Mostrando postagens com marcador Competições. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Competições. Mostrar todas as postagens

sábado, 10 de dezembro de 2016

Apuro para viajar e competir pode levar 67% dos atletas olímpicos a pararem

Até 67% dos atletas olímpicos brasileiros podem parar e largar suas modalidades por dificuldades financeiras na hora de conseguir viajar e participar de competições no país ou no exterior. Apenas 5% deles não enxergam nenhum problema ou dificuldade para dedicar-se ao esporte. É o que revela pesquisa por amostragem feita pelo TCU (Tribunal de Contas da União) com 453 atletas, de diversas modalidades olímpicas, que recebem a bolsa-atleta do Ministério do Esporte. A pesquisa foi feita em 2015 mas não havia sido divulgada, e reflete o estado de ânimo da delegação brasileira na véspera dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

No estudo, os atletas responderam quais os motivos que estavam dificultando a evolução de suas carreiras e que poderiam fazer com que parassem de dedicar-se às suas modalidades. O principal problema apontado é a dificuldade de pagar viagens e participação em competições longe de casa no Brasil e no exterior. Os atletas listaram mais de um motivo que atrapalha o desenvolvimento de suas carreiras e que poderia encerrá-las precocemente, assim a soma dos resultados da pesquisa dá mais de 100%.

A dificuldade de comprar materiais e equipamentos esportivos é um problema crucial para 62% dos atletas, e 53% deles reclamam de problemas para realizar intercâmbios de atualização. Mais da metade dos atletas, 52%, relatam a falta de centros de treinamento adequados e a falta de valorização dos atletas olímpicos dentre os principais problemas que fazem eles pensar em desistir.

Não veem boas perspectivas profissionais para si 42% dos entrevistados, e 38% não consegue acompanhamento médico, nutricional ou fisiológico.

Investimento público vem caindo e vai diminuir ainda mais
No que depender de investimento do governo federal, este quadro não vai mudar imediatamente. Para o ano que vem, está previsto para ser investido no esporte nacional pela União metade do orçamento deste ano. Que por sua vez é metade do que era três anos antes, em 2014.

O dinheiro público investido pelo governo federal em programas esportivos caiu 53% de 2014 a 2016. O período de redução coincide com a realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro neste ano, eventos que concentraram a maior parte dos recursos da área.

Para o orçamento do ano que vem, está prevista uma diminuição de cerca de 50% de tudo o que a União investe no esporte brasileiro.

É o que aponta relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) finalizado na quarta-feira (7). Em 2014, foram investidos pelo governo federal R$ 3,9 bilhões ao todo em esporte. Em 2015, a redução foi pequena e o total foi de R$ 3,8 bilhões. Neste ano porém, o corte foi de mais da metade e a União colocou R$ 1,8 bilhão nos esportes de todos os níveis, do escolar ao de alto rendimento.


domingo, 23 de outubro de 2016

A história do voleibol no Colégio Dom Bosco

Em 1993, quando a Irmã Auxiliadora me convidou para trabalhar no Colégio Dom Bosco, eu já lecionava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga e nos Colégios Graccho e Salesiano em Aracaju. Deixei duas tardes e o sábado livre para dar aulas de basquete para os alunos do ensino fundamental. No primeiro ano foram duas turmas de basquete, no segundo ano foi uma, por isso, tive que assumir uma turma de voleibol masculino, esporte este que pratiquei por um ano e meio com o Professor Ronaldo Lima quando estudei no Murilo Braga. No terceiro ano não teve mais a turma do basquete e aumentei minha carga horária com as turmas de voleibol feminino. Os meninos sempre tiveram mais interesse na prática do futsal, por isso, raramente era formada uma turma masculina.

     Em 1999, solicitei à coordenadora Fátima Gois que fosse criada uma turma de treinamento para podermos competir em Aracaju, a qual foi aceita prontamente. Iniciamos os treinos com a turma mirim feminina de 13 anos e, ao mesmo tempo, formamos as turmas de iniciação ao voleibol. Participamos pela primeira vez de uma competição estadual e já de primeira, ganhamos a medalha de bronze frente ao Colégio Dinâmico nos Jogos da Criança de Sergipe.

Em 2000, participamos dos V Jogos das Escolas Particulares de Sergipe, JEPS, e ganhamos a nossa primeira medalha de ouro frente ao Colégio do Salvador pela categoria mirim feminina.

Posteriormente, participamos de outras competições entre elas: Jogos da Primavera, Jogos Estudantis de Sergipe, Copa Sergipana de voleibol, Seletiva dos JEBs, Jogos Escolares Tv Sergipe e Seletiva do Interior dos Jogos da Primavera. Em todas as competições o Colégio Dom Bosco ganhou medalhas. No total foram 20 medalhas, 06 de ouro, 11 de prata e 03 de bronze. E também já ganhamos mais de uma dezena de medalhas nas cinco edições dos Jogos das Escolas Particulares de Itabaiana, JEPI.

Já são 23 anos ensinando no Dom Bosco, todos foram importantes, mas nada comparado a 2003, o ano de ouro do voleibol, quando vencemos as 3 Copas Sergipanas disputadas em Aracaju. Fomos campeões da Copa Professora Mirian Márcia Garangau de Andrade, na categoria mirim até 13 anos, com 06 colégios participantes e vencemos na final o Colégio COC São Paulo; da Copa Professor Jorge Leite, na categoria juvenil até 17anos, com 15 colégios participantes e ganhamos do Colégio Arquidiocesano na final e da Copa Professor Isócrates Lacerda, na categoria infantil até 14 anos, com 18 colégios participantes e vencemos na final o Colégio Estadual Castelo Branco. Com este título, o Colégio Dom Bosco adquiriu o direito de participar e representar Sergipe nos Jogos Escolares Brasileiros, JEBs, em Brasília.  Com os 3 títulos conquistados pelo Dom Bosco nas Copas Sergipanas, fui eleito o melhor Técnico do voleibol feminino na temporada 2003 pela Federação Sergipana de Volley-ball.

Este ano, o Colégio Dom Bosco participou dos Jogos da Primavera com a categoria A e B feminina, a qual ficou em um honroso 4º lugar dentre as 13 escolas participantes.

Nestes 23 anos em que trabalho no Colégio Dom Bosco, os alunos foram incentivados a aspirar títulos nas competições, mas, acima de tudo, aprenderam nas aulas e treinos do voleibol valores morais e sociais como: respeito, honestidade, justiça, responsabilidade, amor ao próximo, amizade, solidariedade e equilíbrio emocional que servem para a formação integral como seres humanos. O aluno que pratica esporte gosta mais de estudar e da escola, participa dos eventos escolares e com isso, o rendimento escolar melhora muito.

     A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis no ambiente escolar e por toda a vida.


Por Professor José Costa

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Veja o calendário dos Jogos Olímpicos Rio 2016

O Comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 divulgou o calendário do evento e logo no primeiro dia de disputas (6 de agosto), o Brasil tem grandes chances de conquistar sua primeira medalha.

Esta esperança reside no judô, mais precisamente em Sarah Menezes, que compete na categoria até 48 quilos, e foi campeã olímpica em Londres. Entre os homens, haverá a disputa da categoria até 60kg, na qual Felipe Kitadai foi bronze em 2012.

Os outros esportes que darão medalhas logo no dia 6 de agosto são: ciclismo de estrada (1), esgrima (1), halterofilismo (1) e tiro esportivo (2). Em todas estas modalidades, o país tem pouquíssima tradição.

Assim como aconteceu em 2012, a natação também será disputada na primeira semana, com o atletismo ocupando o horário nobre da segunda.

As modalidades coletivas terão a disputa por medalhas nos dias finais dos Jogos. Os campeões do basquete e vôlei masculino, por exemplo, só serão conhecidos em 21 de agosto, poucas horas antes da cerimônia de encerramento. O mesmo vale para a tradicional maratona masculina, quando o pódio é realizado em meio ao evento de fechamento.

Confira as datas dos principais eventos:

Cerimônia de abertura - 5 de agosto
Atletismo - 12 a 20 de agosto
Atletismo/Maratonas - 14 de agosto (feminina) e 21 de agosto (masculina)
Atletismo/Marcha atlética - 12 de agosto e 19 de agosto
Badminton - 11 a 20 de agosto
Basquete - 6 a 21 de agosto
Boxe - 6 a 21 de agosto
Canoagem slalom - 7 a 11 de agosto
Canoagem de velocidade - 15 a 20 de agosto
Ciclismo/BMX - 17 a 19 de agosto
Ciclismo/Mountain Bike - 20 e 21 de agosto
Ciclismo/Estrada - 6 e 7 de agosto
Ciclismo/Estrada contrarrelógio - 10 de agosto
Ciclismo/Pista - 11 a 16 de agosto
Esgrima - 6 a 14 de agosto
Futebol - a definir
Ginástica artística - 6 a 16 de agosto
Ginástica rítmica - 19 a 21 de agosto
Ginástica de trampolim - 12 e 13 de agosto
Golfe - 11 a 20 de agosto
Handebol - 6 a 21 de agosto
Hipismo/adestramento - 10 a 15 de agosto
Hipismo/CCE - 6 a 9 de agosto
Hipismo/Saltos - 14 a 19 de agosto
Hóquei sobre grama - 6 a 19 de agosto
Judô - 6 a 12 de agosto
Levantamento de peso - 6 a 16 de agosto
Luta olímpica/estilo livre - 17 a 21 de agosto
Luta olímpica/greco-romana - 14 a 16 de agosto
Nado sincronizado - 14 a 19 de agosto
Natação - 6 a 13 de agosto
Natação/maratonas aquáticas - 15 e 16 de agosto
Pentatlo moderno - 18 a 20 de agosto
Polo aquático - 6 a 20 de agosto
Remo - 6 a 13 de agosto
Rúgbi - 6 a 11 de agosto
Tiro esportivo - 6 a 14 de agosto
Saltos ornamentais - 7 a 20 de agosto
Taekwondo - 17 a 20 de agosto
Tênis - 6 a 14 de agosto
Tênis de mesa - 6 a 17 de agosto
Tiro com arco - 6 a 12 de agosto
Triatlo - 18 e 20 de agosto
Vela- 8 a 18 de agosto
Vôlei - 6 a 21 de agosto
Vôlei de praia - 6 a 18 de agosto
Cerimônia de encerramento - 21 de agosto


Veja eventos de graça na Olimpíada Rio 2016

O Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 avisou que nem sempre será necessário ter um bilhete para acompanhar um evento olímpico.

Há, sim, a possibilidade de torcedores assistirem ao vivo algumas competições da Rio 2016 sem ingresso, e de graça. Disputas de remo e ciclismo, por exemplo, acontecerão ao ar livre e em locais públicos. Por isso, qualquer pessoa poderá acompanhá-las ainda que de um lugar não tão privilegiado quanto o reservado a quem pagou pela entrada.

O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), o alemão Thomas Bach, já afirmou que as provas "gratuitas" são uma forma de ampliar a participação da população brasileira na Olimpíada. Ele mesmo espera que muitas pessoas aproveitem a chance e assistam in loco a alguma competição da Rio-2016.

O UOL Esporte listou esportes cujas competições poderão ser vistas sem ingresso. Confira as opções:

Remo
No Estádio de Remo da Lagoa
De 6 a 13 de agosto
De manhã e de tarde

Canoagem Velocidade
No Estádio de Remo da Lagoa
De 15 a 20 de agosto
Início pela manhã

Ciclismo de estrada - prova contrarrelógio
Chegada no Pontal (Zona Oeste)
10 de agosto
Das 9h30 às 16h25

Ciclismo de estrada
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 6 (masculina) e 7 de agosto (feminina)
De manhã e de tarde

Maratona
Chegada no Sambódromo
Dias 14 (feminina) e 21 de agosto (masculina)
Início às 9h30

Maratona aquática
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 15 (feminina) e 16 de agosto (masculina)
Início às 8h

Marcha atlética
Sem local confirmado
Dias 12 e 19 de agosto
De Manhã e de tarde

Triatlo
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 18 (masculino) e 20 de agosto (feminino)
Início às 11h

Vela
Saída e chegada da Marina da Glória
8 a 18 de agosto
De tarde


quarta-feira, 20 de julho de 2016

As mais antigas modalidades Olímpicas

Você já parou para pensar quais formam as primeiras modalidades dos Jogos Olímpicos? Desde a sua criação, muitas competições existiram e foram eliminadas durante os séculos. Entre a 13ª e a 96ª Olimpíadas, realizadas respectivamente em 728 a.C e 396 a.C. os gregos introduziram 16 tipos de competições. Algumas são disputadas até hoje. Vamos conhecer?

A corrida é uma das mais antiga das modalidades. Na realidade, ela foi a única competição nas primeiras 13 Olimpíadas. Na época, ela era chamada de aulus ou dromo. Segundo pesquisadores, a corrida à pé era feita em um trecho reto de aproximadamente 182 metros. A pista atlética era de terra batida e tinha indicações de início e fim. As corridas tinham eliminatórias e o último corredor a resistir às provas era o vencedor. Outra bem antiga é a Synoris, que foi adotada na 93ª Olimpíada, em 408 a.C.. Essa era uma corrida com dois cavalos. Essa competição é uma das mais antigas, descrita em cerâmicas da antiguidade.

Na décima quarta Olimpíada, em 724 a.C., foi a vez da Dialos ser criada. Ela era uma prova onde o corredor tinha que dar duas voltas na pista, equivalente a 384,54 metros. Já na décima quinta Olimpíadas, 720 a.C., programou-se uma prova de resistência onde se percorria 24 vezes o estádio, somando 4.614,48 metros. Ela era chamada de Dólicos.

Já o Pentatlo, surgiu na décima oitava Olimpíada, em 708 A.C. De acordo com pesquisadores, o pentatlo tinha cinco provas: disco, salto em distância, lançamento de dardo, corrida e luta livre. Disco é outra modalidade bem antiga. Os competidores tinham de dar cinco arremessos e o seu melhor lançamento era contado. Naquela época não se batiam muitos recordes nessa prova, a maior metragem relatada foi a de um atleta que arremessou o disco a uma distância de 30 metros. O Recorde de hoje é 67,5 m.

Outras modalidades bem antigas são: salto em distância, dardo, lutas (pugilismo e pancrácio, são algumas), tethrippon (corrida de carruagens), hopolitódromo (um tipo de corrida onde os competidores usavam capacete e uma espécie de armaduras nas pernas e carregavam um escudo circular) e por fim, apene e calpe. Apena era uma corrida de carroças com mulas e o calpe era corrida em burros.


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Voleibol: história, regras e curiosidades

Voleibol: 127 anos de vida

O voleibol foi criado em 1895, pelo professor de Educação Física William G. Morgan, diretor da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, Massachusetts, Estados Unidos.
O voleibol chegou ao Brasil por volta de 1915, pela ACM de São Paulo e depois aos demais estados.
Em 1947, foi criada a Federação Internacional de Volley-Ball (FIVB), atualmente constituída por quase todos os países do mundo. Em 09 de agosto de 1954 foi criada a Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV), formada por 27 federações, entre elas a Federação Sergipana de Volley-Ball, que foi fundada em 15 de agosto de 1956.

A prática do voleibol

O voleibol é jogado por duas equipes de 6 jogadores cada uma, a equipe é orientada por um técnico e composta por 12 jogadores. A arbitragem é composta por 2 árbitros, um anotador e 4 fiscais de linha. As partidas oficiais são disputadas em cinco sets ou 3 set vencedores de 25 pontos, com uma diferença de pontos. A quadra mede 18 metros de comprimento por 9 metros de largura, dividida por uma rede de 9,50 metros de comprimento com largura de 1 metro e suspensa a 2,43 metros para os jogos masculinos e 2,24 metros para os jogos femininos juvenis e adultos. A bola tem de 65 a 67 cm de circunferência e pesa entre 260 a 280 gramas.

Fundamentos do voleibol

- Saque – bola lançada na quadra adversária no início da disputa de ponto.
- Cortada – forte batida na bola com uma das mãos.
- Bloqueio – jogada que um ou mais jogadores interrompem a trajetória da bola próxima da rede após a cortada do adversário.
- Recepção – é considerado um princípio de defesa. É o movimento executado depois do saque adversário.
- Defesa – movimento executado após o ataque adversário, quando a bola passa pelo bloqueio.
- Levantamento – é o passe que antecede o ataque.

Principais regras do voleibol

- O jogo é iniciado após a execução do saque.
- O jogador do saque tem oito segundos, após o apito do árbitro para efetuá-lo.
- Só é permitida uma única tentativa de saque.
- Um rodízio deve acontecer sempre que a equipe adversária sacar e sofrer um ponto.
- Os atletas de defesa não podem atacar na área de ataque e nem bloquear, exceto com a bola abaixo da borda superior da rede.
- Cada equipe pode tocar a bola três vezes seguida. A bola tocada no bloqueio não é contada como toque.
- Não é permitido atacar a bola que está no espaço do campo do adversário.
- No bloqueio, os bloqueadores podem tocar a bola além da rede, sem que sua ação interfira no golpe de ataque do adversário.
- A bola é considerada fora quando toca o solo fora das linhas demarcatórias, as antenas, cabos ou quando cruza o espaço fora das antenas.
- O jogador não pode tocar em qualquer parte da rede.

O voleibol brasileiro em competições internacionais

O Brasil é tricampeão Olímpico masculino (1992, 2004 e 2016) e bicampeão feminino (2008 e 2012); tricampeão mundial masculino (2002, 2006, 2010); duodecacampeão do World Grand Prix feminino (1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2013, 2014, 2016, 2017); eneacampeão da Liga Mundial masculina (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2010); tricampeão da Copa dos Campeões masculino (1997, 2005 e 2009) e bicampeão feminino (2005, 2013); bicampeão da Copa do Mundo masculino (2003, 2007); tetracampeão Pan-Americano feminino (1959, 1963, 1999, 2011) e masculino (1963, 1983, 2007, 2011).

Funções dos jogadores no voleibol

- Levantador – jogador com habilidade específica para a preparação de jogadas de ataque.
- Líbero – é o jogador que tem como principal tarefa recepcionar bem os saques e defender os ataques, passando a bola com perfeição para o levantador.
- Ponta – jogador com alto poder de definição, força, velocidade e habilidade, que ataca pelas pontas ou saltando de trás da linha dos 3 metros.
- Meio de rede – é geralmente o jogador mais alto do time, que deve combinar duas qualidades: ser bom no bloqueio e ter velocidade para atacar.

Glossário do voleibol

- Condução – infração cometida quando um jogador, em vez de tocar a bola, a conduz por um breve espaço de tempo.
- Dois toques – infração em que a bola toca duas vezes nas mãos de um jogador, sem ser simultaneamente.
- Rodízio – movimentação dos jogadores no sentido horário após uma vantagem, mudando cada um sua posição.
- Invasão – infração marcada quando um jogador é flagrado com qualquer parte do corpo além da rede, na outra quadra.
- Cravar – bater com violência, mandando a bola no chão da quadra adversária.
- Deixadinha – jogada em que se dá um leve toque na bola, procurando o espaço vazio na defesa adversária.
- Bola de segunda – ataque feito no segundo toque, com intenção de surpreender a defesa adversária.
- Match point – ponto que pode definir o jogo.
- Set point – ponto que pode fechar o set.
- Tie break – o mesmo que set de desempate. É disputado quando cada uma das equipes vence dois sets.
- Rally – sequência de jogadas que começa no saque e termina no momento em que a bola estiver fora de jogo.
 - Manchete – tocar a bola com os braços esticados e com as mãos unidas.
- Toque – tocar a bola com os dedos, e as duas mãos acima da cabeça.

Curiosidades do voleibol

- O voleibol é o 2º esporte mais praticado no Brasil.
- A cortada de um jogador profissional de vôlei pode atingir velocidades superiores a 180 km/h.
- O saque jornada nas estrelas subia a uma altura de 15 metros. A bola descia a uma velocidade de 72 km/h.
- Durante uma partida de voleibol, um jogador dá de sessenta a oitenta saltos entre saques, ataques e bloqueios.
- O voleibol masculino é o único esporte coletivo do Brasil que já ganhou três medalhas de ouro nas olimpíadas e participou de todas as edições.

Por Professor José Costa 

sábado, 22 de dezembro de 2012

10 competições extremamente perigosas

As competições abaixo mandaram essas precauções e regras para a terra do nunca. Vale lembrar que as descrições abaixo não são de coisas malucas que as pessoas fizeram uma vez, mas sim de campeonatos geralmente anuais – apesar da minha dificuldade em entender por que as pessoas continuam a participar de coisas com tamanha quantidade de perigo envolvida.

1 – CORRIDA DE VALPARAÍSO
Esta corrida anual de bicicleta envolve uma louca descida em velocidade total pelas ruas de Valparaíso, no Chile. Os pilotos devem navegar curvas apertadas, quedas de 5 metros, lances de escada e todos os perigos inerentes ao fato de colocar uma pista de corrida no meio de uma cidade populosa (a maioria dos acidentes é causada por cães que vagueiam ao longo do curso).
A corrida, que começou em 2003, é realizada na forma de testes de tempo, em vez de concorrência simultânea. Como o curso da competição passa por algumas das principais ruas da cidade, ele não é definido até um ou dois dias antes do evento, dando aos pilotos zero chances de praticar antes de competir. De acordo com um piloto, eles “basicamente dão saltos cegos”, uma vez que provavelmente ninguém vai testar [curso] antes do dia da corrida.

2 – FESTIVAL DE PIPA BASANT
O festival Basant, realizado anualmente no início de fevereiro, é uma tradição do noroeste do Paquistão e o maior festival de pipas do mundo. Se isso soa como uma tarde de divertimento, realmente não é. Isso porque a linha das pipas é normalmente revestida com vidro em pó ou fios de arame farpado, e as pessoas competem para cortar as linhas das outras pipas.
O problema é que elas não cortam somente outras pipas; as mais baixas cortam também pessoas e são responsáveis por tantas mortes a cada ano que o governo paquistanês tem repetidamente tentado banir o festival. Somente em 2009, 11 pessoas morreram. Ciclistas enfrentam o maior perigo, embora as pipas também comumente cortem linhas de energia, eletrocutando seus donos.

3 – SHOCKFIGHTING
MMA é provavelmente um dos mais perigosos esportes “normais” que existem hoje. Tasers são armas elétricas que dão um choque 3.000.000 volts, que faz com que a pessoa perca temporariamente o controle neuromuscular. Colocar essas duas coisas juntas não faz nenhum sentido, mas foi exatamente o que Michael Alexandre fez, quando criou shockfighting (“luta com choque”, em tradução aproximada).
O esporte coloca dois lutadores um contra o outro em um ringue de boxe, com a “pequena” variante de que as luvas de cada um contêm uma arma de choque de alta tensão. Em outras palavras, eles se socam com tasers.
O vídeo faz um trabalho muito melhor em descrever tal “esporte” hediondo do que palavras. De acordo com seu site oficial (que não existe mais, infelizmente), shockfighting é “proibido em todo o mundo civilizado”.

4 – QUEIJO ROLANDO EM MONTE COOPER
Todos os anos, centenas de pessoas viajam para o Monte Cooper em Gloucester, na Inglaterra, para assistir homens adultos se jogarem de uma colina atrás de uma roda gigante de queijo. A ideia da competição é pegar o queijo antes que ele chegue ao fim do monte, mas isso é quase impossível, já que ele rola a mais de 110 km/h. A própria colina é muito íngreme para correr para baixo, de modo que o resultado final é algumas dezenas de pessoas caindo, rolando, e tropeçando por todo o caminho até a base da colina.
Lesões acontecem todos os anos, muitas delas causadas pelo próprio queijo saindo fora de curso e colidindo com a multidão de espectadores, a velocidade suficiente para danificar seriamente qualquer coisa que estiver em seu caminho.

5 – CORRIDA DE CAIAQUE GREEN RIVER NARROWS
Canoagem pode ser, em geral, muito perigosa – mas quando você envia um grupo de canoístas em um rio de Classe V, que é conhecido por matar mesmo os velejadores mais experientes, bem, então você tem um esporte de espectador. O Green River Narrows é referido como um “riacho íngreme” do rio Green River perto de Asheville, Carolina do Norte (EUA).
A uma distância de cerca de quase um quilômetro, há uma queda de cerca de 76 metros de altitude, proporcionando muitas corredeiras ao longo do caminho, incluindo a famosa “Gorilla”, uma cachoeira de 5,4 metros imediatamente seguida por outra com uma queda de 3 metros, que é responsável pela maior parte das mortes na corrida.
Esta competição ainda é extraoficial, o que significa que, entre outras coisas, não há precauções de segurança e não há equipes médicas para ajudar competidores feridos.

6 – SALTO DE BEBÊS
Não há nenhuma maneira possível de descrever este evento a não ser “salto de bebês”, porque é exatamente isso que acontece. A competição ocorre todos os anos em Castrillo de Murcia, uma pequena vila na Espanha. Recém-nascidos, em grupos de 5 ou 6, são alinhados em colchões no meio da rua enquanto homens adultos saltam sobre eles.
O evento faz parte das festividades realizadas durante a anual festa de Corpus Christi, e é visto como um ritual de purificação semelhante ao batismo tradicional. Não sei como, já que os bebês têm mais chance de morrer do que serem purificados durante essa bizarra tradição.

7 – CAMPEONATO MUNDIAL DE SAUNA
Saunas não são normalmente associadas com perigo, mas o Campeonato Mundial Sauna prova que tal relaxamento pode ser tão mortal quando soltar pipas cortantes. Introduzido pela primeira vez em 1999, o Campeonato Mundial de Sauna acontecia em Heinola, na Finlândia, e envolvia sentar-se em uma sauna enfrentando um calor tremendo, com o vencedor sendo a última pessoa que conseguisse sair da sauna sem ajuda.
A temperatura começava a 110 graus Celsius, e os participantes muitas vezes sofriam queimaduras de terceiro grau e desidratação. Uma pessoa, Vladimir Ladyzhensky, morreu na competição de 2010 durante a rodada final, o que levou as autoridades a encerrarem o campeonato de vez.

8 – RODEIO DA PRISÃO DE ANGOLA
A Penitenciária do Estado de Louisiana, muitas vezes referida como Angola, não é estranha à brutalidade. Esta prisão tem capacidade para 5.000 detentos, se espalha através de 18.000 hectares, e é historicamente o lar de alguns dos atos mais violentos em prisões nos Estados Unidos. Em 1964, a administração do local tentou dar uma interpretação positiva a tanta energia, organizando um “rodeio”. A ideia pegou, e o Rodeio da Prisão de Angola é agora o mais antigo rodeio de prisão no país.
O destaque é a prova “Poker Convict”: quatro presos são colocados em torno de uma mesa de pôquer no centro da arena. A última pessoa sentada à mesa é o vencedor. E, ah, é claro, há um touro enfurecido atacando-os o tempo todo. Outros eventos notáveis incluem montaria em touros (realizado por detentos inexperientes), Guts & Glory (em que os presos tentam pegar uma ficha de pôquer de um touro furioso), e ordenha de vaca selvagem (que é exatamente o que você está pensando).

9 – LUTA FREESTYLE COM JACARÉS
Lutar com jacaré é sem dúvida a mais perigosa e macha atividade já inventada, mas sua popularidade tem ido pelo ralo desde que frases como “crueldade contra animais” e “provavelmente perigoso” tornaram-se ainda mais populares. Isso não impediu James Holt de organizar a primeira competição oficial de Luta Freestyle com Jacarés, em 2010.
Os participantes saltam para uma piscina e lutam corpo a corpo com um jacaré selvagem por 10 minutos. O objetivo é conseguir levar o jacaré para fora da água. Pontos de bônus são dados para quaisquer boas manobras que o participante consiga realizar com o jacaré (de novo, selvagem).

10 – WORLD BASE RACE
Provavelmente, você já viu pelo menos um vídeo de pessoas saltando com “wingsuits”, aquelas roupas de saltos modificadas com uma extensão de tecido entre as pernas e os braços, permitindo que seu utilizador deslize por distâncias grandes. Em 2008, Paul Fortun transformou este esporte extremo em uma corrida bianual.
Duas vezes por ano, o World BASE Jumping vê seus participantes saltarem de plataformas de 1.300 metros em uma batalha para ver quem consegue chegar ao chão primeiro. É um evento incrível de se assistir, e até agora não houve nenhuma lesão na corrida. Em vez de um troféu, o vencedor é premiado com o título de “ser humano voador mais rápido do mundo”.[Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-competicoes-extremamente-perigosas/

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Abstinência sexual ajuda nas competições: mito ou realidade?

Dos gregos herdamos muita coisa: a filosofia, a democracia, os esportes, as Olimpíadas e a ideia de que a prática do sexo poderia prejudicar a performance dos atletas. Por anos os atletas e treinadores praticaram abstinência na véspera ou até mesmo semanas antes de um grande evento, mas depois da entrega das medalhas, ninguém garante mais nada: 150.000 camisinhas serão distribuídas para os 10.500 atletas que estão competindo nos Jogos de Londres.

A prática da abstinência é bastante difundida. O boxeador Mohamed Ali ficava sem sexo por seis semanas antes de uma grande luta, e durante a Copa do Mundo de 1998 o treinador inglês Glenn Hoddle proibiu a equipe de praticar sexo durante todo o evento – um mês inteiro.

Mas o mito do “sem sexo antes do esporte” está sendo questionado por especialistas. A maior parte das pesquisas tem sido feita só sobre o impacto fisiológico e, até agora, a prática do sexo parece não ter diminuído a força física, a energia ou a resistência dos atletas.

Mas o aspecto psicológico também pode ser importante, e este tem sido pouco explorado em pesquisas – a alegação é que a queda na performance decorre da diminuição do foco, ou agressão ou tensão, mas nenhum estudo até agora realmente estudou esta possibilidade.

O que foi testado

Um dos testes fisiológicos estudou 14 ex-atletas casados. Eles realizaram testes de força na manhã seguinte a uma noite de coito, e depois de seis dias de abstinência. Os cientistas não encontraram diferença nem na força, nem na resistência dos músculos nas duas situações. Outro teste foi feito com 10 homens casados e em forma física, com idades entre 18 e 45 anos, também sem encontrar diferenças nesses quesitos. Um terceiro estudo não encontrou efeitos significantes em potência aeróbica, pulso, oxigenação ou pressão sanguínea.

O que não foi testado

Há uma hipótese de que a frustração sexual deixa as pessoas mais agressivas, e que a ejaculação consome testosterona, um hormônio ligado à performance, mas essas ideias ainda não foram testadas.
Martin Milton, especialista em psicoterapia e aconselhamento psicológico na Universidade de Surrey, Inglaterra, acredita que o efeito do sexo depende muito da pessoa que está fazendo, da frequência, da duração e da forma como é feito. Além do sexo, há a questão do repouso, tanto físico quanto mental – se você exagerar no sexo, vai estar cansado e desconcentrado no outro dia.

O que Londres pensa sobre isso

Os Jogos de Londres de 2012 têm sua dose de controvérsias sobre o assunto. A equipe australiana ganhou as manchetes quando seu comitê decidiu que o atirador Russel Mark não poderia dividir um quarto na vila dos atletas com sua esposa e competidora em tiro, Lauryn Mark. Mark, que já participa de seis olimpíadas e tem 2 medalhas de ouro, contou que estava planejando fazer uma visita escondida à sua esposa. O comitê olímpico australiano minimizou a controvérsia, dizendo que o ato do casal seria inconveniente a outras atletas femininas.

Na Itália, a atleta mais famosa, Federica Pellegrini, que ganhou uma medalha de ouro na natação nos 200 metros livres na Olimpíada de Beijing, China, em 2008, namora o também nadador italiano Filippo Magnini, que disse que o casal iria evitar fazer sexo antes das competições em Londres. Federica, 23 anos, que apareceu nua e pintada de ouro na capa da revista Vogue, não estava tão decidida quanto seu amor. “Abstinência?”, disse ela, “você está maluco?”.[Reuters]

Fonte: http://hypescience.com/abstinencia-sexual-ajuda-nas-competicoes-mito-ou-realidade/ - Cesar Grossmann