também podem ter esse efeito. Conheça seis deles:

1. Chicletes
Ao mascar chicletes, é comum acabar engolindo uma maior quantidade de ar, que se acumula na barriga a causa o inchaço. O aumento do volume abdominal, porém, é ainda maior quando consumimos chicletes sem açúcar.
Isso acontece porque essa guloseima contém adoçantes artificiais como xilitol, manitol e sorbitol, entre outros, que não são muito bem processados pelo estômago. Quando chegam ao intestino, eles são então fermentados pelas bactérias, as quais liberam gases que causam inchaço, cólica e diarreia.

2. Água com gás
Bebidas gaseificadas em geral aumentam a tendência ao inchaço simplesmente devido ao seu conteúdo de gás. Talvez você já tenha percebido esse efeito depois de tomar refrigerantes, sejam eles normais ou light, mas saiba que ele acontece até mesmo com a água gaseificada, que não contém açúcares nem adoçantes.

3. Alho
O alho contém polióis e alguns sacarídeos que são muito pouco absorvidos pelo nosso trato intestinal. Em consequência, essas substâncias atraem moléculas de água para o intestino e são fermentadas pelas bactérias, gerando os gases responsáveis pelo inchaço.

4. Pipoca
É bastante comum consumirmos a pipoca com uma boa dose de sal, o que por si só já causa retenção de líquidos e inchaço. Contudo, mesmo a pipoca sem tempero pode causar um aumento do volume abdominal devido ao tamanho da porção média.
Três xícaras de pipoca podem ter a mesma quantidade de carboidratos e calorias que uma fatia de pão, mas elas ocupam muito mais espaço dentro do nosso estômago, fazendo com que a barriga fique inchada.

5. Saladas caprichadas
Uma folha de alface não vai deixar você inchada, mas um pratão generoso de salada infelizmente pode ter esse efeito. Isso acontece porque, de forma semelhante à pipoca, verduras e legumes vão se expandir no estômago, mesmo que eles ofereçam poucas calorias.
Além disso, assim como o alho, outros vegetais contêm substâncias que nosso corpo não consegue processar e acabam sendo fermentadas pelas bactérias do intestino, gerando os gases. Alguns exemplos de alimentos que causam esse efeito são alcachofra, cebola, couve-flor, couve-manteiga, repolho, brócolis, ervilha, feijão e outras leguminosas em geral.

6. Café
Nem mesmo o café é completamente inocente na lista de alimentos que causam inchaço na barriga. A famosa bebida pode hiperestimular o trato digestivo e causar espasmos no intestino, que podem resultar no inchaço.
Esse efeito é mais percebido em pessoas que sofrem com úlceras pépticas, gastrite e síndrome do intestino irritável.

Preciso abandonar esses alimentos?
Não! Alguns alimentos que deixam a barriga inchada são muito benéficos para a saúde, principalmente no caso das verduras e legumes. Além disso, o aumento do volume abdominal é um efeito temporário.
Caso você queira evitar o inchaço na barriga em alguma ocasião, a dica é reduzir a quantidade desses alimentos nas refeições que antecedem seu evento e aumentar a ingestão de água e sucos naturais com efeito diurético, como o de abacaxi.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-incham-barriga/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

segunda-feira, 31 de julho de 2017

10 coisas que você tem em casa e são mais perigosas do que você imagina

Na maioria das vezes, associamos a nossa casa com segurança. É onde nos retiramos do perigo e procuramos abrigo contra qualquer mal. No entanto, na realidade, nossa própria casa pode ser um lugar muito perigoso.

Todos os anos, inúmeras pessoas são feridas e várias morrem por causa de produtos que a maioria de nós usa com bastante frequência dentro dos nossos próprios lares. Apesar das medidas de segurança e manutenção regulares que podemos fazer, os lugares que todos chamamos de lar contêm muitos acidentes misteriosos que podem estar esperando para acontecer.

Enquanto a maioria de nós apenas olha os rótulos de advertência e ignora as dicas de segurança sobre produtos que pensamos que sabemos tudo a respeito, gastar um minuto extra para analisar e combater os riscos pode salvar sua vida. Você provavelmente possui a maioria desses itens fatais e provavelmente já os usou hoje.

Mas você sabia que eles poderiam matá-lo? Todos apagamos velas acesas antes de sairmos da casa e nunca deixamos o forno ligado. Mas essas coisas são aparentemente muito menos perigosas. A lista a seguir fornece um guia para itens domésticos comuns que podem ser surpreendentemente perigosos.

10. Alvejante
Os alvejantes, também conhecidos como água sanitária, podem ser muito perigosos. Consumir alvejantes ou mesmo inalá-los pode ser fatal.Quando misturado com outros produtos de limpeza como amônia e alguns ácidos, também podem resultar em efeitos mortais.
O principal ingrediente no alvejante é o hipoclorito de sódio. Quando misturado com amônia, esta substância libera gases tóxicos chamados cloraminas. Quando misturado com ácidos, o alvejante emite gás de cloro, o que pode prejudicar as mucosas, mesmo após exposição mínima, e pode até ser absorvido pela pele.
Enquanto as perigosas possibilidades de mistura da água sanitária podem ser uma surpresa, as pessoas sabem bem o poder do alvejante. Uma mulher de Chicago, nos EUA, foi acusada de assassinato em primeiro grau no início de 2017 depois que forçou seu namorado a ingerir alvejantes. Uma autópsia confirmou que a morte foi um resultado direto de “complicações da administração forçada de uma substância cáustica” e, portanto, determinou um homicídio.

9. Creme dental
Boa parte dos cremes dentais contêm fluoreto. Embora a gravidade dos efeitos varie conforme a quantidade ingerida, a agência reguladora dos EUA, a FDA, pede que as pessoas entrem em contato com um centro de controle de intoxicação se ingerirem apenas um pouco mais do que o usado para escovar os dentes. A “Fluoride Action Network” explica que a comunidade dentária “não conseguiu educar o público sobre os perigos de engolir demasiada pasta de dente com flúor”.
Chocantemente, a maioria das pastas de dente sugere usar apenas uma quantidade do tamanho de uma ervilha. No entanto, os anúncios publicitários representam porções muito maiores, o que pode ser perigoso. Isso pode ser especialmente prejudicial para as crianças, que talvez não avaliem com precisão a quantidade de pasta de dente necessária ou mesmo excessiva por causa de seus sabores artificiais.
O excesso de consumo de pasta de dente de flúor em crianças pode resultar em intoxicação aguda por flúor e até mesmo a morte. Outro grande fator de risco de pasta de dente é a fluorose dentária, que é um efeito colateral que ataca o esmalte dos dentes e pode resultar em reações graves.
A pasta de dentes, ironicamente destinada a nos manter higiênicos e saudáveis, pode ser mortal.

8. Lareiras
As acolhedoras lareiras que adornam as paredes de casas em todo o mundo, fornecendo calor e conforto, também podem produzir gases tóxicos. O monóxido de carbono é o problema aqui. Você corre um risco especial se a sua lareira não estiver bem ventilada ou estiver dormindo enquanto a lareira continua acesa. Claro, a intoxicação por monóxido de carbono também pode resultar de um forno que não está funcionando corretamente.
Este gás não pode ser visto, cheirado ou sentido, de modo que a intoxicação por monóxido de carbono aflige muitas casas por ano e muitas vezes resulta em fatalidades. A exposição ao monóxido de carbono pode resultar em dores de cabeça, tonturas e perda de consciência. A exposição prolongada pode resultar em danos cerebrais e morte, privando lentamente o corpo de oxigênio necessário.
Para manter a segurança e continuar usando sua lareira, é altamente recomendável que você instale um detector de monóxido de carbono em todas as áreas principais da sua casa, com foco especial nas áreas de dormir. Para casas de vários níveis, pelo menos um detector deve ser colocado em cada andar para garantir a máxima segurança.

7. Naftalina
Composto de naftaleno ou paradiclorobenzeno, as bolas de naftalina representam uma séria ameaça à segurança doméstica. Usada, entre outros fins, para combater a presença de traças nas roupas, a naftalina pode representar um risco grave em casa, principalmente para crianças pequenas.
O Departamento de Saúde Pública dos EUA explica que ambos os produtos químicos se tornam gases quando expostos ao oxigênio. Isso também causa um aroma distinto. Este gás não é apenas irritante tanto para os olhos como para os pulmões, mas é até mesmo suspeito de potencialmente causar câncer.

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Os bebês têm uma menor capacidade de limpar esses subprodutos de suas correntes sanguíneas. Como resultado, das aproximadamente 4.000 crianças expostas a bolas de naftalina a cada ano, 600 necessitam de atenção médica imediata. A icterícia, o amarelecimento da pele, é um sintoma chave que pode levar à falha de órgãos e até à morte.
As toxinas da naftalina podem ser ingeridas, inaladas e até mesmo absorvidas pela pele.

6. Secadora de roupas
A US Consumer Product Safety Commission, uma comissão de defesa do consumidor dos EUA, informa que mais de 15 mil incêndios começam a cada ano a partir de secadoras de roupas. Os restos coletados, como fiapos, podem se acumular no respiradouro da máquina e reduzir o fluxo de ar. Isso evita que os gases de escape da secadora sejam expelidos e faz com que eles iniciem um incêndio.
Suas roupas ainda ficam úmidas depois de um ciclo completo na secadora? Glen Mayfield, técnico de secagem, diz que este é o primeiro sinal de que o respiradouro do secador pode ser perigoso e levar a um incêndio.
Curiosamente, casas novas tendem a colocar as máquinas de lavagem e secagem em direção ao centro da casa, o que, obviamente, significa um respiradouro muito mais longo. Isso resulta em maior dificuldade na remoção de fiapos e torna essas casas mais suscetíveis ao fogo.

5. Tinta com chumbo
Estudos realizados pela Apromac (Associação de Proteção ao Meio Ambiente) e pela Toxisphera (Associação de Saúde Ambiental) em 2016 apontaram que as tintas existentes no mercado brasileiro continham 170 mil partes por milhão (PPM) de chumbo em 2009. Três anos depois, em 2012, esse número caiu para 59 mil PPM. Apesar da diminuição, o valor ainda é muito acima do máximo permitido pela lei brasileira, que estabelece 600 PPM nas tintas imobiliárias e de uso infantil.
As tintas à base de chumbo ainda estão presentes em milhões de casas no Brasil e no mundo. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA informa que o risco mais crítico ocorre quando a tinta de chumbo se deteriora.
Também pode ser um risco quando presente nas superfícies que as crianças usam ou mastiguem, como janelas, portas e escadas. Uma exposição extensa ao chumbo pode resultar na morte. É explicitamente recomendado que qualquer tinta à base de chumbo seja removida o mais rápido possível.

4. Cabos de extensão
Embora muito úteis, os cabos de extensão são muito mais perigosos do que a maioria das pessoas sabe. Usados em casa e no local de trabalho para transferir energia sempre que necessário, os cabos de extensão também são extremamente inflamáveis.
Acredite ou não, cerca de 3.300 incêndios domésticos ocorrem a cada ano nos EUA devido a extensões, matando cerca de 50 pessoas e ferindo cerca de 270. Além disso, 4 mil ferimentos associados a cabos de extensão são tratados nas salas de emergência.
Ainda mais interessante, metade dessas lesões são fraturas, entorses ou lacerações. Os cabos de extensão devem ser usados ​​apenas para necessidades temporárias e não devem sobreaquecer de forma alguma.

3. Lustra móveis
O polimento de móveis pode fazer o seu mobiliário parecer novo e dar à sua casa uma nova cara, mas também podem causar uma visita indesejada à sala de emergência. Embora seja um item comum encontrado sob a pia da cozinha em casas em todo o mundo, os lustra móveis possuem uma composição extremamente tóxica.
Os hidrocarbonetos dentro dos lustra móveis líquidos podem envenenar o corpo quando engolidos ou até inalados.
O composto apresenta numerosos riscos para várias partes do corpo. Se atingir seus olhos, pode causar perda de visão. Se inalado, pode causar sérios danos nos pulmões. Se você tiver contato com a pele, pode causar irritação severa. É bom tomar bastante cuidado, principalmente se crianças estão presentes.

2. Panelas antiaderentes
As panelas antiaderentes são um componente vital de qualquer cozinha, de chefs de restaurantes a cozinheiros caseiros. Em 2006, 90% de todas as panelas de alumínio vendidas eram “antiaderentes”, muitas vezes revestidas com uma substância chamada Teflon.
Esta porcentagem continuou a aumentar, mas também o ceticismo de especialistas que relatam emissões químicas perigosas. Robert L. Wolke, da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, indica que as panelas antiaderentes são seguras, desde que não sejam superaquecidas.
Quando o utensílio atinge uma temperatura inadequada, o revestimento começa a deteriorar-se a um nível molecular invisível e gases tóxicos podem ser liberados. Isso é particularmente alarmante considerando o quão comum é esquecer algo no fogão.
À medida que mais pesquisas continuam a afirmar essa preocupação, é cada vez mais importante que a cozinha seja sempre monitorada. Caso contrário, utensílios antiaderentes podem representar riscos fatais para os usuários.

1. Lavadoras de alta pressão
Valorizadas por sua praticidade e eficácia, as lavadoras de alta pressão são cada vez mais comuns. Essas máquinas usam um motor a gás ou um motor elétrico e consequentemente aumentam a intensidade da mangueira média em 30 a 80 vezes.
Uma mangueira de jardim básica oferece pressão de água em aproximadamente 50 libras por polegada quadrada, enquanto que as lavadoras de alta pressão podem produzir 80 vezes esse poder, entre 1.500 a 4.000 libras por polegada quadrada.
Quando o fluxo poderoso é orientado incorretamente, a água tem força suficiente para danificar a pele em um instante. “O perigo extremo com as lavadoras de alta pressão é que mesmo com o que parece uma ruptura de pele muito mínima, o fluido pode entrar no tecido, se espalhar e causar infecção bacteriana”, alerta o médico americano Howard Mell.
Isso pode ser mortal. Além disso, a concentração prolongada da corrente pressurizada para o corpo humano pode causar danos aos órgãos e potencialmente a morte. Estima-se que mais de 6.000 pessoas foram à sala de emergência nos EUA em 2014 com lesões relacionadas à lavagem à pressão. [Listverse]


Fonte: http://hypescience.com/itens-casa-perigosos/  - POR: JÉSSICA MAES